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Colonialismo, periferia, tribalismo, hibridismo e identidade

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Apresentação em tema: "Colonialismo, periferia, tribalismo, hibridismo e identidade"— Transcrição da apresentação:

1 Colonialismo, periferia, tribalismo, hibridismo e identidade
Aldrin Jonathan Ariane Alves Verônica Batista

2 Da revolução francesa ao modernismo

3 Colonialismo: Orientação política ou sistema ideológico de que uma nação lança mão para manter sob seu domínio, total ou parcial, os destinos de uma outra, procurando submetê-la nos setores econômico, político e cultural.

4 Cidade de Ouro Preto

5 Igreja de São Francisco de Assis - Minas Gerais

6 Museu Paulista - São Paulo

7 Modernismo e a busca pela identidade nacional
Semana de Arte Moderna Tradição da ruptura - Manifesto Pau Brasil; - Manifesto Antropofágico; - Cubismo; - Futurismo; - Surrealismo. Valorização da cultura nacional Caravana modernista

8 Os Operários - Tarsila do Amaral

9 Edifício Copan - São Paulo

10 Casa de La Plata - Le Corbusier

11 Identidade em questão Stuart Hall (1932, Jamaica)
British Cultural Studies Influências: Karl Marx, Antonio Gramsci, Raymond Williams, Louis Althusser, Michel Foucault Teoria da Recepção, relação entre preconceito racial e mídia, etc.

12 A identidade em questão
“Crise de identidade” – deslocamento das estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalo dos quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social

13 Três concepções de identidade
1) Sujeito do Iluminismo ou "Indivíduo Soberano" "Concepção da pessoa humana como um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado de suas capacidades de razão, de consciência e de ação, cujo 'centro' consistia num núcleo interior, que emergia pela primeira vez quando o sujeito nascia e com ele se desenvolvia, ainda que permanecendo essencialmente o mesmo - contínuo ou 'idêntico' a ele - ao longo da existência do indivíduo."

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15 Três concepções de identidade
2) Sujeito Sociológico "Refletia a crescente complexidade do mundo moderno e a consciência de que este núcleo do sujeito não era autônomo e autossuficiente, mas era formado na relação com "outras pessoas importantes para ele", que mediavam para o sujeito os valores, sentidos e símbolos - a cultura - dos mundos que ele/ela habitava."

16 O Ateliê do Pintor - Gustave Coubert, 1855

17 Três concepções de identidade
3) Sujeito Pós-Moderno "A identidade torna-se uma 'celebração móvel': formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. [...] O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um 'eu' coerente."

18 Laranja Mecânica, 1971

19 Cinco avanços nas Ciências Humanas
- Pensamento marxista - Descoberta do inconsciente por Freud - Linguística estrutural de Saussure - Genealogia do sujeito de Foucault - Feminismo

20 A identidade em questão
- Ao nos definirmos dizemos que somos brasileiros. - A condição de humanidade está atrelada a algo maior: na inserção de um grupo mais amplo Tendemos a nos identificar por estado, sociedade, grupo, classe

21 A identidade em questão
"A ideia de um homem (sic) se uma nação parece impor uma (grande) tensão à imaginação moderna. Um homem deve ter nacionalidade, assim como deve ter nariz e duas orelhas" (Gellner, 1983, p.6) "As identidades nacionais são coisas com as quais nascemos, mas são formadas e transformadas no interior da representação" (Hall: 2006, p. 48)

22 A identidade em questão
- Identidade nacional: discurso e representação "Todo meio de representação deve traduzir seu objeto em dimensões espacias e temporais" (Hall: 2006, p. 70) - Esteriótipos a) Internos: baiano b)Externos: jeitinho brasileiro, mulheres bonitas, carnaval.

23 A identidade em questão
Visão dos americanos sobre o Brasil - 08:30

24 A identidade em questão
"A nação é um sistema de representação cultural" (Hall, 2006, p.49) Diferentes culturas reunidas em torno da nacionalidade: gaúcho nordestino mineiro

25 A identidade em questão
As culturas nacionais são compostas não apenas de instituições culturais, mas também de símbolos e representações. Uma cultura nacional é um discurso, um modo de construir sentidos que influencia e organiza tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmos

26 É o saci urbano

27 A identidade em questão
Alguns casos são legitimados para se criar de propósito um ideal de nacionalismo, de patriotismo: Zé carioca - Walt Disney - anos 1940 Slogans de 1970

28 Estátua de Borba Gato, na av. Santo Amaro (zona sul de SP);

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30 Casa do bandeirante - São Paulo

31 Museu dos bandeirantes - Goiás

32 Na imagem se inscreve: Juscelino: o grande bandeirante do século

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36 A identidade em questão
"A identidade nacional é uma comunidade imaginada" (Hall, 2006, p.51) Comunidade imaginada - termo retirado de Benedict Anderson: as memórias do passado; o desejo por viver em conjunto; a perpetuação da herança

37 A identidade em questão
A maioria das nações formou-se após anos de imposição de uma determinada cultura sobre as outras. "Cada conquista subjugou povos conquistados e suas culturas, costumes, línguas e tradições e tentou impor uma hegemonia cultural mais unificada" (Hall, 2006, p.59)

38 Partilha da África - conferência de Berlim

39 Partilha da África - conferência de Berlim

40 A identidade em questão
Oré rub ybákype tekoar, i moetepýramo nde rera t'oîkó; t'our nde Reino; t'onhemonhang nde remimotara ybýpe, ybákype i nhemonhanga îabé; oré rembi'u 'ara îabi'õndûara eîme'eng kori orebe; nde nhyrõ oré angaîpaba resé orebe, oré rekomemûãsara supé oré nhyrõ îabé; oré mo'arukar umẽ îepé tentação pupé; oré pysyrõ îepé mba'eaíba suí. Amen Jesus. Pai nosso em Tupi antigo

41 Chimamanda Adichie: O perigo da história única

42 A identidade em questão
Devemos pensar a cultura nacional como um dispositivo discursivo que representa a diferença como unidade ou identidade. Ela é atrevessada por profundas diferenças internas.

