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Linguagens e Códigos - Arte

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Apresentação em tema: "Linguagens e Códigos - Arte"— Transcrição da apresentação:

1 Linguagens e Códigos - Arte
Ensino Médio, 1º. Ano ARTE NAIF

2 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF No século XX, a arte Naif é reconhecida como uma modalidade artística específica e se desenvolve no mundo todo, sobretudo nos Estados Unidos, na ex-Iugoslávia e no Haiti. Em solo norte-americano, as inúmeras cenas da vida rural pintadas por Anna Mary Robertson ( ) - conhecida como Vovó Moses – adquirem notoriedade quando a artista, autodidata, descoberta por um colecionador, completa 80 anos (1). Anna Mary Robertson / Sugaring off /

3 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Henri Rousseau estreou com uma original obra-prima, “Noite de Carnaval", no Salão dos Independentes. Criou exóticas paisagens de selva que lembram tramas de sonho e parecem motivadas pelos sentimentos mais puros (2). Henri Rousseau / Noite de Carnaval, 1886 /

4 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Henri Rousseau / O Sonho, 1910 / Fotografia tirada por The Yorck Project:  Meisterwerke der Malerei. DVD-ROM, 2002. ISBN Distributed by DIRECTMEDIA Publishing GmbH /  GNU Free Documentation License.

5 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Seu trabalho obtém reconhecimento imediato dos artistas de vanguarda do período como: Odilon Redon ( ); Paul Gauguin ( ); Robert Delaunay ( ); Guillaume Apollinaire ( ); Pablo Picasso ( ), entre outros, que veem nele a expressão de um mundo exótico, símbolo do retorno às origens e das manifestações da vida psíquica livre e pura. Seu trabalho foi reconhecido em Paris e posteriormente influenciou o surrealismo (3).  Henri Rousseau / Os Jogadores de Futebol,1908 /

6 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Oriunda da tradição de retratistas amadores, a arte Naïf norte-americana encontra expressão nas obras de J. Frost ( ), H. Poppin ( ) e J. Kane ( ) (4). Imagem: John Kane / Farm scene with three horses, 1931 /

7 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Na Inglaterra, o nome de Alfred Wallis ( ) associa-se a navios à vela e paisagens. Descoberto, em 1928, pelos artistas ingleses Ben Nicholson ( ) e Christopher Wood ( ), Wallis pinta com base na memória e na imaginação, em geral, com tinta de navio sobre pedaços irregulares de papelão e madeira (5). Alfred Wallis / Três navios e o farol /

8 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Na ex-Iugoslávia, a arte Naif faz escola, na qual se destaca, por exemplo, Ivan Generalic ( ) (6). Ivan Generalic / Veado na floresta / Ivan Generalic / Bodas de veados /

9 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF No Brasil, especificamente, uma série de artistas aparece diretamente ligada à pintura Naif, como Cardosinho ( ),  Cardosinho - Sem título, 1931 / Cardosinho - Colheita do café, 1945 /

10 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Luís Soares (1875 - 1948),
Luís Soares / Abacaxis / Luis Soares / Festa religiosa /

11 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Heitor dos Prazeres ( ), natural do Rio de Janeiro, cresceu na cercanias da zona do Mangue e da Praça 11. Aos 7 anos de idade, trabalhava na rua. Frequentou as primeiras rodas de samba na casa da Tia Ciata. Está entre os fundadores da escola de samba Mangueira e Portela. Em meados dos anos 30 começou a pintar mulatas, malandros, o samba e o mundo da favela. Participou da Bienal de São Paulo em Fez diversas individuais no Brasil e mostras nacionais e internacionais. Um se seus quadros foi adquirido pela rainha da Inglaterra (7).  Heitor dos Prazeres / Sarau / Heitor dos Prazeres – Samba de roda /

12 José Antônio da Silva (1909 - 1996) e muitos outros.
ARTE, 1º. Ano Arte NAIF José Antônio da Silva ( ) e muitos outros. José Antônio da Silva – Fazenda, 1965 / José Antônio da Silva – Cavalgada, /

13 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Entre eles, ganham maior notoriedade: Chico da Silva ( ), menção honrosa na 33ª Bienal de Veneza. Chico da Silva – Dragão da mata, 1979 / Chico da Silva – Galos de briga, 1973 /

