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MODELOS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE

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Apresentação em tema: "MODELOS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE"— Transcrição da apresentação:

1 MODELOS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE
OU: CUIDADO COM O QUE PARECE QUE É, MAS NÃO É...

2 POR EXEMPLO...

3 DE QUE APS ESTAMOS FALANDO?
1. Primeiro contato: implica a acessibilidade e o uso de serviços para cada novo problema ou novo episódio de um problema para os quais se procura atenção à saúde. 2. Longitudinalidade: manifesta a existência do aporte regular de cuidados pela equipe de saúde e seu uso consistente ao longo do tempo, num ambiente de relação mútua de confiança e humanizada entre equipe de saúde, indivíduos e famílias. 3. Integralidade: pressupõe a prestação, pela equipe de saúde, de um conjunto de serviços que atendam às necessidades da população adscrita nos campos da promoção, da prevenção, da cura, do cuidado e da reabilitação, a responsabilização pela oferta de serviços em outros pontos de atenção à saúde e o reconhecimento adequado dos problemas biológicos, psicológicos e sociais que causam as doenças. 4. Coordenação: conota a capacidade de garantir a continuidade da atenção, por meio da equipe de saúde, com o reconhecimento dos problemas que requerem seguimento constante e se articula com a função de centro de comunicação das redes de atenção à saúde. 5. Focalização na família: impõe considerar a família como o sujeito da atenção, o que exige uma interação da equipe de saúde com essa unidade social e o conhecimento integral de seus problemas de saúde e das formas singulares de abordagem familiar. 6. Orientação comunitária: coloca o reconhecimento das necessidades das famílias em função do contexto físico, econômico, social em que vivem, o que exige uma análise situacional das necessidades de saúde das famílias numa perspectiva populacional e a sua integração em programas intersetoriais de enfrentamento dos determinantes sociais da saúde. 7. Competência cultural: exige uma relação horizontal entre e equipe de saúde e população que respeite as singularidades culturais e as preferências das pessoas e das famílias.

4 FUNÇÕES ESSENCIAIS DA APS
Resolubilidade: inerente ao nível de atenção primária, significa que ela deve ser capacitada, cognitiva e tecnologicamente, para solucionar mais de 85% dos problemas de sua população. Comunicação: expressa o exercício, pela APS, do papel de centro de comunicação das redes de atenção à saúde, o que significa ter condições de ordenar os fluxos e contrafluxos das pessoas, dos produtos e das informações entre os diferentes componentes das redes. Responsabilização: manifesta o conhecimento e o relacionamento íntimo, nos microterritórios sanitários, da população adscrita, o exercício da gestão de base populacional e a responsabilização econômica e sanitária em relação a essa população adscrita.

5 É PRECISO COLOCAR A APS NO CENTRO DOS MODELOS DE SAÚDE E BLA BLA BLA...
MAS QUAL APS? PRIMITIVA CONTEMPORÂNEA Provisão de um pacote básico de intervenções sanitárias e de medicamentos essenciais focados em populações rurais pobres Concentração em mães e crianças ∙ Atenção à saúde para toda a comunidade Foco em doenças selecionadas, especialmente condições agudas de natureza infecciosa Melhoria do saneamento e da educação em Saúde no nível local Uso de tecnologia simplificada por agentes comunitários de saúde, não profissionais Participação com mobilização de recursos locais e gestão dos centros de saúde por meio de comitês locais Financiamento governamental e prestação de serviços com gestão centralizada Gestão da escassez ∙ Crescimento dos recursos da saúde rumo à cobertura universal APS como antítese do hospital APS barata e requer modestos investimentos Transformação e regulação do sistema de atenção à saúde, buscando o acesso universal e a proteção social em saúde Resposta às necessidades e expectativas das pessoas em relação a um conjunto amplo de riscos e doenças Promoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis e mitigação dos danos sociais e ambientais sobre a saúde Equipes de saúde facilitando o acesso e o uso apropriado de tecnologias e medicamentos Participação institucionalizada da sociedade civil no diálogo político e nos mecanismos de accountability Sistemas pluralísticos de atenção à saúde operando num contexto globalizado Ajuda e cooperação técnica bilateral ∙ Solidariedade global e aprendizagem conjunta APS como coordenadora de uma resposta bem ampla em todos os níveis de atenção APS não é barata e requer investimentos consideráveis, mas gera maior valor para o dinheiro investido que todas as outras alternativa

