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Inflação, Atividade Econômica e Expansão Monetária

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Apresentação em tema: "Inflação, Atividade Econômica e Expansão Monetária"— Transcrição da apresentação:

1 Inflação, Atividade Econômica e Expansão Monetária

2 Produto, Desemprego e Inflação
9-1 Este capítulo baseia-se em três relações: A lei de Okun, que relaciona a variação no desemprego ao crescimento do produto. A curva de Phillips, que relaciona variações na inflação ao desemprego. A relação de demanda agregada, que relaciona o crescimento do produto à inflação e à expansão monetária.

3 Crescimento do Produto, Desemprego, Inflação e Expansão Monetária

4 Lei de Okun: do Crescimento do Produto ao Desemprego
Segundo a equação acima, a variação da taxa de desemprego deve ser igual à variação negativa da taxa de crescimento do produto. Por exemplo, se o crescimento do produto for de 4%, então, a taxa de desemprego deve cair 4%.

5 Lei de Okun: do Crescimento do Produto ao Desemprego
A verdadeira relação entre o crescimento do produto e a variação da taxa de desemprego é conhecida como lei de Okun. Usando dados de trinta anos, a reta que melhor se ajusta aos dados corresponde a:

6 Lei de Okun: do Crescimento do Produto ao Desemprego
Variação na taxa de desemprego versus crescimento do produto nos Estados Unidos, O alto crescimento do produto está associado à redução da taxa de desemprego; o baixo crescimento do produto está associado ao aumento da taxa de desemprego.

7 Lei de Okun: do Crescimento do Produto ao Desemprego
Segundo a equação acima: Se g u yt t > 3%, então - = –0,4 (+) < 0 1 Se g u yt t < 3%, então - = –0,4 (–) > 0 1 Se g u yt t = 3%, então - = –0,4 (0) = 0 1 Para manter constante a taxa de desemprego, o produto deve crescer 3% ao ano. Essa taxa é chamada de taxa normal de crescimento.

8 Lei de Okun: do Crescimento do Produto ao Desemprego
Segundo a equação acima, uma expansão do produto 1% acima do normal provoca uma redução de apenas 0,4% da taxa de desemprego, por duas razões: Manutenção dos empregos: as empresas preferem manter os funcionários em vez de demiti-los quando o produto cai. Quando o emprego aumenta, nem todas as novas vagas são preenchidas pelos desempregados. Um aumento de 0,6% na taxa de desemprego leva a uma redução de apenas 0,4% na taxa de desemprego.

9 Lei de Okun: do Crescimento do Produto ao Desemprego
Usando letras em vez de números: O crescimento do produto acima do normal provoca uma redução da taxa de desemprego; o crescimento do produto abaixo do normal leva a um aumento da taxa de desemprego. Esta é a lei de Okun:

10 A Curva de Phillips: do Desemprego à Inflação
A inflação depende da inflação esperada e do desvio do desemprego de sua taxa natural. Quando pet é bem aproximada por pt-1, então: De acordo com a curva de Phillips:

11 A Relação de Demanda Agregada: da Expansão Monetária e Inflação ao Crescimento do Produto
À relação de demanda agregada deduzida no Capítulo 7 adicionamos os indicadores de tempo: Relação AD Y M P G T t = æ è ç ö ø ÷ , Ignorando as variações no produto causadas por todos os demais fatores, exceto a variação no estoque real de moeda, temos:

12 De acordo com a relação de demanda agregada:
A Relação de Demanda Agregada: da Expansão Monetária e Inflação ao Crescimento do Produto Em termos das taxas de crescimento de produto, moeda e nível de preços: De acordo com a relação de demanda agregada: Dada a inflação, uma política monetária expansionista aumenta o crescimento do produto.

