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Caso Clínico: Infecção do trato urinário

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Apresentação em tema: "Caso Clínico: Infecção do trato urinário"— Transcrição da apresentação:

1 Caso Clínico: Infecção do trato urinário
Priscila Varanda Pereira Internato 2008 –ESCS/SES/DF Pediatria – HRAS Coordenação: Luciana Sugai 30/5/2008 ESCS 30/5/2008 HRAS

2 Anamnese Identificação: MLS, 4anos + 4m, sexo feminino, branca, natural e procedente do Gama. Internação: 19/05/2008 QP: “Dor abdominal há 7 dias.” HDA: Mãe refere que há 7 dias a criança começou a apresentar dor abdominal, ora difusa ora em flanco D que melhorava parcialmente após eliminação de flatos, associada a diarréia líquida e esverdeada ( 4 a 5 episódios/dia). Após um dia, iniciou quadro febril não aferido e 2 episódios de vômito alimentar. Procurou o serviço de saúde onde foi medicada com dipirona e plasil sem internação. A diarréia cessou e dor abdominal e febre persistiram por mais 4 dias, a mãe retornou ao centro de saúde onde foi encaminhada ao HRAS.

3 Anamnese Antecedentes pessoais:
Nasceu por parto cesáreo, a termo, pesando 3.570g. Amamentou em SME até os 6 meses de idade; Apresenta cartão de vacinação atualizado. Antecedentes patológicos: Teve 3 episódios de amigdalite em 3 anos; Nega internações, alergias, transfusões e outras doenças prévias.

4 Exame físico Ectoscopia
Paciente quieta, abatida, hipocorada (+/4+), hidratada, acianótica, anictérica. Febril: 39ºC FC: 132bpm FR:26irpm ACV: RCR2T com BNF, sem sopros AR:MVFUA, S/ RA Abdome: Plano, depressível, flácido, sem visceromegalias palpáveis, Giordano negativo, RH +. MMII: bem perfundidos, sem edema.

5 Exames complementares
Exames solicitados: HC; VHS; EAS; urocultura + antibiograma Resultado HC: Leu: Hg: Seg: 72% Ht: ,6% Bast: 02% VCM: 79,5 Linf: 22% HCM: 28 Mono: 04% Plq: Eos: 00 VHS:50 EAS: PH: 6,0 Densidade:1.020 Pt: ++ Hg: ++ Leu: incontáveis HM: 6 p/ campo Flora: +++ Muco:++ Nitrito positivo HD: ? Conduta: ?

6 Exames complementares
19/05 Urocultura: Escherichia coli > colônias USG vias urinárias: Hidronefrose a direita Duplicação pielocalicial esquerda Ureteres dilatados em porção distal

7 Infecção do Trato Urinário

8 Introdução Definição Multiplicação de patógenos na via urinária
Associação com malformações da via urinária Classificação Cistite Pielonefrite Bacteriúria assintomática

9 Epidemiologia Freqüente e alto riso de complicações
10% das internações (até 20%) 3-5 % das meninas 1% dos meninos, > prevalência até 1 ano de idade 8% dos recém-nascidos 3.3% dos casos de lactentes febris sem outros sintomas na emergência Inicio aos 5 anos Picoslactentes e treinamento de continência Recorrência após 18m

10 Mais comum na faixa etária puberal e pré-puberal
Etiopatogenia Bacilos gram–negativos aeróbicos (enterobactérias)  flora intestinal Escherichia coli ( 75% - 90%) klebsiella; Proteus; Pseudomonas sp.* Staphylococcus Enterococcus sp Meninos > 1 ano Mais comum na faixa etária puberal e pré-puberal

11 Outros agentes Chlamydia trachomatis → puberdade
Adenovírus tipo 11 e 21 → cistite hemorrágica Poliomavírus Candida → imunodeprimidos TB renal → piúria estéril OBS: em crianças com obstrução do trato urinário as bactérias mais comuns são: Proteus , Pseudomonas, Enterococcus, S. aureus, , S. epidermidis

