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Capítulo 8 de Krugman e Obstfeld

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Apresentação em tema: "Capítulo 8 de Krugman e Obstfeld"— Transcrição da apresentação:

1 Capítulo 8 de Krugman e Obstfeld
POLÍTICA COMERCIAL Capítulo 8 de Krugman e Obstfeld

2 Qual Deve Ser a Política Comercial de um País?
No Capítulo 8, retorna-se à hipótese de mercados perfeitamente competitivos para estudar os efeitos sobre os preços e o bem-estar das políticas comerciais. Abandona-se a perspectiva do equilíbrio geral. O método de análise é de equilíbrio parcial: medem-se os efeitos unicamente sobre o setor produtor de bens diretamente afetado pelas medidas de política comercial. Os efeitos dependem do tamanho do país (grande e pequeno).

3 Políticas Comerciais Custos e Benefícios de uma Tarifa.
Custos e Benefícios dos Subsídios às Exportações. Custos e Benefícios das Cotas de Importações. Custos e benefícios dos Impostos às Exportações.

4 Efeitos de uma Tarifa Hipóteses Básicas do Modelo:
Dois países (um deles é o Resto do Mundo); Cada país tem produtores e consumidores de um bem comercializável homogêneo (tradeable good) - no caso do livro-texto, Trigo; Os mercados são perfeitamente competitivos; Há livre comércio na situação inicial, antes de ser aplicada a medida de política comercial.

5 Efeitos de uma Tarifa Num modelo de equilíbrio parcial, os efeitos das políticas comerciais são analisados somente nos mercados dos produtos diretamente afetados. Para cada produto, há curvas de oferta e demanda nos mercados local, estrangeiro e mundial. Excedentes do consumidor e do produtor medem perdas e ganhos de bem-estar.

6 Efeitos de uma Tarifa Dois casos são tradicionalmente considerados ao estudar os efeitos das políticas comerciais de um determinado país: O país em questão é grande (preços internacionais são afetados); O país em questão é pequeno (preços internacionais não são afetados).

7 Efeitos de uma Tarifa Curvas de Oferta (S) e Demanda (D) de um único setor produtivo - Trigo - do país Local e do Resto do Mundo em autarquia; S aumenta com o preço e D diminui com o preço; A interseção de S e D corresponde aos preços de equilíbrio em autarquia: PA e PA*.

8 Oferta e Demanda de Trigo do País Local em Autarquia

9 Oferta e Demanda de Trigo do Resto do Mundo em Autarquia

10 Efeitos de uma Tarifa Para haver comércio: os preços de equilíbrio em autarquia devem ser diferentes. O Manual supõe que o preço do trigo no Resto Mundo é menor: PA*  PA. Com comércio: Local importa Trigo do Resto do Mundo: PA tende a diminuir até que a diferença de preços nos dois mercados seja eliminada: em equilíbrio, há um novo preço mundial do Trigo.

11 Efeitos de uma Tarifa Para determinar o Preço e a Quantidade no equilíbrio mundial derivam-se curvas de Oferta de Exportações e Demanda de Importações, obtidas a partir das curvas de Oferta e Demanda em autarquia dos dois países, Local e do Resto do Mundo.

12 Curva Demanda de Importações
Conforme o preço do Trigo aumenta, a oferta interna de Trigo do país Local aumenta e a quantidade de importações demandada pelos consumidores do país Local declina: a curva Demanda de Importações é inclinada para baixo.

13 Obtendo a Curva Demanda de Importações

14 Figure 8-1 Deriving Home’s Import Demand Curve

15 Curva Oferta de Exportações
Conforme o preço do Trigo aumenta, os produtores do Resto do Mundo ofertam mais e os consumidores do Resto do Mundo demandam menos: a curva Oferta de Exportações é inclinada para cima.

16 Obtendo a Curva Oferta de Exportações

17 Figure 8-2 Deriving Foreign’s Export Supply Curve

18 Equilíbrio Mundial O equilíbrio internacional ocorre quando a curva Demanda por Importações (MD) - derivada no país Local - encontra a curva Oferta de Exportações (XS) - derivada no Resto do Mundo. Neste ponto, a oferta internacional é igual à demanda internacional. MD (Demanda Local - Oferta Local) = XS (Oferta do Resto do Mundo - Demanda do Resto do Mundo)   Ofertas =  Demandas.

19 Figura 8.3 Equilíbrio Mundial

20 Efeito-Preço de uma Tarifa num País Pequeno
O país Local é pequeno: suas importações de Trigo não afetam o equilíbrio mundial (preços e quantidades). Logo, uma tarifa de importação sobre o Trigo imposta por Local não terá efeito sobre o preço de Trigo no mercado mundial, nem sobre o preço do Trigo no Resto do Mundo. Isto significa que a oferta de exportações (XS) é horizontal para Local ao preço de equilíbrio de Trigo no mercado mundial, que permanece sendo o preço do Trigo no resto do Mundo.

21 Efeito-Preço de uma Tarifa num País Pequeno

22 Efeito-Preço de uma Tarifa num País Pequeno
Quando um país pequeno impõe uma Tarifa específica (T), duas condições devem ser cumpridas em equilíbrio: PT = PFT + T; e MD (aos preços PT) = XS (aos preços P*). Note-se que P* = PFT. Logo, no caso de um país pequeno, a tarifa eleva o preço interno do Trigo e reduz sua quantidade importada.

