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Curso de Habilitação para Corretores

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Apresentação em tema: "Curso de Habilitação para Corretores"— Transcrição da apresentação:

1 Curso de Habilitação para Corretores
Seguro Rural Professor: Bruno Kelly

2 Planejamento das Aulas
Uma visão do Agronegócio Cronologia no Setor de Seguro Rural Política Agrícola Aula 2: Risco Rural Conceitos Riscos Características dos Riscos Seguráveis Mecanismos de Transferência do Risco Aula 3: Ramos do Seguro Rural Os desafios do Agronegócio.

3 Uma breve visão Desenvolvimento do Agronegócio x Mudanças tecnológicas, político-institucionais. Setor estratégico  Segurança alimentar  Queda de 5,5% na cesta básica. Fóruns Internacionais. Adoção de novas linhas de crédito. Investimento em pesquisa. Infra-estrutura do transporte, portos e armazenagem. Modernização do parque de máquinas e implementos agrícolas.

4 Principais Segmentos Antes da Porteira Dentro da Porteira
Depois da Porteira Indústrias de Insumos, Máquinas e Equiptos. Produção Agropecuária Agroindústria (Processamento) Distribuição Sementes Calcário Fertilizantes Rações Defensivos Fármacos Veterinários Combustíveis Tratores Colheitadeiras Implementos Equipamentos Máquinas Motores Inseminação Artificial Ordenha Mecânica Equipamentos de Frio Produção Animal Lavouras Permanentes Lavouras Temporárias Horticultura Fruticultura Silvicultura Extração Vegetal Indústria Alimentar Indústria de Bebidas Couro e Calçados Têxtil e Confecções Papel e Celulose Madeira e Móveis Álcool Carburante Borracha Natural Fumo e Cigarros Óleos Essenciais Comércio Atacadista Refeições Industriais Fast-Food e Conveniência Restaurantes e Hotéis Super/Hipermercados Mercearias e Bares Padarias e Açougues Feiras e Sacolões Exportação C O N S U M I D R F A L Serviços de Apoio Agronômicos, Veterinários, P&D, Bancos, Marketing, Vendas, Transporte, Armazenagem, Portos, Assistência Médica, Informação de Mercados, Bolsas de Mercadorias, Seguros entre outros.

5 Importância do Agronegócio
Um dos setores mais dinâmicos da Economia 27% do PIB 35% dos empregos $ 1 milhão investido = 202 empregos (IBGE) Maior Gerador de Divisas do País Saldo Comercial de US$ 20,3 bilhões (2002) 41% do total das exportações brasileiras

6 Importância do Agronegócio – Balança Comercial
Fonte: MAPA / SPC

7 Balança Comercial do Agronegócio
Fonte: MAPA / SPC

8 Pontos Fortes e Fracos Pontos Fortes:
Disponibilidade de terras e clima favorável; Recursos humanos qualificados; Capacidade de gestão; Estrutura de comercialização; Potencial de Bio-energia; Desenvolvimento tecnológico (diferencial). Pontos Fracos: Logística; Questão social; Desenvolvimento da Biotecnologia; Ação pró-ativa e profissionalização em negociações internacionais; Políticas públicas.

9 O Potencial do Agronegócio
No Mundo  US$ 6,5 trilhões / ano. No Brasil  $ 350 bilhões / ano.  Maior parte “fora das porteiras”. Dentro das Porteiras  Lavouras ($ 59 bilhões)  Pecuária ($45 bilhões). Tendência de reversão  Ameaça “Febre Aftosa”. Crescimento populacional  1,3% a.a. Balança Comercial Agropecuária  Saldo positivo de 19,02 bilhões Lavouras  51 milhões de hectares. Pecuária  220 milhões de hectares. Florestas cultivadas  5 milhões de hectares. Piscicultura  Maior reserva de água doce do mundo e extensa costa marítima.

10 Obstáculos às Exportações
Protecionismo dos países desenvolvidos; Custo Brasil; Deficiências da política comercial brasileira; Falta de promoção e marketing dos produtos brasileiros; Falta de tradição dos empresários.