14 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Aluna do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, Djanira  (1914 – 1979) completa sua formação com aulas de Emeric Marcier ( ) e Milton Dacosta ( ), seus hóspedes na Pensão Mauá, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Nos anos 1950, ela é artista consagrada e uma das lideranças do Salão Preto e Branco (8). Djanira – Festa do Divino, 1961 /

15 A arte popular do Nordeste brasileiro
ARTE, 1º. Ano Arte NAIF A arte popular do Nordeste brasileiro As xilogravuras que acompanham a literatura de cordel e as esculturas de Mestre Vitalino ( ), figura em algumas fontes como exemplos da arte Naif nacional (9). b a Da esquerda para direita: a e b. Mestre Vitalino / c. J. Borges / Moça roubada / c

16 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF O termo Arte Naif aparece no vocabulário artístico, em geral, como sinônimo de arte ingênua, original e/ou instintiva, produzida por autodidatas que não têm formação culta no campo das artes (10). Aécio /

17 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Nesse sentido, a expressão se confunde frequentemente com arte popular, arte primitiva e art brut, por tentar descrever modos expressivos autênticos, originários da subjetividade e da imaginação criadora de pessoas estranhas à tradição e ao sistema artístico (11). Aécio de Andrade – Comércio na Fazenda /

18 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF É a arte da espontaneidade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação, portanto é instintiva e onde o artista expande seu universo particular. Arte Naif (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular (12).  Aracy – A Feira /

19 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Esse isolamento situa a Arte Naif numa faixa próxima à da arte infantil, da arte do doente mental e da arte primitiva, sem que, no entanto, se confunda com elas. O artista Naif não se preocupa em preservar as proporções naturais nem os dados anatômicos corretos das figuras que representa (13). Jú, 8 anos / Autor desconhecido/

20 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Assim, o artista Naif é marcadamente individualista em suas manifestações mais puras, muito embora, mesmo nesses casos, seja quase sempre possível descobrir-lhes a fonte de inspiração na iconografia popular das ilustrações dos velhos livros, das folhinhas suburbanas ou das imagens de santos. Não se trata, portanto, de uma criação totalmente subjetiva, sem nenhuma referência cultural (14). Imagem: Luiza Caetano / Luiza Caetano – S. António de Lisboa

21 Características gerais da Arte Naif:
ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Características gerais da Arte Naif: · composição plana, bidimensional, tende à simetria e a linha é sempre figurativa; · não existe perspectiva geométrica linear; · pinceladas contidas com muitas cores (15). Imagem: Paisagem naïf de autor desconhecido, sem data, possivelmente pernambucano dos anos 70. Coleção de Ricardo Frantz. / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.

22 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF A história da pintura Naif liga-se ao Salão dos Independentes, de 1886, em Paris, com exibição de trabalhos de Henri Rousseau. Henri Rousseau ( ), homem de pouca instrução geral e quase nenhuma formação em pintura. Em sua primeira exposição foi acusado pela crítica de ignorar regras elementares de desenho, composição e perspectiva, e de empregar as cores de modo arbitrário (16) . Online Collection of Brooklyn Museum; Photo: Brooklyn Museum, jpg Imagem: Autoretrato de H. Rousseau /

23 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Bajado, ou Euclides Francisco Amâncio ( ), radicou-se em Olinda desde 1930, quando fazia cartazes de cinema e caricaturas. Em 1956 iniciou profissionalmente atividades artísticas, com a pintura de painéis e murais em centros comerciais e na decoração do Carnaval de Olinda. Realizou inúmeras exposições individuais e participou de mais de 100 coletivas. Integrou o "Movimento da Ribeira", em 1964, passando a enfocar temas de Arte-Sacra e do folclore (17). Imagem: Bajado , O glorioso São Jorge, 1975 / Bajado – O glorioso São Jorge, 1975 Imagem: Bajado, O homem da meia-noite, 1976 / Bajado – O homem da meia noite, 1976

24 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Mestre Vitalino - Ceramista popular e músico. Filho de lavradores, ainda criança começa a modelar pequenos animais com as sobras do barro usado por sua mãe na produção de utensílios domésticos, para serem vendidos na feira de Caruaru. Imagem: Mestre Vitalino / Sua atividade como ceramista permanece desconhecida do grande público até 1947, quando o desenhista e educador Augusto Rodrigues ( ) organiza no Rio de Janeiro a 1ª Exposição de Cerâmica Pernambucana, com diversas obras suas. Em 1955, integra a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras, em Neuchatel, Suíça (18). Imagem: Mestre Vitalino / A noiva no cavalo do noivo /

