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Procedimentos invasivos e infecção hospitalar

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Apresentação em tema: "Procedimentos invasivos e infecção hospitalar"— Transcrição da apresentação:

1 Procedimentos invasivos e infecção hospitalar
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2 Procedimentos Invasivos e Infecção Hospitalar
são aqueles que provocam o rompimento das barreiras naturais ou penetram em cavidades do organismo, abrindo uma porta ou acesso para o meio interno, favorecendo a penetração de microrganismos na intimidade dos tecidos, sejam eles estéreis ou colonizados

3 Procedimentos Invasivos e Infecção Hospitalar
Considerações gerais sobre os procedimentos invasivos risco de infecção está relacionado à experiência, habilidade e aplicação de técnica correta respeito às regras básicas de assepsia não há evidências suficientes sobre a profilaxia antibiótica na punção arterial, cateterização cardíaca, inserção percutânea de marca-passo, biopsia aspirativa, toracocentese, paracentese, entre outros

4 Procedimentos Invasivos e Infecção Hospitalar
Considerações gerais sobre os procedimentos invasivos estes procedimentos estão intimamente relacionados à infecções, por isso a sua indicação deve ser muito criteriosa, seja diagnostica ou terapêutica igualmente importante é a sua retirada - quanto mais precoce - menor o risco de desenvolver infecção reuso de descartáveis - considerar as recomendações do fabricante - comprometimento da qualidade/segurança do material treinamento e educação da equipe quanto à instalação e manutenção dos procedimentos invasivos

5 Qualidade das Evidências - Guia CDC
Grau I (IA) comprovado evidência de, no mínimo, um estudo adequadamente randomizado e controlado Grau II (IB) recomendado evidência de, no mínimo, um estudo bem desenhado de estudos de coorte ou caso-controle sem randomização, preferencialmente de mais de um centro, de múltiplas séries, ou ainda de resultados de estudos não controlados Grau III (II) sugerido evidências de opiniões de autoridades respeitadas, com base em suas experiências clínicas, estudos descritivos, ou relatos de comitês de experts

6 Guia CDC: Profilaxia - Pneumonia
Equipe Treinamento: IA (comprovado) Vigilância epidemiológica Medir risco do procedimento (densidade): IA (comprovado) Agentes isolados e perfil de sensibilidade: IA (comprovado) Não realizar monitorização microbiológica: IA (comprovado) Reprocessamento de equipamentos Limpeza prévia: IA (comprovado) Esterilização ou desinfecção de alto nível: IB (recomendado) Enxágüe com água estéril: IB (recomendado) Água potável com ou sem álcool na secagem: não resolvido Não reprocessar uso único: IB (recomendado)

7 Guia CDC: Profilaxia - Pneumonia
Circuitos Troca no mínimo a cada 48 horas: IA (comprovado) Prazo máximo de troca: não resolvido Reprocessar na mudança de paciente: IB (recomendado) Desprezar periodicamente o condensado: IB (recomendado) Filtro no circuito expiratório: não resolvido Umidificadores Água estéril: II (sugerido) Não recomendar umidificadores de cascata: não resolvido Filtros umidificadores Não recomendar: não resolvido Trocar de acordo com o fabricante: IB (recomendado) Não trocar o circuito no mesmo paciente: IB (recomendado)

8 Guia CDC: Profilaxia - Pneumonia
Umidificador de parede seguir recomendações do fabricante: IB (recomendado) Trocar tubo, cateter e máscara entre pacientes: IB (recomendado) Nebulizadores de medicação Reprocessar a cada tratamento: IB (recomendado) Fluídos estéreis: IA (comprovado) Nebulizadores de grande volume Desinfecção de alto nível a cada 24 horas no uso contínuo ou troca de pacientes: IB (recomendado) Tendas de oxigênio Esterilização ou desinfecção de alto nível a cada paciente: IB (recomendado) Troca periódica no uso contínuo: não resolvido