11 Produção Agropecuária – Valor Bruto

12 Mundo – Evolução do Consumo de Alimentos (1990-2003)
PIB Mundo: 2,18%

13 Brasil – Expansão da Produção de Alimentos (1990-2003)
PIB Brasil: 1,92%

14 Crédito Rural – Agricultura Comercial
Objetivos: Estimular investimentos rurais; Garantir o valor de custeio da produção e comercialização; Desenvolvimento de tecnologias; Aumento da produtividade; Aumento da produção de alimentos. Quem pode tomar esses financiamentos? Produtores rurais individuais; Empresas agropecuárias de pesquisa; Empresas agropecuárias de produção de mudas e sementes; Empresas pecuárias de inseminação artificial para bovinos; De serviços mecanizados; Agricultura orgânica; Outras empresas com finalidade comercial.

15 Crédito Rural – Agricultura Comercial
Exigências para obtenção do crédito rural: Variam de acordo com a instituição financiadora. As exigências mais comuns são: Idoneidade do tomador; Elaboração de planos ou projetos com orçamentos; Capacidade de execução; Cronograma de desembolso e reembolso do dinheiro tomado.

16 Cronologia – Seguro Rural
Alternativas: Diversificação; Auto-Seguro; Reservas de Crédito; Gerenciamento de risco; Seguro Não reduz a probabilidade / severidade dos danos.

17 Cronologia – Seguro Rural
Companhia Nacional de Seguro Agrícola; 1966 – Decreto-Lei 73  Criação do FESR; 1969 – Criação da COSESP; 1973 – Criação do PROAGRO  Seguro de Crédito; 1991 – Reformulação do PROAGRO  Zoneamento agrícola, diferenciação de prêmios, exclusão de sêcas; 2003 – Subvenção econômica ao prêmio de seguro rural.

18 Companhia Nacional de Seguro Agrícola (CNSA)
Objetivo: Fomentar o desenvolvimento do seguro agrícola no país. Sociedade de economia mista: Banco do Brasil - 45% Segurados Privadas - 20% Autarquias Federais - 35% Nunca chegou a executar projeto algum.

19 Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR)
Objetivo: Suporte financeiro ao sistema brasileiro de seguro agrícola em caso de perdas catastróficas. Garante assim, o equilíbrio das operações agrícolas. Fonte de Receita do FESR  Participação nos superávits obtidos na operação de seguro florestal, agrícola e de penhor rural. Exercício do FESR – 1/7 a 30/6. Modalidades – FESR: Seguro Agrícola Seguro Pecuário; Seguro Aqüícola; Seguro de Florestas; Seguro de Penhor Rural (Instituições Financeiras Públicas ou Privadas).

20 Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR)
Origem das Receitas do FESR: Excedentes do lucro admissível tecnicamente nas operações de seguros: agrícola, pecuário, aqüícola, florestas e penhor rural. Crédito especial da União (quando necessário)

21 Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR)
Como Participar: Antecedência mínima de 90 dias do início do exercício (01/04); Relação de regiões e culturas por exercício do Fundo. (Observar Zoneamento do MAPA); Programa de resseguro por modalidade selecionada; Condições contratuais e Nota Técnica Atuarial a cada exercício. Para fins de NTA  Cobertura de resseguro. Para fins de custeio  10% da D.A.  Até 20% com justificativa.

22 FESR – Recuperação de Sinistros
Sinistralidade Recuperação 0 – 100% dos prêmios puros Não recupera % dos prêmios puros FESR 150% - 250% dos prêmios puros Resseguro Acima de 250% dos prêmios puros

23 Companhia de Segs. do Estado SP (COSESP)
Experiência da Secretaria de Agricultura do estado; Empresa de e\conomia mista  Mais antiga no segmento; Respaldo  Governo SP  Atualmente FESR / IRB; Limitação geográfica  Coberturas restritas em determinadas regiões; Expansão de culturas, riscos e regiões; Forte base agronômica  Alto custo operacional  Alta sinistralidade ( e ).