25 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF J. Borges é um dos mestres do cordel, um dos artistas folclóricos mais celebrados da América Latina e o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo. Começou tarde, aos vinte anos, vendendo folhetos de cordel. Antes, trabalhou na roça, foi pintor, carpinteiro, e pedreiro, mas lembra que aprendeu a ler e a escrever para conseguir ler os versos de cordel. O artista revela que teve que aprender a fazer as próprias gravuras para ilustrar os seus folhetos. "Comecei escrevendo cordel, e precisei ilustrar o cordel. Peguei um pedaço de madeira, plainei, ai eu fiz. Levei na gráfica pra fazer uma prova, e vendi bem. Ai parti para fazer o segundo. Quando eu já estava com três ou quatro publicados, outros cordelistas pediram desenhos pra mim. Passei cinco ou seis anos só fazendo isso, pra ‘mim’ comer. Aí depois surgiu esse pessoal de fora pedindo pra fazer maior." Já escreveu e ilustrou mais de duzentos cordéis e perdeu a conta do número de gravuras (19). Imagem: J. Borges / Nordeste / Imagem: J. Borges / A chegada da prostituta no céu /

26 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Imagem: Mestre Vitalino /

27 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Acesse os links abaixo e amplie os horizontes dos seus educandos. Museu virtual co Mestre Vitalino - Galeria Jacques Ardies – Arte Naif - Arte naif regional brasileira -

28 ARTE, 1º. Ano Arte NAIF Fontes de pesquisa: ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992. - Arte naif regional brasileira - - CHIPP, H.B. Teorias da Arte Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1993. Galeria Jacques Ardies – Arte Naif - GOMBRICH, E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978. Imagens pescadas do Google. - Museu virtual co Mestre Vitalino - - PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 1994.

29 Tabela de Imagens Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
2 Anna Mary Robertson / Sugaring off / 07/03/2012 3 Henri Rousseau / Noite de Carnaval, 1886 / 4 Henri Rousseau / O Sonho, 1910 / Fotografia tirada por The Yorck Project:  Meisterwerke der Malerei. DVD-ROM, 2002. ISBN Distributed by DIRECTMEDIA Publishing GmbH /  GNU Free Documentation License. 5 Henri Rousseau / Os Jogadores de Futebol,1908 / 6 John Kane / Farm scene with three horses, 1931 / 13/03/2012 7 Alfred Wallis / Três navios e o farol / 08/03/2012 8a Ivan Generalic - Bodas de veados /

30 Tabela de Imagens Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
8b Ivan Generalic / Veado na floresta / 08/03/2012 9a Cardosinho - Colheita do café, 1945 / 9b Cardosinho - Sem título, 1931 / 10a Luís Soares / Abacaxis / 10b Luis Soares / Festa religiosa /

31 Tabela de Imagens Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
11a Heitor dos Prazeres – Samba de roda / 08/03/2012 11b Heitor dos Prazeres / Sarau / 12a José Antônio da Silva – Fazenda, 1974 / 12b José Antônio da Silva – Cavalgada, / 13a Chico da Silva – Dragão da mata, 1979 / 13b Chico da Silva – Galos de briga, 1973 / 14 Djanira – Festa do Divino, 1961 /

32 Tabela de Imagens Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
15a Mestre Vitalino / 09/03/2012 15b 15c J. Borges / Moça roubada / 16 Aécio / 17 Aécio de Andrade – Comércio na Fazenda / 18 Aracy – A Feira /

33 Tabela de Imagens Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
19a Jú, 8 anos / 09/03/2012 19b Autor desconhecido/ 20 Luiza Caetano / 13/03/2012 21  Paisagem naïf de autor desconhecido, sem data, possivelmente pernambucano dos anos 70. Coleção de Ricardo Frantz. / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported. 22 Autoretrato de H. Rousseau / Online Collection of Brooklyn Museum; Photo: Brooklyn Museum, jpg 23a Bajado , O glorioso São Jorge, 1975 /

34 Tabela de Imagens Slide Autoria / Licença Link da Fonte Data do Acesso
23b Bajado , O homem da meia-noite, 1976 / 13/03/2012 24a Mestre Vitalino / A noiva no cavalo do noivo / 24b Mestre Vitalino / 25a J. Borges / Nordeste / 25b J. Borges / A chegada da prostituta no céu / 26 Mestre Vitalino /


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