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XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA

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Apresentação em tema: "XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA"— Transcrição da apresentação:

1 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA
Associação dos Moradores da Casa dos Estudantes Universitários I – AMCEU I Expositor: Suélio da Silva Araújo Morador Associado da AMCEU I Contatos: (62)

2 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA
Expositor: Suélio da Silva Araújo Sou Engenheiro Civil e Tecnólogo em Planejamento e Construção de Edifícios Mestrando em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás Ex-morador da CEU II / PUC-GO, durante a Graduação Morador Associado da CEU I / UFG, agora na Pós-Graduação Ex-articulador SENCE Brasil Ex-Coordenador Geral e Ex-Coordenador de Políticas da SECE-GO Ex-Coordenador Geral e Ex-Tesoureiro da CEU II / PUC-GO

3 1. Capitalismo/Questão Social e Estado
Séc. XIX Profundas modificações no capitalismo: Concorrencial - monopolista (articulação global – imperialismo) Nova fase (monopolista): recoloca as contradições da ordem burguesa nos seus traços basilares: exploração, alienação e acumulação da riqueza.

4 Capitalismo/Questão Social e Estado
Sob a era imperialista: EUA – gera sozinho 30% do PIB mundial Japão + núcleo básico da União Européia (França, Reino Unido, Alemanha, Itália)= 32% do PIB mundial. Todos (seis) = 62% O resto (204 nações) = 38%

5 Capitalismo/Questão Social e Estado
Objetivo primário da era dos monopólios: acréscimo dos lucros através do controle dos mercados. Consequências: > taxa de desemprego; > informalidade; < renda média dos trabalhadores; > flexibiliza/restringe direitos;

6 Capitalismo/Questão Social e Estado
> condições precárias de vida. América Latina (última década): - Aumentou de 41% para 43% a população abaixo da linha da pobreza (136 para 207 milhões de pessoas) Em 2003 – 44% (237 milhões de pessoas)

7 9% das crianças menores de 5 anos sofrem de desnutrição aguda e 19% de desnutrição crônica.
Aumenta a pobreza, indigência, fome: eleva os níveis de desemprego e informalidade – situação que atinge 60% da força de trabalho. (Boletim Panorama Social da América Latina – CEPAL)

8 Questão Social Conjunto dos problemas políticos, sociais e econômicos gerados com o surgimento da classe operária na constituição da sociedade capitalista (Netto). Manifestação da contradição entre proletariado e burguesia (desigualdade) no cotidiano da vida social (Iamamoto).

9 Questão Social Constituiu-se em torno do pauperismo e da miséria no seio e na lógica do sistema capitalista. Expressão concreta das contradições e antagonismos presentes nas relações entre classes e entre estas e o Estado.

10 QUESTÃO SOCIAL Inseparável da emergência do “trabalho livre”;
Venda da força de trabalho como meio de satisfazer as necessidades vitais. Condensa o conjunto das desigualdades e lutas sociais, produzidas e reproduzidas no movimento contraditório das relações sociais capitalistas.

11 RIQUEZA E QUESTÃO SOCIAL
RIQUEZA – PRODUTO DO TRABALHO Questão social - indissociável da sociabilidade capitalista. Gênese: sociedade burguesa Caráter coletivo da produção X apropriação privada da própria atividade humana – o trabalho e das condições necessárias à sua realização e seus frutos.

12 Capitalismo/Questão Social e Estado
O capitalismo monopolista conduz ao ápice a contradição elementar entre a produção e a apropriação da riqueza. (Trabalho X Capital) - A maximização dos lucros pelo controle do mercado demanda a intervenção do ESTADO.

13 Estado Instrumento de organização da economia (administrador dos ciclos de crises) Opera para propiciar o conjunto das condições necessárias à acumulação e reprodução ampliada do capital. - Dentre as condições: a garantia da conservação física da força de trabalho ameaçada pela superexploração.

14 Estado/Questão Social
Capitalismo monopolista: - Questão social torna-se objeto de uma intervenção contínua e sistemática por parte do Estado. - Questão Social se põe como alvo de políticas sociais.