24 Estações Meteorológicas - SP

25 Os Desafios do Agronegócio

26 Os Desafios do Agronegócio

27 Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO)
Razões da criação do PROAGRO: Isenção das dívidas em caso de perdas ocasionadas por fenômenos naturais, pragas e doenças. Ausência de mecanismo de proteção contra perdas decorrentes de causas naturais fortuitas; Fracasso da implantação de um seguro rural dos riscos de fenômenos naturais fortuitos (CNSA); Existência de modelos externos de proteção (concessão de créditos ou despesas de sinistros); Mecanismo de garantia das operações de crédito rural  Substituição às garantias. Criação em 1973  Implantação em 1975.

28 Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO)
Como funcionava até 1991: Administração  Banco Central. Recursos Financeiros  Taxa do adicional (1% a.a saldo devedor / verbas da União e outros recursos alocados). Limite de 80% do financiamento  Perdas comprovadas. 1979 – Extensão do limite para 100%, incluindo recursos próprios do produtor.

29 Prog. de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO NOVO)
Como funcionou a partir de 1991: Programa auto-suficiente  Adicionais suportassem as despesas. Recursos Financeiros  Aumento das taxas dos adicionais e redução da participação ´podo Tesouro, apenas para adversidades climáticas generalizadas. Adesão é facultativa Taxas variam entre1,2% e 11,7% de acordo com a cultura. Cobertura entre 70% e 100%  Excetuam-se perdas não cobertas e receitas produzidas pelo empreendimento. Direito de recurso por parte do produtor à Comissão Especial de Recursos (CER).

30 Prog. de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO MAIS)
Em estudo: Responsabilidade  MAPA ou Desenvolvimento Agrário. Aprovado em Setembro/2005: Respaldo ao PRONAF  100% do custeio da lavoura, acrescida de uma reposição de parte da receita líquida esperada. (Conceito de produtividade). Importante ressaltar  PROAGRO não é um seguro!!! É programa federal de apoio ao produtor.

31 Companhia de Seguros Aliança do Brasil
É uma sociedade anônima  antiga Aliança da Bahia. Atuação  Vida, Ramos Elementares. No seguro rural  Financiamentos concedidos pelo BB para as culturas de algodão, arroz, milho e soja. BB Agrícola  Produto de custeio, não de produtividade. Prêmio do seguro financiado com a lavoura  Não são vendidos no varejo, apenas acoplados aos financiamentos do banco.

32 Experiência Internacional
1899 / EUA  Lavoura de Trigo  Riscos específicos (granizo). 1920  Variações na renda e no preço (produtividade). 1980  MPCI  Lei Federal  aumento das coberturas  Subsídios nos prêmios de seguro e das D.A.s das seguradoras. 1981  Área segurada aumentou 81% (26,3 para 47,7 milhões de acres). 1981 a 1989  Sinistralidade disparou  1,41 (média histórica 1,10). 1990  Aumento dos prêmios  Metas de sinistralidade por cultura  Desenvolvimento de novos produtos  Resseguro obrigatório e subsídios de novos produtos. 1994 – 1995  Aumento da área segurada (99,6 / 220,5 milhões). 1995 – 2003  Sinistralidade melhorou  Acima de “1” apenas em 2002.

33 Prêmios Emitidos – Seguro Rural
Países Prêmios Emitidos Subsídios Federais Brasil US$ 15 milhões Até 50% Alemanha US$ 130 milhões Até 30% Espanha US$ 200 milhões França US$ 220 milhões Até 35% EUA US$ 3,35 bilhões Até 75%

34 Política Agrícola Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA: MISSÃO Estimular o aumento da produção agropecuária e o desenvolvimento do agronegócio, com o objetivo de atender ao consumo interno e formar excedentes para exportação. Áreas de Política Agrícola  Produção; Comercialização; Abastecimento; Armazenagem e Indicadores de preços mínimos. Políticas Agrícolas: Produção e fomento agropecuário; mercado, comercialização e abastecimento agropecuário; Informação agrícola, defesa sanitária (animal e vegetal); Fiscalização dos insumos agropecuários; Classificação e inspeção de produtos (animal e vegetal); Pesquisa tecnológica, agrometeorologia, cooperativismo e associativismo rural; Eletrificação rural; Assistência técnica e extensão rural. Entidades Executoras: Delegacias Federais de Agricultura, bem como: Conab, Embrapa, Inmet, Ceplac, Ceagesp, Casemg e Ceasa/MG.