6 CONDIÇÕES AGUDAS x CRÔNICAS: QUAL DEVE SER O FOCO DO MODELO DE ATENÇÃO?
VARIÁVEL CONDIÇÃO AGUDA CONDIÇÃO CRÔNICA INÍCIO Rápido Gradual CAUSA Usualmente única Usualmente múltiplas DURAÇÃO Curta Indefinida DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO Comumente acurados Usualmente incertos TESTES DIAGNÓSTICOS Frequentemente decisivos Frequentemente de valor limitado RESULTADO Em geral, cura Em geral, cuidado sem cura PAPEL DOS PROFISSIONAIS Selecionar e prescrever o tratamento Educar e fazer parceria com as pessoas usuárias NATUREZA DAS INTERVENÇÕES Centradas no cuidado profissional Centradas no cuidado multiprofissional e no autocuidado CONHECIMENTO E AÇÃO CLÍNICA Concentrados no profissional médico Compartilhados pelos profissionais e pessoas usuárias PAPEL DA PESSOA USUÁRIA Seguir as prescrições Co-responsabilizar-se por sua saúde em parceria com a equipe de saúde SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE Resposta reativa e episódica Resposta proativa e contínua

7 APS NA COORDENAÇÃO, SIM, MAS SÓ COM A CONSTITUIÇÃO DE...
REDES = Organizações poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde, vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por uma ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar uma atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção primária à saúde – prestada no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo, com a qualidade certa, de forma humanizada e com equidade – e com responsabilidades sanitária e econômica e gerando valor para a população. (EV MENDES, apud diversos autores)

8 MODELO ASSISTENCIAL <>REDES E INTEGRAÇÃO População, suas necessidades e preferências em saúde, que determinarão os serviços a serem ofertados pelo sistema; Oferta de serviços de saúde, simultaneamente, em saúde pública, promoção à saúde, prevenção de doenças, diagnóstico e tratamentos oportunos, reabilitação e cuidados paliativos; Primeiro nível de atenção ; porta de entrada para integrar e coordenar o cuidado da saúde e resolver a maioria das necessidades de saúde; Serviços especializados em locais apropriados, extra e intra-hospitalares, acompanhando a evolução tecnológica; Coordenação assistencial ao longo de toda a continuidade de prestação de serviços; Cuidados de saúde centrados em pessoas, famílias e territórios x indivíduo e enfermidade; Sistema de governabilidade único e gestão integrada administrativa e de apoio clínico; Recursos humanos suficientes, competentes e comprometidos com o sistema; Sistemas de informação integrados; Financiamento adequado e incentivos financeiros atrelados a metas e responsabilização; Articulação intersetorial.

9 SISTEMAS FRAGMENTADOS X CONSTITUIDOS COMO REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
VARIÁVEL SISTEMA FRAGMENTADO REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE FORMA DE ORGANIZAÇÃO Hierarquia Poliarquia COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO Inexistente Feita pela APS COMUNICAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES Feita por sistemas logísticos eficazes FOCO Nas condições agudas por meio de unidades de pronto- atendimento Nas condições agudas e crônicas por meio de uma RAS OBJETIVOS Objetivos parciais de diferentes serviços e resultados não medidos Objetivos de melhoria da saúde de uma população com resultados clínicos e econômicos medidos POPULAÇÃO – ALVO Voltado para indivíduos isolados Voltado para uma população adscrita estratificada por subpopulações de risco e sob responsabilidade da RAS SUJEITO Paciente que recebe prescrições dos profissionais de saúde Agente co-responsável pela própria saúde A FORMA DA AÇÃO DO SISTEMA Reativa e episódica, acionada pela demanda das pessoas usuárias Proativa e contínua, baseada em plano de cuidados de cada pessoa usuária, realizado conjuntamente pelos profissionais e pela pessoa usuária e com busca ativa ÊNFASE Intervenções Curativas e reabilitadoras sobre condições estabelecidas Promocionais, preventivas, curativas, cuidadoras, reabilitadoras ou paliativas, atuando sobre determinantes sociais da saúde intermediários e proximais e sobre as condições de saúde estabelecidas

10 O SUS “ESTÁ” ASSIM? OU “É” ASSIM MESMO?

11 PARECE, NÉ? MAS NÃO É...


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