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Epidemiologia e saúde: Módulo I (complemento)

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Apresentação em tema: "Epidemiologia e saúde: Módulo I (complemento)"— Transcrição da apresentação:

1 Epidemiologia e saúde: Módulo I (complemento)
Juciany de Oliveira Mestre em Ciências da Saúde, área de concentração em saúde coletiva (epidemio) Curso Preparatório para Concurso Quadro de Oficiais da Policia Militar - MG

2 Padrões de ocorrências das doenças
Pandemia Epidemia Surto de epidemia Endemia

3 Padrões de ocorrências das doenças
Pandemia: epidemia de doenças que extrapolam limites de países e alcançam vários países e até mesmo o mundo Epidemia: número de casos superior ao observado rotineiramente em um determinado intervalo de tempo em áreas como cidade, estado ou em um país

4 Padrões de ocorrências das doenças
Surto: aumento do número de casos em determinado intervalo de tempo, mas que se restringe a pequenas áreas, tais como comunidade, escola, bairro. Endemia: doença que ocorre habitualmente em uma dada população e área, com frequência rotineira

5 Padrões de ocorrências das doenças
fonte: Leon Gordis, 2009.

6 Padrões de ocorrências das doenças
Epidemia por fonte pontual: a exposição ao fator de risco ocorreu em um curto período de tempo Epidemia por fonte persistente: a exposição ocorreu em um longo intervalo de tempo

7 Epidemiologia e alguns indicadores de saúde
Mortalidade: Taxa de mortalidade geral: número de óbitos por todas as causas por área e tempo determinado ÷ total de habitantes expostos ao risco na área e tempo estudados (x10n) mortalidade proporcional por grupos de causas: número de óbitos por uma causa específica por área e tempo determinado ÷ total de habitantes expostos ao risco na área e tempo estudados (x10n)

8 Epidemiologia e alguns indicadores de saúde
Mortalidade: índice de Swaroop e Uemura: número de óbitos de pessoas com 50 anos ou mais ÷ número total de óbitos (x102)

9 Epidemiologia e alguns indicadores de saúde
Morbidade : Prevalência: número de casos existentes por área e período de tempo/população exposta (x102)

10 Epidemiologia e alguns indicadores de saúde
Morbidade: Incidência: número de casos novos existentes em área e período de tempo ÷ população exposta (x10n) Letalidade: número de óbitos por determinada doença ÷ número total de doentes pela doença em questão (x102) fonte: Leon Gordis, 2009.

11 Ocorrência da doença Casos autóctones: ocorre a transmissão na mesma área em que é identificado o indivíduo doente Casos alóctones: ocorre a transmissão em outra área que não aquele em que é identificado o indivíduo doente

12 Questão Módulo I 1. O modelo de história natural das doenças (HND) é um esquema concebido em função do grau de conhecimento da história natural de cada doença, definindo três níveis de prevenção: primária, secundária e terciária. A cada um deles correspondem medidas preventivas, visando o controle individual ou coletivo da doença. Considerando sua aplicação para AIDS é correto afirmar: o tratamento específico e o uso de preservativos são considerados as principais medidas de prevenção primária disponíveis. as medidas aplicáveis à profissionais do sexo e usuários de drogas devem ser consideradas como de prevenção secundária, face ao alto grau de infecção nesses grupos A baixa adesão dos doentes ao tratamento com anti-retrovirais inviabiliza essa medida como estratégia de prevenção primária São consideradas medidas de prevenção secundária o acompanhamento de portadores de AIDS em ambulatório geral ou o tratamento em serviço especializado Ações educativas visando ampliar o conhecimento em relação aos mecanismos de transmissão da AIDS e formas de evitar o contágio, para o público geral, não são consideradas de prevenção primária fonte: Residência médica Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

13 Questão Módulo I 2. Marque a alternativa correta:
Denomina-se pandemia uma ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações Casos alóctones são os casos que tiveram origem dentro dos limites do lugar em referência ou sob investigação O termo surto epidêmico refere-se à doença habitualmente presente entre os membros de um determinado grupo, em uma determinada área Casos autóctones são os casos nos quais o doente, atualmente presente na área sob consideração, adquiriu a doença em outra região, de onde migrou fonte: Hospital da Polícia Militar MG – Residência médica, 2011.

