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ESQUIZOFRENIA Histórico

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Apresentação em tema: "ESQUIZOFRENIA Histórico"— Transcrição da apresentação:

1 ESQUIZOFRENIA Histórico
A partir do grego, schizen (fender, clivar) e phrenos (pensamento). Bleuler ( ) Bénedict Morel ( ): “demência precoce”, primeiro a descrever essa forma de “loucura” em seus Estudos Clínicos (1851). Emil Kraepelin ( ): distinguiu três grupo de psicoses: demeência precoce, paranóia e psicose maníaco depressiva. Eugen Bleuler, século XIX e XX: conceituou sobre os mecanismos de cisão e renomeou a patologia como esquizofrenia como uma forma de loucura cujo eixo central é a cisão de diversas funções psíquicas.

2 ESQUIZOFRENIA A esquizofrenia é a principal forma de psicose pela sua freqüência e importância clínica. Trata-se de um transtorno psiquiátrico crônico e em muitos casos incapacitante, que se inicia geralmente em jovens. Considera-se que alguns sintomas são muito significativos para o diagnóstico especialmente os “sintomas de primeira ordem” descritos por Kurt Schneider ( ): Percepção delirante: percepção normal recebe significação delirante. Ocorre em geral de forma abrupta como uma espécie de “revelação”. Alucinações auditivas características: vozes que comentam ou comandam a ação. Eco do pensamento ou sonorização do pensamento: o paciente escuta seus pensamentos ao pensá-los. Difusão do pensamento: sensação de que os pensamentos são ouvidos ou percebidos claramente pelos outros, no momento em que os pensa. Roubo do pensamento: vivência de que o pensamento é inexplicávelmente extraído de sua mente. Vivência de Influência corporais ou ideativas: vivência de que forças externas agem sobre o corpo ou o pensamento. Os sintomas de primeira ordem indicam uma profunda alteração do Eu com o mundo, o dano radical das membranas que delimitam o Eu em relação ao mundo, uma perda marcante da dimensão da intimidade. Ao sentir que algo é imposto de fora, feito à sua revelia, o doente vivencia a perda do controle sobre sí mesmo, a invasão do mundo sobre o seu íntimo. Essa experiência psicótica, dos pensamentos mais íntimos serem percebidos por outra pessoa, expressa a vivência de uma considerável fusão com o mundo, um avançar terrível do mundo público sobre o privado, assim como um extravasamento involuntário da experiência pessoal e interior sobre o mundo circundante. Kurt Schneider ( ). 2

3 Sintomas Negativos ou Deficitários:
ESQUIZOFRENIA A partir da década de 70, os sintomas da esquizofrenia passaram a ser divididos em dois grandes grupos: positivos ou psicóticos, negativos ou deficitários. Sintomas Negativos ou Deficitários: Distanciamento afetivo em graus variável até o embotamento. Retração social Empobrecimento da Linguagem e do Pensamento Diminuição da fluência verbal Diminuição da vontade (avolição) Negligência pessoal Lentificação e empobrecimento psicomotor. Sintomas Positivos Manifestações novas e floridas do processo esquizofrênico: Alucinações (auditivas mais frequentes), ilusões . Idéias Delirantes de conteúdo paranóidem, auto-referente, de influência e outras. Comportamento bizarro, atos impulsivos. Agitação psicomotora Produções lingüisticas novas como neologismos e parafrasias.

4 ESQUIZOFRENIA Pensamento, Linguagem e Fala Relacionados às alterações d e outras funções psíquicas tais com pensamento e afetividade. Neologismos (criação de novas palavras), Ecolalia Mutismo total ou seletivo. Fala pastosa e monótona pode estar associada ao uso de antipsicóticos e à predominância de sintomas negativos. As alterações do curso do pensamento (bloqueio), conteúdo (delírios), perda das cadeias associativas (descarrilhamento, associação frouxa de idéias), também podem resultar em alterações da fala e linguagem.

5 ESQUIZOFRENIA Subtipos: Esquizofrenia paranóide: predomínio de delírios sistematizados e alucinações auditivas. Esquizofrenia Hebefrênica: início precoce com sintomas de desorganização do pensamento, comportamento e afetividade. Esquizofrenia Catatônica: ocorrência de alterações psicomotoras. Esquizofrenia Simples (CID 10): apenas sintomas negativos e ausência de positivos. Esquizofrenia Residual: resultado da cronicidade com empobrecimento cognitivo, afetivo e volitivo. A ocorrência de sintomas psicóticos é rara.

6 TRANSTORNOS DA AFETIVIDADE (DEPRESSÕES)
As depressões têm como elemento mais saliente o humor triste e o desânimo. No entanto, caracterizam-se por uma multiplicidade de sintomas afetivos, instintivos, neurovegetativos, ideativos, cognitivos, relativos à autovaloração, vontade e psicomotricidade. Sintomas afetivos Esfera instintiva Tristeza, melancolia Anedonia Ideação negativa Choro fácil/frequente Sentimento de falta de sentimento Fadiga Idéias de arrependimento/culpa Tédio, aborrecimento crônico Desânimo Ruminações de mágoas antigas Irritabilidade Insônia/hipersonia Idéias de morte Angústia Perda/aumento do apetite Ideação suicida Desespero Pele fria Desesperança Perda da libido Diminuição da resposta sexual

7 TRANSTORNOS DA AFETIVIDADE (DEPRESSÕES)
Alterações Cognitivas Da Autovaloração Da vontade Sintomas psicóticos Déficit de: Sentimento: Idéias delirantes Atenção Auto Estima diminuida Avolição Delírio de ruína Concentração Insuficiência Aumento na latência Culpa Memória Incapacidade entre perguntas e Hipocondríaco Iniciativa/ decisões Vergonha respostas Negação dos orgãos Pseudodemência estupor mutismo negativismo Alucinações auditivas Ilusões auditivas ou visuais

8 TRANSTORNOS DA AFETIVIDADE (manias)
A euforia ou alegria patológica e a elação (expansão do EU) constituem a base da sindrome maníaca. Além disso, verifica-se a aceleração de todas as funções psiquicas (taquipsiquismo) expressas através de aumento do fluxo verbal e motor. Sintomas: Aumento da auto-estima Heteroagressividade Elação Desinibição social e sexual Insônia Loquacidade: produção verbal rápida Tendência a comprar com perda da lógica. Logorréia Idéias de grandeza Pressão para falar Delírios: grandeza, místico Distraibilidade Alucinações auditivas Agitação motora Irritabilidade Arrogância

9 Teoria freudiana das psicoses
Até 1911 as formulações freudianas sobre a psicose esbarravam na insuficiência conceitual já que o recalque era preconizado como o principal mecanismo formador de sintomas. Em Introdução ao Narcisismo (1911), através do conceito de narcisismo, Freud teorizou sobre o desenvolvimento da libido implicando o mecanismo de fixação e regressão como os principais agentes formadores da estrutura psicótica de personalidade. Em 1926 e 1927, nos artigos Neurose e Psicose e A Perda da Realidade na Neurose e na Psicose, Freud amplia a noção de defesa e desenvolve o conceito de recusa da realidade e Clivagem do Ego, como mecanismos responsáveis pela formação do sintoma psicótico.

10 Teoria freudiana das psicoses
Psicoses - Fixação no Narcisismo Etapa Modo Sintomas Oral Primária sugar esquizofrenias Oral Secundária morder PMD Anal Primária expulsar Paranóia _______________________________________________________________________ Neuroses – Complexo de Édipo Anal Secundária reter Neurose Obsessiva Fálica penetrar Histerias: angústia e Conversão


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