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PROFESSORA: ANA CRISTINA SANCHES DINIZ

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Apresentação em tema: "PROFESSORA: ANA CRISTINA SANCHES DINIZ"— Transcrição da apresentação:

1 PROFESSORA: ANA CRISTINA SANCHES DINIZ
UEMG PALEONTOLOGIA AULA 1 PROFESSORA: ANA CRISTINA SANCHES DINIZ DATA: 24/07/2014 DISPONÍVEL EM: aprendizesdaciencia.wordpress.com

2 INTRODUÇÃO ♦ Paleontologia: etimologia
palaios = antigo + ontos = ser + logos = estudo → relacionada com a Biologia e a Geologia. → ponto de contato entre estas duas ciências naturais. ♦ Mantém fortes vínculos com a Estratigrafia e a Geologia Histórica.

3 INTRODUÇÃO ♦ Objetivos da Paleontologia
aportar dados para o conhecimento da evolução biológica dos seres vivos através do tempo. fornecer dados acerca da datação relativa das camadas pelo grau de evolução ou pela presença de diversos grupos de plantas ou animais – cronoestratigrafia (= bioestratigrafia). reconstruir o ambiente em que o fóssil viveu, aportando dados para a paleobiogeografia, paleoclimatologia e paleoecologia. identificar rochas onde ocorrem minerais ou combustíveis – fósseis-guia. 3

4 INTRODUÇÃO Objetivos da Paleontologia
fornecer dados para o conhecimento da evolução biológica dos seres vivos através do tempo – Sistemática filogenética e taxonomia. reconstituição da história geológica da Terra através do estudo das sucessões faunísticas e florísticas preservadas nas rochas – geocronologia.

5 Macropaleontologia (> 2mm)
INTRODUÇÃO Áreas do conhecimento paleontológico Mesmas subdivisões da biologia atual. Zoologia Paleozoologia Botânica Paleobotânica Icnologia Paleoicnologia Parasitologia .... Paleoparasitologia Palinologia Paleopalinologia Ciências de interface com a geologia: Tafonomia Bioestratigrafia Macropaleontologia (> 2mm) Micropaleontologia (<2mm) 5

6 HISTÓRICO A necessidade de explicação de onde viemos, para onde vamos, e do por que aqui estamos, sempre permeou as ideias dos seres humanos. Neste ínterim, os fósseis são motivo de curiosidade e especulações e, por vezes, de interesse religioso das culturas, desde a antiguidade.

7 HISTÓRICO Podemos organizar as ideias sobre a interpretação dos fósseis ao longo dos tempos em quatro etapas: PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII); PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA; PERÍODO EVOLUCIONISTA / DARWINISTA; PERÍODO ATUAL.

8 (ANTIGUIDADE a SÉCULO XVIII)
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE a SÉCULO XVIII) Egípcios e a Escola Pitagórica grega, elaboraram uma interpretação correta dos fósseis marinhos, bem como dos mecanismos da sua formação, de acordo com o que se pensa atualmente.  Xenófanes de Colofon (séc. IV a.C.) reconheceu a verdadeira natureza de impressões vegetais fósseis e, um século mais tarde, Heródoto interpretava corretamente fósseis marinhos do vale do Nilo.

9 (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII)
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) Porém, a Escola Platónico-Aristotélica introduziu novas interpretações sobre os fósseis. Propunham a intervenção de uma virtude plástica (vis plastica ou vis formativa) que, através de uma semente, formava e desenvolvia os fósseis na terra; propunham também a ação de um suco lapidífico (sucus lapidescens) ou de um sopro vindo do betume terrestre (aura bituminosa) que, por ação dos raios solares, emergia da Terra e petrificava os organismos vivos. “fósseis como produto da vis formativa (dilúvio) em depósitos marinhos de idade remota (Séc. XVIII) Aristóteles (Grego) ( A.C.)

10 (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) Primeiros séculos do Cristianismo
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) Primeiros séculos do Cristianismo Eusébio de Cesareia (Israelense) ( ) restos de animais marinhos longe do mar constituíam uma clara demonstração dos acontecimentos relacionados com o Dilúvio e suas vítimas. Paulus Orosius (Hispânico) (385?-423)

11 (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII)
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) No século X o médico árabe Abu ibn Sinna, conhecido na Europa cristã como Avicena ( ), retoma a ideia da Escola Aristotélica na sua obra De congelatione et conglutinatione lapidum e, utilizando o mesmo princípio, explica a formação dos fósseis. Nesta obra, indica que esta vis plastica seria capaz de dar às pedras formas semelhantes a animais e plantas, não conseguindo porém dar-lhes vida. Os fósseis seriam ensaios mal sucedidos da natureza para criar seres vivos, conseguindo somente imitar-lhes a forma. Abu ibn Sinna – Avicena ( )

12 (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII)
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) Durante os séculos XV e XVI (Renascença) mantêm-se as interpretações que consideram os fósseis jogos da natureza (ludus naturae) sem qualquer valor científico, apenas curiosidades. Assim pensam grandes naturalistas renascentistas como Georg Bauer (Agricola) ( ). Agricola admitiu que os fósseis resultavam de seres vivos que petrificavam por ação de suco lapidificante (succus lapidescens). Georgius Agricola (Alemão) ( )

13 (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII)
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) O espírito renascentista abre algumas interpretações corretas acerca dos fósseis em algumas mentes mais livres de preconceitos e providas de sentido crítico. as conchas fósseis encontradas correspondiam a seres vivos marinhos que tinham habitado tais terrenos antes ocupados pelo mar. Leonardo da Vinci (Itailano) ( )

14 (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII)
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) Martinho Lutero (Alemão) ( ) Ressurge o Mito do Dilúvio Universal bíblico; Fósseis marinhos encontrados em terra firme; Interpretação biológica dos fósseis como justificativa teológica da extinção das espécies.