9 Guia CDC: Profilaxia - Pneumonia
Equipamento anestésico Não esterilizar ou desinfetar o equipamento: IA (comprovado) Esterilização ou desinfeção alto nível do circuito: IB (recomendado) Freqüência reprocessamento da válvula unidirecional e da câmara de cal sodada: não resolvido Desprezar o condensado: IB (recomendado) Filtros: não resolvido Respirômetro, sensores de oxigênio, bolsa de ressuscitação Esterilização ou desinfecção de alto nível entre pacientes: IB (recomendado) Freqüência de troca dos filtros hidrofóbicos: não resolvido Espirômetro Não esterilizar ou desinfetar o equipamento: II (sugerido) Esterilização ou desinfeção alto nível do bocal e conexões: IB (recomendado)

10 Guia CDC: Profilaxia - Pneumonia
Lavagem das mãos Contato com mucosas, secreções respiratórias ou itens contaminados (independente do uso de luvas): IA (comprovado) Precauções de barreiras Luvas ao manipular secreções e trocá-las a cada paciente (procedimento): IB (recomendado) Avental no risco de contaminação: IA (comprovado) Traqueostomia Técnica asséptica: IB (recomendado) Cânula estéril ou que tenha sofrido desinfecção de alto nível: IB (recomendado)

11 Guia CDC: Profilaxia - Pneumonia
Procedimento invasivo Suspender logo que não for indicado: IB (recomendado) Nutrição enteral Elevar cabeceira 30 a 45 graus: IB (recomendado) Verificar localização da sonda: IB (recomendado) Adequar a velocidade de infusão: IB (recomendado) Preferência por calibre pequeno das sondas: não resolvido Administração contínua ou intermitente: não resolvido Colonização gástrica Drogas que não elevem o pH gástrico: II (sugerido) Descontaminação seletiva: não resolvido Acidificação de dietas enterais: não resolvido

12 Guia CDC: Profilaxia - Pneumonia
Cirurgias Fisioterapia respiratória em alto risco: IB (recomendado) Deambulação precoce: IB (recomendado) Controle da dor: IB (recomendado) Exercício respiratório: II (sugerido) Vacinação contra pneumococo Imunizar: patologia pulmonar ou cárdio-vascular prévia, diabetes melito, alcoolismo, cirrose, escape de líquor, imunossupressão, asplenia, HIV: IA (comprovado) Antibioticoprofilaxia Não administrar: IA comprovado Cama cinética: Não resolvido

13 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Preparo pré- operatório do paciente Glicemia < 200mg no intra-opratório e pós operatório imediato (48hs). (IB) recomendado Abstenção do tabaco um mês antes da cirurgia eletiva. (IB) recomendado Suspensão, quando possível, do uso de esteróides. Não resolvido Adiar cirurgia em desnutridos graves (albuminemia). (II) sugerido Identificar e tratar infecções remotas ao sítio cirúrgico, não realizando procedimentos eletivos em pacientes com estas infecções. (IA) comprovado Reduzir a hospitalização pré operatória. (IA) comprovado Prescrever banho pré-operatório do paciente com agente anti-séptico, na noite anterior e na manhã do ato cirúrgico. (IB) recomendado

14 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Preparo pré- operatório do paciente Não remover os pelos, exceto ao redor da incisão e quando interferir com o ato cirúrgico. (IA) comprovado Quando a tricotomia estiver indicada, deve ser realizada imediatamente antes do ato cirúrgico e deve-se preferir o uso de tricotomizadores ao emprego de lâminas ou cremes depiladores. (IA) comprovado Limpeza com água corrente e agente tensoativo ao redor do local onde será praticada a incisão, para promover a remoção da contaminação grosseira. (IB) recomendado Aplicar um agente anti-séptico (álcool 70-92%; clorexidina 2-4% aquosa ou 0,5% alcoólica; iodóforos 10%) em movimentos circulares centrífugos, a partir do local da incisão principal e secundárias (drenos). (IB) recomendado

