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PublicouArtur Amores Alterado mais de 11 anos atrás
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GF 115: Economia do Desenvolvimento Prof. Rui Albuquerque SESSÃO 3 – CONCEITOS ECONÔMICOS 17 de agosto de 2005
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BENS Tudo aquilo que é capaz de satisfazer necessidades: - Bens livres: ar, água dos mares, luz solar - Bens econômicos: dependem de trabalho humano, podem ser bens (tangíveis) ou serviços (intangíveis, como saúde, educação, cultura, segurança). Sob a perspectiva da Distribuição da Produção: -Bens Intermediários: são consumidos pelo processo produtivo, sofrem transformações no processo produtivo. (utilities(serviços de utilidade pública, como energia, água, luz, telefone) + matérias primas) -Bens Finais: são utilizados pelos demanda (bens de consumo não durável e durável, bens de capital)
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Definições detalhadas Bens de capital: servem para a produção de outros bens, tais como máquinas, equipamentos, material de transporte e instalações Bens intermediários: insumos utilizados na produção, como matéria-prima para produção e energia (elétrica, combustível para motores, geração de vapor). E ainda é possível designar: Bens duráveis: bens de capital + bens de consumo duráveis Bens de produção: bens de capital + bens intermediários
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Conceito de Valor dos Bens ou Serviços: Valor de Uso: - Relaciona-se à Utilidade -Não define o preço, ou seja, o valor de troca Valor de Troca: - Ao assumir um valor de troca, o bem ou serviço converte-se em uma mercadoria -O Valor de troca relaciona-se ao tempo de trabalho socialmente necessário (valor trabalho, escola clássica) ou, sob outra perspectiva: -Relaciona-se ao binômio necessidade & escassez (valor subjetivo, encontro da oferta e da demanda, escola neoclássica) -O Valor de Troca define o preço da mercadoria.
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As Grandes Questões Econômicas 1. O que produzir ? (implica opção entre tipos de bens) 2. Como produzir ? (implica opção entre tipos de técnicas) 3. Como distribuir ? (Diferenciado de acordo com o regime econômico: regime puro da empresa privada; sob o regime centralmente planificado; sob o regime misto)
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A Constituição de um Sistema Econômico Nacional 1.A Organização de um Mercado Interno -Fortalecimento da Divisão Social do Trabalho -Fortalecimento da Divisão Técnica do Trabalho -Constituição de uma classe de Trabalhadores Assalariados 2. A Utilização adequada dos Fatores de Produção
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Fatores de Produção Recursos Naturais: -Características Naturais -Recursos do Solo e do Subsolo População e Força de Trabalho -Volume Populacional -Densidade e Distribuição Geográfica -Composição por Faixas Etárias -Qualificação Capital -Capacidade de comandar trabalho, capacidade de Investir Tecnologia -Apropriação da Natureza -Aumento da Produtividade -Racionalização do uso da Força de Trabalho
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Como medir a Produção de Bens e Serviços ? As 3 óticas: PIB, RN, DF. Ótica do Produto: Considera-se o valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em cada unidade produtiva (PIB) Ótica da Renda: Considera-se o montante total das remunerações pagas a todos os fatores de produção nesse período (RN) Ótica da Despesa ou Dispêndio: Considera-se a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos no período que não foram absorvidos como insumos na produção de outros bens e serviços (DF)
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Observações adicionais PNB = PIB + ( Receita Líquida do Exterior: RL) Se RL > 0 significa Receitas vindas de Capital e Trabalho de Nacionais Residentes no Exterior maiores que remessas ao Exterior. Se RL< 0 significa Receitas vindas de Capital e Trabalho de Nacionais Residentes no Exterior menores que remessas ao Exterior.
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Identidade Contábil Produto = Renda = Dispêndio A soma dos valores adicionados em cada unidade produtiva (ótica do produto); a soma ou ainda a soma das remunerações pagas a todos os fatores de produção (ótica da renda); o valor de todos os bens finais produzidos (ótica do dispêndio), representam o produto realizado por dada economia em dado período.
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Adendo: Designações/Abrviações Produto Interno Bruto = PIB Produto Nacional Bruto = PNB Renda Nacional = RN = S+L Despesa Nacional = Demanda Final = C + I
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Fluxo Circular de Renda EMPRESAS FAMÍLIAS Fatores de produção Bens e Serviço finais Salários e lucros (Renda Paga) Renda dispendida (Demanda Final)
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A articulação de uma Economia Nacional com a dinâmica da economia global: o papel do Comércio Internacional Expansão da Divisão Social do Trabalho à Escala Internacional Crescente desenvolvimento da Indústria e busca de novos mercados Melhora dos transportes e dos meios de comunicação
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Efeitos do Comércio Internacional (1) Interdependência das Economias Nacionais Aumento da Vulnerabilidade da Economia a fatores externos Concentração e Especialização entre Setores Perda de Controle Decisório sobre as Estratégias de Produção
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Efeitos do Comércio Internacional (2) Constituição de um Processo de Divisão Internacional de Trabalho: - Relações entre Economias Desenvolvidas e Economias Subdesenvolvidas (Aproveitamento de Vantagens Comparativas e de Vantagens Competitivas) -Relações entre Centro e Periferia (metrópole & colônia; economias centrais & economias filiais; economias exportadoras industriais & economias exportadoras de matérias primas; economias exportadoras de capitais & enclaves econômicos na periferia) -Intercâmbio Desigual (preços de produtos das economias centrais versus preços de produtos das economias periféricas)
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Como medir os Efeitos do Comércio Internacional em uma Economia Nacional? O Balanço de Pagamentos registra todas as transações que o país realiza com o resto do mundo, num determinado período de tempo. A partir dele podem ser avaliadas quantitativamente e qualitativamente as atividades realizadas pelo país.
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Estrutura do BP Transações Correntes: –Balança comercial: engloba volume de importações e exportações. –Balança de Serviços: engloba serviços (com transportes, viagens internacionais e prestação de serviços em geral) e rendas (salários e ordenados, remessas de lucros, lucros reinvestidos e juros). –Transferências Unilaterais: engloba pagamentos ou recebimentos sem contrapartida. Conta Capital e Financeira: engloba investimentos, empréstimos e financiamentos entre países. Erros e Omissões: montante calculado para tornar nula a somatória de débitos e créditos.
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