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ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE

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Apresentação em tema: "ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE"— Transcrição da apresentação:

1 ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE
Priscila G. de Oliveira 04/03/2014

2 ENCONTROS DE AULA Dias de aula: Fevereiro: dias 04 e 18 Março: 04 e 18
Abril: 01, 15 e 29 Maio: 13 e 27 (dia da NP2) Junho: 03 (Dia do exame)

3 AULA PASSADA Correlação entre dois campos do conhecimento: engenharia e meio ambiente Quais as interações entre a indústria e o ambiente; Repercussão sobre o bem-estar humano; Repercussão sobre o meio ambiente; Repercussão sobre a indústria e a produção; Pensar o tipo de produção e a necessidade de consumo;

4 Combustível fóssil e o legado do aquecimento global
Relação tempo x mudança da temperatura da Terra

5 E assim caminha a humanidade.....
Séc. XVIII - Industrialização - padrões de consumo e produção; 1962 Livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) – Rachel Carlson: denuncia os estragos causados pelo DDT e outros agrotóxicos ao meio ambiente; 1968 Clube de Roma: Ong criada para discutir o futuro da humanidade – Relatório: “Os Limites do Crescimento (1972) – anúncio de uma catástrofe (neomalthusianismo) – modelo indicativo. Várias críticas – principalmente de países subdesenvolvidos.

6 E assim caminha a humanidade.....
1972 Estudo “Limites do Crescimento” ou Relatório Meadows(1972): esgotabilidade dos recursos naturais, alarmantes índices de contaminação dos ecossistemas e considerável relevo à contenção do crescimento demográfico; Ecodesenvolvimento (Ignacy Sachs): crítica ao padrão de consumo dos países de primeiro mundo e das elites dos países de terceiro mundo; Conferência das Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente Humano: dimensão ambiental como condicionadora e limitadora do modelo tradicional de crescimento econômico e do uso dos recursos naturais Embate Norte-Sul; A maioria dos problemas ambientais eram motivados pelo subdesenvolvimento nos países em desenvolvimento Nos países industrializados, os problemas ambientais estão geralmente relacionados com a industrialização e o desenvolvimento tecnológico. CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO (1972) Princípio 1: “O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras”.

7 E assim caminha a humanidade..... (cont.)
Em 1987, publicado o Nosso Futuro Comum ou “Relatório Brundtland”: propôs uma análise dos problemas ambientais devidamente entrelaçada às questões econômicas, sociais, políticas. Inclusive quanto à questão tecnológica: “A nova tecnologia, uma das molas mestras do crescimento econômico, possibilita a desaceleração do consumo perigosamente rápido dos recursos finitos, mas também engendra sérios riscos, como novos tipos de poluição e o surgimento, no planeta, de novas variedades de formas de vida que podem alterar os rumos da evolução. Enquanto isso, as indústrias que mais dependem dos recursos do meio ambiente, e que mais poluem, se multiplicam com grande rapidez no mundo em desenvolvimento, onde o crescimento é mais urgente e há mesmo possibilidade de minimizar efeitos colaterais nocivos”. (NOSSO FUTURO COMUM, 1991, p. 05) Desenvolvimento Sustentável: “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

8 E assim caminha a humanidade.....
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) ou ECO-92 Convenção sobre Diversidade Biológica(1992); Convenção sobre o Clima e os Princípios para a Gestão Sustentável das Florestas; Agenda 21 (Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento), a qual prevê: Princípio 3: Desenvolvimento sustentável como a perspectiva de “atender equitativamente às necessidades, em termos de desenvolvimento e de ambiente, das gerações atuais e futuras”; Princípio 4: Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental constituirá parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente deste; Princípio 5: Para todos os Estados e todos os indivíduos, como requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável, irão cooperar na tarefa essencial de erradicar a pobreza, a fim de reduzir as disparidades de padrões de vida e melhor atender às necessidades da maioria da população do mundo.

9 E assim caminha a humanidade.....
Rio+10 - Declaração de Joanesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável, denominada “Das nossas origens ao futuro” (2002) Mudança dos padrões de consumo e produção; (...) 8. Trinta anos atrás, em Estocolmo, concordamos na necessidade urgente de reagir ao problema da deterioração ambiental. Dez anos atrás, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, concordamos que a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento social e econômico são fundamentais para o desenvolvimento sustentável, com base nos Princípios do Rio. Para alcançar tal desenvolvimento, adotamos o programa global denominado Agenda 21 e a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, aos quais reafirmamos nosso compromisso. A Cúpula do Rio foi um importante marco, que estabeleceu uma nova agenda para o desenvolvimento sustentável. (...) 13. O meio ambiente global continua sofrendo. A perda de biodiversidade prossegue, estoques pesqueiros continuam a ser esgotados, a desertificação toma mais e mais terras férteis, os efeitos adversos da mudança do clima já são evidentes e desastres naturais têm sido mais freqüentes e mais devastadores; países em desenvolvimento são mais vulneráveis e a poluição do ar, da água e do mar segue privando milhões de pessoas de uma vida digna.