15 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Anti-sepsia pré- operatória da equipe cirúrgica Manter as unhas rentes e não utilizar unhas artificiais. (IB) recomendado Proibir unhas esmaltadas. Não resolvido Proibir uso de pulseiras, relógios e anéis. (II) sugerido O preparo das mãos da equipe deve ser realizado antes de se tocar o campo e instrumentais estéreis ou a própria pele preparada do paciente. Deve iniciar com a limpeza de cada leito sub ungueal; envolver das mãos até acima do cotovelo; durar de 3 a 5 minutos, com o emprego de um anti-séptico apropriado. Após sua realização, as mãos devem ser mantidas para cima, com os cotovelos flexionados, para que a água escoe para o cotovelo. A secagem deve ser realizada com toalha estéril. (IB) recomendado

16 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Antibioticoprofilaxia Selecionar o antibiótico baseado em sua eficácia contra os microrganismos que mais freqüentemente causam infecção do sítio cirúrgico de acordo com o procedimento. (IA) comprovado Administrar o antimicrobiano por via endovenosa, exceto em procedimentos coloretais, nos quais pode ser empregada também a via oral. (IA) comprovado Administrar o antimicrobiano antes do início da cirurgia, idealmente 30 minutos, mas não mais que duas horas, para que ele atinja níveis tissulares quando a incisão for praticada. (IA) comprovado

17 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Antibioticoprofilaxia Administrar o antimicrobiano imediatamente após o clampeamento do cordão umbilical em cesarianas. (IA) comprovado Administrar o antimicrobiano no início da indução anestésica. (II) sugerido Não estender a profilaxia no período pós-operatório. (IB) recomendado Empregar reforço intra-operatório quando a cirurgia ultrapassar a meia vida estimada da droga; ocorrer grande perda sangüínea; pacientes com obesidade mórbida. (IB) recomendado Não é recomendado o uso rotineiro de vancomicina na antibioticoprofilaxia. (IB) recomendado

18 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Ventilação da sala cirúrgica Manter pressão positiva na sala cirúrgica em relação ao corredor e áreas adjacentes. (IB) recomendado Manter um mínimo de 15 trocas por hora, das quais pelo menos três sejam de ar fresco. (IB) recomendado Filtrar o ar recirculado ou fresco, de acordo com recomendações oficiais. (IB) recomendado Introduzir o ar pelo teto e realizar sua exaustão próximo ao solo. (IB) recomendado Não existe recomendação para o emprego de fluxo laminar ou de ultra violeta. Não resolvido Manter as portas fechadas, exceto para passagem de equipamentos, pessoal e pacientes. (IB) recomendado Limitar o número de presentes, ao pessoal necessário. (IB) recomendado

19 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Limpeza e desinfeção de superfícies fixas Sem recomendação para desinfecção da sala cirúrgica entre os procedimentos, na ausência de sujidade visível em superfícies ou equipamentos. Não resolvido Aplicar um desinfetante aprovado pelo MS, antes de um novo procedimento cirúrgico, para a descontaminação de superfícies fixas ou equipamentos que tiverem contato com sangue ou outro fluído corpóreo durante a cirurgia. (IB) recomendado Aplicar diariamente no piso da sala cirúrgica, após o último procedimento, um desinfetante aprovado pelo MS. (IB) recomendado Não há necessidade de procedimentos especiais de limpeza e desinfeção após procedimentos contaminados ou infectados. (IA) comprovado Não deve ser utilizado capacho impregnado com desinfetantes na entrada do centro cirúrgico, pois não contribui para redução de infecções. (IA) comprovado

20 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Amostras microbiológicas Devem ser realizadas amostras do ar ou superfícies apenas como parte de uma investigação epidemiológica. (IB) recomendado Esterilização do instrumental cirúrgico Esterilizar todo instrumental cirúrgico. (IB) recomendado Realizar a esterilização rápida apenas em situações de emergência, não sendo indicada rotineiramente para o reprocessamento do instrumental. (IB) recomendado