13 O Médio Prazo 9-2 Considere uma taxa constante de expansão monetária, gm. No médio prazo, a taxa de desemprego deve ser constante, então, , implicando que O produto cresce à sua taxa natural. Com a expansão monetária igual a gm e o crescimento do produto igual a gy, a relação de demanda agregada implica que a inflação é constante e satisfaz: Daqui, obtemos a expressão para a inflação:

14 O Médio Prazo Segundo a equação acima, no médio prazo, a inflação é igual à expansão monetária nominal ajustada. Se a inflação for constante, então pt = pt-1, o que na curva de Phillips implica que ut = un. Portanto, no médio prazo, a taxa de desemprego deve ser igual à sua taxa natural. Variações na taxa de crescimento da moeda nominal não afetam o produto ou o desemprego no médio prazo, mas se refletem na proporção de um para um em variações na taxa de inflação.

15 O Médio Prazo Inflação e desemprego no médio prazo No médio prazo,
o desemprego é igual à taxa natural e a inflação é igual à expansão monetária nominal ajustada.

16 Desinflação 9-3 Para diminuir a inflação, a expansão monetária nominal deve ser reduzida. Eis o que acontece: Na relação de demanda agregada Então, da lei de Okun Por fim, segundo a relação da curva de Phillips Mas ao longo do tempo: Segundo a relação da curva de Phillips Na relação de demanda agregada Então, da lei Okun Após uma redução na expansão monetária nominal, o desemprego primeiro aumenta, mas, por fim, começa a cair.

17 Quanto Desemprego? E por Quanto Tempo?
Na relação da curva de Phillips acima, a desinflação — a queda na inflação — só pode ser obtida ao custo de maior desemprego. Um ano-ponto de excesso de desemprego é a diferença entre as taxas de desemprego atual e natural de um ponto percentual por ano.

18 Quanto Desemprego? E por Quanto Tempo?
Um ano-ponto de excesso de desemprego é a diferença entre as taxas de desemprego atual e natural de um ponto percentual por ano. Por exemplo, supondo que a =1, reduzir a inflação em 10% em 5 anos requer 5 anos de desemprego a 2% acima da taxa natural.

19 Quanto Desemprego? E por Quanto Tempo?
A taxa de sacrifício é o número de anos-ponto de excesso de desemprego necessários para conseguir reduzir a inflação em 1%. Por exemplo, se a =1, uma taxa de sacrifício de 1,32 significa que uma desinflação de 10% requer 13,2 anos-ponto de excesso de desemprego.

20 Deduzindo a Trajetória da Expansão Monetária Nominal
3 8 - 2 Crescimento do produto (%) 7 6 4 11 9 5 Tabela O planejamento da desinflação 12 13 10 17 Expansão monetária nominal (%) Taxa de desemprego(%) 14 Inflação (%) 2 1 Essa tabela mostra a trajetória da expansão monetária nominal necessária para alcançar 10% de desinflação em cinco anos.

21 Deduzindo a Trajetória da Expansão Monetária Nominal
A trajetória da inflação mostra os valores da inflação antes de alcançar os 6% desejados. A trajetória do desemprego mostra o desemprego requerido para obter uma queda na inflação. A trajetória do produto mostra o crescimento de produto necessário para alcançar a trajetória do desemprego requerida. A trajetória da expansão monetária nominal mostra o crescimento necessário para alcançar a trajetória do produto requerida.

22 Deduzindo a Trajetória da Expansão Monetária Nominal
A trajetória da desinflação Cinco anos de desemprego acima de sua taxa natural levam a uma redução permanente da inflação. Essa figura mostra as trajetórias do desemprego e da inflação resultantes da trajetória da desinflação na Tabela 9-1.

23 Expectativas, Credibilidade e Contratos Nominais
9-4 Esta seção examina como as mudanças na formação de expectativas podem afetar o desemprego como custo da desinflação. Dois grupos distintos de macroeconomistas desafiam a noção tradicional de que a política pode mudar o timing, mas não o número de anos-ponto de excesso de desemprego.

