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Contra todo o paternalismo milagreiro, isto é o mais característico dos milagres de Jesus e a suprema discreção de Deus: curar fazendo que os seres humanos.

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1 Contra todo o paternalismo milagreiro, isto é o mais característico dos milagres de Jesus e a suprema discreção de Deus: curar fazendo que os seres humanos se curem a si mesmos. Jon Sobrino Marcos 10, 46b-52 // 30 Tempo Comum –B- // 25 outubro 2009

2 Marcos 10, 46b-52 O relato evangélico expõe com precisão os passos do processo da fé: suplicar e gritar a partir da cegueira (v.47); insistir, apesar da oposição ou da contrariedade (v.48); mediação e palavras de ânimo (v.49); aproximar-se de Jesus com confiança e alegria (v.50); dialogar com Ele (v.51); iluminação dos olhos e do coração e seguir Jesus pelo caminho (v.52). Este texto encerra a secção específica do discipulado e seguimento.

3 Naquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos e uma grande multidão, estava um cego, chamado Bartimeu, filho de Timeu, a pedir esmola à beira do caminho. As pessoas cegas eram o vivo retrato da miséria, do desamparo e da desesperança. Não é de admirar que o homem dos olhos mais amáveis, puros e profundos, sentisse especial simpatia por eles.

4 Ao ouvir que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gritar: – Jesus, Filho de David, tem piedade de mim! Incomodam-nos os “gritos” dos que encontramos no caminho? São-nos incómodas as pessoas que pedem ou fazem perguntas? Impedimos outras pessoas que possam sentir, saborear e escutar Jesus? Ou nos aproximamos , animamos, facilitamos e clarificamos o caminho até Ele?

5 Muitos repreendiam-no para que se calasse
Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: – Filho de David, tem piedade de mim! O reconhecimento de Jesus vem dos últimos da sociedade, dos que estão à beira do caminho, daqueles a quem algumas pessoas pretendem fazer calar. A disposição do coração de Bartimeu, contrasta com a dos filhos de Zebedeu. Eles queriam sentar-se à direita de Jesus no Reino. Bartimeu quer deixar de estar sentado, levantar-se, para seguir Jesus. Um personagem marginal e secundário encarna atitudes e respostas que os que estão próximos de Jesus não são capazes de oferecer.

6 Jesus parou e disse: –Chamai-o
Jesus parou e disse: –Chamai-o. Chamaram então o cego e disseram-lhe: Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te! Jesus entra sempre em relação com quem está à beira do caminho. Detem-Se, preocupa-Se, vê e convida a pôr-se em pé. Tem sempre tempo para quem precisa de buscar, receber, levantar-se, retomar o caminho, ver... O encargo vai também para nós: animai! chamai! Não deixeis ninguém caído na valeta. Decidi, que estou a passar.

7 O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus
O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus. Jesus perguntou-lhe: – Que queres que Eu te faça? Jesus quer escutar. A pergunta de Jesus é exemplo e modelo de serviço. Para servir correctamente é necessário aprender a receber e escutar as verdadeiras perguntas das pessoas. Se não, corremos o risco de responder a perguntas que ninguém nos faz. Temos de conhecer as autênticas perguntas e necessidades das pessoas. Perguntando, como Jesus: que queres que faça por ti?

8 O cego respondeu-lhe: –Mestre, que eu veja.
A cura surge de uma necessidade, de uma busca, de um encontro, de um diálogo, de uma confiança. O mendigo cego só pede orientação e luz. Descubro perante Jesus as minhas cegueiras. As que me impedem ver e desfrutar, as que me levam a confundir a realidade, as que não me deixam perceber os sinais dos tempos e o verdadeiro sentido da vida, as que me paralizam à beira do caminho, as que me cegam com falsas luzes... Descubro as minhas cegueiras. Apresento-as a Jesus.

9 Jesus disse-lhe: – Vai: a tua fé te salvou
Jesus disse-lhe: – Vai: a tua fé te salvou. Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho. Jesus diz que é a fé, a plena confiança n’Ele, que dá a vida, que salva. O cego não acreditou por ter sido curado, mas foi curado por ter acreditado. Este curar não é só cura física, mas profunda transformação dos olhos e do coração para uma nova caminhada. Bartimeu é modelo de autêntico discípulo: testemunha e proclama a sua fé, tradu-la em oração perseverante e confiante, liberta-se de tudo o que impeça um encontro pessoal com Jesus e, com a sua luz, segue-O com decisão e alegria no seu caminho.

10 Aqui estou, Senhor, como o cego à beira do caminho -cansado, transpirado, cheio de pó-; mendigo por necessidade e ofício. Mas ao sentir os teus passos, ao ouvir a tua voz inconfundível, todo o meu ser estremece como se um manancial brotasse dentro de mim. Ah, que pergunta a tua! Que deseja um cego senão ver? Que veja, Senhor! Que veja, Senhor, as tuas sendas. Que veja, Senhor, os caminhos da vida. Que veja, Senhor, antes de mais, o Teu rosto, os teus olhos, o teu coração. Ulibarri, Fl. À beira do caminho


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