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PublicouAnasofia Barbas Alterado mais de 8 anos atrás
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Pneumonia hospitalar: epidemiologia e prevenção
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA AAAAAAA Pneumonia hospitalar: epidemiologia e prevenção Fernando Bellissimo Rodrigues
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EPIDEMIOLOGIA Nos EUA, as infecções respiratórias são a 1ª ou 2ª topografia mais frequente de infecção hospitalar (IH), representando 27% das IH em CTI; Na Europa, é a topografia mais frequente de IH, representando 65% das IH em CTI; No Brasil, também é a topografia mais frequente de IH, e acomete em média 13,2% dos pacientes internados em CTI; Dentre as infecções respiratórias, destaca-se a pneumonia, pela sua incidência e impacto clínico.
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IMPACTO CLÍNICO E FINANCEIRO
Prolonga tempo de permanência em CTI (4,3 dias) e de hospitalização geral (7 a 11 dias); A mortalidade bruta de pacientes acometidos por pneumonia hospitalar varia de 20 a 70%. A mortalidade atribuível à pneumonia é de aproximadamente 10%. O custo adicional estimado por episódio varia de U$4,287 na Ásia, passa por U$15,893 na Europa e alcança U$22,875 a U$40,000 nos EUA.
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AGRESSÃO DIAGNÓSTICO-TERAPÊUTICA
FATORES DE RISCO HOSPEDEIRO AGRESSÃO DIAGNÓSTICO-TERAPÊUTICA
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FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO PACIENTE
Extremos de idade; Distúrbios nutricionais; Imunosupressão; Redução do nível de consciência; Distúrbios da deglutição; Politrauma; Doença pulmonar crônica.
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FATORES DE RISCO RELACIONADOS A AGRESSÃO DIAGNÓSTICO-TERAPÊUTICA
Ventilação mecânica (6 a 20x) Uso de antimicrobianos; Cirurgia tóraco-abdominal; Uso de sonda nasogástrica; Posição supina; Broncoscopia; Profilaxia de sangramento digestivo com inibidores da secreção ácida do estômago; Exposição a mãos ou artigos contaminados.
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CLASSIFICAÇÃO E ETIOLOGIA
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FISIOPATOLOGIA Via intrínseca Via extrínseca Via hematogênica
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RECOMENDAÇÕES PREVENTIVAS
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Educação do profissional da saúde
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Vigilância epidemiológica em CTI
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Sobre os circuitos respiratórios...
Não trocar os circuitos respiratórios rotineiramente e sim quando sujos ou mal funcionantes; Limpar e promover desinfecção de alto nível ou esterilização dos circuitos respiratórios entre pacientes; Drenar periodicamente o condensado que se forma na traquéia do respirador, tomando precauções para que ele não retorne ao paciente.
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Usar água estéril no humidificador
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Usar somente fluidos estéreis para nebulização e estabelecer rotina de desinfecção dos nebulizadores
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Sobre a aspiração endotraqueal...
Usar luvas estéreis para aspirar o paciente; Usar máscara cirúrgica, avental e óculos de proteção; Usar cateteres estéreis e de uso único; Usar líquido estéril para fluidificar secreções ou enxaguar o cateter.
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Posicionar cabeceira dos pacientes com redução do nível de consciência entre 30 e 45º
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Treinar a deglutição quando houver perspectiva da alimentação por via oral
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Não usar antibioticoprofilaxia sistêmica
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Evitar o uso desnecessário de inibidores da secreção ácida gástrica
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Empregar técnica asséptica para introduzir ou trocar tubo de traqueostomia
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Proceder aspiração da secreção subglótica contínua
ou pelo menos antes da extubação traqueal
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Promover fisioterapia respiratória e deambulação precoce para pacientes em pós operatório e/ou de alto risco
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Realizar anti-sepsia das mãos antes e após qualquer contato com o paciente
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Promover a higiene mecânica da cavidade oral
Aplicar gel de clorexidina 2% 3x ao dia, na cavidade oral dos pacientes sedados ou comatosos; Aplicar solução de clorexidina 0,12% 3x ao dia, na cavidade oral dos pacientes conscientes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American Thoracic Society. Infectious Diseases Society of America (ATS/IDSA). Guidelines for management of adults with hospital-acquired, ventilator-associated and health-care associated pneumonia Am. J. Respir. Crit. Care Med., New York, v. 171, n. 4, p , 2005. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Guidelines for preventing health-care associated pneumonia, 2003: recommendations of the CDC and the HealthCare Infection Control Practices Advisory Committee. MMWR Morb. Mortal. Wkly Rep., Atlanta, v. 53, n. RR-3, p. 1-36, Mar Society for Healthcare Epidemiology of America/Infectious Diseases Society of America (ATS/IDSA). Strategies to Prevent Ventilator-Associated Pneumonia in Acute Care Hospitals. Infection Control and Hospital Epidemiology. October 2008, vol. 29, supplement 1, p. S31-S40.
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