35 Política Agrícola IRB-Brasil Resseguros:
Criado em 1939  Até então atividade era realizada no exterior  Impacto no Balanço de Pagamentos. Aumento da capacidade operacional nacional  Maior retenção de negócios  Melhora no Balanço de Pgtos. Resseguro Rural: IRB-Brasil RE + Mercado Externo: - Agrícola - Animais IRB-Brasil Re + Retrocessão + Mercado Externo: - Florestas - Penhor Rural

36 Política Agrícola Superintendência de Seguros Privados - SUSEP:
Controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao MF. Criada em 1966, quando foi instituído o SNSP. No Seguro Rural: Atuação conforme demais carteiras. Inclusive para a população em geral.

37 Risco Rural Instrumento de Proteção ao Produtor Rural:
Seguro Rural  Instrumento de Política Agrícola  Estabilidade da renda  Minimiza a inadimplência  Garante a geração de empregos no campo  Freia o êxodo rural. Sinistros vêm de eventos interdependentes  Ou seja, sinistro no vizinho, aumenta a probabilidade de ocorrência junto ao segurado  Ex. Pragas na lavoura ou Febre Aftosa.

38 Risco Rural Operação do Seguro e Mensuração do Risco:
Grande quantidade de riscos  Dificuldade de precificação (especialmente no seguro agrícola. Ocorrência cíclica de eventos meteorológicos  Precificação não depende apenas de dados estatísticos e atuariais  Necessidade de pesquisas agronômicas. No Brasil  Falta de informações históricas  Experiência de resseguradores externos Menor precisão na taxação  SUSEP passou a verificar mais de perto os resultados dos seguros rurais  Adequação de taxas. Seguro exige investimentos altíssimos  D.A.s elevadas  Poucas seguradoras operando  Custos relativamente elevados.

39 Crescimento do Seguro Rural - Brasil

40 Evolução de Prêmios Seguro Rural - Brasil

41 Distribuição de Prêmios – Por Região
Participação Sul 38,46% Sudeste 37,78% Centro-Oeste 20,39% Nordeste 2,98% Norte 0,40%

42 Distribuição de Prêmios – Por Modalidade
Participação Seguro de Penhor Rural – Instituições Financeiras Públicas 50,32% Seguro Agrícola 22,18% Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecuários 10,03% Seguro de Cédula do Produtor Rural – CPR 8,21% Seguro de Penhor Rural – Instituições Financeiras Privadas 7,92% Seguro de Florestas 1,27% Seguro Pecuário 0,07% Seguro Aqüícola 0,00% Seguro de Vida

43 Sinistralidade – Seguro Agrícola
Ano Sinistralidade 1995 77% 1996 80% 1997 46% 1998 156% 1999 62% 2000 117% 2001 69% 2002 227% 2003 33%

44 Conceitos Rural x Agrícola: Custeio x Produção X Rendimento x Índice:
Rural abrange conjunto de seguros relacionados à agricultura e pecuária. Agrícola é uma subdivisão do seguro rural direcionado apenas às culturas permanentes e/ou temporárias (lavouras). Custeio x Produção X Rendimento x Índice: Custeio são todas as despesas relacionadas ao plantio, que vão desde o preparo do solo até a colheita. Produção diz respeito à diferença quantitativa entre a colheita esperada e a efetivamente colhida. Rendimento (ou produtividade) diz respeito à perda de receita do produtor, envolve não apenas a quantidade, mas também o preço de venda do produto. Índice é a perda de produtividade associada a um indicador regional. Safra x Safrinha: Partindo do princípio que a Produção agrícola é sazonal  Safra diz respeito ao período de colheita e também ao desenvolvimento da cultura. A Safrinha ocorre quando o produtor antecipa ou posterga o plantio. Nesse caso expõe sua atividade ao risco climático.

