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Profª. Karen Neves Olivan

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Apresentação em tema: "Profª. Karen Neves Olivan"— Transcrição da apresentação:

1 Profª. Karen Neves Olivan
Colégio Cruz e Sousa Profª. Karen Neves Olivan A PRODUÇÃO LITERÁRIA NO BRASIL-COLÔNIA

2 Arcadismo (Setecentismo)
Barroco (Seiscentismo) Literatura de informação Pré-modernismo Romantismo Realismo-Naturalismo Parnasianismo Simbolismo 1ª geração modernista 2ª geração modernista 3ª geração modernista Literatura contemporânea ERA COLONIAL ERA NACIONAL

3 A PRODUÇÃO LITERÁRIA NO BRASIL-COLÔNIA
O Brasil foi colônia portuguesa por mais de três séculos: Século XVI: a metrópole procurou garantir o domínio sobre a terra descoberta, organizando-a em capitanias hereditárias e enviando negros da África para povoá-la e jesuítas da Europa para catequizar os índios. Século XVII: a cidade de Salvador, na Bahia, povoada por aventureiros portugueses, índios, negros e mulatos, tornou-se o centro das decisões políticas e do comércio do açúcar. Século XVIII: a região de Minas Gerais transformou-se no centro da exploração do ouro e das primeiras revoltas políticas contra a colonização portuguesa (Inconfidência Mineira – 1789).

4 ORIGENS DA LITERATURA BRASILEIRA E CONCEITOS BÁSICOS DE LITERATURA
1500  Achamento do Brasil. Brasil selvagem surge na literatura através da cosmovisão lusitana: a Carta de Pero Vaz de Caminha. O desvelar do Brasil selvagem afeta o conceito de mundo dos europeus. Mas... Por que a carta foi considerada uma obra da literatura? Gênero textual X Tipo textual

5 TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO-LITERÁRIO
Maior ênfase na expressão função estética Finalidade estética, artística, lúdica Natureza ficcional Predomínio da linguagem conotativa Linguagem mais pessoal, carregada de emoções e impressões de seu emissor A realidade pode ser traduzida, recriada ou relativizada pelo leitor Plurissignificativo Maior ênfase no conteúdo função utilitária Finalidade prática, funcional Predomínio da linguagem denotativa Linguagem mais impessoal, objetiva, visando à informação Normalmente, a realidade é apenas traduzida da intenção do emissor. Normalmente, com um significado

6 mágicos e características muitas vezes fantásticas.
Descobrimento do Brasil Portinari, 1954) Nem crônicas, nem memórias, pois não resultavam de nenhuma intenção literária: os escritos dos cronistas e viajantes eram uma tentativa de descrever e catalogar a terra e o povo recém-descobertos. Entretanto, permeava-os a fantasia de seus autores, exploradores europeus que filtravam fatos e dados, acrescentando-lhes elementos mágicos e características muitas vezes fantásticas. (Carlos Vogt e José Augusto G. Lemos)

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8 LITERATURA DE INFORMAÇÃO
“A feição deles é serem pardos, quase avermelhados, de rostos regulares e narizes bem feitos, andam nus sem nenhuma cobertura, nem se importam de cobrir nenhuma coisa, nem de mostrar suas vergonhas. E sobre isto são tão inocentes, como em mostrar o rosto.” “Ali andavam entre eles três ou quatro moças, tão altas e bem gentis, com cabelos muito pretos e compridos pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.” (CAMINHA, Pero Vaz. Carta. Brasil, 1500)

9 LITERATURA DE INFORMAÇÃO
Atenção: Literatura de Informação, de Expansão, Quinhentismo; cultivada por Portugal na época das grandes navegações; narrar e descrever as viagens e os primeiros contatos com a terra brasileira e seus nativos; pouco valor literário, muito valor histórico; registram o choque das culturas.

10 LITERATURA DE INFORMAÇÃO
Principais produções: Carta, de Pero Vaz de Caminha (1500); Diário de navegação, de Pero Lopes de Sousa (1530); Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden (1557); Viagem à terra do Brasil, de Jean de Léry (1578); Tratado da terra do Brasil e História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos de Brasil, de Pero de Magalhães Gândavo (1576); Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa (1587); Diálogos das grandezas do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão (1618).

11 A LITERATURA DE CATEQUESE: José de Anchieta
Atenção: missão dos jesuítas  catequisar; destaques: Manuel da Nóbrega, Fernão Cardim e José de Anchieta.

