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CÂNCER Riscos e agravos a saúde do Adulto e Idoso Prof° Bruno Ribeiro

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Apresentação em tema: "CÂNCER Riscos e agravos a saúde do Adulto e Idoso Prof° Bruno Ribeiro"— Transcrição da apresentação:

1 CÂNCER Riscos e agravos a saúde do Adulto e Idoso Prof° Bruno Ribeiro
Monitor : Pedro Paulo C. Santana

2 O que é? Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Célula cancerígena em processo de divisão celular Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

3 Tipos de tumores: benigno e maligno.
Características: •• Benigno: encapsulado; não invasivo; necrosam pouco (se conservam bem); crescimento lento; morfologicamente parecido com as células de origem; maioria das mitoses normais; não produzem metástases. •• Maligno: não encapsulado; invasivo; apresentam muita necrose; crescimento rápido; morfologicamente diferente das células de origem; maioria das mitoses anormais; produzem metástases.

4 CÂNCER DE PULMÃO É a principal causa de morte entre homens e mulheres.
Para homens, a incidência de câncer de pulmão permaneceu relativamente constante e, nas mulheres, começou a atingir um platô depois de uma elevação contínua durante os últimos 30 anos. Cerca de 70% dos pacientes com CA de pulmão, a doença disseminou-se para os vasos linfáticos regionais e para outros sítios no momento do diagnóstico. Em consequencia, a taxa de sobrevida a longo prazo é baixa.

5 Fisiopatologia 80 e 90% dos Cânceres de pulmão são causados por carcinógenos inalados , mais comumente, a fumaça de cigarro; os outros carcinógenos incluem o gás radônio e os agentes ocupacionais e ambientais. Os cânceres de pulmão origina-se de uma única célula epitelial transformada nas vias traqueobrônquicas, no qual o carcinógeno se liga e lesiona o DNA da célula. Essa lesão vai resultar em alterações celulares, crescimento celular anormal e, mais a diante, uma célula maligna. Transmissão de DNA para células filhas – DNA sofre alterações adicionais – INSTABILIDADE.

6 Fatores de risco: Tabagismo: o câncer de pulmão é 10x mais comum nos fumantes de cigarros que os não fumantes. O risco é determinado por maços-ano, idade e início do tabagismo, pela profundidade da inspiração e pelos níveis de alcatrão e nicotina. Exposição ambiental e ocupacional: Muitos carcinógenos foram encontrados na atmosfera, incluindo as emissões de veículos automotivos e poluentes de refinarias e indústrias. A incidência de CA de pulmão é maior em áreas urbanas pelo acúmulo de poluentes e emissões de veículos automotores.

7 Manifestações clínicas
Assintomática e indiciosa até um momento tardio em seu curso; Tosse seca e persistente; Tosse crônica; Dispnéia; Hemoptise; Dor no tórax; Febre recorrente; Fraqueza; Anorexia e perda de peso.

8 Diagnóstico: Radiografia do tórax para visualização da densidade pulmonar, um nódulo pulmonar solitário, atelectasia e infecção. Tumografia Computadorizada: usada para identificar nódulos que não foram visualizados com facilidade pela radiografia. Bronquioscopia fibróptica: ela proporciona um estudo detalhado da árvore traqueobrôquica.

9 Tratamento Tratamento cirúrgico: Tipos de ressecção pulmonar
Lobectomia: um único lobo do pulmão é removido. Bilobectomia: dois lobos do pulmão são removidos. Ressecção em manga: o lobo canceroso é removido e bronquio principal é ressecado. Pneumonectomia: remoção de todo pulmão. Segmentéctomia: um seguimento do pulmão é removido. RADIOTERAPIA: pode oferecer a cura em pequeno percentual de pacientes. É útil no controle de neoplasias que não podem ser cirurgicamente ressecadas, mas que são responsivas a radiação. Pode reduzir o tamanho de um tumor para torna-lo operável um tumor inoperável ou para aliviar pressão do tumor sobre estruturas vitais. Pode ajudar a aliviar tosse,dispnéia, dor torácica, hemoptise e outras.