45 Conceitos Zoneamento Agrícola :
Instrumento de apoio à Política Agrícola  Contrato firmado entre MAPA e FINATEC/UnB Objetivo inicial  Estudos de regionalização dos sinistros climáticos no Brasil  Minimização das perdas. Atualmente finalidade mais ampla  Orientação de períodos de plantio  Por cultura  Por município  Por tipo de solo  Evita-se reflexos negativos no abastecimento e preços. Informações divulgadas  Associações  Assistência Técnica  Agentes Financeiros  Cooperativas  Secretarias de Agricultura  Entidades públicas e privadas (seguradoras inclusive). Desafio Seguro Agrícola  Reunir informações e tecnologia organizadas  Facilitar o entendimento dos sistemas de produção pelos seguradores. Sistema sustentável  Zoneamento  redução de perdas melhora do controle das operações  aumento da produtividade  direcionamento da safra para regiões mais próprias ao cultivo.

46 Riscos Mudanças climáticas  Menor previsibilidade Afeta o produtor  mercado de commodities  indústria de processamento  consumidores. Unidade Segurada  Tamanho da propriedade  Afeta o prêmio do seguro. Quadra ou Talhão x Toda a propriedade (Farm Unit) Riscos Não-Correlacionados x Riscos Correlacionados

47 Riscos Não-Correlacionados
Sinistros ocorrem de forma independente  Não há “comunicação” entre sinistros  Perdas pontuais  Facilita o gerenciamento de riscos. Mercado em geral no Brasil e no Mundo  Assimila melhor os riscos Não-Correlacionados  Agregando riscos independentes reduz-se a probabilidade de perda (pulverização de riscos)  Ex. automóveis, tempestade de granizo. Participação do governo é desnecessária.

48 Riscos Correlacionados
Sinistros ocorrem de forma correlata  Há relação de efeito abrangente a partir de um mesmo evento  Perdas generalizadas  Gerenciamento de riscos é inócuo  Consequências catastróficas atingem dezenas de municípios e milhares de produtores. Esses sinistros, dependendo de sua magnitude podem comprometer a atividade financeira de uma seguradora, ou do próprio sistema de seguro, pois são abrangentes e ao mesmo tempo, implicam perdas extraordinárias. Participação do governo é recomendável  Política agrícola.

49 Riscos Intermediários
Desastres naturais  Nem altamente independentes  Nem altamente correlacionados  Riscos intermediários. Riscos intermediários  aumentam o custo marginal do seguro, reduzindo a sua oferta.  Ex. de Riscos Intermediários  Enchentes, terremotos, furacões ou quebra da produtividade agrícola  Afetam custo do seguro  Perdas, DA, carregamento de reservas, carregamento catastrófico. Redução de custos  Securitização do seguro  Títulos financeiros de boa rentabilidade  Fornecem capital em caso de ocorrência de um desastre (Ex. furacão). Baixa frequência e alta consequência  Estimativas imprecisas de custos históricos de perdas  Resultado são anos para se obter uma base histórica confiável  Risco Moral e Anti-Seleção de risco.

50 Premissas – Gerenciamento de riscos rural
Oferta é restrita  Alto risco envolvido  Fuga das seguradoras privadas. Demanda é alta  Sofre distorções face ao alto custo do prêmio. Negócio é de lenta maturação  Média de 5 anos. Solução  Subvenção de prêmio por parte do governo federal. Também são premissas: Redução de Risco, Reconhecimento do Riscos Não-Seguráveis e Capacidade Financeira.

51 Premissas – Gerenciamento de riscos rural
Redução de Risco: práticas agrícolas + concentração de atividade + freqüência de perdas = Zoneamento Agrícola. De outra forma  Desestímulo à prevenção (pior situação). Reconhecimento dos Riscos Não-Seguráveis: “Prevenir é melhor do que remediar”  Recusar áreas de alto risco, onde a atividade não seja recomendada  Dependência de dados disponíveis Resseguradores internacionais têm maior experiência Capacidade Financeira: SUSEP limita o grau de exposição das seguradoras  Corroborado nos contratos de resseguros  Limites de valor de cobertura conforme área. “O risco rural pressupõe conhecimento do mercado, com o objetivo de reduzir a exposição ao risco, identificando riscos não seguráveis e limitando o risco à capacidade dos tomadores”.

