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Arte Moderna – Brasil Turmas: 181, 182 e 183
Professora: Caroline Bonilha Componente Curricular: Artes
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ANITA MALFATTI A exposição individual de Anita Malfatti em 1917 ficou marcada na história da arte moderna brasileira. Num artigo publicado no jornal, Monteiro Lobato fez duras criticas a suas telas, que apresentavam forte influência do expressionismo alemão, aspecto inédito no Brasil. Seus retratos e paisagens apresentavam contornos clássicos, mas a cor seguia os pressupostos expressionistas. Prof.ª Caroline Bonilha
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CRITICA DE MONTEIRO LOBATO A EXPOSIÇÃO DE ANITA
"Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e em consequência disso fazem arte pura (...) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência: são frutos de fins de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz do escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento. Prof.ª Caroline Bonilha
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Embora eles se deem como novos precursores duma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranoia e com a mistificação. De há muito já que a estudam os psiquiatras em seus tratados, documentando-se nos inúmeros desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios. A única diferença reside em que nos manicômios esta arte é sincera, produto ilógico de cérebros transtornados pelas mais estranhas psicoses; e fora deles, nas exposições públicas, zabumbadas pela imprensa e absorvidas por americanos malucos, não há sinceridade nenhuma, nem nenhuma lógica, sendo mistificação pura. Monteiro Lobato Prof.ª Caroline Bonilha
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ANITA MALFATTI Prof.ª Caroline Bonilha
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TARSILA DO AMARAL Nascida em uma família de ricos fazendeiros paulistas, Tarsila estudou pintura com mestres como Albert Gleizes e Fernand Léger, na Europa. Mesmo fora do Brasil , integrou o grupo que lançou as bases da Semana de Arte Moderna de 1922. Foi casada com poeta Mario de Andrade, para quem deu de presente a tela Abapuru. Impressionado com a figura, Mario de Andrade escreveu o Manifesto Antropofágico, que tinha por objetivo proclamar que a cultura europeia deveria ser absorvida e transformada em algo brasileiro. As obras mais marcantes de Tarsila são aquelas que apresentam temas nacionais e sociais. Prof.ª Caroline Bonilha
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PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS DE TARSILA DO AMARAL
Prof.ª Caroline Bonilha
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Albert Gleizes – Os banhistas
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Fernand Léger – Os acrobatas
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TARSILA DO AMARAL Prof.ª Caroline Bonilha
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DI CAVALCANTI Idealizador e um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, para a qual criou o cartaz de divulgação. Di Cavalcanti iniciou sua carreira como caricaturista e ilustrador. Passou dois anos estudando em Paris e retornou ao Brasil em 1925 adotando temáticas nacionalistas, voltadas para construção da identidade brasileira. Utiliza cores quentes e tons de vermelho e seus personagens, representados com formas sinuosas, vem do cotidiano. Prof.ª Caroline Bonilha
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DI CAVALCANTI Prof.ª Caroline Bonilha
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CANDITO PORTINARI Estudou na Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro e também na Europa, onde foi influenciado por correntes da arte moderna, em especial o cubismo e o expressionismo. Foi o primeiro modernista brasileiro premiado no exterior. Fez trabalhos para Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e para sede da ONU. Grande parte das figuras humanas que pintou não possuem rosto e revelam o sofrimento causado pela pobreza. Prof.ª Caroline Bonilha
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PORTINARI Prof.ª Caroline Bonilha
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REFERÊNCIAS LIVRO: SITES:
FARTHING, Stephen Grandes Artistas. Rio de Janeiro: Sestante, 2009. SITES: Prof.ª Caroline Bonilha
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