23 Figura 8.5 Efeito-Preço de uma Tarifa num País Pequeno

24 Efeito-Preço de uma Tarifa num País Grande
Quando um país grande impõe uma tarifa específica (T), a oferta de Trigo estrangeiro no mercado Local cai, elevando o preço interno do Trigo. Sendo o Trigo um produto homogêneo e os mercados perfeitamente competitivos, a menor Demanda por Importações do país Local reduz o preço do Trigo no mercado mundial. O país Local – um grande importador - tem um poder de monopsônio no mercado de Trigo: ao reduzir a demanda de Trigo, consegue diminuir seu preço.

25 Efeito-Preço de uma Tarifa num País Grande
Duas condições devem ser cumpridas em equilíbrio: PT = PT* + T; e MD (aos preços PT) = XS (aos preços PT*). Note-se que neste caso, PT* PFT.

26 Efeitos de uma Tarifa num País Grande

27 Efeito-Preço de uma Tarifa num País Grande
Na primeira condição, abre-se um hiato entre o preço do Trigo no País Local e o preço do Trigo no Resto do Mundo igual a T; Na segunda condição, trata-se de equilibrar a oferta e a demanda mundiais de Trigo. Note-se que se T = PA – PA*, não haverá comércio: a tarifa torna-se proibitiva.

28 Figura 8.4 - Efeitos de uma Tarifa num País Grande

29 Efeitos sobre o Bem-Estar
O excedente do consumidor mede a quantidade que o consumidor ganha em uma compra na forma da diferença entre o preço que ele realmente paga e o preço que estaria disposto a pagar. O excedente do produtor mede a quantidade que o produtor ganha numa venda na forma da diferença entre o preço que ele realmente recebe e o preço que estaria disposto a vender.

30 Efeitos sobre o Bem-Estar – Excedente do Consumidor

31 Efeitos sobre o Bem-Estar – Excedente do Consumidor
Por quanto os consumidores desejam comprar? Sabemos a resposta a partir da curva de demanda D de determinado produto. O preço que prevalece no mercado iguala D e S: todos os consumidores que estavam dispostos a pagar mais auferem um excedente do consumidor (graficamente é a área entre D e a ordenada do preço de mercado, P1). Se o preço de equilíbrio cai para P2 (S desloca-se para baixo, para S'): aumenta o excedente do consumidor.

32 Efeitos sobre o Bem-Estar – Excedente do Consumidor

33 Figure 8-7 Geometry of Consumer Surplus

34 Efeitos sobre o Bem-Estar – Excedente do Produtor
Por quanto os produtores estão dispostos a vender? Sabemos a resposta a partir da curva de oferta S de determinado produto. O preço de mercado iguala S e D: todos os produtores que estavam dispostos a vender a um preço menor auferem um excedente do produtor (graficamente é a área entre S e a ordenada do preço de mercado, P1). Se o preço de mercado sobe para P2: D desloca-se para cima, para D': aumenta o excedente do produtor.

35 Efeitos sobre o Bem-Estar – Excedente do Produtor

36 Efeitos sobre o Bem-Estar – Excedente do Produtor

37 Figure 8-8 Geometry of Producer Surplus

38 Efeitos sobre o Bem-Estar de uma Tarifa – O Caso de um País Grande
Vamos supor a existência de dois países, um exportador e outro importador de determinado produto. PFT é o preço de equilíbrio com comércio. O país importador (Local) é um país grande. T = PT – PT* (linha verde no gráfico seguinte).

39 Efeitos sobre o Bem-Estar de uma Tarifa – O Caso de um País Grande
No país Local (Importador): Consumidores perdem com a elevação do preço interno: a redução do excedente do consumidor é a somatória de -(A+B+C+D). Produtores ganham com a elevação do preço interno: a elevação do excedente do produtor é A. O governo ganha receita como resultado da tarifa: a somatória de C + G. O resultado líquido do Bem-Estar Nacional é a soma das três parcelas acima: G – (B + D). Pode ser positivo (em geral) ou negativo (se a tarifa for muito alta).

40 Efeitos sobre o Bem-Estar de uma Tarifa – O Caso de um País Grande
No resto do Mundo (Exportador): Consumidores: aumentam seu bem-estar como resultado da redução dos preços: o excedente do consumidor aumenta em +e. Produtores: o excedente do produtor é reduzido em –(e+f+g+h). As receitas do governo permanecem iguais (zero). Resultado líquido do Bem-Estar nacional é a soma das três parcelas acima: cai em –(f+g+h). Resultado líquido do Bem-Estar mundial: -(B+D)-(f+g). Como todos os termo são negativos, é sempre negativo.

41 Efeitos sobre o Bem-Estar de uma Tarifa – O Caso de um País Grande

42 Efeitos sobre o Bem-Estar de uma Tarifa – O Caso de um País Pequeno

43 Efeitos sobre o Bem-Estar de uma Tarifa – O Caso de um País Pequeno
Consumer Surplus: - (A + B + C + D); Producer Surplus: + A; Govt. Revenue: + C; National Welfare: - B - D. Também é negativo. Quanto maior a tarifa, maior a perda de bem-estar. Há redistribuição da renda interna: produtores e governo ganham; consumidores perdem.


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