15 (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII)
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) glossopetrae - línguas de serpente? Não. Dentes de tubarão que viveram há muito tempo e cujos restos foram enterrados no fundo marinho primitivo; É o começo da interpretação biológica dos fósseis que terá o seu desenvolvimento pleno no século XVIII. Nicolás Stenon (Dinamarquês) ( )

16 (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII)
PERÍODO CLÁSSICO (ANTIGUIDADE - SÉCULO XVIII) fósseis recolhidos no lago Constança (Suíça) Scheuchzer identificou-os como uma testemunha do Dilúvio – o Homo Diluvii testis: “filho da danação, por causa de cujos pecados a catástrofe (o Dilúvio) atingira o Mundo inteiro”.  Johann Jakob Scheuchzer (Suíço) ( )

17 2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA
No século XVIII, o desenvolvimento científico assume importância crescente. Na Biologia destacam-se o naturalista sueco Carl von Linné ( ) que inicia a sistemática dos seres vivos na sua obra Systema Naturae, 1758; e Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon ( ). Buffon, autor da Histoire Naturelle, apresentou um amplo conhecimento dos animais. Carl von Linné  (Sueco) ( ) Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon (Francês) ( ).

18 2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA
Lamarck "Historie Naturelle des Animaux sans Vertèbres" (1802); Lança a Paleontologia dos Invertebrados; Primeira teoria fundamentada sobre a evolução dos seres vivos. (Teoria dos Caracteres Adquiridos). Jean Baptiste de Monet (Francês) ( )

19 Pai da Geologia Inglesa; Estratigrafia; Correlação Estratigráfica.
2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA Pai da Geologia Inglesa; Estratigrafia; Correlação Estratigráfica. William Smith (Inglês) ( )

20 2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA
Museu de História Natural de Paris Fundador da Paleontologia dos Vertebrados; “Revoluções do Globo” - Catastrofismo G. George Cuvier (Francês) ( )

21 2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA
Termo Paleontologia (1834); Fundamentos da Paleontologia Estratigráfica. Johann Gotthelf Fischer von Waldheim (Alemão) ( )

22 2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA
Adolphe Brongniart (Francês) ( ) Cria a Paleobotânica

23 2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA
27 criações independentes; Desenvolve a Paleontologia Estratigráfica; Conceito de Biozona. Alcide D’Orbigny (Francês) ( )

24 2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA
Paleoantropologia; Homem de Cro-Magnon; evidência da existência contemporânea do homem e mamíferos extintos. Édouard Lartet (Francês) (1801–1871)

25 2. PERÍODO DO NASCIMENTO DA PALEONTOLOGIA
O Pai da Paleontologia Brasileira Estudos dos mamíferos pleistocênicos em grutas calcárias da bacia do Rio das Velhas (250). : peças fósseis 150 ssp. viventes – 26 ssp. extintas Peter Wilhelm Lund (Dinamarquês) ( )

26 3. PERÍODO EVOLUCIONISTA / DARWINISTA
Princípio do Uniformitarismo: Atualismo geológico: Os acontecimentos do passado são resultado de forças da Natureza idênticas às que se observam na atualidade; Gradualismo: Os acontecimentos geológicos são o resultado de processos lentos e graduais. Charles Lyell (Escocês) ( )

27 3. PERÍODO EVOLUCIONISTA / DARWINISTA
Darwin não se interessou tanto pelo valor estratigráfico dos restos fossilizados, mas sim pelo seu valor como testemunhos da seleção natural, e sobretudo da evolução das espécies. Na sua obra "On the Origin of Species", 1859. Charles Robert Darwin (Inglês) (1809–1882)

28 3. PERÍODO EVOLUCIONISTA / DARWINISTA
Darwin não se interessou tanto pelo valor estratigráfico dos restos fossilizados, mas sim pelo seu valor como testemunhos da seleção natural, e sobretudo da evolução das espécies. Na sua obra "On the Origin of Species", 1859. Charles Robert Darwin (Inglês) (1809–1882)

29 Uniformitarismo Neodarwinismo Tectônica de placas Datação relativa
4. PERÍODO ATUAL Uniformitarismo Neodarwinismo Tectônica de placas Datação relativa Datação absoluta O que é fóssil?

30 4. PERÍODO ATUAL Por convenção, fóssil é todo vestígio e/ou restos de seres datados de 11 mil anos.

31 PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO

32 AMBIENTES DE FOSSILIZAÇÃO

33 CONDIÇÕES FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS PARA A FOSSILIZAÇÃO

34 TIPOS DE FOSSILIZAÇÃO

35 QUALIDADE DO REGISTRO FÓSSIL


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