43 São Francisco do Conde, no interior da Bahia
Periferia Imagem: Egi Santana/G1 São Francisco do Conde, no interior da Bahia

44 Periferia

45 Periferia

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47 Periferia REUTERS/Sergio Moraes Com favela ao fundo, Sebastian Vettel acelera em Interlagos em treinos livres

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49 Periferia O modelo de cidade influi no modo como agimos: intolerância, imediatismo, desencontro

50 Intervenções urbanas Movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos. Particulariza lugares e, por decupagem, recria paisagens.

51 Intervenções urbanas O que hoje chamamos de intervenção urbana evolve um pouco da intensa energia comunitária que floresceu nos anos de chumbo. Os trabalhos dos artistas contemporâneos, porém, buscam uma religação afetiva com os espaços degradados ou abandonados da cidade, com o que foi expulso ou esquecido na afirmação dos novos centros. Maria Angélica Melendi

52 Imagem de Bansky, artista de rua.

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57 Intervenções urbanas O coletivo espanhol Luzinterruptus produz obras nas ruas da Europa usando luz e materiais descartados. Com isso, eles pretendem chamar atenção para temas da atualidade, como produção de energia e consumo consciente.

58 Instalação Control Radiactivo, em um parque na Alemanha, possui 100 figuras uniformizadas com roupas HAZMAT e chama a atenção para o uso da energia nuclear

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60 mar de plásticos iluminados

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65 Baixo centro 2012 - Abertura

66 Periferia Cultural Arte na periferia

67 Hibridismo e Tribalismo
A dissolução das identidades; Multiplicidade de funções; Pluralismo socio-cultural; Fragmentação do ser pós-moderno; Midiatização; Cultura do sentimento; Identidade x identificação; Culto à imagem.

68 [...] somos confrontados às “máscaras” e temos menos uma identidade do que identificações. A aquisição de identidade era até agora o ápice da educação, o apogeu da socialização. Mas nós assistimos agora à passagem da identidade para as identificações múltiplas. É essa passagem que me parece fundar o nascimento; talvez seja melhor dizer o renascimento de formas tribais de existência (MAFFESOLI, 2004b, p. 28).

69 Tribos virtuais

70 Característica do social: o indivíduo podia ter uma função na sociedade, e funcionar no âmbito de um partido, de uma associação, de um grupo estável. Característica da socialidade: a pessoa representa papeis, tanto dentro de sua atividade profissional quanto no seio das diversas tribos que participa. Mudando o seu figurino, ela vai, de acordo com seus gostos (sexuais, culturais, religiosos, amicais) assumir o seu lugar, a cada dia, nas diversas do theatrum mundi. MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos, 2002

71 Os países latino-americanos são o resultado das misturas culturais oriundas do cruzamento de tradições indígenas, ibéricas, africanas e das atuais ações midiáticas. [...] As ações da mídia estão em curso e fazem parte do contexto globalizante que perpassa o planeta como um todo, principalmente a partir do momento cultural posto em movimento pelo Modernismo. (CARDOSO. Itinerários, 2008, nº 27)

72 Hibridismo cultural:

73 Globalização "Globalização se refere àqueles processos, atuantes numa escala global, que atravessa fronteiras nacionais, integrando e conectando comunidades e organizações em novas combinações de espaço-tempo, tornando o mundo, em realidade e em experiência, mais interconectado."

74 Globalização - Tendências contraditórias na modernidade: globalização e autonomia nacional - Efeitos sobre as identidades culturais: compressão de distâncias e escalas temporais - David Harvey: “destruição do espaço através do tempo” - Identidades se desvinculam à medida que se compartilha um mercado global (estilos, lugares, imagens)

75 Blenheim Palace

76 Blenheim Palace

77 "Portrait of a Sitting Woman". 1960

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79 Consumo e identidade "Os fluxos culturais, entre as nações, e o consumismo global criam possibilidades de "identidades partilhadas" - como "consumidores". (Hall, 2006, p.74) -multiplicidade de estilos, ênfase no efêmero, no flutuante, no iinconstante. "Foi a difusão do consumismo, que contribuiu para esse efeito de "supermercado cultural". No interior do discurso do consumo global, as diferenças e as distinções ficam reduzidas." (Hall, 2006, p 75)

80 Consumo e identidade "Talvez não exista pior privação, pior carência, que a dos perdedores na luta simbólica por reconhecimento, por acesso a uma existência socialmente reconhecida, em suma, por humanidade" Pierre Bourdieu, Meditações Pascalinas

81 Consumo e identidade - O espaço público tornou-se, dentro do imaginário social, privado; e o privado, público. Espaço de cidadania deslocou-se para os shopping centers

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