10 QUIMIOTERAPIA Usada para alterar os padrões de crescimento tumoral, para tratar as metástases a distância ou CA de pulmão de pequenas células ou como auxiliar para a cirurgia ou radioterapia. Ela pode proporcionar alivio, principalmente, da dor, mas geralmente não cura a doença e nem prolonga a vida em nenhum grau.

11 Cuidado de Enfermagem O cuidado de enfermagem aos pacientes com câncer de pulmão é similar a de outros pacientes com câncer, e aborda as necessidades fisiológicas e psicológicas do paciente. Aliviando os problemas respiratórios: remoção do excesso de secreção, administração de broncodilatadores podem ser prescritos para dilatação brônquica. Estimular o paciente a assumir posições que promovam a expansão pulmonar e a realizar os exercícios pulmonares para expansão e relaxamento pulmonares. Reduzindo fadiga. Fornecendo apoio psicológico.

12 Câncer Próstata A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada, na bexiga, é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.

13 No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Estimativa de novos casos:  (2012) Número de mortes:  (2009)

14 Análise estrutural da próstata

15 Zona periférica: Compõe até 70% da próstata normal em homens jovens
Zona periférica: Compõe até 70% da próstata normal em homens jovens. É a porção subcapsular do aspecto posterior da próstata que envolve a uretra distal. É nessa porção da próstata que mais de 70% dos cânceres de próstata se originam. Zona central (ZC): Constitui aproximadamente 25% da próstata normal. Esta zona envolve os ductos ejaculatórios. Os tumores de zona central contabilizam mais de 25% de todos os cânceres de próstata. Zona transicional (ZT): Responsável por 5% do volume prostático. Esta zona raramente está associada com carcinoma. A zona transicional envolve a uretra proximal e é a região da próstata que cresce durante a vida e é responsável pela doença de hiperplasia prostática benigna.

16 Manifestações clínicas
Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite).  Outros sintomas podem incluir: sangue na urina ou sêmen, e a ejaculação dolorosa. A hematúria pode resultar quando o CA invade a uretra e/ou a bexiga. O CA de próstata pode gerar metástases para os ossos e linfonodos. Os sintomas relacionados as metástases incluem dor nas costas, no quadril, desconforto peritoneal e retal, anemia, perda de peso, fraqueza, náuseas e oligúria (débito urinário diminuído). Esses sintomas podem ser as primeiras indicações de CA de próstata.

17 Achados diagnósticos Exame Retal Digital (ERD): Este exame é normalmente o primeiro a ser feito. O médico insere um dedo protegido por uma luva no reto do paciente e sente a parte da próstata que fica perto do reto. Esse exame dá ao médico a idéia geral do tamanho e da condição da glândula. Também auxilia na deteccão de câncer da próstata (nódulos ou endurecimento da próstata). Exame de sangue para antígeno prostático específico (PSA, da sigla em inglês): A fim de excluir o câncer como a causa dos sintomas urinários, seu médico pode recomendar um exame de sangue para PSA. O PSA, uma proteína produzida por células prostáticas, está frequentemente presente em níveis altos no sangue de homens que têm câncer de próstata. - De 0 a 2,5 ng/ml o resultado é normal. - De 2,6 a 9,9 ng/ml o resultado é moderado. - De 10 a 19,9 ng/ml o resultado é ligeiramente elevado. - Superior a 20 ng/ml é elevado (caso não tenha cancro: RX, biópsia e citoscopia)

18 Ultrasom transretal: Se houver suspeita de câncer de próstata, seu médico pode recomendar um ultrasom transretal. Nesse procedimento, uma sonda inserida no reto direciona as ondas do som à próstata. Os padrões de reverberação das ondas do som formam uma imagem da glândula da próstata em uma tela. Estudo de fluxo da urina: Às vezes, o médico pode solicitar ao paciente que urine em um compartimento especial que mede quão rápida a urina está correndo. Um fluxo lento normalmente sugere HPB. Pielograma intravenoso (IVP, da sigla em inglês): O IVP é um raio x do trato urinário. Nesse teste, um contraste é injetado na veia, e o raio x é tirado. O contraste torna a urina visível no raio x e mostra se há obstruções ou bloqueios no trato urinário. Cistoscopia: Nesse exame, o médico insere um pequeno tubo na uretra através do pênis, permitindo a visualizacão da uretra para determinar o tamanho da glândula prostática e identificar o local e o grau da obstrução.