15 Estado/Questão Social
Características da intervenção estatal na questão social: Fragmentada Parcializada Problematizada de forma particularizada (desemprego, fome, falta de moradia, doença, evasão escolar X totalidade processual de uma totalidade histórica.

16 Estado e políticas sociais
Articulação de suas funções econômicas e políticas Assegurar a continua reprodução da força de trabalho (ocupada e excedente) – previdência, proteção social. Legitimidade sócio-política: institucionalização de direitos e garantias sociais.

17 Políticas Sociais Resultante do tensionamento e disputas de distintos interesses de classe; Classes dominantes (preservar a ordem). Resposta do Estado às demandas da classe trabalhadora (necessidades do trabalho e do capital)

18 Políticas sociais/ Estado
Viabiliza o acesso à riqueza socialmente produzida por meio de serviços, ações e sistema de proteção social, sem que a dinâmica das relações capitalistas sejam afetadas.

19 Política Social/Seguridade Social (S.S)
Campo de luta de formação de consciência crítica em relação à desigualdade social no Brasil de organização dos trabalhadores. Terreno de embate que requer competência teórica, política e técnica;

20 Política Social/Seguridade Social (S.S)
Exige rigorosa análise crítica da co-relação de forças entre as classes Exige construção de proposições que contraponham o projeto político-econômico em curso.

21 2. Fundamentos históricos e conceituais da Proteção Social Brasileira
PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL Nasce no início dos anos 1930 pela vinculação com o trabalho (inserção na estrutura ocupacional e acesso a benefícios vinculados a contribuições pretéritas).

22 Brasil sistema de proteção meritocrático e particularista (trabalhadores com salário carteira assinada).

23 Brasil a partir de 1988 (CF) Instituição da Seguridade Social
Reconhecimento da obrigatoriedade do Estado Reconhecimento da Assistência Social como política pública Vinculação do benefício previdenciário ao valor do salário mínimo com irredutibilidade.

24 BRASIL - PROTEÇÃO SOCIAL
Artigo 6º CF: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição”.

25 Seguridade Social (CF)
Saúde/Assistência Social/Previdência Social CF/88 – (Visão sistêmica de política social) Conjunto integrado de ações como dever do Estado e direito do cidadão.

26 Seguridade Social Refere-se à proteção social em face - do risco
- da desvantagem - da dificuldade - vulnerabilidade, - da limitação temporária ou permanente - e de determinados acontecimentos previsíveis ou fortuitos nas várias fases da vida.

27 Seguridade Social (CF)
X SEGURO SOCIAL Problema individual Responsabilidade social

28 Políticas que integram a Seguridade social
Saúde (promoção/proteção/recuperação) Previdência (perda/reposição de renda) Assistência social (seleção/prevenção e eliminação dos riscos e vulnerabilidades) NÃO CONTRIBUTIVA/SEM CONTRAPARTIDA

29 Países capitalistas (Brasil)
Sistema (princípio) bismarckiano contribuições/seguros - Sistema Beveridgeano modelo assistencial direitos universais (submetidos a teste de meios) mínimos a todos (em situação de necessidade)

30 Implantação da seguridade (conjunto integrado de ações(?)
A Seguridade não é uma realidade ainda. - Políticas: isoladas/fragmentadas/opostas - Processo de assistencialização – centralidade dos programas de transferência de renda.

31 Implemantação/Desmonte
Combinação de fatores (macroeconômicos e políticos) resultaram: - universalização restritiva - privatização da oferta de serviços públicos -descentralização/transferência de responsabilidades

32 Implementação/Desmonte
- Crescimento da participação não-governamental - Focalização na extrema pobreza - Desvio de recursos da seguridade para sustentar a política econômica (superávit primário)

33 Assistência Social SEMPRE 1988/1993 LOAS Pobreza POLÍTICA
Assistencialismo DIREITO Caridade DEVER LEGAL Benevolência Moral

34 Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS
Cap. I, art. 1º - A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

35 Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS
Cap. 1, Art.2º, inciso V - Parágrafo Único - “A assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências (incertezas) sociais e à universalização dos direitos sociais”.

36 Assistência Social Destinada às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Deve garantir os mínimos de proteção social. Tem um recorte horizontal que atravessa as demais políticas públicas.