10 E 30 ANOS DEPOIS DE ESTOCOLMO: Quais os novos passos
a) Necessidade de água, entre outros recursos, para 10 bilhões de habitantes até 2050; b) Fragmentação dos habitats: “Os ecossistemas em todo o planeta, incluindo alguns com níveis excepcionalmente elevados de biodiversidade, tornaram-se extremamente fragmentados, ameaçando a viabilidade de muitas espécies e ecossistemas em longo prazo” (PANORAMA DA BIODIVERSIDADE GLOBAL 3, 2010) c) Perda de Diversidade Biológica: conseqüências para a segurança alimentar, saúde (perda da chance de descoberta de medicamento) e drástica diminuição de serviços ambientais; d) Pressão sobre recursos marinhos: Outro estudo “One Ocean, Many Worlds of Life”, publicado em 22/05/2012, asseverou que 28 a 33% de todas as populações de peixes estão sobre-explorados e que 7 a 13% entraram em colapso completamente; Estima-se que cerca de 30 a 35% dos ambientes marinhos no planeta estejam destruídos; O barulho embaixo d água tem aumentado muito o que tem reduzido a comunicação dos animais marinhos (como as baleias), assim, como a poluição advinda do continente está transformando determinadas áreas costeiras praticamente desprovida de oxigênio e) Florestas: Aproximadamente 13 milhões de hectares de florestas foram convertidos para outros usos ou perdidos a cada ano de 2000 a 2010, em comparação com os 16 milhões de hectares por ano na década de 90 (de uma área global total de florestas de 4 bilhões de hectares em 2010), segundo estudo Povos Resilientes, Planeta Resiliente: um Futuro Digno de Escolha”, publicado em 31/06/2012;

11 E assim caminha a humanidade.....
Rio+ 20: CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Reuniões predecessoras: “14. Recordamos a Declaração de Estocolmo da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, adotada em 16 de junho de 1972. 15. Reafirmamos todos os princípios da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, incluindo, entre outros, o princípio da responsabilidade comum porém diferenciada, tal como estabelecido no princípio 7 da Declaração do Rio de Janeiro. 16. Reafirmamos nosso compromisso de implementar plenamente a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Agenda 21, o Programa de Implementação da Agenda 21, o Plano de Implementação da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável”. Resolução A/RES/64/236 (Reunião preparatória) adotada pela Assembleia Geral da ONU em 31 de março de Implementation of Agenda 21, the Programme for the Further Implementation of Agenda 21 and the outcomes of the World Summit on Sustainable Development”: A necessidade de assegurar um equilíbrio entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e a proteção ambiental, enquanto pilares interdependentes e que reforçam mutuamente o desenvolvimento sustentável; A importância da mudança no consumo e na forma de produção, para a qual compete ao setor econômico o papel de protagonista; Objetivo: assegurar um compromisso político renovado em favor do desenvolvimento sustentável, devendo ainda ser avaliado o progresso até então alcançado e as lacunas na implementação das cimeiras anteriores sobre desenvolvimento sustentável; Foco: economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável; erradicação da pobreza; e quadro institucional para o desenvolvimento sustentável; Resultado: um documento político específico;

12 Rio+20: O FUTURO QUE QUEREMOS
Visão: 4. Reconhecemos que a erradicação da pobreza, a mudança dos padrões insustentáveis ​​de produção e consumo, a proteção e a gestão da base de recursos naturais que embasam o desenvolvimento económico e social são os objetivos primordiais para o desenvolvimento sustentável. Nós também reafirmamos a necessidade de alcançar o desenvolvimento sustentável promovendo um desenvolvimento sustentável que contemple crescimento econômico inclusivo e equitativo, com maiores oportunidades para todos, com redução das desigualdades, elevação os padrões básicos de vida, promoção da equidade social, a gestão integrada e sustentável dos recursos naturais e dos ecossistemas que suportam facilitando a conservação do ecossistema, regeneração e restauração e resistência em face de novos desafios e emergentes. Base principiológica: “39. Reconhecemos que o planeta Terra e seus ecossistemas são a nossa casa e que "Mãe Terra" é uma expressão comum em vários países e regiões, e nota-se que alguns países reconhecem os direitos da natureza no contexto da promoção do desenvolvimento sustentável. Estamos convencidos de que, a fim de alcançar um equilíbrio apenas entre as necessidades econômicas, sociais e ambientais das presentes e futuras gerações, é necessário promover a harmonia com a natureza”. Embate entre os defensores de metas rígidas em áreas como água, segurança alimentar e energia, no sentido de que a Rio+20 tivesse resultados mais claros e negociadores que consideravam prematuro impor metas na Rio+20; Documento base (A/CONF.216/L.1) denominado “O Futuro que Queremos” (tradução livre da versão em inglês “The future we want”);

