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Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal

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Apresentação em tema: "Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal"— Transcrição da apresentação:

1 Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal
Hospital Regional da Asa Sul (HRAS) Programa de Residência Médica em Pediatria Febre sem sinais localizatórios: novo protocolo clínico de atendimento às crianças menores de 36 meses em emergência pediátrica. MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO EM PEDIATRIA Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF Giulianna de Sousa Brasileiro Araujo Orientador: Dr Jefferson Augusto Piemonte Pinheiro – 9/11/2009

2 Introdução Febre Principal queixa no atendimento de emergência em pediatria. Fonte de preocupação para pais e médicos. Geralmente indica infecção. 6 a 14 % (30% em crianças de 3 a 36 meses) apresenta febre sem sinais localizatórios (EUA). Infecções virais e infecções bacterianas sérias podem ser inicialmente indistinguíveis. Temperatura retal (≥ 38°C) x temperatura axilar (≥ 37,8°C) Ishimine P. The evolving approach to the young child who has fever and no obvious source. Emerg Med Clin North Am 2007; 25: Craig JV e cols. Temperature measured at the axilla compared with rectum in children and young people. BMJ 2000; 320:

3 Introdução Febre sem sinais localizatórios
Febre em crianças não toxêmicas, sem doença de base, por um período menor do que 7 dias, quando após anamnese e exame físico minuciosos nenhuma fonte de infecção foi encontrada. Baraff LJ. Management of Fever Without Source in Infants and Children. Ann Emerg Med 2000; 36 (6):

4 Introdução Outros conceitos importantes:
Febre de origem indeterminada (FOI) Bacteremia oculta (BO) Infecção bacteriana séria (IBS) Febre documentada por um profissional de saúde cuja causa não pôde ser identificada após um período de 3 semanas de avaliação ambulatorial ou após 1 semana de avaliação intra-hospitalar. Presença de bactéria identificada no sangue de uma criança sem um sítio localizado de infecção que não aparenta estar clinicamente séptica ou toxêmica. Bacteremia oculta, infecção do trato urinário, pneumonia, osteomielite, meningite e sepse. ACEP Clinical Policies Committee, Clinical Policies Subcommittee on Pediatric Fever. Clinical Policy for Children Younger than Three Years Presenting to the Emergency Department with Fever. Ann Emerg Med 2003; 42 (4): Powel KR. Fever Without a Focus. In: Nelson Textbook of Pediatrics, Saunders Elsevier, 18ª ed. 2007; 175:

5 Objetivos Apresentar ao pediatra geral noções atualizadas sobre febre sem sinais localizatórios e criar um protocolo clínico de avaliação, investigação e conduta na FSSL em crianças menores de 36 meses que melhor se adapte à realidade do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS).

6 Materiais e Métodos Realizada revisão da literatura nacional e internacional utilizando os bancos de dados: MEDLINE, MDCONSULT, LILACS-BIREME e COCHRANE Selecionados artigos de revisão, editoriais e diretrizes escritos nas línguas inglesa e portuguesa. Após união das informações mais relevantes, adaptamos os protocolos já existentes na literatura ao nosso serviço e propusemos uma nova abordagem.

7 Discussão Dificuldade diagnóstica + possibilidade de IBS  Surgimento de protocolos. Divisão em faixas etárias. Importante!!! Anamnese detalhada; Exame físico completo. Recém-nascidos (0 a 28 dias) Lactentes jovens (29 dias a 3 meses) Crianças de 3 a 36 meses Slater M, Krug SE. Evaluation of the infant with fever without source: an evidence based approach. Emerg Med Clin North Am 1999; 97 – 126. Silvestrini WS. Queixas Freqüentes em Ambulatório – Febre. Em: Tratado de Pediatria, Editora Manole, 1ª ed. 2007;

8 Discussão 3 grandes estudos: VPN variou de 94,6% a 100%.
Rochester (1985): 0 a 60 dias Boston (1992): 28 a 89 dias Philadelphia (1993): 29 a 56 dias VPN variou de 94,6% a 100%. BAIXO RISCO Leucograma: Leucócitos totais – (ou < ) Neutrófilos imaturos ≤ / I/T ≤ 0,2 EAS ≤ 10 leucócitos Líquor: ≤ leucócitos Rx de tórax normal (quando solicitado) Contagem de leucócitos fecais normais (quando solicitado)

