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Psicologia do Trânsito “O que é e para que serve” Reinier J. A

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Apresentação em tema: "Psicologia do Trânsito “O que é e para que serve” Reinier J. A"— Transcrição da apresentação:

1 Psicologia do Trânsito “O que é e para que serve” Reinier J. A
Psicologia do Trânsito “O que é e para que serve” Reinier J.A. Rozestraten Psicologia e mobilidade: o espaço público como direito de todos

2 Psicologia e Trânsito Este trânsito não se dá desconectado de uma série de outros fatores que interferem em nossa vida, os fatores sociais, a organização da sociedade, os fatores culturais e os fatores individuais e subjetivos. Como podemos pensar a circulação das pessoas com a legislação que organiza essa circulação? Como as políticas públicas interferem nessa circulação?

3 Psicologia e Trânsito Como a Psicologia pode contribuir com o seu conhecimento para o debate social desse tema. A Psicologia começou a sua inserção com um foco bem restrito a avaliação de motoristas

4 “O que é”  Psicologia do Trânsito: estudo científico do comportamento dos participantes do trânsito, entendendo-se por trânsito o conjunto de deslocamentos dentro de um sistema regulamentado (Rozestraten, 1981). O estudo dos comportamentos internos ou externos, conscientes ou não, no ambiente do trânsito(Rozestraten, 1988). 

5 Psicologia do Trânsito
Este comportamento, aparentemente simples, é na realidade bastante complexo. Ele pode incluir: processo de atenção, de detecção, de diferenciação e de percepção, a tomada e o processamento de informações, a memória a curto e a longo prazo, a aprendizagem e o conhecimento de normas e de símbolos, a motivação.

6 Psicologia do Trânsito
a tomada de decisões bem como uma série de automatismos percepto- motores, de manobras rápidas e uma capacidade de reagir prontamente ao feedback, a previsão de situações em curvas, em cruzamentos e em lombadas, e também, uma série de atitudes em relação aos outros usuários, aos inspetores, às normas de segurança, ao limite de velocidade, etc

7 Psicologia X Trânsito A Psicologia do Trânsito se relaciona com quase todas as áreas especializadas da Psicologia: desde a psicofísica e psicofisiologia até à teoria de decisão e os processos cognitivos, procurando explicações na teoria do condicionamento operante e na teoria psicanalítica. Interessa-se por psicologia do desenvolvimento e por psicologia gerontológica e se relaciona com a psicologia da motivação e da aprendizagem, com a psicopedagogia e com a psicologia social.

8 Psicologia X Trânsito O comportamento no trânsito é algo que compreende as reações de todas as pessoas que se movimentam, independente de sua idade, condição socioeconômica, nível de instrução, sexo ou profissão. É um campo que envolve grande complexidade de fatores, e por isto mesmo não muito fácil de ser estudado.

9 Psicologia X Trânsito Serve para conhecer toda a gama de comportamentos neste tipo de situações, comportamentos individuais e sociais, contribuindo para um melhor conhecimento do homem.

10 Psicologia X Trânsito Em segundo lugar, o estudo dos diversos fatores perceptivos, cognitivos e de reação podem contribuir para melhorar por um lado a situação da estrada e da sinalização rodoviária e urbana, e por outro lado pode aperfeiçoar os veículos, permitindo maior visibilidade, melhor feedback e colocação mais eficiente dos comandos. Como consequência, a Psicologia do Transito pode contribuir para diminuir a enorme quantidade de acidentes nas estradas.

11 Psicologia X Trânsito Em terceiro lugar, ela pode dar as diretrizes educacionais, sugerindo recursos mais eficientes para o ensino; dirigir é aparentemente simples mas um pequeno erro pode ter consequências seríssimas. Que tipos de ensinamentos podem contribuir para poupar mais vidas? A Psicologia do Trânsito oferece subsídios para garantir a todo ser humano condições de maior segurança no trânsito, diminuindo os riscos de acidentes e as ameaças de perder a vida.

12 Psicologia e Mobilidade Urbana
Quando estamos falando em mobilidade, não estamos falando exclusivamente sobre os problemas do trânsito. Eles estão incluídos, claro, e são problemas importantes, mas são muitos os problemas relativos à mobilidade. De forma bem ampla, é fato evidente que não há livre circulação humana em nosso planeta.

13 Psicologia e Mobilidade Urbana
Quando estamos falando de mobilidade, estamos falando desde a circunstância do cadeirante atravessando a rua, a condição de mobilidade que o deficiente físico encontra no seu cotidiano, até a discussão sobre cidadania.