19 Escore de Gleason é uma pontuação dada a um câncer de próstata baseada em sua aparência microscópica. O escore de Gleason é importante porque escores maiores estão associados a piores prognósticos, já que são dados a cânceres mais agressivos. Para determinar o escore de Gleason, uma peça de tecido prostático deve ser obtida por meio de biópsia. Isto é realizado através da remoção da glândula (prostatectomia) ou retirando-se uma amostra da glândula através de uma agulha introduzida pelo reto. Os resultados são referidos em nanograma por mililitro (ng/ml) no sangue. As referências são as seguintes: 0 a 2,5 ng/ml é considerado um valor baixo 2.6 a 9,9 ng/ml é considerado um valor ligeiro a moderado 10 a 19,9 ng/ml é considerado um valor moderadamente elevado 20 ng/ml ou mais é considerado um valor significativamente elevado

20 Cuidados de enfermagem
Tranquilizar o paciente a respeito da cirurgia e resultados; Procurar aliviar a dor aguda relacionada a distenção vesical; Fornecer instrução; Preparar o paciente; Promover o auto cuidado. MONITORAR COMPLICAÇÕES: Hemorragia: depois de uma prostatectomia sangramento e choque hemorrágico são os perigos imediatos. Esse risco aumenta com a HPB, porque uma próstata hiperplásica é muito vascularizada. O sangramento também pode resultar na formação de coágulos, os quais, então, obstruem o fluxo urinário. Infecção: na troca de curativo, de responsabilidade do enfermeiro, deve-se utilizar a técnica asséptica cuidadosa, pois o potencial para infecção é grande.

21 Câncer colo de útero O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem desencadear o câncer são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou), por isso é importante a sua realização periódica. A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, com alguns subtipos de alto risco e relacionados a tumores malignos.

22 Epidemiologia É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz vítimas fatais e apresenta novos casos. Prova de que o país avançou na sua capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de 1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva. Ou seja: o estágio mais agressivo da doença. Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ. Esse tipo de lesão é localizada. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura.  Estimativas de novos casos:  (2012) Número de mortes: 5.063 (2009)

23 Manifestações clínicas
O quadro clínico de pacientes portadoras de câncer de colo do útero pode variar desde ausência de sintomas (tumor detectado no exame ginecológico periódico) até quadros de sangramento vaginal após a relação sexual; sangramento vaginal intermitente (sangra de vez em quando); secreção vaginal de odor fétido; e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados da doença.

24 Achados diagnósticos O diagnóstico é, predominantemente, clínico. A coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (também chamado de exame pré-câncer ou Papanicolau) possibilita o diagnóstico precoce, tanto das formas pré-invasoras (NIC), como do câncer propriamente dito. O que é Papanicolau? Papanicolau é um teste que examina as células coletadas do colo do útero. O objetivo do exame é detectar células cancerosas ou anormais. O Exame pode também identificar condições não cancerosas como infecção ou inflamação. O nome do teste refere-se ao nome do seu criador, o médico greco-americano George Papanicolaou

25 Células cancerosas no colo uterino
Lâminas coradas Papa Nicolau normal Células cancerosas no colo uterino

26 Cuidados de enfermagem
Pré-operatório: Orientar ao paciente quanto ao procedimento cirúrgico e o que se espera do pós operatório, tranquilizar, e prepara-la para cirurgia. Pós-operatório: Alivio da dor, hemorragia, infecção Cuidado domiciliar: ensinando auto cuidado, higienização local. Prevenção A infecção persistente pelo papiloma vírus humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento do câncer do colo do útero. Estudos demonstram que o vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer cervical. A prevenção pode ser feita usando-se preservativos (camisinha) durante a relação sexual, para evitar o contágio pelo HPV.

27 O conhecimento liberta ! Obrigado.


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