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Reflexões críticas sobre a formação dos profissionais de saúde para o cuidado crítico
Prof. Dra. Laura Feuerwerker Médica – Especialista em Clínica Médica e Administração de Serviços de Saúde Doutora em Saúde Pública Professora de Saúde Coletiva Universidade Federal Fluminense
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Processo de Trabalho em Saúde
Sempre envolve a relação entre duas pessoas Tecnologias envolvidas no fazer Leves Leve-duras Equipamentos Medicamentos Duras O outro pessoa O outro objeto Relacionais, intersubjetivas Clínica Epidemiologia Trabalho Morto fragmentação, padronização, procedimentos singularidade, subjetividade afecção, incerteza, imprevisibilidade Trabalho Vivo
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O ensino das profissões da saúde
Transmissão e fragmentação do conhecimento O ensino das profissões da saúde X Conceito de Saúde O trabalho em saúde Conceito de Educação Aprendizagem Ativa e Significativa X Articulação entre teoria e prática e entre os campos do saber Orientado aos procedimentos e à especialização Biológico Ampliado: biológico, social, subjetivo, cultural Orientado às necessidades X DISPUTA DISPUTA DISPUTA
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Os problemas Dificuldade de operacionalizar um conceito ampliado de saúde, que articule contexto, coletivo, subjetividade e singularidade: tecnologias, meios, equipes Nas práticas hegemônicas: perda da dimensão cuidadora das práticas de saúde Nossos conceitos (cada vez mais elaborados) não produzem as práticas “imaginadas”, “desejadas”?
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O ensino das profissões da saúde
Orientado pela concepção biológica da saúde, organizado com foco uniprofissional e por disciplinas Ainda está centrado no hospital de ensino, particularmente nas enfermarias e emergências Quando há diversificação de cenários, ela está orientada à atenção primária à saúde e raramente inclui a atenção secundária ou atenção domiciliar
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O ensino das profissões da saúde, portanto
Fragmentado e descontextualizado Centrado no profissional e não nas necessidades dos usuários Não possibilita vínculo, responsabilização, singularização e acompanhamento Não possibilita aprendizagem de diagnóstico precoce, nem de cuidados paliativos Não possibilita aprendizagem da integralidade: linhas de cuidado construídas em equipe Debate ético: limites da intervenção??
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Pressupostos Necessidade de transformar formação e trabalho em saúde simultaneamente Todos os trabalhadores e todos os usuários são portadores de conceitos e projetos em relação à saúde e ao trabalho em saúde Numa organização, todos governam (de acordo com suas possibilidades) Ninguém muda, nem adota novos conceitos sem estar convencido de que vale a pena mudar (aprendizagem significativa) É complexa a teia de relações e motivações que movem os trabalhadores (disputas de poder e de projetos, subjetividade, constrangimentos institucionais)
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Educação Permanente em Saúde
Propiciar a criação de espaços coletivos nos espaços de trabalho para construir novos pactos de convivência e compromisso, tendo em vista as necessidades de saúde dos usuários A alteridade é fundamental para a problematização (produção de incômodos) e o coletivo pode ser um espaço de produção de potência (articulação, cooperação, compromisso, continuidade) Possibilidade de produzir relações de cooperação e apoio que ampliem a caixa de ferramentas dos profissionais, indispensável para aumentar a capacidade de acolhimento e resposta da rede de serviços em todos os seus pontos
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Pólos, facilitadores, municípios colaboradores, AprenderSUS, VERSUS
Vários dispositivos para ampliar a interface entre instituições formadoras e o SUS (gestores, trabalhadores, usuários) Problemas: Pólos: idealização dos atores e de suas possibilidades de intervenção; territorialidade não orgânica; lentidão dos encaminhamentos administrativos AprenderSUS e VERSUS – movimentos iniciais de articulação e construção de dispositivos Facilitadores e municípios colaboradores: experiência esterilizada em processo pela falta de suporte técnico e político
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Políticas de Educação para o SUS
Precisam ser resgatadas para aproximar perfil e distribuição das oportunidades de formação das necessidades das pessoas e do sistema de saúde para o desenvolvimento dos profissionais e para as mudanças de prática: educação permanente em saúde Para propiciar o diálogo entre Clínica e Saúde Coletiva para ampliação do conceito de saúde, contextualização e produção de novas tecnologias para o cuidado
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Contatos
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