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Nome: Glória Anastacia Cezarino

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Apresentação em tema: "Nome: Glória Anastacia Cezarino"— Transcrição da apresentação:

1 Centro Universitário Central Paulista Estágio Supervisionado em Fisioterapia em Saúde da Mulher
Nome: Glória Anastacia Cezarino Supervisora: Sandra M. Beltrame Doltrário

2 INCONTINÊNCIA FECAL

3 INCONTINENCIA FECAL Chama-se incontinência fecal à passagem involuntária de gases ou fezes ou à incapacidade de adiar a expulsão das fezes para uma ocasião adequada.

4 A sua freqüência é maior nas mulheres e nos idosos de ambos os sexos.
Trata-se de um problema muito perturbador, mais freqüente do que se pensa, afetando a pessoa física, emocional, social e financeiramente. A sua freqüência é maior nas mulheres e nos idosos de ambos os sexos.

5 MECANISMO NORMAL DA CONTINENCIA
Para perceber o que é a incontinência é útil perceber os mecanismos da continência fecal.

6 Normalmente o intestino e o anel muscular à volta do ânus (esfíncter anal) funcionam em conjunto para assegurar que a saída das fezes ocorra em ocasião e local adequados. O reto (que é a porção final do intestino) funciona como reservatório de fezes e a sua capacidade pode aumentar se o conteúdo aumentar, tornando possível adiar a defecação.

7 A sensação retal indica que o reto tem fezes, e então sabe-se que é hora de ir ao banheiro.
Se tal não for possível, o esfíncter anal, em vez de se relaxar (abrir) para deixar sair as fezes, contrai-se impedindo a sua passagem.

8 O esfíncter anal é constituído por dois componentes:
O interno (esfíncter anal interno), que mantém a pressão do ânus em repouso. O externo (esfíncter anal externo), que fornece proteção extra quando exercemos qualquer contração muscular ou quando tossimos ou espirramos.

9 CAUSAS DE INCONTINENCIA FECAL
Na maioria dos casos de incontinência há uma lesão do esfíncter anal. Nas mulheres esta lesão ocorre frequentemente durante o parto, especialmente quando este é prolongado ou difícil, com uso de fórceps (“ferros”) e/ou episiotomia alargada.

10 A lesão do esfíncter também pode ocorrer durante a cirurgia anal a fístulas, fissuras ou hemorróidas. A lesão dos nervos, que controlam a força do esfíncter e a sensibilidade retal, é também uma causa comum de incontinência fecal.

11 Perda de elasticidade do reto ou à redução da sua capacidade
Perda de elasticidade do reto ou à redução da sua capacidade. Nesses casos o reto, deixa de poder acumular fezes e fica cheio mais depressa. Há então sensação imperiosa de evacuar, por vezes de grande intensidade.

12 A cirurgia e a radioterapia podem deformar e reduzir a capacidade do reto, assim como a doença inflamatória intestinal também pode diminuir a sua elasticidade. O uso de medicamentos que diminuam a força do esfíncter, que causem ou agravem a obstipação ou que provoquem diarréia, pode complicar o problema.

13 Danos das estruturas nervosas pode suceder nas seguintes situações:
Durante o parto Esforços intensos e prolongados para evacuar (prisão de ventre) Doenças como a diabetes, traumatismos ou tumores da medula espinhal, na esclerose múltipla ou outros problemas neurológicos.

14 AVALIAÇÃO DA INCONTINENCIA FECAL
Numa consulta inicial avaliam-se a gravidade e as conseqüências da incontinência na vida diária. A história clínica é o elemento mais útil para analisar os sintomas da incontinência e determinar as suas causas possíveis.

15 SINTOMAS Perda de gases Perda de fezes líquidas ou sólidas Diarréia
Corrimento anal Urgência em defecar Roupa interior suja com fezes Difícil higiene anal

16 Exames: Um exame da região anal e vaginal é indispensável podendo detectar de imediato uma lesão do esfíncter anal. A manometria anorretal é um exame onde uma pequena sonda é colocada no ânus para registrar as pressões de repouso e de contração,este teste pode demonstrar se o esfíncter anal tem ou não força suficiente.

17 A insuflação de um balão no reto permite avaliar o reflexo de relaxamento do ânus e testar a sensibilidade. A eletromiografia é outro teste que determina se os nervos dos músculos anais estão a funcionar adequadamente.

18 A ecografia endoanal consiste na colocação de uma sonda no ânus para realização de uma ecografia que permite avaliar a morfologia do músculo e a existência de zonas lesadas.