37 Assistência Social Deve responder por um conjunto de necessidades sociais. reduzir ou superar situações de vulnerabilidades que fragilizam a sobrevivência, a existência, a autonomia, as relações e o enfrentamento da adversidade própria do viver.

38 Assistencialismo Baseia-se na noção de pobreza absoluta.
É circunstancial, eventual, incerto, sem garantia legal. Sinônimo de emergência, amadorismo, ausência de planejamento. Reforça a dependência e a exclusão. É contraponto do direito. É acesso a um bem através de uma benesse, de doação (o que supõe sempre um doador e um receptor, que é transformado em dependente, apadrinhado, devedor, etc).

39 Assistencialismo Tem sempre um sujeito público ou privado - e um sujeitado. O sujeito age como se fosse ele o proprietário de um bem que distribui dada “sua bondade”, a alguém, e quer ganhar o reconhecimento e a dívida por esta prática (Sposati).

40 2004-2005 Sistema Único de Assistência Social
SUAS Sistema Único de Assistência Social Estratégia de gestão para fortalecer a LOAS, a política, o direito. Desde a Loas – novo status, ressignificação (assistencialismo X assistência social)

41 Tendências contemporâneas
Assistencialização das políticas sociais - Ante a impossibilidade de garantir direito ao trabalho (previdência), o Estado amplia o campo da ação assistencial (inclusive nas IES). - Predominância dos programas de transferência de renda (BOLSAS)

42 Tendências contemporâneas
Medidas pontuais, isoladas, focalizadas (extrema pobreza) Orientação de organismos internacionais (para o mundo capitalista subordinado) – a proteção social cabe à política de assistência social, pois a única não contributiva que tem a especificidade de atender aos pobres.

43 Tendências contemporâneas
Princípio da menor elegibilidade (remonta aos tempos da Lei dos Pobres/séc. XIV) – prestar socorro aos mais necessitados, porém com quantidades tão irrisórias que expõe o pobre a situação de constragimento. Objetivo: fazê-lo aceitar qualquer tipo de trabalho antes de pedir ajuda.

44 Tendências contemporâneas
Estudos vem mostrando a ineficiência dos programas de transferência de renda em combater a pobreza, em toda a América Latina (BOLSAS). Seria esse seu objetivo? Acreditar nisso equivale à não compreensão do que seja pobreza e de como se reproduz.

45 Proteção Social Assegurar emprego Saúde Previdência
Segurança alimentar transporte, Educação Dentre outros

46 3. Assistência Social na educação superior pública
IES Reproduzem as expressões da questão social Constituem espaço de disputa entre as classes, na apropriação da riqueza socialmente construída.

47 Assistência Social na educação superior pública
Para realizar-se como pública (democrática) a educação precisa estabelecer interface com a assistência social Objetivo: contribuir com a permanência de estudantes da classe trabalhadora (poucos que conseguem acessar).

48 Assistência Social na educação superior pública
LDB Afirma que o ensino será ministrado com igualdade de condições no acesso e permanência na escola. Cerca de 15% da população brasileira consegue acessar o ensino superior, destes, menos da metade nas instituições públicas.

49 Assistência Social na educação superior pública
Princípio da igualdade de condições: Dificuldades diversas para permanecer e terminar o curso Privações: recursos materiais, moradia, renda, transporte, alimentação, biblioteca, eventos, aquisição de livros, convivência familiar e comunitária, entre outros (totalidade das condições e necessidades humanas )

50 Assistência Social na educação superior pública
Princípio do acesso Alta concorrência + Expansão da rede privada Leva a população de baixa renda à rede privada como única alternativa Não acesso ou acesso à educação sem qualidade – demarca o lugar social de parcela da população.

51 Universidade Federal de Goiás (UFG)
Direito à educação: Em 2007 – mais de 75% dos estudantes que ingressaram na UFG – rede particular (média) Nos cursos: engenharias, medicina, odontologia, farmácia, nutrição, direito, psicologia e veterinária o índice é de 87% na média.