21 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Paramentação cirúrgica Sem recomendação: quanto ao local e processo de lavagem da paramentação cirúrgica; e quanto as restrições ao uso da paramentação fora da unidade. Não resolvido Trocar a paramentação quando estiver visivelmente suja com sangue ou outro fluído corpóreo potencialmente infectante. (IB) recomendado A máscara cirúrgica deve cobrir totalmente a boca e o nariz, e deve ser utilizada ao entrar na sala cirúrgica se o instrumental estiver exposto ou a cirurgia estiver em andamento. (IB) recomendado Todo cabelo e barba deve estar coberto ao penetrar na sala cirúrgica. (IB) recomendado

22 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Paramentação cirúrgica Não utilizar propés com a finalidade exclusiva de prevenir infecção do sítio cirúrgico. (IA) comprovado Utilizar propés apenas quando uma contaminação grosseira possa ser prevista. (II) sugerido As luvas estéreis devem ser calçadas após a colocação do avental cirúrgico. (IB) recomendado Os materiais empregados na confecção do avental e campo cirúrgico devem assegurar uma barreira efetiva, mesmo quando umedecidos. (IB) recomendado Anestesia A equipe anestésica deve aderir as práticas recomendadas para o controle de infecção durante a cirurgia. (IA) comprovado

23 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Técnica cirúrgica Manipular os tecidos delicadamente, promovendo uma hemostase efetiva, minimizando tecidos desvitalizados e corpos estranhos (exemplo: suturas, uso de bisturi elétrico e restos necróticos) e eliminação de espaços mortos no sítio cirúrgico. (IB) recomendado Se o sítio cirúrgico estiver grosseiramente contaminado deve-se optar por manter a incisão aberta, promovendo uma cicatrização por segunda intenção. (IB) recomendado Quando a drenagem for necessária, utilizar sistemas fechados, exteriorizados por local distinto da incisão principal, removendo os drenos tão logo quanto possível. (IB) recomendado

24 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Cuidados com a incisão cirúrgica no pós operatório Proteger a incisão fechada primariamente com curativo estéril por 24 a 48 horas, assegurando que ele permaneça seco e não seja removido durante o banho. (IA) comprovado Sem recomendação quanto à cobertura de incisão fechada primariamente além de 48 horas e também quanto ao momento adequado para o banho com a incisão descoberta. Não resolvido Lavar as mãos com anti-séptico antes e depois da realização de curativo ou ao tocar a incisão cirúrgica. (IA) comprovado Sem recomendação quanto a opção entre a técnica estéril ou limpa, para a troca de curativo de incisões deixadas para cicatrização em segunda intenção. Não resolvido Educar pacientes e familiares nos cuidados com a incisão, na identificação e notificação de sinais e sintomas relacionados à infecção. (II) sugerido

25 Guia CDC: Profilaxia - Sitio Cirúrgico
Vigilância Utilizar critérios diagnósticos padronizados para identificação de casos (CDC). (IB) recomendado Na pesquisa de casos, utilizar métodos prospectivos adequados com observação direta ou indireta, durante a hospitalização do paciente e um método de vigilância pós alta. (IB) recomendado Para cada paciente cirúrgico sob vigilância, incluir informações sobre os principais fatores de risco (classificação do potencial de contaminação da ferida cirúrgica; gravidade do paciente de acordo com o índice ASA; e duração do procedimento). (IB) recomendado A equipe cirúrgica deve classificar o procedimento de acordo com o seu potencial de contaminação. (IB) recomendado Periodicamente calcular as taxas de infecção do sítio cirúrgico, estratificadas pelos fatores de risco estudados, relatando os valores encontrados às equipes envolvidas. (IB) recomendado Sem recomendação quanto ao método utilizado na divulgação para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar dos resultados codificados por cirurgião. Não resolvido