24 Expectativas e Credibilidade: a Crítica de Lucas
A crítica de Lucas afirma que não é realista supor que os fixadores de salário não considerariam mudanças na política ao formarem suas expectativas. Se fosse possível convencer os fixadores de salários de que a inflação seria menor do que a do ano anterior, eles baixariam suas expectativas de inflação, o que por sua vez diminuiria a inflação atual, sem necessidade de uma mudança na taxa de desemprego.

25 Expectativas e Credibilidade: a Crítica de Lucas
Thomas Sargent, que trabalhava com Robert Lucas, argumentou que, para alcançar a desinflação, o aumento no desemprego poderia ser pequeno. Segundo ele, o ingrediente essencial da desinflação bem-sucedida era a credibilidade da política – a convicção de que o banco central de fato estava comprometido com a redução da inflação. O banco central deveria almejar uma desinflação.

26 Rigidez Nominal e Contratos
Uma visão oposta foi considerada por Stanley Fischer e John Taylor. Eles enfatizavam a existência de uma rigidez nominal ou o fato de que muitos salários e preços não costumam ser reajustados quando há mudança na política. Para os salários fixados antes da mudança na política, a inflação já estaria embutida nos acordos salariais existentes.

27 Rigidez Nominal e Contratos
Taylor argumentou que o escalonamento das decisões salariais impunha fortes limitações sobre como uma desinflação rápida poderia ser implementada. Para reduzir o custo do desemprego resultante da desinflação, seria necessário dar tempo aos fixadores de salários para levarem em conta a mudança na política econômica. Uma desinflação com credibilidade poderia ter um custo menor. O banco central deveria optar por uma desinflação lenta.

28 Rigidez Nominal e Contratos
Desinflação sem desemprego no modelo de Taylor Com o escalonamento das decisões salariais, a desinflação deve ser implementada lentamente para evitar o aumento do desemprego.

29 A Desinflação Norte-Americana de 1979-1985
9-5 12,6 11,4 9,9 6,3 2,6 1,0 Desemprego acumulado 9,5 9,4 4,4 0,8 Desinflação acumulada 3,8 3,9 8,9 12,5 13,3 Inflação pelo IPC 1,32 7,2 3,2 1985 0,59 7,6 1,8 1981 0,66 9,7 - 2,2 1982 1,04 9,6 1983 Tabela Inflação e desemprego, 1,21 1,25 Taxa de sacrifício 7,5 7,1 5,8 Taxa de desemprego 6,2 - 0,5 2,5 Crescimento do PIB 1984 1980 1979 Em porcentagem O desemprego acumulado é a soma dos anos-ponto de excesso de desemprego a partir de 1980, com base em uma taxa natural de desemprego de 6%. A desinflação acumulada é a diferença entre a inflação em um dado ano e a inflação em A taxa de sacrifício é o quociente entre o desemprego acumulado e a desinflação acumulada.

30 A Desinflação Norte-Americana de 1979-1985
A desinflação nos Estados Unidos no início da década de 1980 esteve associada a um aumento substancial no desemprego. A relação da curva de Phillips provou ser mais consistente do que muitos economistas previram.

31 A Desinflação Norte-Americana de 1979-1985
A taxa de juros dos fundos federais e a inflação, O aumento acentuado da taxa de juros de setembro de 1979 a abril de 1980 foi seguido de uma forte queda em meados de 1980 e de um aumento sustentado a partir de julho de 1980, mantido ao longo de 1981 e 1982.

32 A Desinflação Norte-Americana de 1979-1985
Laurence Ball, que examinou 65 episódios de desinflação, concluiu que: Desinflações geralmente conduzem a um período de maior desemprego. Desinflações mais rápidas estão associadas a quocientes de sacrifício menores. As taxas de sacrifício são menores em países que têm contratos salariais mais curtos.

33 Termos-Chave lei de Okun taxa normal de crescimento
acumulação de trabalho expansão monetária nominal ajustada desinflação ano-ponto de excesso de desemprego taxa de sacrifício crítica de Lucas credibilidade rigidez nominal escalonamento das decisões salariais


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