9 Critérios Laboratoriais 1 ou mais critérios de risco?
Protocolo de FSSL em Recém-nascidos (0 a 28 dias) RN com temperatura ≥ 37,8ºC Bioquímica e citologia Bacterioscopia Teste do látex Cultura do líquor Hemograma completo com diferencial Hemocultura EAS + teste do nitrito Urocultura Rx de tórax PCR Critérios de Manroe 1. Internar 2. Solicitar exames 3. Realizar punção lombar Bolsa Rota ≥ 12h Febre ou infecção materna no intraparto Corioamnionite materna Prematuridade Gemelaridade Estratificar Risco Leucócitos totais < ou >25.000 2 ou mais alterações nos critérios de Manroe: NT, NI, I/T Líquor com: leucócitos > 20 ou proteínas >100 EAS com leucócitos ≥ 10 cels/cp ou teste do nitrito positivo PCR elevada Critérios Clínicos Critérios Laboratoriais 1. Curva térmica rigorosa 2. Avaliar baixa ingesta (eletrólitos, glicemia, fatores de risco) 3. Iniciar ampicilina + gentamicina* * Suspender caso haja melhora após suplementação de leite em menos de 24 horas. 1 ou mais critérios de risco? NÃO SIM 1. Iniciar ampicilina + gentamicina 2. Vigilância Margotto PR, 2006

10 Protocolo de FSSL em lactentes jovens (29 dias a 3 meses)
Crianças com FSSL entre 29 dias e 3 meses com temperatura ≥ 37,8ºC Bioquímica e citologia Bacterioscopia Teste do látex Cultura do líquor Hemograma completo com diferencial Hemocultura EAS + teste do nitrito Urocultura VHS PCR Rx de tórax, se fatores de risco para doença respiratória* Solicitar exames Realizar punção lombar** ** Exceto se houver alteração no EAS sugerindo ITU ou no Rx sugerindo pneumonia Leucócitos totais ≤ e ≥ Neutrófilos totais ≤ Neutrófilos imaturos ≤ 1.500 Índice I/T ≤ 0,2 EAS com leucócitos ≤ 10 Teste do nitrito negativo Líquor com ≤ 10 leucócitos e bacterioscopia negativa VHS ≤ 30 mm/h PCR ≤ 5 mg/dL FR > 50 irpm Crepitações, roncos, sibilos, estridor Coriza nasal Desconforto respiratório (BAN, retrações subcostais, gemência) SatO2 < 92% Avaliar Risco 1. Curva térmica 2. Considerar dose de ceftriaxona (50mg/kg) IM 3. Manter em observação 24 horas em regime hospitalar Critérios de Baixo Risco Clínicos: previamente sadio, a termo, parto sem complicações. Laboratoriais Baixo Risco Alteração em 1 ou mais critérios 1. Internação 2. Iniciar ceftriaxona 100mg/kg EV ou IM 3. Vigilância

11 Protocolo de FSSL em crianças de 3 a 36 meses
Crianças de 3 a 36 meses com FSSL Temperatura < 39°C Temperatura ≥ 39°C Solicitar: Hemograma completo VHS PCR Solicitar Rx de tórax, se: Sinais ou sintomas respiratórios. Leucócitos totais ≥ se febre ≥ 39°C Febre com duração > 3 dias Solicitar hemocultura, se fatores de risco: Leucócitos totais ≤ ou ≥ Neutrófilos totais ≥ PCR ≥ 5 mg/dL 1. Não há necessidade de exames laboratoriais ou antibioticoterapia (hemograma completo é opcional). 2. Orientações e sintomáticos. 3. Reavaliação se febre persistir por mais de 48 horas, surgirem novos sintomas ou houver piora do quadro. Solicitar EAS + teste do nitrito e urocultura se: Meninas ≤ 24 meses Meninos ≤ 12 meses Rastrear infecções ocultas Pneumonia oculta ITU Bacteremia oculta Alteração sugestiva de pneumonia ou ITU Presença de fatores de risco, além da febre? Realizar ceftriaxona 50 mg/kg IM em dose única OU prescrever amoxicilina + clavulanato (50 mg/kg/dia de 8/8h até retorno). Reavaliação em horas. Resgatar resultado final ou prévio das culturas no retorno. NÃO SIM Tratamento direcionado para causa Não iniciar antibióticos. Reavaliação em horas.

12 Conclusões FSSL é uma situação comum na prática pediátrica.
Traz angústia tanto para os pais quanto para os médicos, podendo gerar exames, tratamentos e internações desnecessárias; Ao mesmo tempo, o manejo inadequado desta situação pode levar a quadros graves com riscos aos pacientes. A utilização de protocolos clínicos melhora o atendimento destas crianças, evitando possíveis complicações. É de grande importância a implementação de medidas preventivas como a utilização de vacinas.

13 Obrigada!!! “E eu vos repito ser a vida escuridão, exceto quando há um impulso. E todo impulso é cego, exceto quando há saber. E todo saber é vão, exceto quando há trabalho. E todo trabalho é vazio, exceto quando há amor...” KHALIL GIBRAN


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