26 Guia CDC: Profilaxia - Acesso Vascular
Educação e treinamento Toda equipe: IA (comprovado) Vigilância Densidade de infecção relacionada: IB (recomendado) Palpação do local de inserção: IB (recomendado) Inspeção na suspeita de infecção: IB (recomendado) Troca diária de curativo quando não palpar ou inspecionar: II (sugerido) Anotar data e controlar duração: IB (recomendado) Não fazer cultura rotineira do cateter: IB (recomendado) Lavagem das mãos Antes e depois do contato: IA (comprovado)

27 Guia CDC: Profilaxia - Acesso Vascular
Precauções de barreira Luvas para inserção e troca de curativo: IB (recomendado) Luvas estéreis para curativo: Não resolvido Inserção de cateter evitar dissecção: IA (comprovado) Cuidados com o sítio do cateter Anti-sepsia da pele com anti-séptico apropriado: IA (comprovado) Remover tintura de iodo com álcool: II (sugerido) Após anti-sepsia só palpar sítio de inserção com luvas estéreis: IA (comprovado) Curativos com gaze estéril ou filme transparente: IA (comprovado) Troca de curativo quando úmido, sujo ou descolado: IB (recomendado) Não tocar sítio de inserção na troca de curativo: IA (comprovado)

28 Guia CDC: Profilaxia - Acesso Vascular
Sistemas de infusão: Avaliação custo/risco/benefício para tipo de acesso: IA (comprovado) Remover acesso quando desnecessário: IA (comprovado) Trocar equipo quando mudar o cateter: II (sugerido) Trocar sistema de infusão cada 72 horas: IA (comprovado) Trocar sistema de infusão intermitente: não resolvido Trocar equipo cada 24 horas ao infundir sangue ou lipídeos: IB (recomendado) Tempo de infusão Soluções com lipídeos no máximo 24 horas: IB (recomendado) Soluções de lipídeos no máximo 12 horas: IB (recomendado) Demais soluções: não resolvido

29 Guia CDC: Profilaxia - Acesso Vascular
Injeção em buretas Desinfecção com álcool ou PVPI: IA (comprovado) Misturas endovenosas Preparar em fluxo laminar com técnica asséptica: IB (recomendado) Observar validade e características das soluções: IA (comprovado) Preferir dispositivos e drogas de uso único: II (sugerido) Múltiplas doses sob refrigeração e usar álcool: IA (comprovado) Material estéril: IA (comprovado) Descartar na suspeita de contaminação ou após validade: IA (comprovado)

30 Guia CDC: Profilaxia - Acesso Vascular
Filtros Não utilizar para controlar IH: IA (comprovado) Equipe de terapia endovenosa Pessoal treinado: IB (recomendado) Dispositivos intravasculares sem agulhas Uso, manutenção, troca: sem recomendação Antibioticoprofilaxia Não prescrever durante inserção ou manutenção: IB (recomendado)

31 Guia CDC: Profilaxia - Acesso Vascular
Cateteres venosos periféricos Tipo de cateter avaliação custo/benefício/risco: IB (recomendado) Evitar agulhas de aço se medicamento causa necrose: IA (comprovado) Cateter linha média se > 6 dias: IB (recomendado) Cateter impregnado com antimicrobianos ou anti-sépticos: não resolvido Local de inserção Adultos preferir extremidades superiores: IA (comprovado) Crianças preferir couro cabeludo, mãos e pés: II (sugerido) Troca do cateter Adultos rotineira cada 48 a 72 horas, quebra de assepsia e emergência: IB (recomendado) Crianças troca periódica: não resolvido Trocar ao sinal de flebite: IA (comprovado) Cuidados locais Preferir soro fisiológico à heparina: IB (recomendado) Não utilizar antimicrobianos ou anti-sépticos: IB (recomendado)