52 Características – Riscos Seguráveis
Grande Número: “Lei dos grandes números”  unidades levemente homogêneas e independentes  Previsão de futuras perdas  Evita-se a anti-seleção. Acidental: Perdas acidentais e não intencionais  Tendência de se arriscar mais quando protegido  Compromisso do produtor com as culturais mais conhecidas e recomendadas, sem direito a improvisações  Risco Moral. Mensurável: Perda deve ser mensurável e determinada com base em níveis aceitáveis de confiança  Causa, Tempo, Lugar e Quantidade bem definidas.

53 Características – Riscos Seguráveis
Independente: Perdas correlacionadas + Risco sistêmico  Elimina a Lei dos Grandes Números  Perdas catastróficas  Produtividade não é segurável  perdas correlatas  Alternativas: resseguro e extensão geográfica. Provável: Prêmio = Probabilidade x Severidade  Baixa probabilidade com alta severidade gera distorções no cálculo do prêmio. Viável: Probabilidade deve ser moderada  Nos rurais ocorrem altas probabilidades e baixas perdas  Perdas tornam-se custos fixos  Seguradora seria sócia no negócio e não assumindo riscos  Custos operacionais altíssimos.

54 Mecanismos de Transferência de Risco
Diversificação: Princípio do mutualismo. Muitos contribuem para indenizar poucos.

55 Mecanismos de Transferência de Risco
Franquia: Conceito da Perda Normal Esperada Garantia para maiores prejuízos.

56 Mecanismos de Transferência de Risco
Redução de Prêmio: Aumento do Volume e a qualificação dos riscos aceitos. Redução dos prêmios praticados.

57 Mecanismos de Transferência de Risco
Cosseguro: Operações regionalizadas  Custos reduzidos. Resolveria inclusive o problema dos “risco correlacionados”.

58 Mecanismos de Transferência de Risco
Resseguro e FESR: IRB não tem condições de atender à demanda pelo resseguro rural. IRB regula a gestão do FESR. FESR foi uma boa iniciativa  Atualmente pequeno volume financeiro  Insuficiente para cobrir operações. Expectativa de abertura do mercado  Gerou “gap” indenizatório. Riscos Catastróficos  Mercado Interno carente de capacidade financeira.

59 Mecanismos de Transferência de Risco
Consórcio: Pool de Seguradoras  DPVAT. Homogeneização das coberturas oferecidas e redução dos custos individuais de cada seguradora.

60 Ramos do Seguro Rural Circular SUSEP 279, de 29/12/2004  Grupo 11 (Rural / Animais) Agrícola com FERS Agrícola sem FERS Animais Aqüícola com FESR Aqüícola sem FERS Benfeitoria e Produtos Agropecuários Cédula do Produtor Rural Florestas com FERS Florestas sem FERS Pecuário com FERS Pecuário sem FERS Penhor Rural – Instituições Financeiras Privadas Penhor Rural – Instituições Financeiras Públicas

61 Ramos do Seguro Rural – Seguro Agrícola
Objeto de Seguro: Explorações agrícolas contra perdas decorrentes de fenômenos meteorológicos. Cobre a planta desde a emergência até a floração ou colheita. Seguro de Granizo x Seguro Multirisco: Granizo – Um único evento coberto. Normalmente é um seguro de custeio. Multirisco – Vários eventos cobertos, especialmente clima adverso. Pode garantir custeio e produtividade. FERS – Podem ou não ter respaldo do FERS.

62 Ramos do Seguro Rural – Seguro Agrícola
Seguro Multirisco – Como Funciona: Características do Produto: Cobre vários riscos climáticos que possam atingir as lavouras; Vigência desde 15cm de emergência até a colheita; Definição dos prejuízos  Produtividade da área segurada; Principais aplicações  Culturas de grãos (milho, soja, trigo) e culturas industriais (cana de açúcar e algodão); Definição do Prêmio  Cultura, Região, Nível de cobertura, Nível de informação disponível; Exemplo Numérico – Cultura de Soja: Área – 150 ha Produção Média – 49 sacas por hectare Nível de Cobertura – 60% Produção Garantida – 150 x 49 x 60% = sacas Valor da Saca – R$ 25,00 por saca Importância Segurada – sacas x R$25 = R$ ,00 Sinistro – SECA. Franquia – Não Há. Produção Obtida – sacas (ou 26,9 sacas por hectare) Perda – 368 sacas Indenização – R$ 9.200,00

63 Ramos do Seguro Rural – Seguro Pecuário
Objeto de Seguro: Morte de animais, em conseqüência de acidentes e doenças. Definição: Entende-se por animais para esse seguro, apenas aqueles animais criados com objetivo exclusivo de: consumo, produção, cria, recria, engorda ou trabalho por tração. Insere-se nessa categoria os animais para reprodução por monta natural, coleta de sêmen ou transferência de embriões, apenas quando usados para melhoria de plantéis próprios. FERS – Podem ou não ter respaldo do FERS.