12 Patogênese Vias de acesso ao trato urinário: Ascendente Hematogênica
Enterobactérias Uretra curta ( meninas) Pele prepucial (meninos) Hematogênica Período neonatal

13 Patogênese E. coli Aderência ao epitélio Fímbrias tipo I e tipo II
Grupo sanguíneo P

14 Patogênese Fatores de virulência: Antígeno capsular K – protetor
Hemolisina – citotóxica Aerobactina – fixação ao ferro Resistência à atividade bactericida do soro

15 Patogênese Fatores de defesa do hospedeiro Fluxo miccional
PH baixo, lisozima, IgA/IgE, uréia, amônia Descamação da mucosa vesical Fagocitose na submucosa

16 Fatores de Risco Refluxo vesico-ureteral Bexiga neurogênica
Duplicação do trato urinário Válvula de uretra posterior Estenose pieloureteral Ureterocele DM Fimose Manipulação do trato urinário Oxiuríase Hábitos higiênicos

17 Manifestações Clínicas
Neonatos e lactentes: Anorexia, vômitos, diarréia, irritabilidade, icterícia colestática, letargia, urina fétida Pré-escolares e escolares: Disúria, calafrio, dor abdominal, febre, enurese, polaciúria, incontinência, urina fétida Adolescentes: Disúria, polaciúria, febre, dor em flancos...

18 Diagnóstico Experiência, exames laboratorias, bom senso  suspeita
Urinocultura!!!  definitivo Exames de urina Coleta: jato médio, saco coletor, cateterismo vesical, punção suprapúbica

19 Diagnóstico EAS: PH alcalino Hematúria Nitrito Positivo Bacteriúria
Piúria Obs: se ausente não afasta ITU Cilindros piocitários

20 Diagnóstico Bacteriúria Gram Urinocultura positiva
Falso negativa PH<5 DU < 1.003 Antibióticos Falso positiva Coleta inadequada Demora no processamento da urina contaminação Jato médio   > col/ml Saco coletor > col/ml Cateter vesical  > col/ml Punção suprapúbica  >1.000 col/ml

21 Pode ser realizada após TTo do episódio agudo
Estudo de Imagem Identificar alterações anatômicas *USG vias urinárias *Uretrocistografia miccional Cintilografia Urografia excretora *Quando indicar?????? Meninos: sempre! Meninas: < 5 anos, todas > de 5 anos a partir do 2º episódio ITU febril Pode ser realizada após TTo do episódio agudo

22 UCM Urografia excretora Cintilografia

23 Tratamento O tratamento tem por objetivo tratar a infecção bacteriana, aliviar os sintomas agudos e evitar o aparecimento de lesões renais. Deve-se diferenciar ITU simples da complicada

24 Tratamento Medidas Gerais: Observar estado geral Ingesta hídrica
Ritmo intestinal fisiológico Micção frequentes Tratamento de infecções ou inflamações genitais Observar estado geral

25 Tratamento ITU sintomática não complicada: Ambulatorial
7 dias X 3 a 5 dias SMX + TMP (40mg/Kg/dia + 8mg/Kg/ dia ) Nitrofurantoína ( 5-7mg/Kg/dia ) Cefalexina ( 50mg/Kg/dia de ) Ácido nalidíxico (50mg/Kg/dia) **Trocar medicação na ausência de melhora clínica em 48h

26 Tratamento ITU sintomática complicada/pielonefrite Internação
Medicação venosa Aminoglicosídeo associado a ampicilina ou Ceftriaxona

27 Profilaxia Indicação: Até o termino da investigação por imagem
ITU de repetição Uropatia obstrutiva Pré e pós operatório

28 Acompanhamento Urinocultura de controle 7 dias após o início do tratamento; Urinocultura mensal nos 3 primeiros meses após infecção e trimestral até 2 anos.

29 Obrigada!!


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