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PublicouEnzo Peixoto Alterado mais de 9 anos atrás
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EFEITO DO VENENO BOTRÓPICO NO DESENVOLVIMENTO DE IMATUROS DE Chrysomya albiceps (WIEDEMANN, 1819) (DIPTERA, CALLIPHORIDAE) MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado no Campus Marco Zero da Universidade Federal do Amapá no período de 23 de outubro a 04 de novembro de 2012. Foram utilizados 20 camundongos machos divididos em quatro tratamentos, com cinco réplicas cada, sendo um grupo controle, e outros três com diferentes dosagens de veneno botrópico, 5,0 mg/kg, 10,0 mg/kg e 15,0 mg/kg. Cavalcante, K. S (. 1) ; Sidônio, I. A. P (. 1) ; Peniche, T. (1) ; Lobato, T. A. S. (1) ; Picanço, L. C. S. (2) ; Queiroz, M. M. C. (3) ; Silva, J. O. (4) ; Souto, R. N. P. (5) ; INTRODUÇÃO Um sub-ramo relativamente recente dentro da Entomologia Forense é a Entomotoxicologia Forense, na qual consiste na detecção e análise da interferência de substâncias tóxicas sobre a biologia de insetos necrófagos, para auxiliar na identificação de drogas e toxinas presentes em tecidos de indivíduos que tenham vindo a óbito por overdose conforme Introna, Campobasso e Goff (2001) OBJETIVO O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito de veneno botrópico no desenvolvimento de imaturos de Chrysomya albiceps. CONCLUSÃO As concentrações do veneno de B. atrox igual ou acima de 15,0 mg/Kg na dieta dos imaturos de C. albiceps, provocou o aumento do tempo de desenvolvimento pós-embrionário e concentrações iguais a 10,0 mg/Kg provocou a diminuição do tempo de desenvolvimento e o veneno de B. atrox não influenciou no peso dos estágios imaturos de C. albiceps. REFERÊNCIAS CARVALHO, L. M. L. Detecção e efeito de drogas no desenvolvimento de formas imaturas e adultas de Chrysomya albiceps (Wiedemann) e Chrysomya putoria (Wiedemann) (Diptera: Calliphoridae), duas moscas varejeiras de interesse forense. Campinas- São Paulo. Tese apresentada ao Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas para obtenção do título de Doutor em Parasitologia. 2004. INTRONA, F.; CAMPOBASSO, C. P.; GOFF, M. L. Entomotoxicology. Forensic. Science International, v. 120, p. 42-47. 2001. OLIVEIRA - COSTA, J. Entomologia forense: quando os insetos são vestígios. 3 ed. Millennium, Campinas, 2011, 420p. APOIO/FINANCIAMENTO: ARTHROLAB Laboratório de Arthropoda da UNIFAP 1 Universidade Federal do Amapá. Acadêmico (a) do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amapá. Órgão Financiador: CNPq. cavalcante.ks@gmail.com.cavalcante.ks@gmail.com 2- Acadêmica do curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Amapá. 4- Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz. 5- Professora do Colegiado do Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Amapá. 6- Professor do Colegiado de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amapá. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tempo de Desenvolvimento Os tratamentos controle e 5,0 mg/kg continuaram com suas taxas de desenvolvimento iguais até o estágio de pré-pupa. Observou-se que no 2º instar houve um atraso para os tratamentos 10,0 mg/kg (40 horas) e 15,0 mg/kg (50 horas). Quando atingidas 60 horas de experimento, as larvas do tratamento 10,0 mg/kg aceleraram o desenvolvimento e foram as primeiras a atingir os estágios de 3º instar (60 horas), e continuando até o estágio de pré-pupa (70 horas). Diferentemente, os imaturos do tratamento 15,0 mg/kg atrasaram ainda mais o desenvolvimento quando atingiram os estágio de 3º instar (90 horas) e pré-pupa (112 horas) (FIGURA 01). Peso Médio dos Imaturos Submetidos aos Tratamentos No tratamento 5,0 mg/Kg os imaturos apresentaram maior peso médio, porém, com uma menor variação quando comparado ao obtido no controle. A média de peso dos imaturos do tratamento 10,0 mg/Kg foi menor, porém apresentou maior variação em relação aos demais tratamentos. O tratamento 15,0 mg/Kg apresentou-se com valores próximos aos do controle, existindo variação nos valores mínimos demostrados no desvio padrão (FIGURA 02). FIGURA 01 – Tempo (h) de desenvolvimento dos imaturos de C. albiceps submetidos a cada tratamento no campus Marco Zero da UNIFAP, Macapá-AP. Apesar disto, quando se aplicou o teste ANOVA, para um critério, os resultados obtidos mostram que não houve diferença significativa no tempo de desenvolvimento entre os imaturos de cada tratamento (F = 0,4994 e P = 0,6925). Oliveira-Costa (2011), afirma que as alterações no desenvolvimento dos imaturos variam de acordo com a espécie em estudo e da concentração de droga ou toxina empregada. Ou seja, estas substâncias podem alterar o desenvolvimento de imaturos necrófagos acelerando ou retardando este processo ou mesmo não provocando efeito algum. Figura 02. Peso médio e desvio padrão de imaturos (pré-pupas) de C. albiceps mediante a cada tratamento no campus Marco Zero da UNIFAP, Macapá-AP. Os imaturos submetidos ao tratamento 15,0 mg/Kg apresentaram pesos bem próximos aos observados nos imaturos do grupo controle, isso poderá ter ocorrido devido o retardo no desenvolvimento, contribuído para um maior tempo de alimentação proporcionando ganho de peso. O teste ANOVA para um critério não mostrou diferença significativa (F = 0,2890 e P = 0,8338). Observou-se também que o percentual de imaturos mortos antes da fase de pupa foi maior no controle. O mesmo foi verificado por Carvalho (2004), onde larvas de C. albiceps e C. putoria do controle tiveram uma maior mortalidade larval em relação aos imaturos tratados com dieta acrescida de cocaína.
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