32 Qualidade das Evidências - Guia EPIC (Medicina Baseada em Evidências - Reino Unido)
As evidências foram categorizadas de acordo com sua força, em 3 níveis categoria 1: evidências derivadas de uma maioria de estudos aceitáveis (estatisticamente comprovado). categoria 2: evidências baseadas em um único estudo aceitável ou em achados fracos ou inconsistentes de múltiplos estudos aceitáveis (fortes indícios de comprovação). categoria 3: evidências cientificamente limitadas, derivadas de estudos que não preenchem todos os critérios de “estudo aceitável”, ou ausência de estudos aplicáveis de boa qualidade. Foram incluídas aqui opiniões publicadas de experts retiradas de diretrizes profissionais, nacionais e internacionais (altamente recomendado, apesar de não comprovado).

33 Guia EPIC: Profilaxia - Acesso Vascular
Escolha do tipo de cateter utilizar cateter de único lúmen a não ser que múltiplas vias sejam essenciais par o tratamento do paciente - categoria 2 (fortes indícios de comprovação) usar cateter ou lúmen exclusivo para administração de NPP - categoria 2 (fortes indícios de comprovação) usar cateter tunelizado ou implantável se houver previsão de cateterização acima de 30 dias - categoria 2 (fortes indícios de comprovação) considerar o uso de cateter venoso central impregnado com antimicrobianos para pacientes adultos que necessitem de cateterização por duração inferior a 10 dias e que sejam de alto risco para septicemia categoria 1 (estatisticamente comprovado)

34 Guia EPIC: Profilaxia - Acesso Vascular
Seleção do sítio de inserção na seleção do sítio de inserção, deve-se avaliar os riscos de infecção e de complicações mecânicas - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) preferir a veia subclávia em relação à jugular e femoral para inserção de cateteres não tunelizados, exceto quando houver contra-indicação categoria 2 (fortes indícios de comprovação) considerar o uso de cateter central inserido perifericamente como alternativa às veias subclávia e jugular - categoria 2 (fortes indícios de comprovação) inserir o cateter central com técnica asséptica técnica asséptica para inserção de cateteres centrais, incluindo avental, luvas e um campo cirúrgico grande, todos estéreis - categoria 2 (fortes indícios de comprovação)

35 Guia EPIC: Profilaxia - Acesso Vascular
A anti-sepsia cutânea reduz risco de infecção realizar anti-sepsia do local de inserção do cateter com clorexidina alcoólica. A solução de PVPI alcoólica deve ser reservada para os pacientes que apresentam alergia à clorexidina. Aguardar secagem do anti-séptico antes de inserir o cateter - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) não aplicar solventes orgânicos (ex: acetona, éter) antes da inserção do cateter - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) não aplicar rotineiramente cremes antibióticos previamente à inserção do cateter - categoria 2 (fortes indícios de comprovação)

36 Guia EPIC: Profilaxia - Acesso Vascular
Cuidados com o cateter e o sítio de inserção ao infundir soluções pelo canhão, promover desinfecção de sua superfície externa com clorexidina aquosa ou PVPI, a não ser que seja contra-indicado pelo fabricante - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) utilizar gaze estéril ou curativo transparente para cobrir o sítio de inserção do cateter - categoria 2 (fortes indícios de comprovação) deve-se trocar o curativo com gaze quando houver presença de umidade, fixação deficiente, sujo ou quando a inspeção do sítio for necessária - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) não aplicar creme antimicrobiano no sítio de inserção do cateter - categoria 2 (fortes indícios de comprovação) injetar no cateter rotineiramente um anticoagulante, a não ser que seja contra-indicado - categoria 2 (fortes indícios de comprovação)

37 Guia EPIC: Profilaxia - Acesso Vascular
Estratégia para troca do cateter não trocar rotineiramente o cateter venoso central como medida profilática de controle de infecção - categoria 2 (fortes indícios de comprovação) trocar o cateter mal funcionante com fio guia somente se não houver evidência de infecção no local - categoria 1 (estatisticamente comprovado) trocar cateteres com fio guia em pacientes com infecção sistêmica, mas sem evidência da participação do dispositivo como fonte. Se o exame microbiológico revelar evidências de contaminação do sítio de inserção, o novo cateter deve ser removido e um novo acesso providenciado em outro sítio - categoria 1 (estatisticamente comprovado) trocar todo o sistema de infusão quando o cateter é removido - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado)

