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ESTÁGIO E PROJETO DE PESQUISA: DESAFIOS E POSSIBILIDADE

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Apresentação em tema: "ESTÁGIO E PROJETO DE PESQUISA: DESAFIOS E POSSIBILIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 ESTÁGIO E PROJETO DE PESQUISA: DESAFIOS E POSSIBILIDADE
ADRIANA DE JESUS ANGELA M. SOUSA LIMA ESTÁGIO E PROJETO DE PESQUISA: DESAFIOS E POSSIBILIDADE

2 ASSUNTO É o ponto inicial de uma pesquisa científica. Deve-se pensar em um assunto que apresenta alguma contribuição para a sociedade contemporânea, de certa forma, ligado à atualidade. Em princípio, este conhecimento deve ser assumido como um todo, genericamente.

3 Fachin (2001) (exemplo adaptado)
área específica – particularidade Assunto genérico: Estágio; Assunto específico: estágio na formação de docentes no Nível Médio; Particularidade: dificuldades vivenciadas no estágio supervisionado, pelos alunos do Ensino Médio em uma escola da rede estadual de Londrina

4 tema um assunto pode ajudar a eliminar leituras dispersivas e particularidades desnecessárias; este assunto deve vir de encontro à disponibilidade de recursos materiais e pessoais (leituras) do pesquisador.

5 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA: Coltre (2000)
ser viável metodologicamente (ser testável ponte entre teoria e fato), ser viável financeiramente (dinheiro, tempo, recursos humanos, etc), ter uma relevância teórica (contribuir para a área), ter uma relevância prática (ser útil).

6 Problema de pesquisa uma questão sem solução, um objeto de discussão e de muito estudo, “é um fato que, a princípio, não possui respostas explicativas, pois a solução, a resposta ou explicação se farão por intermédio do desenvolvimento da pesquisa”. (FACHIN, 2001, p.108)

7 OBJETIVOS: É um fim que o trabalho se propõe atingir;
é o resultado que se pretende em função da pesquisa; é a ação proposta para responder a questão que representa o problema; (FACHIN, 2001, 113)

8 JUSTIFICATIVA Fachin (2001)
a justificativa envolve aspectos de ordem teórica, quando se faz uma reflexão crítica e aspectos de ordem pessoal, que englobam o interesse e a finalidade da pesquisa. É a fase que leva o pesquisador a repensar a escolha do assunto e a razão de sua escolha.

9 HIPÓTESES: Coltre (2000) – para serem cientificamente úteis, precisam ser testáveis perguntas ou afirmações Ex: “A Internet é um instrumento eficaz para a aprendizagem da criança” ou “A Internet atrapalha o processo de aprendizagem da criança” ou ainda “A Internet não interfere no processo ensino-aprendizagem da criança”.

10 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (surgem após a escolha da linha metodológica)

11 REFERENCIAL TEÓRICO: (toda idéia pesquisada deve estar acompanhada de sua fonte – pôr no corpo do texto e nas referências finais . É importante fazer aqui referência a trabalhos anteriormente publicados, mostrar as contribuições mais importantes diretamente ligadas ao assunto.

12 REFERÊNCIAS Obrigatoriamente, faz-se referência de todos os autores, documentos, leis e entrevistados citados

13 conhecimento científico
conhecimento exige constante confrontamento com a realidade e procura dar-lhe forma de problema, mesmo ao que já está aceito. Para Fachin o conhecimento científico apresenta-se em função da necessidade de o ser humano estar constantemente procurando aperfeiçoar-se e não assumir uma postura simplesmente passiva.

14 A ciência, para Sylvia Constant Vergara (2000), é uma das formas de se ter acesso ao conhecimento. Outras formas são, a mitologia, a religião, a arte, o senso comum, por exemplo. Em muitos pontos essas formas interagem, mas são diferentes em seu núcleo central. A atividade básica da ciência é a pesquisa. Todavia convém não esquecer que as lentes do pesquisador, como as de qualquer outro mortal, estão impregnadas de crenças, paradigmas, valores, ideologias, etc. Negar isso é negar a própria condição humana de existir. Refuta-se, portanto, a tão decantada “neutralidade científica”.