64 Ramos do Seguro Rural – Seguro Aqüícola
Objeto de Seguro: Morte de animais aquáticos (peixes, crustáceos, etc), em conseqüência de acidentes e doenças. Definição: Aqüicultura – Produção de organismos aquáticos vivos em cativeiro. Abrangência de cobertura: Vai desde mar aberto até lagos ou fazendas agrícolas distantes de rios, nessa situação a produção fica altamente exposta. Riscos Cobertos: São mais comuns os riscos de: tempestades, marés, avalanches, deslizamentos, inundação, excesso de chuva, algas, poluição, pestes, roubo e colisão. FERS – Podem ou não ter respaldo do FERS.

65 Ramos – Benfeitorias e Produtos Agropecuários
Objeto de Seguro: Danos materiais ocorridos a construções, instalações, equipamentos fixos, safras já colhidas, produtos agropecuários, veículos rurais, máquinas e seus implementos. Definição: Seguro patrimonial do agricultor. Abrangência de cobertura: Da porteira para dentro. Riscos Cobertos: São mais comuns os riscos de: Incêndio, Danos Elétricos, Vendaval, Impacto de Veículos, Desmoronamento. FERS – Não são respaldados pelo FERS.

66 Ramos de Seguro Rural – Penhor Rural
Objeto de Seguro: Danos materiais ocorridos a bens oferecidos em garantia nas operações de crédito rural. Operação: Instituições Financeiras Públicas; Instituições financeiras Privadas. Abrangência de cobertura: Da porteira para dentro. Riscos Cobertos: Normalmente “all risks”. FERS – Não são respaldados pelo FERS.

67 Ramos do Seguro Rural – Seguro de Florestas
Objeto de Seguro: Florestas naturais ou plantadas, seja em formação ou não. Riscos Cobertos: São os riscos a serem cobertos: incêndio, eventos meteorológicos e eventos biológicos. Tipos de Seguro: Seguro de Custeio (implantação e manutenção); Seguro de Produção (extrativismo vegetal). Principais Qualidades: “Pinus”, Araucária e Eucalipto. Além de outras essências. FERS – Podem ou não ter respaldo do FERS.

68 Ramos do Seguro Rural – Cédula do Produto Rural
O que é a CPR? Título emitido pelo produtor, quando este vende sua produção a termo. O produtor recebe antecipadamente o valor da produção, e dá em garantia a CPR, que é vinculada à colheita. É, em última análise, um seguro de garantia financeira. Tipos de CPR: Cédula do Produtor Rural Física – Compromisso de entrega do produto, nas condições previstas na Cédula. Cédula do Produtor Rural Financeira – Compromisso de liquidação financeira. Cédula do Produtor Rural Exportação – Compromisso de entrega do produto, nas condições previstas na cédula. Situações de Não-Cobertura: - Atos ou fatos do segurado que impossibilitem ao tomador o cumprimento das obrigações. - Alteração dos requisitos sem a prévia anuência da seguradora; - Caso fortuito, ou de força maior, exceto chuva excessiva, geada, granizo, incêndio acidental, inundação, raio, seca, tromba d´água, variação excessiva de temperatura, vento forte, doença e praga não controláveis. FERS – Não são respaldados pelo FERS.

69 Ramos do Seguro Rural – Cédula do Produto Rural
Negociações com a CPR: Mercado Primário – Adiantamento de recursos ao produtor. Mercado Secundário – O adquirente repassa o crédito a outra pessoa. Negociando a CPR. Principais Compradores de CPR: Fundos, Tradings, Corretoras, Agroindústrias, Empresas de insumos agropecuários. Garantias das CPR: A critério das partes envolvidas, sendo as mais comuns: Aval, Seguro Garantia. Importância para o Produtor Rural: Aliado ao seguro de quebra de safra, permite ao produtor rural uma operação livre de risco, cobrindo os seus contratos e obrigações. Obrigatoriedade de Contratação: Ar circulares SUSEP 248 de 13/02/2004 e 261 de 09/07/2004, estabeleceram a obrigatoriedade de seguro à CPR.