13 Rio+20: O FUTURO QUE QUEREMOS
Visão: 4. Reconhecemos que a erradicação da pobreza, a mudança dos padrões insustentáveis ​​de produção e consumo, a proteção e a gestão da base de recursos naturais que embasam o desenvolvimento económico e social são os objetivos primordiais para o desenvolvimento sustentável. Nós também reafirmamos a necessidade de alcançar o desenvolvimento sustentável promovendo um desenvolvimento sustentável que contemple crescimento econômico inclusivo e equitativo, com maiores oportunidades para todos, com redução das desigualdades, elevação os padrões básicos de vida, promoção da equidade social, a gestão integrada e sustentável dos recursos naturais e dos ecossistemas que suportam facilitando a conservação do ecossistema, regeneração e restauração e resistência em face de novos desafios e emergentes.

14 Anseios para a Rio+20 Agência mundial para o meio ambiente – efetividade dos tratados e convenções aprovados na conferência; Proposição brasileira: objetivos de desenvolvimento sustentável (ex.: Metas do Milênio em 2000); Princípio do não retrocesso: balizas jurídicas voltadas ao gerenciamento dos riscos, especialmente, antes que se concretizem em danos ambientais; Imprecisões do Produto Interno Bruto (PIB) – a medição tradicional do crescimento econômico não considera o declínio do capital natural (soma dos recursos de um território); Ex.: últimas décadas Brasil e Índia registraram aumento de 34% e 120%, respectivamente, no PIB, porém, recursos florestais, minerais e combustíveis fósseis tiveram queda de 46% e 31%, respectivamente; Crescimento econômico mais inclusivo e respeito aos limites planetários; Repensar valores que permeiam a relação homem e meio ambiente – ponderar o comprometimento da qualidade de vida humana e da sobrevivência, inclusive, de outras espécies; Perspectiva de solidariedade com a geração atual (sincrônica) e com as gerações futuras (diacrônicas); Interligação entre a conservação ambiental, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades;

15 POVOS RESILIENTES, PLANETA RESILIENTE: UM FUTURO DIGNO DE ESCOLHA
O desenvolvimento sustentável não é uma meta, mas um processo dinâmico de adaptação, aprendizagem e ação. As áreas prioritárias de ação incluem: Cumprimento dos princípios fundamentais do desenvolvimento: compromissos internacionais para erradicar a pobreza, promover os direitos humanos e a segurança humana e avançar a igualdade de gênero; Promover a educação para o desenvolvimento sustentável, inclusive educação secundária e vocacional, e capacitação para ajudar a assegurar que toda a sociedade possa contribuir para soluções para os desafios atuais e aproveitem as oportunidades; Criar oportunidades de emprego, especialmente para mulheres e jovens, para fomentar um crescimento verde e sustentável; Capacitar os consumidores para fazerem escolhas sustentáveis e promover o comportamento responsável de maneira individual e coletiva; Gerenciar os recursos e possibilitar uma revolução verde do século XXI: agricultura, oceanos e sistemas costeiros, energia e tecnologia, cooperação internacional; Construir resiliência por meio de redes sólidas de segurança, redução de risco de desastres e planos de adaptação.

16 POVOS RESILIENTES, PLANETA RESILIENTE: UM FUTURO DIGNO DE ESCOLHA
É a chance de mudarmos de maneira decisiva em direção a um crescimento verde - não apenas no sistema financeiro, mas na economia real. A ação de políticas é necessária em diversas áreas fundamentais, inclusive: Incorporar custos sociais e ambientais na regulamentação e precificação de produtos e serviços, bem como abordar falhas mercadológicas; Elaborar um roteiro de incentivos que valorize cada vez mais o desenvolvimento sustentável de longo prazo em investimentos e transações financeiras; Aumentar o financiamento para o desenvolvimento sustentável, incluindo custeio público e privado e parcerias para mobilizar grandes volumes de novos financiamentos; Ampliar a forma como medimos os avanços do desenvolvimento sustentável por meio da criação de um índice ou conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável.


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