14 Questão Módulo I 3. Assinale a alternativa CORRETA:
Pandemia é uma ocorrência epidêmica com larga distribuição em um país Numa epidemia por fonte persistente, a exposição da população prolonga-se por longos tempos Ocorrência epidêmica em sua fase inicial é denominada de “surto” Casos autóctones tem origem em outros limites do lugar em referência fonte: Hospital da Polícia Militar MG – Residência médica, 2010.

15 Questão Módulo I 4. Marque a alternativa CORRETA. Os coeficientes de morbidade são discriminados em: Razão de mortalidade proporcional e incidência Prevalência e índice de Swaroop e Uemura Incidência e prevalência Mortalidade infantil e incidência fonte: Hospital da Polícia Militar MG – Residência médica, 2011.

16 Questão Módulo I 5. Expressa-se o número de casos de uma moléstia, num momento dado, pela: prevalência incidência mortalidade morbidade fonte: Hospital da Polícia Militar MG – Residência médica, 2008.

17 Respostas Módulo I D A B C

18 Epidemiologia e saúde: Módulo II (complemento)
Juciany de Oliveira Mestre em Ciências da Saúde, área de concentração em saúde coletiva (epidemio) Curso Preparatório para Concurso Quadro de Oficiais da Policia Militar - MG

19 Mudanças no padrão de morbimortalidade
A redução da mortalidade por doenças infecciosas ao longo dos anos deve-se aos fatores: melhores condições dos serviços de saúde, avanço tecnológico e desenvolvimento de vacinas e antibióticos, melhoria do saneamento básico.

20 O que influenciou as mudanças do padrão de morbimortalidade?
A descoberta da penicilina pelo pesquisador escocês Alexander Fleming na década de 20 combate às doenças infecciosas Erradicação de doenças infecciosas varíola - década de 70 poliomielite

21 Mudanças no padrão de morbimortalidade
Redução expressiva na mortalidade por doenças infecciosas: entre 1980 e 2000 Aventou-se a possibilidade de alcançar erradicação da maior parte destas doenças rapidamente, o que não ocorreu. No entanto, no contexto epidemiológico contemporâneo a AIDS se apresenta como importante problema de saúde.

22 Mudanças no padrão de morbimortalidade
Rápida expansão da dengue através do vetor Aedes aegypti, que encontrou condições favoráveis para seu desenvolvimento nos ambientes urbanos. O aumento da expectativa de vida traz consigo doenças mais prevalentes entre os idosos panorama epidemiológico contemporâneo: coexistência de doenças infecciosas, não infecciosas e lesões por causas externas.

23 Mudanças no padrão de morbimortalidade
Principais motivos do controle inadequado de doenças crônicas preveníveis (câncer de colo de útero, câncer de mama): limitação existente no sistema de saúde, restrição no acesso às tecnologias, Destaca-se a desigualdade existente na população.

24 Proporção de óbitos (%) por grupos de causas, Brasil 1950 e 2010
Doenças do aparelho circulatório Neoplasias Causas Externas Doenças do aparelho respiratório 1950 14,2 5,7 3,3 9,1 2010 30,87 16,93 13,55 11,27 Doenças infecto-parasitárias Afecções originárias do período perinatal Demais causas Total 1950 35,9 0,6 31,1 100,00 2010 4,62 2,24 20,53 Fonte: & Rouquayrol,2003

25 Mudanças no padrão de morbimortalidade
Redução de mortalidade precoce principalmente as ocasionadas por doenças infecciosas Aumento da expectativa de vida e da população de idosos Aumento da urbanização (acidentes e violências) Incapacidade em idade produtiva e morte prematura elevam o custo sócio econômico e demanda em serviços de saúde