19 Tratamento Se existe uma doença importante associada à incontinência (colite ulcerosa, diabetes, ou outras) o seu correto tratamento e controle são indispensáveis. Se existir um prolapso, com saída da mucosa retal para o exterior, é essencial que este seja corrigido

20 Em outros casos, quando a incontinência é ligeira, o tratamento pode ser simples, com alterações da dieta e o uso de medicamentos que aumentem a consistência das fezes. A realização de exercícios em casa (treinos esfincterianos), que fortalecem os músculos anais, ajudam nestes casos.

21 Em certos casos recomenda-se a realização de biofeedback
Em certos casos recomenda-se a realização de biofeedback. Este método consiste na utilização de uma sonda ligada a um computador que permite controlar a atividade voluntária do esfíncter anal.

22 Também se poderá incluir um treino da sensibilidade retal, utilizando um balão que se insufla no reto, reconhecendo o doente os volumes que lhe despertam a sensação de necessidade de evacuar. A cirurgia dirige-se às situações em que se documenta uma função anormal dos músculos pélvicos e que não melhoram com as medidas anteriormente tentadas.

23 A maioria das técnicas cirúrgicas tentam restaurar o mecanismo muscular, embora possam não ter a eficácia desejada em alguns casos.

24 EXAME FISICO Devera constar de uma inspeção, aonde vamos observar presença de cicatrizes,se o anus é fechado ou entreaberto. Observar se existe resíduos fecais que podem estar associados a uma má higiene ou Incontinência Fecal. Observar o tônus desta musculatura, se o anus é hipotônico ou hipertônico e se vai ser examinado não estaticamente como também solicitar ao paciente que faça a contração do anus como quem esta retendo um gás e observar como se encontram estes esfíncteres.

25 AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
Introduzir delicadamente o dedo indicador e pedir que contraia a musculatura, segure a contração e relaxe. Pode-se ver a resistência apertando o máximo que conseguir, ver quanto tempo o paciente consegue manter o dedo apertado. Considera-se a musculatura normal acima de 30 segundos.

26 TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
É importante que você mostre ao paciente, como é esta musculatura e como ela funciona e que ele saiba como será a expectativa sobre o tratamento Fisioterapêutico

27 ELETROTERAPIA Ao tipos de correntes mais utilizados são as correntes bifásicas que podem ser feitas com eletrodos de superfície e intracavitários (intra-anal) e nas correntes interferenciais que são feitas com eletrodos de superfície.

28 TECNICAS MANUAIS Com os dedos introduzidos na vagina pedir ao paciente alguma contração voluntária máxima e contração e relaxamento. Com os dedos na região do centro tendineo do períneo, pede para realizar uma contração e relaxar

29 Com um dedo no sacro e outro no monte púbico pedir a contração como se fosse aproximar os dois dedos.

30 CINÉSIOTERAPIA Em decúbito dorsal, com flexão de quadril, solicitar que o paciente faça uma contração como se estivesse segurando um gás. Repetir este exercício durante 10 repetições

31 Como na posição anterior,mas com as pernas abduzidas fazer uma contração como se estivesse interrompendo um jato de urina e relaxar.

32 OBJETIVOS DOS EXERCICIOS PARA O ASSOALHO PÉLVICO
Melhorar a coordenação, força e resistencia dessa musculatura. Aumentar a superficie transversal do assoalho pelvico Aumentar a pressão de fechamento da uretra e anus

33 Aumentar a capacidade do paciente contra esses músculos com o aumento da pressão intra abdominal.
Facilitar a inibição do músculo detrusor pelo reflexo do nervo pudendo

34 FISIOTERAPIA E QUALIDADE DE VIDA
Os recursos utilizados como biofeedback, a cinesioterapia, a eletroestimulação deverão ser associados a exercicios domiciliares com a finalidade de maximizar os ganhos adquiridos na fisioterapia.Tudo isso visa a incrementar a reabilitação do ponto de vista biopsicosocial.

35 CASO CLINICO Paciente: Nair Benato Aquiaro Idade:70 anos
Diagnostico: Incontinência Fecal Estado Civil: Viúva Numero de gestações: 4 Numero de filhos : 2 Aborto:2

36 Queixa Geral Dificuldade de controlar a incontinência fecal.
Perde fezes com esforços moderados como carregar peso.

37 Inicio dos sintomas Logo após uma cirurgia de Hemorróidas onde foi retirado o anel muscular á volta do anus. Esta cirurgia foi realizada a dez anos atrás

38 Classificação com o ORTIZ
Grau 3. Função perineal é observada, não mantida a palpação

39 Tratamento: Ginástica hipopressiva durante 20 minutos
Exercicios de fortalecimento da região perineal Eletroestimulação com FES Orientações

40 OBRIGADA


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