38 Guia EPIC: Profilaxia - Acesso Vascular
Estratégia para troca do cateter não usar fio guia para troca de cateteres em pacientes com suspeita de infecção relacionada ao acesso vascular. Nestes casos, o dispositivo deve ser removido e um novo acesso deve ser providenciado - categoria 1 (estatisticamente comprovado) trocar o sistema de infusão e as torneirinhas a cada 72 horas, a não ser que um intervalo seja menor seja indicado - categoria 1 (estatisticamente comprovado) trocar todo o sistema de infusão utilizado para administração de sangue e lipídios ao final da infusão ou após 24 horas de infusão contínua - categoria 2 (fortes indícios de comprovação) antibioticoprofilaxia não administrar rotineiramente antibióticos sistêmicos antes da inserção ou durante o uso do cateter central, com a finalidade de prevenir colonização ou infecção - categoria 2 (fortes indícios de comprovação)

39 Guia EPIC: Profilaxia - Urinária
Avaliar a necessidade de cateterização indicar SV apenas na impossibilidade dos métodos alternativos - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) revisar regularmente a necessidade de manutenção da cateterização, removendo-a logo que possível - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) documentar a inserção do cateter e os cuidados relacionados - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado)

40 Guia EPIC: Profilaxia - Urinária
Seleção do tipo de cateter a escolha do material da sonda vesical depende da experiência clínica, dos riscos do paciente e duração da cateterização - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) selecionar sondas de menor diâmetro possível que permita fluxo livre da urina e com balão de até 10 ml. Geralmente os pacientes urológicos necessitam de sondas com maior diâmetro e balão - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado)

41 Guia EPIC: Profilaxia - Urinária
Técnica asséptica durante a sondagem a sondagem vesical é um procedimento asséptico. A equipe de saúde deve ser treinada nos cuidados relacionados à sondagem vesical - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) fazer higiene do meato uretral antes da sondagem - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) empregar lubrificante apropriado de uso único para reduzir o trauma uretral e a incidência de infecção - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado)

42 Guia EPIC: Profilaxia - Urinária
Cuidados na manutenção da sondagem vesical conectar a SV com um sistema fechado de drenagem estéril - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) não desconectar o conjunto, exceto por razões clínicas ou atender recomendações do fabricante do saco coletor - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) descontaminar as mãos e utilizar e utilizar luvas de procedimento ao manipular o sistema - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) coletar amostra de urina apenas no local adequado, utilizando técnica asséptica - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado)

43 Guia EPIC: Profilaxia - Urinária
Cuidados na manutenção da sondagem vesical o saco coletor deve sempre ficar abaixo do nível da bexiga do paciente e evitar seu contato com o chão. Quando houver risco de refluxo pela manipulação ou movimentação do paciente, deve-se clampear o tubo coletor - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) esvaziar o saco coletor freqüentemente para manter o fluxo urinário e prevenir o refluxo da urina. Descartar a urina em recipientes limpos e individualizados, evitando o contato com o tubo de drenagem - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado)

44 Guia EPIC: Profilaxia - Urinária
Cuidados na manutenção da sondagem vesical não adicionar anti-sépticos ou soluções antimicrobianas no saco coletor - categoria 1 (estatisticamente comprovado) não trocar desnecessariamente a sonda como prática rotineira - categoria 3 (altamente recomendado, apesar de não comprovado) a higiene pessoal de rotina é suficiente para manter a higiene do meato - categoria 1 (estatisticamente comprovado) a irrigação, instilação e lavagem não previnem a ocorrência de infecção relacionada à SV - categoria 2 (fortes indícios de comprovação)


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