26 Mudanças demográficas
1980 => 2000: Redução da fecundidade Aumento da expectativa de vida Alargamento do ápice e estreitamento da base Indicadores 1980 2000 Fecundidade (filhos/mulher) 4,4 2,3 Proporção de idosos (%) 6,1% 8,6%

27 Carga de enfermidade no Brasil - 1998:
DALY (Disability adjusted life years): é a soma de anos de vida perdidos devido à morte prematura De anos de vida perdidos ajustados por incapacidade, 66,3% são devido às DANT Três principais fatores de risco que seriam responsáveis pela mortalidade mundial: HAS, tabagismo, hipercolesterolemia Adoção de estratégias e políticas públicas de saúde

28 Prevenção das DANT Nível primário:
ações direcionadas aos indivíduos saudáveis suscetíveis alteração do estilo de vida através de ações interssetoriais (escola, serviços de saúde, poder legislativo etc) Objetiva-se reduzir a incidência de doenças Nível secundário: estratégias direcionadas aos grupos de indivíduos no período patogênico assintomático.

29 Prevenção das DANT Nível secundário:
as ações de detecção precoce são desenvolvidas principalmente nos serviços de saúde Prevenção terciário: é necessário oferecer serviços de atenção à saúde que possuam alta qualidade Com objetivo de prevenir complicações e incapacidades no período patogênico sintomático

30 Prevenção das DANT Nível secundário:
as ações de detecção precoce são desenvolvidas principalmente nos serviços de saúde Prevenção terciário: é necessário oferecer serviços de atenção à saúde que possuam alta qualidade Com objetivo de prevenir complicações e incapacidades no período patogênico sintomático

31 Epidemiologia e saúde: Módulo III (complemento)
Juciany de Oliveira Mestre em Ciências da Saúde, área de concentração em saúde coletiva (epidemio) Curso Preparatório para Concurso Quadro de Oficiais da Policia Militar - MG

32 Modos de transmissão “Salienta-se que um mesmo agente pode ter várias vias de transmissão.” Naomar & Barreto, 2012

33 Modos de transmissão (Detalhando slide já apresentado)
Transmissão horizontal: pessoa => pessoa Transmissão direta mediata (contágio mediato) através de: Substrato ambiental infectado – Ex: cólera. Neste exemplo substrato infectado são as fezes que contém o vibrião colerae, se a mão estiver contaminada e for levada à boca pode gerar a contaminação direta. vetor - febre amarela (gentileza excluir, pois febre amarela utiliza vetor, sendo portanto de Transmissão Indireta) Mãos: o próprio indivíduo hospedeiro infectado está com as mãos contaminadas com agentes de conjuntivites e streptococos levam estes substratos contaminados até um novo hospedeiro Fômites: Somente em casos muito particulares o fômite é via de transmissão direta. Ex: quando de maneira acidental retira-se o bico da boca de uma criança gripada e imediatamente se coloca na boca de uma criança sadia, em um intervalo de tempo rápido. Mas na maioria das vezes o fômite é meio de transmissão indireta.

34 Modos de transmissão (Detalhando slide já apresentado)
Transmissão horizontal: pessoa => pessoa Transmissão direta mediata (contágio mediato) através de: secreções oronasais Exemplos: sarampo, tuberculose, hanseníase, tracoma Sem contato físico Transmissão pelo ar é considerada uma das formas de transmissão direta horizontal. Como os agentes patogênicos eliminados não tem período de sobrevivência prolongado é necessário que o indivíduo infectado e o indivíduo sadio/suscetível estejam próximos. Ex: influenza aviária, na qual os aerossóis produzidos em espirros, na fala e tosse contaminam o indivíduo sadio, que se encontra nas proximidades do infectado

