O nosso cérebro e as drogas

Apresentação em tema: "O nosso cérebro e as drogas"— Transcrição da apresentação:

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2 O nosso cérebro e as drogas
Para perceber o efeito das drogas no cerebro, é necessário começar por perceber como funcina o cérebro, como estão organizados os neurónios, e como comunicam entre si.

3 O cérebro está dividido em áreas com funções específicas.
As células do cérebro estão organizadas em áreas com diferentes funções. Por exemplo: a laranja está o córtex motor, uma área envolvida no movimento e a amarelo o córtex visual, envolvido na visão, ou ainda a verde, o hipocampo, fundamental para a memória. A laranja mais claro está representado um conjunto de áreas cerebrais que formam o sistema de recompensa, que é activado sempre que fazemos algo que nos causa bem estar e prazer e é o principal responsável por se ficar dependente, ou seja viciado, em drogas como a “Ecstasy”. Para perceber o efeito das drogas vamos tamber ter de perceber como é q funciona o sistema de recompensa, e como é que ele regiladp pelo centro de decisão (ou cortex pré-frontal).

4 O sistema de recompensa.
Como já foi dito, os neurónios do centro de recompensam sao os mais afectados pelas drogas.

5 Para que serve este sistema?

6 As drogas afectam sobretudo o sistema de recompensa.
Córtex pré-frontal Este sistema serve para nos obrigar a fazer tudo aquilo que é essêcial para a nossa sobrevivência, quer como ser individual, quer como espécie. Sempre que beemos, que nos alimentamos, etc, o nosso cérebro recompensa-nos com uma sensação de prazer, que é o resultado da libertação de dopamina no centro de recompensa. Mas deve existir um equilibrio entre, não devemod estar sempre a repetir esses comportamentos ppara obter prazer porque senão fazemos sentir-nos mal. Isso resulta da inibição/regulação que existe é feita pelo centro de decisão, e se huover um equilibro entre estas regiões do cérebro, tudo corre bem. Pelo contrário, qd se consome drogas, este equilibrio perde-se e a acção do centro de decisão sobre o sist de recompensa fica cada vez mais fraca. Ao mesmo tempo, a acção da amigdala sobre o sistema vai sendo cada vez mais forte, e esta região do cérebro é a responsável por comportamentos impulsivos, agressivos e emotivos. Assimo cerebro vai deixando de funcionar correctamente. amígdala

7 Milhões de neurónios em circuitos de comunicação que formam redes altamente complexas e organizadas.
Os neurónios formam redes de comunicação.

8 Os neurónios são as principais células do nosso cérebro
Os neurónios são as principais células do nosso cérebro. No cérebro humano pode existir 1 bilião de neurónios. Os neurónios são compostos por um corpo celular, onde se encontra o núcleo da célula que têm prolongamentos chamados dendritos e que recebem informação de outros neurónios e axónios, prolongamentos que levam a informação a outros neurónios.

9 As drogas actuam nas sinapse, zonas de comunicação entre neurónios
Os neurónios não estão unidos uns aos outros, entre eles existe um pequeno espaço chamado sinapse que os tais neurotransmissores têm de atravessar para chegar de um neurónio a outro. Quando se toma “ecstasy” interfere-se principalmente com um tipo de neurotransmissor chamado serotonina.

10 Na sinapse..... Nesta sinapse o neurotransmissor é a serotonina que está armazenada na extremidade do axónio e é libertada quando este for activado. Na sinapse, a serotonina vai deslocar-se e ligar-se a receptores do outro neurónio. É através desta ligação que o segundo neurónio (chamado pós-sináptico) recebe a mensagem enviada pelo primeiro (ou pré-sináptico).

11 Depois de se ligar ao receptores e transmitir a mensagem pretendida, a serotonina deve desligar-se e voltar ai neurónio que a libertou. Os transportadores de serotonina encarregam-se de a capturar e transportar.

12 quando chega a ecstasy... Após a ingestão de uma pastilha de ecstasy, esta demora cerca de 15 minutos a chegar ao cérebro. A “ecstasy” liga-se aos transportadores de serotonina e impede-os de capturar e transportar a serotonina. A quantidade de serotonina na sinapse aumenta muito, não só porque deixa de ser transportada para dento do axónio, mas também por que a “ecstasy” usa o transportador para entrar dentro do neurónio e fazer sair para a sinapse toda a serotonina que ainda lá está. O excesso de serotonina hiperactiva todas a funções resultantes da acção da serotonina, produzir uma elevada sensação de bem estar.