15 Três grandes linhas metodológicas: método hipotético-dedutivo (positivismo); fenomenológico; dialético MÉTODOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS (procedimentos):observacional; comparativo; histórico; estudo de caso; estatístico; documental; bibliográfica; ação (preocupação com a resolução do problema); participante (interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas)

16 DEDUTIVO Descartes, Spinoza, Leibniz
DEDUTIVO Descartes, Spinoza, Leibniz * Só a razão leva ao conhecimento verdadeiro * racionalismo * análise do geral para o particular * construção lógica INDUTIVO Bacon, Locke, Hobbes, Hume * conhecimento fundamentado na experiência * conhecimento não vem de princípios pré-estabelecidos e de generalizações, mas de observações do concreto * utiliza casos particulares para criar generalizações

17 TRÊS GRANDES LINHAS METODOLÓGICAS
O método hipotético-dedutivo é a herança da corrente epistemológica denominada positivismo, que vê o mundo como existindo, independentemente da apreciação que alguém faça dele, independente do olho do observador. Enfatiza a relevância da técnica e da quantificação, daí serem os procedimentos estatísticos sua grande força.

18 Para esse método o problema surge por conta de conflitos entre as teorias existentes. A solução deve ser submetida ao teste de falseamento. Se a hipótese resistir aos testes, fica provisoriamente confirmada, enquanto não apareça um novo teste que a derrube. Falseada ou não, a hipótese desencadeia um processo que se renova, dando surgimento a novos problemas.

19 Positivismo - prática da pesquisa na educação
considerar a realidade como formada por partes isoladas. Essa visão isolada dos fenômenos sociais, permite que os pesquisadores realizassem estudos , por exemplo, sobre o fracasso escolar, desvinculado de uma dinâmica ampla e submetido a relações simples, sem se aprofundar nas causas.

20 O positivismo não aceita outra realidade que não sejam os fatos, fatos que possam ser observados. Ao positivismo não interessam as causas dos fenômenos, porque isso não é tarefa da ciência, mas interessa-o as relações entre as coisas. Para o positivismo é necessário que o conhecimento deixe de ser subjetivo, alcance a desejada “objetividade científica”

21 Para o positivismo a ciência precisa estudar os fatos para conhecê-los, desinteressada da resolução dos problemas práticos, da subjetividade; sua bandeira é a neutralidade. Seu papel é exprimir a realidade, não julgá-la.

22 distinção entre valor e fato; o fato é objeto da ciência, o valor, como não é um “dado bruto”, mas apenas uma expressão cultural, fica afora do interesse do pesquisador, não se constitui um elemento científico. O positivismo reconheceu apenas dois tipos de conhecimentos autênticos, legítimos: o empírico e o lógico, constituído pela lógica e pela matemática. (TRIVIÑOS, 1992: 39)

23 O método fenomenológico - algo só pode ser entendido a partir do ponto de vista das pessoas que o estão vivendo e experimentando, tem caráter subjetivo. Pode ser entendido também como o estudo da experiência humana consciente na vida diária. valoriza a maneira como as pessoas percebem, pensam e falam sobre essa vida social. Focaliza o significado das percepções e das experiências.

24 Tanto ao método fenomenológico quanto ao método positivista a historicidade dos fenômenos não interessa na pesquisa, ambos não dão relevo a esse aspecto. Ambos não têm o propósito de introduzir transformações substanciais nela.

25 A fenomenologia exalta a interpretação do mundo que surge intencionalmente à nossa consciência. Por isso, na pesquisa, eleva o ator, com suas percepções dos fenômenos, sobre o observador positivista. Os positivistas vêem o mundo objetivo como “coisas”, a fenomenologia dá ênfase no ator, na experiência pura do sujeito, de forma subjetiva.

26 método dialético vê as coisas em constante fluxo e transformação.
Seu foco é o processo e dentro dele, o entendimento de que a sociedade constrói o homem e, ao mesmo tempo, é por ele construída. Conceitos como totalidade, contradição, mediação, superação, lhe são próprios. Longe de isolar um fenômeno, estuda-o dentro de um contexto que configura a totalidade.

27 Dialética: Nos tempos de Platão e de Aristóteles, ela era entendida como a arte de discussão, à base de perguntas e respostas, como uma técnica capaz de servir para classificar os conceitos, dividir os objetos em gêneros e espécies. Mas desde os tempos de Heráclito, começa-se a defender outra idéia básica da dialética: a da mutabilidade do mundo e a da transformação de toda propriedade em seu contrário.

28 Hegel: pela primeira vez concebe todo o mundo da natureza, da história e do espírito como um processo, isto é, em constante movimento, em mudança em transformação.