35 Modos de transmissão (Detalhando slide já apresentado)
Transmissão horizontal: pessoa => pessoa Transmissão indireta (necessita de hospedeiro intermediário) e se transmite através de: vetores, alimentos ou fômites Veículo – água – cólera. Portanto se um rio está contaminado com o agente da cólera, este agente pode sobreviver por um longo período na água, até contaminar uma pessoa. vetor mecânico: piolho, mosca – no tifo exantemático (no vetor mecânico não ocorre alteração ou desenvolvimento do agente no interior do vetor) vetor biológico: caramujo – na esquistossomose (o vetor biológico apenas transporta o agente, e o agente não passa por transformação enquanto permanece no vetor) vetor - febre amarela

36 Doenças infecciosas Agente Veículo/ substância Transmissão Notificação
Tétano Bactéria gram + (Clostridium tetani) solo contaminado (fezes) Transmissão indireta Notificação compulsória Sarampo morbillivirus Ar / secreções nasofaringe Direta mediata (sem contato físico) Notificação imediata para casos suspeitos

37 Doenças infecciosas Sintomas e sinais Prevenção / tratamento Tétano
Rigidez muscular Insuficiência respiratória -Vacina Sarampo Caso suspeito: febre 38.5Cº + erupções + pelo menos 1 dos seguintes sintomas: coriza, tosse e conjuntivite

38 Doenças infecciosas Agente Veículo/ substância Transmissão Tuberculose
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch) Ar / secreções da nasofaringe Contato direto Contato duradouro Indireto (mais raro) Hanseníase bacilo Mycobacterium leprae Ar / Vias aéreas superiores Chagas T.Cruzi (o vetor é o inseto triatomíneo infectado) Fezes do triatomíneo contaminam pele e mucosa do hospedeiro Indireto (transmitido por veículo animado) Fonte da figura:

39 Doenças infecciosas Sinais e sintomas Prevenção / tratamento
Tuberculose pulmonar -Febre vespertina -Tosse produtiva -Emagrecimento BCG dose única intradérmica (formas graves) Hanseníase -Placas hipocrômicas na pele -Acometimento de troncos nervosos Reforço de BCG Antibiótico

40 Questão Módulo III 1. Assinale a doença que ocorre pelo mecanismo de transmissão indireta: Chagas Tuberculose Hanseníase Sarampo Fonte: Hospital da Polícia Militar MG, residência médica, 2009

41 Resposta Módulo III 1. A Fonte: FILHO, NA & BARRETO ML, 2012

42 Epidemiologia e saúde: Módulo IV (complemento)
Juciany de Oliveira Mestre em Ciências da Saúde, área de concentração em saúde coletiva (epidemio) Curso Preparatório para Concurso Quadro de Oficiais da Policia Militar - MG

43 Questão Módulo IV 1. São de notificação compulsória em todo território nacional, todos os casos suspeitos ou confirmados de: Sarampo, tétano e cisticercose Influenza, infecção pelo HIV e hepatite B Dengue, sarampo e febre amarela Infecção pelo HIV, raiva humana e cólera Influenza, difteria e dengue Fonte: Hospital Central da Polícia Militar RJ, Residência médica 2011

44 Questão Módulo IV 2. Notificação é a comunicação feita à autoridade sanitária da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde para adoção das medidas de intervenção pertinentes. Todas as alternativas abaixo são verdadeiras, EXCETO: A fonte notificadora deve enviar a notificação negativa, mesmo na ausência de casos A ocorrência de agravo inusitado independentemente de constar na Lista de Notificação Compulsória deverá ser notificada Os agravos considerados de notificação imediata devem ser notificados em, no máximo, 72 horas a partir do momento da suspeita inicial Os critérios de magnitude, potencial de disseminação, compromissos internacionais são utilizados para elaboração da Lista de Notificação Compulsória Fonte: Processo seletivo unificado MG, Residência médica 2010

45 Respostas Módulo IV C


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