52 UFG Situação inversa: filosofia, letras, física, geografia, história, ciências sociais, química e outras licenciaturas – 70% vem de escolas públicas. Sobre os serviços complementares que gostariam de obter: 45,16% responderem Bolsa Trabalho.

53 UFG Reprodução da desigualdade no acesso, na permanência e no resultado (aquisição do curso superior – lugar social ocupado na sociedade de classes).

54 Enfrentar as desigualdades/garantir permanência
Qualidade do ensino Acesso a biblioteca Acesso a tecnologia Programas culturais, científicos, de extensão e outros Promover aquisições materiais, institucionais, sociais, socio-educativas Redução e prevenção de riscos

55 Assistência Social na UFG
Riscos e vulnerabilidades Incertezas, perigos, contingências, perdas, privações. A quem dela necessitar (LOAS) Não tem sentido redutor – focalização, mas de atenção a todos os seus demandatários.

56 Assistência Social na UFG
A potencialidade de universalidade da assistência social na UFG está na quantidade/qualidade do conjunto de atenções que garante a todos os seus demandatários. Todos os programas/projetos são de permanência e não só uma bolsa ou programa isolado.

57 CONDIÇÃO BÁSICA Público X Privado Direito só existe no Estado
Mercado: serviços/mercadoria

58 O real possível não é o ideal

59 Horizonte Igualdade (Marx)
Idêntica posição social dos homens em uma sociedade sem classes Igualdade de todos nas suas posições sociais X igualação das necessidades pessoais. Supressão dessa ordem societária.

60 Necessidades Sociais que a Bolsa Permanência deve suprir
- Transporte - Fotocópia - Material didático - Alimentação - Moradia

61 Pontos Negativos - Baixa remuneração; - Falta de auxílio transporte;
- Contratos de curto prazo; - Contrapartida fora da área de atuação; - Nenhum ponto negativo.

62 Sugestões para contribuir com a elevação qualitativa do Projeto Bolsa Permanência
- Aumento do valor da bolsa; - Auxílio transporte e/ou transportes inter-campus; - Aumento de vagas; - Contrato de longo prazo (sem interrupção nas férias); - Redução da contrapartida; - Maior acompanhamento entre Pró-Reitoria e estudantes.

63 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA
Quem Somos ? Década de 20: Em 1924 nasce a 1ª Casa de Estudantes no Brasil – a Casa de Estudantes do Brasil na Praia Vermelha-RJ, próximo ao Aterro do Flamengo, um dos Campus da UFRJ; Nasce a UNE – União Nacional dos Estudantes dentro da Casa de Estudantes do Brasil; A partir daqui criaram-se as Casas, Repúblicas, Residências Estudantis, Alojamentos “mantidos parcialmente” pelas Universidades Federais, Estaduais, Municipais, Filantrópicas, Privadas, Casas Autônomas. Década de 60: As Casas de Estudantes em todas as regiões brasileiras hospedam estudantes perseguidos pela Ditadura Militar no Brasil e que viviam de forma clandestina; Criação de várias Universidades no Brasil e de Casas de Estudantes no interior de seus Campus. Década de 70: Em 1976 realiza-se o I Encontro Nacional de Casas de Estudantes no Brasil em Manaus-AM em plena Ditadura Militar no nosso país; Cria-se a 1ª SENCE – Secretaria Nacional de Casas de Estudantes no Brasil;

64 Quem Somos ? Década de 70: As Casas começam a se organizar com a realização de Encontros Municipais, Estaduais e Regionais de Casas de Estudantes em todo país, com o objetivo de politizar os moradores de casas, solicitar suas reivindicações de forma coletiva às Universidades, através de suas coordenações, diretorias, conselhos... Criam os Estatutos e Regimentos Internos de suas Associações de Moradores.

65 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA
Quem Somos? Década de 90: No início dos anos 90 as casas se “encontravam” em péssimas condições de infra-estrutura; Solicitam reformas, manutenção, construção de novas Casas de Estudantes de forma a atender a demanda;

66 Quem Somos? Atualmente:
Somos o Movimento de Moradia Estudantil Brasileiro: autônomo, independente e apartidário. Nos organizamos de forma descentralizada através: SENCE – Secretaria Nacional de Casas de Estudantes; Secretaria Regional de Casas de Estudantes em cada região brasileira; Secretaria Estadual de Casas de Estudantes em cada estado brasileiro; Coordenações, Diretorias, Colegiados, Coletivos, Conselhos Deliberativos em cada Casa de Estudantes; A Administração é composta pela Coordenação e pelo Conselho, em algumas casas; Cada Casa tem seu Estatuto e Regimento Interno.