13 Sinapse sem actividade
Quando se consome ecstasy, por não conseguirem recapturar a serotonina, os neurónio são obrigados a produzi-la de novo, gastam mais energia e nutrientes do que seria necessário e entram em esgotamento.

14 Normal 2 semanas depois Após 7 anos sem consumir
Estas imagens mostram o que aconteceu aos terminais nervosos do cérebro de macacos a quem foi dado “ecstasy” durante 2 dias (4 x por dia). Duas semanas depois, a quantidade de axónios com serotonina diminui dramaticamente, Sete anos após o consumo de “ecstasy” há apenas uma pequena recuperação na quantidade de serotonina produzida. Das consequências a longo prazo da “ecstasy”, destacam-se as dificuldades de organização, concentração e memoria, as alterações nos ciclos de sono, desregulação da temperatura corporal, o desenvolvimento de paranóias, dificuldades de relacionamento e desinteresse sexual. Normal 2 semanas depois Após 7 anos sem consumir

15 Logo depois de consumir ecstasy: bem estar e euforia
E o comportamento? Recapitulando.... Normal Logo depois de consumir ecstasy: bem estar e euforia Com o tempo…

16 Com o tempo… . Depressão . Alteração do ciclo de sono
. Perda de capacidade de memorização . Dificuldades de concentração Das consequências a longo prazo da “ecstasy”, destacam-se as dificuldades de organização, concentração e memoria, as alterações nos ciclos de sono, desregulação da temperatura corporal, o desenvolvimento de paranóias, dificuldades de relacionamento e desinteresse sexual. . Desmotivação . Desinteresse sexual

17 Pulmões Coração Grande parte da “ecstasy” ingerida vai ficar na corrente sanguínea podendo danificar outros órgãos (como o coração, os pulmões, os rins, o fígado ou os olhos). Pode também provocar hemorragias internas, Além disso, aumenta muito a temperatura corporal, que se não for controlada através da ingestão de água ou sumos, pode ser fatal. Sobretudo, é extremamente perigoso beber álcool quando se consome “ecstasy” pois a temperatura corporal dispara e há risco de morte. Rins

18 Porque não devo beber álcool se consumir de ecstasy?

19 Estas conclusões fora obtidas através de trabalhos em laboratórios, que fazem investigação no efeito das drogas no cérebro.Para isso é preciso usar modelos animais tal como se faz no laboratório q lançou esta campanha, o IBMC (no Porto).

20 Estudar o comportamento animal
Muito importantes são os resultados dos testes comportamentais, em que se vê que quando é cerebro é danificado, o comportamento é alterado. Por exemplo no teste da natação forçada, os ratos devenm tentar fugis do tanque, pois sabem que estão emperigro, mas quando é cerebro está alterado pelas drogas, os animais desistem mais rapidamente de tentar encontrar uma fuga. Noutro teste, o elevated plus maze, podemos ver se eles estão mais ansioso e deprimidos através do tempo que passam nos braços abertos e fechados do aparelho. Estudar o comportamento animal

21 Radial Maze

22 Actividade cerebral após consumo, as zonas amarelas são as mais activas…
normal 10 dias depois A activida de é alterada pela cocaina, as zonas mais activas sao as vermelas e as amarelas. Mesmo 3 meses depois do consumo.... 100 dias depois

23 A “memória” das drogas é preservada na amígdala.
amígdala inactiva amígdala activa Para além de isso há a memória das drogas. A imagem mostra a actividade do cérebro de um ex-cocainómano a ver um filme sobre a natureza.De repente, num canto do filme surge a imagem de alguém a injectar uma droga. Imediatamente, no cérebro se activa a amigdala, enviando impulsos para se voltar a consumir droga, e por isso é tao dificil manter-se sem consumir Video sobre natureza Video sobre cocaína

24 Núcleo de Cultura Científica
Investigadores IBMC . Teresa Summavielle . Pedro Melo Núcleo de Cultura Científica . Júlio Santos . Anabela Nunes . Rita Portela As pastilhas nunca têm só ecstasy, há sempre outra droga misturada, LSD, cocaina, anfetaminas....