A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR"— Transcrição da apresentação:

1 INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
Profa. Dra. Cláudia R. V. de Mendonça Souza Depto. de Patologia Faculdade de Medicina/HUAP Universidade Federal Fluminense

2

3 MICROBIOTA DO TRS Residentes comuns (>50% das pessoas normais)
Streptococcus spp. (-hemolítico) Streptococcus spp. (não hemolítico) Moraxella catarrhalis Corynebacterium spp. (difteroides) Staphylococcus spp. (coagulase negativos) Bacteroides spp. Fusobacterium spp.

4 Residentes ocasionais
MICROBIOTA DO TRS Residentes ocasionais (<10% das pessoas normais) Streptococcus pyogenes Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Haemophilus spp. Staphylococcus aureus (MRSA) Residentes incomuns (<1% das pessoas normais) Corynebacterium diphtheriae Escherichia coli Klebsiella pneumoniae Pseudomonas aeruginosa Pacientes hospitalizados

5 INFECÇÕES AGUDAS DO TRS
FARINGITES 70% origem viral Mononucleose infecciosa: virus Epstein-Barr. 70-90% dos pacientes apresentam faringite. As amígdalas e a úvula encontram-se edemaciadas e cobertas de exudato branco.

6 INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRS
FARINGITE Streptococcus pyogenes Estreptococos dos grupos C e G Arcanobacterium haemolyticum (adolescentes e adultos jovens)* Bactérias espiraladase anaeróbios (Borrelia vincentii e Fusobacterium): Angina de Vicent, Diagnóstico: exame direto da amostra em lâmina corada pelo Gram. Neisseria gonorrhoeae*: Sempre associada com DST Corynebacterium diphtheriae: Difteria * Tempo de incubação: até 72h

7 INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRS
OTITE MÉDIA AGUDA (crianças pequenas) Haemophilus influenzae tipo b Streptococcus pneumoniae Moraxella catarrhalis Aloiococcus otitis S. pyogenes, S. aureus SINUSITE AGUDA (origem endógena) S. pneumoniae H. influenzae não do tipo b (> 50% dos casos) M. catarrahalis S. pyogenes S. aureus Tratamento Empírico

8 INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRS
OTITE EXTERNA Pseudomonas aeruginosa Staphylococcus aureus Vibrio alginolyticus (água do mar) EPIGLOTITE H. influenzae tipo b (aguda e grave, mas rara após a introdução da vacina) Obstrução das vias respiratórias!

9 INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRS
FARINGITE – Streptococcus pyogenes Streptococcus β-hemolítico do grupo A Principal agente etiológico bacteriano (15-30%, crianças; 5-10%, adultos) Associado a complicações da faringite (abscesso, otite média e sinusite, escarlartina, febre reumática e glomerulonefrite*) * Faringites por Estreptococos do grupo C também podem ocasionar glomerulonefrites, como sequelas pós-infecção.

10 Febre reumática Glomerulonefrite FARINGITE – Streptococcus pyogenes
Anticorpos formados contra os antígenos estreptocócicos reagem cruzadamente com antígenos do sarcolema do coração e com de outros tecidos (miocardite, pericardite, poliartrites, nódulos subcutâneos e coréia). Cardiopatia reumática (eventos repetidos podem causar danos nas válvulas cardíacas: profilaxia com penicilina). Glomerulonefrite Imunocomplexos depositados nos glomérulos: inflamação local; ataques secundários são raros.

11 Streptococcus pyogenes Diagnóstico Laboratorial
COLETA

12 DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO
Streptococcus pyogenes Teste da Bacitracina → (S) Bacterioscopia → Cocos G+ Teste do PYR → (+) Presença da β-hemólise Teste da Catalase → (-)

13 DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO
Detecção direta de antígenos de S. pyogenes a partir de swab de orofaringe

14 Detecção direta de antígenos de
S. pyogenes a partir de swab de orofaringe

15 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS FARINGITES ESTREPTOCÓCICAS
PESQUISA DIRETA DE ANTÍGENO (alta especificidade e baixa sensibilidade) CULTURA & IDENTIFICAÇÃO (+) (-) (+) (-) ANTIBIOTICOTERAPIA NÃO SE INICIA (OU SE SUSPENDE O ANTIMICROBIANO)

16 DIAGNÓSTICO DEFINITIVO
Sorogrupagem Estreptococos do grupo “S. milleri” podem apresentar antígenos dos grupos A e padrão de β hemólise.

17 Faringite: A. haemolyticus
Gram Agar Sangue (Humano)

18 INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRS
DIFTERIA – Corynebacterium diphtheriae Bacilos Gram positivos pleomórficos, forma de clava, catalase positivos, imóveis, não formadores de esporos. Corinebactérias fazem parte da microbiota da pele e orofaringe. Gram Albert-Layborn

19 INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRS
DIFTERIA (1855, Loefler) Agente etiológico: C. diphtheriae Apenas as cepas toxigênicas são capazes de causar a infecção. A forma mais comum é a faríngea. Produz um exsudato escurecido nas amígdalas, eritema e inflamação local grave obstrução respiratória. A toxina diftérica dissemina-se e pode causar insuficiência cardíaca, polineurite (paralisia palato) e insuficiência renal.

20 INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRS
DIFTERIA – C. diphtheriae Principal forma de transmissão: contato direto (portadores ou pessoas doentes). É de notificação obrigatória. SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação): 2007, 5 casos no Brasil; 2008, 7 casos; 2009, 4 casos. Tratamento: soro antidiftérico e antimicrobianos. A difteria pode ser prevenida através de imunização (Vacina Tetravalente: DTP + Hib). 1994: epidemia Federação Russa ( casos/1.100 óbitos).

21 Fonte: Boletim Epidemiológico, Edição Especial - 1999 – Funasa
* 2001: apenas 19 casos

22 Fonte: Boletim Epidemiológico, Edição Especial - 1999 - Funasa

23 baseado no Diagnóstico Clinico
INFECÇÕES BACTERIANAS DO TRS C. Diphtheriae – Diagnóstico Laboratorial Cultura: Loefler ou Pai coagulado, Agar sangue telurito de potássio. Teste de Elek: imunoprecipitação. Teste de Elek Iniciar tratamento (SAD e antibótico) baseado no Diagnóstico Clinico Agar sangue telurito de potássio


Carregar ppt "INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google