67 Como instigar a participação de todos e todas?
Chamar os companheiros e companheiras para participar dos encontros, fazer propaganda destes; Informar os novos moradores e moradoras dos resultados dos encontros; Ser mais um multiplicador do Movimento de Moradia Estudantil, repassando informações;

68 Como instigar a participação de todos e todas?
Com a iniciativa de convidar os novos moradores e moradoras para participar de atividades das Casas dos Estudantes; Motivá-los e incentivá-los a participar da Associação dos Moradores da Casa; Chamá-los para participar da Coordenação, Conselho, Administração da Casa; Convocá-los a participar das Comissões no interior de cada Casa;

69 Como instigar a participação de todos e todas?
Participação em Comissões: Limpeza da CEU, Segurança, Eventos, Hospedagem, Articulação e Mobilização Política Estudantil; Elaboração do Estatuto e Regimento Interno da Casa; Criação da Associação dos Moradores da Casa.

70 O QUE É SENCE? A SENCE – Secretaria Nacional de Casas de Estudantes é eleita anualmente em cada ENCE – ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES e executa o que foi deliberado no ENCE, através de seu colegiado que têm representantes de todas as regiões do Brasil; A SENCE existente desde 1987, cabe representar o movimento de casas;

71 O QUE É SENCE? Repassar informações e documentos e mesmo contribuir nos processos de estruturação do movimento, nos estados e regiões; Esclarecer à sociedade a importância da Assistência Estudantil.

72 COMO SE ORGANIZA O MOVIMENTO DE CASAS
A instância máxima de deliberação é a Plenária Final do ENCE; O movimento conta ainda com Secretarias Estaduais de Casas dos Estudantes sólidas, que desempenham papel importantíssimo na democratização e descentralização dos encaminhamentos do ENCE;

73 COMO SE ORGANIZA O MOVIMENTO DE CASAS
Estas Secretarias Estaduais desenvolvem inúmeras atividades como debates, seminários, encontros culturais e até olimpíadas de moradias; A SENCE, nesta estrutura, desempenha papel de Coordenação Nacional, se deslocando para inúmeros estados, participando de audiências em Brasília e mesmo junto ao Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis.

74 RÁPIDO HISTÓRICO O ENCE foi o primeiro movimento a se reorganizar, em plena Ditadura Militar – 1976; Ressaltamos a importância histórica do nosso ENCE, apesar de não estarmos inseridos organicamente na estrutura do movimento estudantil. Não fazemos parte da UNE, por exemplo.

75 RÁPIDO HISTÓRICO A Gestão da SENCE antigamente tinha três linhas em nosso movimento: 1ª – nos primeiros ENCE's a conjuntura nacional e internacional era profundamente analisada e transformada em propostas, sendo que assistência estudantil era compreendida como inserida na conjuntura, e portanto como consequência;

76 RÁPIDO HISTÓRICO 2ª – Em uma segunda fase, sem perder a primeira compreensão, o movimento estrutura o estatuto da SENCE e inicia a fase de audiências no MEC no sentido de recriar o extinto DAE – Departamento de Assistência Estudantil. A idéia era exigir do MEC um setor que tivesse verbas e autonomia para a assistência;

77 RÁPIDO HISTÓRICO 3ª – Após intensas audiências o movimento se sentiu frágil para conseguir seus objetivos junto ao Governo e entendeu que necessitava de parceiros, e passou a intensificar os contatos com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Estudantis e Comunitários, Encontros de Área; Atualmente, o colegiado da SENCE esclarece a necessidade e importância da assistência estudantil;