70 Os Desafios do Agronegócio
1) Revolução Tecnológica  Crescimento do comércio de bens de alta tecnologia  Globalização 2) Vantagens Comparativas (Terras, M/O) perdem força  Conhecimentos técnicos e científicos aumentam a produtividade. 3) Crescimento da população e renda  Diminuição das áreas cultivadas 4) Redução de subsídios  Maiores negócios para o Brasil 5) Setor primário é apenas fornecedor para os demais setores (atualmente)  Situação ideal é a de criação de Cadeias produtivas integradas (suco de laranja, fumo, frango) 6) Nível de exigência do consumidor global é elevado  Preço, qualidade, processos, prazos, regularidade de entrega, origem etc)

71 Os Desafios do Agronegócio
7) Aumento da competitividade  Melhoria na organização do agronegócio (nível de informação, administração profissional, integração de elos, relações contratuais, reforma do papel do Estado) 8) Domínio do uso de novas tecnologias (Biotecnologia)  Primeira onda relacionada às características agronômicas (genes agrícolas)  Novas ondas  genética de genomas, cultura de tecidos, engenharia metabólica e de proteínas, biosensores, bioinformática, etc)  No Brasil existem atualmente mais de 300 empresas de biotecnologia  Geram mais de $ 5 bilhões/ano  Eixo SP-MG 9) P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)  Ações integradas (universidades, governo, organizações públicas e privadas)Nível de exigência do consumidor global é elevado  Preço, qualidade, processos, prazos, regularidade de entrega, origem etc)

72 Os Desafios do Agronegócio
10) Papéis: Governo Comprador de soluções tecnológicas x Subsídios de produtos Universidades  Formação de cientistas e engenheiros para atendimento de demandas específicas Organizações  Parceria com universidades, criação de cultura organizacional (melhor, mais cedo e mais barato). 11) Desenvolvimento do país  Mudanças institucionais e estruturais (mudanças tecnológicas nos processos produtivos) 12) Globalização  Segmentos competitivos (produtividade e custos)  Inovação tecnológica permanente e continuada  Conquista e manutenção de mercados.

73 Os Desafios do Agronegócio

74 Os Desafios do Agronegócio

75 Os Desafios do Agronegócio

76 Os Desafios do Agronegócio

77 Os Desafios do Agronegócio

78 Os Desafios do Agronegócio

79 Os Desafios do Agronegócio

80 Os Desafios do Agronegócio

81 Os Desafios do Agronegócio

82 Os Desafios do Agronegócio

83 Os Desafios do Agronegócio

84 Os Desafios do Agronegócio

85 Os Desafios do Agronegócio

86 Os Desafios do Agronegócio

87 Os Desafios do Agronegócio

88 Estatísticas 2005 – Fonte: Fenaseg
Demonstrativo de Volume de Prêmios por Ramo (x 1000 reais) Ramos Jan a Dez / 2005 % Vida 36,68% Automóvel 23,78% Saúde 16,53% Patrimonial 8,84% DPVAT 3,83% Transportes 2,89% Acidentes Pessoais 2,56% Crédito 0,94% Cascos 0,93% Responsabilidades 0,89% Habitacional 0,80% Rural 0,53% Riscos Especiais 0,41% Riscos Financeiros 0,40% Outros 13 0,00%

89 Estatísticas 2005 – Fonte: Fenaseg
Sinistralidade por Ramos Ramos % Vida 56,43% Automóvel 68,88% Saúde 89,98% Patrimonial 39,24% DPVAT 72,47% Transportes 52,23% Acidentes Pessoais 27,95% Crédito 79,13% Cascos 49,60% Responsabilidades 37,32% Habitacional 38,80% Rural 53,55% Riscos Especiais 18,47% Riscos Financeiros 11,55% Outros 16.715,74%


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