12 A LITERATURA DE CATEQUESE: José de Anchieta
Chegou no Brasil em 1553, junto com Manuel da Nóbrega. Fundou colégio no planalto de Piratininga, núcleo da futura São Paulo. Escreveu poemas, hinos, cartas, canções e autos (polilíngues), além de uma gramática da língua tupi. Com o teatro cumpriu sua missão catequética. Alvo  índio, uniu festas, danças, músicas e representações.

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14 INTERTEXTUALIDADE Conceito: relação entre texto. Formas de construção:
Paráfrase  reforçar as ideias originais. Paródia  perverter o sentido original por meio de críticas. Epígrafe  citação inicial. Alusão  referência a personagens, passagens de obras ou históricas, mas sem referenciação. Citação  ‘alusão’ com referenciação. Apropriação  ‘plágio’ Bricolagem / Carnavalização  colagem de vários textos. Pastiche  imitação grosseira e de sentido pejorativo.

15 METALINGUAGEM “ Marginal é quem escreve à margem,
Conceito: uso da língua para explicar a própria língua. “ Marginal é quem escreve à margem, Deixando branca a página Para que a paisagem passe E deixe tudo claro a sua passagem Marginal, escrever na entrelinha, Sem nunca saber direito Quem veio primeiro O ovo ou a galinha” (Paulo Leminski)

16 LITERATURA BARROCA: 1601-1768 Momento histórico:
Apogeu da Contra-Reforma. Fim das grandes navegações. A Bahia como ciclo econômico e político (cana-de-açúcar). A exploração institucionalizada.

17 LITERATURA BARROCA: 1601-1768 Aspectos centrais:
Literatura de contrastes / Fusionalismo (paganismo x cristianismo). Dualismo: a arte trabalha com oposições: - antropocentrismo x teocentrismo - matéria x espírito - carnal x espiritual - pecado x perdão - eterno x efêmero - vida x morte - amor sensual x amor platônico Correntes do Barroco: - Cultismo (Gongorismo): poesia, forma, sentidos, jogo de palavras, uso exagerado de figuras de linguagem. - Conceptismo (Quevedismo): prosa, conteúdo, jogo de ideias, sutilezas ideológicas.

18 LITERATURA BARROCA: 1601-1768 Principais autores e obras:
- Gregório de Matos (o Boca do inferno): * poesia religiosa (arrependimento de seus pecados). * poesia lírica (carpe diem). * poesia satírica (Críticas à sociedade, linguagem obscena, sátiras maliciosas) - Pe Antônio Vieira: oratória sacra-conceptista (sermões). - Bento teixeira. - Manuel Botelho de Oliveira. - Sebastião da Rocha Pita.

19 ARCADISMO: 1768-1808 Momento histórico: O Iluminismo.
A expulsão dos Jesuítas do Brasil (1759). Ciclo da mineração. Minas Gerais como centro econômico e político. A Inconfidência Mineira (1789).

20 ARCADISMO: 1768-1808 Aspectos centrais:
Racionalismo: superação dos conflitos espirituais do Barroco. Retomada dos valores clássicos: o belo, o bem, a verdade, a perfeição. Pastoralismo: pseudônimos pastoris. Valorização das convenções clássicas e da mitologia greco-romana: - Fugere urbem (fuga dos centros urbanos) - Locus amoenus (contato com a natureza) - Aurea mediocritas (exaltação da vida simples) - Carpe Diem (aproveite o dia) - Inutilia truncat (simplicidade estilística)

21 ARCADISMO: 1768-1808 Principais autores e obras:
- Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio) * Obras poéticas (1ª) * Vila Rica (poema épico) – Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu) * Cartas Chilenas (poesia satírica) * Marília de Dirceu (poesia lírica – com traços pré- românticos) - Basílio da Gama (Termindo Sipílio) * O Uruguai (poema épico) * Caramuru (poema épico – estilo camoniano) - Silva Alvarenga - Alvarenga Peixoto

22 Barroco ou Seiscentismo (1601-1768) * Predomínio da subjetividade.
Quinhentismo ( ) Barroco ou Seiscentismo ( ) * Predomínio da subjetividade. * Influência da Contra-reforma. * Oposição. * Medievalismo x Paganismo. * Homem em conflito. * Predileção pela ordem inversa. * Linguagem complexa. Arcadismo ou Setecentismo ou Neoclassicismo ( ) * Predomínio da objetividade. * Influência das idéias Iluministas. * Equilíbrio. * Paganismo. * Homem em equilíbrio. * Predileção pela ordem direta. * Linguagem simples. ERA COLONIAL

23 Profª. Karen Neves Olivan
Colégio Cruz e Sousa Profª. Karen Neves Olivan FIM A PRODUÇÃO LITERÁRIA NO BRASIL-COLÔNIA


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