78 ATUALIDADE E NOVOS RUMOS
O Estado em que vivemos se estrutura na exploração e concentração de renda e é esta estrutura de poder que cria o analfabetismo e a miséria a que está submetida nossa sociedade; Portanto, quando exigimos assistência, não estamos senão aplicando os impostos que a sociedade paga, para a formação digna e devida à própria sociedade;

79 ATUALIDADE E NOVOS RUMOS
E nossa Universidade? O primeiro ponto a ser considerado é o vestibular, que apesar de ser um funil, ainda repassa para dentro da universidade as diversas classes existentes na sociedade; Uma vez estabelecidas as desigualdades dentro da universidade faz-se necessário observar que não será possível uma uniformidade na recepção dos conhecimentos ministrados;

80 ATUALIDADE E NOVOS RUMOS
Como esperar de alunos trabalhadores, que mal dão conta de garantir sua sobrevivência, um rendimento acadêmico satisfatório? Nossa luta, quando falamos de assistência estudantil, é por igualdade de oportunidades, de aprendizado e de formação; Sabemos muito bem que a crise universitária (financeira), atinge primeiro as moradias, os Restaurantes, a assistência estudantil;

81 ATUALIDADE E NOVOS RUMOS
Precisamos incutir em nossos dirigentes, que eles representam a presença do Estado e não podem repassar a mesma política do governo para o interior da Universidade; Nossos dirigentes não podem implantar políticas que concentrem ainda mais a renda, que provoque a evasão, e que marginalize exatamente aqueles estudantes que já são vítimas do sistema sócio-econômico em que estamos.

82 O QUE É ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
Assistência não se confunde com assistencialismo, que é defendido e praticado pelos diversos organismos estatais como paliativos e amortecedores dos conflitos sociais; Também a assistência não pode ser compreendida à parte do ensino, ela é pré-requisito de um ensino de qualidade, pois promove a igualdade de condições de aprendizado;

83 O QUE É ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
Queremos também quebrar com a concepção de que a Universidade se fundamenta na trilogia ensino-pesquisa-extensão; Para nós, a atividade fim da universidade é a formação do cidadão, capaz de intervir no processo de transformação da sociedade rumo ao fim das desigualdades e injustiças; A cidadania só é atingida quando o indivíduo toma consciência crítica de seu papel, de sua profissão, do retorno que ele deve à sociedade, que o formou;

84 O QUE É ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
É neste sentido que a Assistência Estudantil atinge sua real concepção, vinculada à cidadania, representar o apoio necessário para a formação crítica do indivíduo, bem como do seu papel na sociedade.

85 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA
O que Fazemos? Moradia Estudantil às pessoas de baixa renda vindas de vários lugares do Brasil (capitais e interiores) e de outros países garantindo a estes a manutenção e conclusão do seu Curso Superior, Pós-Graduação, com qualidade; A casa se transforma numa extensão do conhecimento acadêmico, devido aos vários campos do conhecimento, bem como, a diversidade cultural; Na Casa de Estudantes, a pessoa tem a oportunidade, se quiser, de usufruir de uma vida acadêmica plena, pois mora dentro da Universidade e tem acesso aos bens culturais que ela oferece;

86 XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA
O que fazemos? Propicia aos moradores a oportunidade de discussão, debate, compartilhar das questões políticos-sociais-econômicas-culturais dos estados, das regiões e do Brasil; Busca a convivência comunitária respeitando as diferenças, as diversidades; Acesso à informação, conhecimento, aprendizado através de jornais, revistas, periódicos científicos, internet e outros.

87 Dificuldades enfrentadas?
XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA Dificuldades enfrentadas? Problemas financeiros; Alimentação Precária nos Restaurantes Universitários, nas Casas; Falta de apoio governamental; Falta de interesse de alguns moradores para com o projeto político das Casas;

88 Dificuldades enfrentadas?
XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA Dificuldades enfrentadas? Falta de assistência médica e odontológica; Falta de equipamentos de informática; A insuficiência de vagas para suprir a demanda; Dentre outras.

89 Agradecimentos a todos e todas e muito obrigado!!! AMCEU I
XXXV ENCONTRO NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES FEIRA DE SANTANA-BA Agradecimentos a todos e todas e muito obrigado!!! AMCEU I Fone: (62) Celular: (62)


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