29 Materialismo: Segundo Johnson (1997: 139) materialismo é um método para compreender a vida social, que se funda na idéia de que todos os aspectos da vida humana (biológicos, psicológicos, sociais, históricos, etc) possuem uma base material originária da reprodução humana e da produção econômica de bens e serviços. O materialismo considera a produção e a reprodução como processos sociais essenciais que influenciam muito o caráter básico dos processos sociais, os padrões de vida e os padrões de mudança histórica. O processo de gerar condições materiais é o mais importante na vida social.

30 O enfoque materialista tem caráter fundamental na obra de Karl Marx
O enfoque materialista tem caráter fundamental na obra de Karl Marx. Uma das suas aplicações mais conhecidas é a teoria de mudança social conhecida como materialismo dialético. Nesse caso Marx associa o materialismo ao conceito de dialética (luta entre idéias opostas sobre as forças sociais). Marx argumentava que os sistemas sociais mudam através de um processo contínuo, no qual contradições internas, socialmente geradas, criam tensão que leva a alguma forma de solução.

31 No parecer de Triviños (1992: 51), uma das idéias mais originais do materialismo dialético foi o de haver ressaltado, na teoria do conhecimento, a importância da prática social como critério de verdade. [...], assim as verdades científicas, em geral, significam graus de conhecimento, limitados pela história.

32 Nos três enfoques metodológicos TRIVIÑOS, 1992
Tema: FRACASSO ESCOLAR Delimitação do problema: o fracasso escolar nas escolas estaduais de Ensino Fundamental da cidade de Porto Alegre, RS.

33 Formulação do problema positivista
Existem relações entre o fracasso escolar das escolas estaduais de Ensino Fundamental da cidade de Porto Alegre (RS) e o nível sócio-econômico da família, escolaridade dos pais, lugar onde está situada a escola (centro ou periferia), sexos dos educandos, anos de magistério dos professores e grau de formação profissional dos mesmos? (TRIVINOS, 1992: 96)

34 Enfoque fenomenológico
Quais são as causas, segundo a percepção dos alunos repetentes, dos pais e dos professores, do fracasso escolar e o significado que este tem para a vida dos estudantes que fracassam, segundo estes mesmos, para os pais e os educadores das escolas de Ensino Fundamental da cidade de Porto Alegre (RS)? (TRIVINOS, 1992:97)

35 Enfoque dialético Quais são os aspectos do desenvolvimento do fracasso escolar a nível local, regional e nacional e suas relações com o processo da educação e da comunidade nacional e como se apresentam as contradições, primordialmente, em relação ao currículo, formação e desempenho profissional dos professores e a situação de lugar da escola (centro ou periferia) dos alunos que fracassam, e especificamente, nas escolas estaduais de Ens. Fundamental de Porto Alegre? (TRIVINOS, 1992:97)

36 Fontes ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. Apresentação de relatórios Técnico-científicos. NBR 10719, ago./1989. _________. Apresentação de citações em documentos: NBR Rio de Janeiro, 1992. COLTRE, Sandra. Manual do estágio supervisionado em Administração. Cascavel: Editora da Unioeste, 2000. DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. 3o. Edição. São Paulo: Atlas, 1995 ______. Avaliação qualitativa. São Paulo: Cortez, 1991. FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 3o. Edição. São Paulo: Saraiva, 2001. GARVEY, Willian D. Communication: the essence of science. Oxford: Pegamon, 1979.

37 GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,   ________________. Como elaborar projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas,   JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar,   KERLINGER, Fred N. Metodologia de pesquisa em Ciências Sociais.: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU,   LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A . Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas,  

38 LEVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola,   LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC,   MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na Era da Informática. São Paulo: Saraiva:   MINAYO, Maria Cecília. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec,  

39 MULLER, Maria Stela; CORNELSEN, J
MULLER, Maria Stela; CORNELSEN, J. Normas e padrões pata teses, dissertações e monografias. Londrina: Editora da UEL,   ______________. Normas e padrões pata teses, dissertações e monografias. Londrina: Editora da UEL,   POPPER, Karl R. Conjecturas e Refutações. Brasília: Universidade de Brasília, (coleção Pensamento Científico)   TRIVIÑOS, Augusto. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Editora Atlas,   SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 21o. Edição. São Paulo: Cortez,   ______________. Metodologia do Trabalho Científico. 21o. Edição. São Paulo: Cortez,   VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 3o. Edição. São Paulo: Atlas, 2000.


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