COLÉGIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO HISTÓRIA PROF. THIAGO VERONEZZI

Apresentação em tema: "COLÉGIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO HISTÓRIA PROF. THIAGO VERONEZZI"— Transcrição da apresentação:

1 COLÉGIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO HISTÓRIA PROF. THIAGO VERONEZZI

2 CÂMARAS MUNICIPAIS

3 possuíam um patrimônio.
SOMENTE nas vilas. possuíam um patrimônio. Cargos preenchidos por eleições de três em três anos. Candidatos: “homens bons”. Cargos: Três ou quatro vereadores (determinava impostos, fiscalizava e faziam editais). Escrivão. Tesoureiro. Procurador (arrecadação das rendas locais e cuidado aos bens públicos). Demais cargos conforme necessidades. O principal cargo era um juiz ordinário.

4 Descrédito das Câmaras:
Supremo Tribunal de Relação. Falta de autoridade dos juízes. Limite impostos pelos governadores. Relacão: câmaras municipais e metrópole.

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6 ECONOMIA AçUCAREIRA

7 Razões que explicam a opção pelo açúcar:
Experiência prévia do cultivo da cana nas ilhas do litoral da África. Mercado crescente na Europa. Condições de clima e de solo. Necessidade de desenvolver uma atividade lucrativa na colônia.

8 Problemas para inserir a cultura da cana no Brasil:
Questão de dinheiro: à época do início da colonização, a Coroa portuguesa já se achava em crise, em função dos custos da manutenção do Império nas Índias, bem como ao declínio da lucratividade do comércio de gêneros orientais. Além disso, havia os gastos exorbitantes com a Corte. RESOLUCÃO: através de uma associação com capitais holandeses. Questão da mão de obra: a inexistência, em Portugal, de contingentes de trabalhadores que pudessem ser deslocados para o Brasil. RESOLUCÃO: aprisionamento e a escravização de contingente nativos, os quais constituíram em primeira forma de mão de obra aqui empregada – posteriormente, a principal fonte de mão de obra seria a África.

9 “Mercado global” O financiamento vinha da Holanda; a producão se fazia no nordeste da colônia; o refino, também na Holanda; os consumidores estavam disseminados pela Europa; a principal fonte de mão-de-obra encontrava-se n a África; parte dos insumos, na Europa; outra parte, em vários pontos da América do Sul.

10 “A partir da metade do século XVI a producão portuguesa de açúcar passa a ser mais e mais uma empresa em comum com os flamengos [...] Os flamengos recolhiam o produto em Lisboa, refinavam-no e faziam a distribuição por toda a Europa [...] A contribuição dos flamengos para a grande expansão do mercado do açúcar, na segunda metade do século XVI, constitui um fator fundamental do êxito da colonização do Brasil. Especializados no comércio intra-europeu, grande parte do qual financiavam, os holandeses eram nessa época o único povo que dispunha de suficiente organização comercial para criar um mercado de grandes dimensões para um produto praticamente novo, como era o açúcar.”

11 O regime de plantation:
COMO SE ESTRUTURAVA? O regime de plantation: Latifúndios. Mão-de-obra escrava. Voltada à exportação.

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13 CASA-GRANDE

14 MORADIAS

15 CASA DE PURGAR

16 CALDEIRA

17 MOENDA

18 SENZALA

19 CAPELA

20 ÁREAS DE SUBSISTÊNCIA

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22 A instituição de um engenho constituía um empreendimento considerável
A instituição de um engenho constituía um empreendimento considerável. Em regra, abrangia as plantações de cana, o equipamento para processá0la, as construcões, os escravos e outros itens, como gado, pastagens, carros de transporte, além da casa-grande. A operação de processamento de cana até chegar ao açúcar era complexa. Já nos primeiros tempos, requeria capacidade administrativa e uso da tecnologia, aprimorada ao longo dos anos. Várias fases se sucediam, passando pela extração do líquido, sua purificação e purgação. A cana era moída por um sistema de tambores, impulsionados por força hidráulica ou por animais. Os engenhos movidos à água, por seu maior tamanho e produtividade, ficaram conhecidos como engenhos reais.

23 A produção Grandes investimentos. “Lavradores de cana”.
Tarefa dos escravos. Dois tipos de moendas: movida à água e movida à força de bois.

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25 A MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA
Nos canaviais, a tarefa de preparar o terreno, plantar e colher a cana era em geral realizadas pelos escravos. Já nas oficinas, onde a cana era transformada em açúcar, encontravam-se também brancos ou ex-escravos libertos que trabalhavam mediante pagamento. Esses trabalhadores livres estavam encarregados das atividades mais qualificadas. Eram profissionais como o mestre-de-açúcar, responsável pela qualidade final do produto, o purgador, encarregado da purificação do açúcar, e o caixeiro, que separava, pesava e encaixotava o produto. Também recebiam pagamento pessoas de confiança do senhor de engenho, entre os quais o feitor-mor, que gerenciava todo o trabalho, o feitor dos partidos e roças, que defendia a terra contra invasões e fiscalizava o trabalho dos escravos.

26 MULHERES NO ENGENHO Filhas ou esposas, elas deviam ser submissas aos pais e maridos. Cabia a elas cuidar da educação das crianças, costurar e supervisionar os escravos domésticos. Quando uma filha casadoira se deixava envolver por um rapaz sem posses, era comum o pai enviá-la a um convento na Europa para pôr fim ao romance. Muitas mulheres tiveram de se submeter a esse papel. Outras, ao contrário, tentaram escapar da opressão masculina fugindo de casa, separando-se do marido ou, mais raramente, cometendo adultério, apesar do risco de serem assassinadas caso fossem descobertas, conforme previa a legislação. Houve também casos de viúvas que se tornaram administradoras de engenhos.

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28 ORGANIZANDO AS IDEIAS... Elabore um texto descrevendo a importância do açúcar na sociedade europeia na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Quais as principais características da chamada sociedade patriarcal dos engenhos? Entre as principais construcões estavam a casa-grande, a senzala, a capela e a casa da moenda. Explique em que consistiam esses lugares. Elabore um texto sobre a utilização da mão-de-obra remunerada nos engenhos. Como eram as condições de trabalho dos escravos nos engenhos?