14 Comportamento X Espaço público
Espaço público remete ao bem comum e à igualdade e, logo, à limitação do direito do indivíduo em prol de todos. Então como é que nós podemos caracterizar culturalmente o nosso comportamento no espaço público como pessoas que se locomovem? Com uma pesquisa as duas principais conclusões foram: a sobreposição do espaço privado ou da lógica do privado sobre a noção de público, e à ausência da noção de espaço público e bem comum.

15 Comportamento X Espaço público
Outra conclusão foi, principalmente, de que o trânsito é emblemático dessa questão e reflete no imediato a nossa maneira de viver, o nosso modo de viver mais geral em sociedade.

16 Formação de motoristas
Tem-se uma formação ainda técnica muito restrita. A maioria dos brasileiros vai para as escolas de trânsito imaginando que já sabem dirigir e unicamente para pegar aquele certificado que lhes permitem dirigir legalmente. Ainda temos muitas falhas, porque não há, de maneira maciça e necessariamente significativa, noção de direção defensiva.

17 Direção Defensiva A noção de direção defensiva algumas diretrizes extremamente importantes para mudar nosso comportamento como motoristas e como pedestres. Por quê? A noção de direção defensiva coloca como primeiro elemento que você deve ser um motorista capaz de adiantar ou de prever o que pode acontecer no trânsito.

18 Direção Defensiva Ora, se você desenvolve essa noção, ela absolutamente exige que você tenha noção das outras pessoas com quem você está dividindo o espaço público. E a maioria dos motoristas não tem essa noção, porque ela está ligada ao fator cultural de que o veículo é percebido como um espaço privado: você entra no seu carro, ele é um bem particular, ele é o seu limite privado, ele é o pedacinho da sua casa, porque você sai de casa com ele e vai para a rua.

19 Comportamento X Espaço público
Esquecemos que esse nosso espacinho privado está inserido em um espaço maior, que é público e que é de todos!!!

20 Comportamento X Espaço público
“Eu sou um(a) ótimo(a) motorista, os outros não são tanto”. Existe essa concepção generalizada. Nós podemos perceber, aqueles que são ou se consideram bons motoristas, 60% ou 70% dos motoristas hoje na rua, que saem das autoescolas, poderiam voltar para elas, homens e mulheres. Tecnicamente não são bons, tecnicamente não fazem uso dos espaços de maneira a propiciar a boa locomoção para os outros motoristas.

21 Comportamento X Espaço público
Existe outro fator e eles todos estão relacionados, como eu disse, na valorização do veículo individual. O brasileiro, tem uma noção de cidadania muito precária. Isso é tanto na questão de sermos portadores de direitos, reclamadores de direitos, mas também que devem ter deveres de cidadãos. E o brasileiro tem muita dificuldade, por questões históricas, sociológicas, culturais, de pensar horizontalmente.

22 Comportamento X Espaço público
A noção do espaço público fica muito prejudicada nesse sentido, porque pensar em espaço público, em bem de todos, em um espaço em que você tem de se locomover levando em consideração o direito das outras pessoas, é muito complicado.

23 Comportamento X Espaço público
O brasileiro tem um grande embate com as leis. Em uma pesquisa com motoristas, perguntava-se para eles: - O que eles achavam das autoridades de trânsito? Era notório: “eles são muito rigorosos e elas não entendem que eu precisava passar pelo sinal vermelho porque eu estava com pressa”. “Olha, eu parei em cima da faixa e veio um marronzinho e me multou, e ainda me multou porque eu estava sem cinto. Mas ele não entendeu que eu tive uma manhã difícil, que eu saí de casa, etc. e tal”.

24 Comportamento X Espaço público
As autoridades de trânsito não compreendem o motivo pessoal. O motivo pessoal é a lógica privada que se sobrepõe à universalidade das leis, que é a lógica do público.

25 Comportamento X Espaço público
Com relação ao espaço público, historicamente, herdamos um mito, algo extremamente arraigado em todos nós que é pensar que as ruas são para os carros. Na verdade, todos nós, em algum momento da vida, pensamos isso: as ruas são feitas para os carros. Se uma pessoa foi atropelada porque atravessou fora da faixa, ela é a culpada, porque invadiu o espaço do carro. Mas nem sempre foi assim. Precisamos mudar nossa visão de espaço público.

26 Comportamento X Espaço público
Um exemplo: Na Broadway, o espaço viário, antes destinado exclusivamente ao transporte motorizado, foi reduzido para duas faixas, com a implementação de uma ciclovia. As outras duas faixas foram transformadas em um espaço de convivência que permite que as pessoas sentem, tomem seu café, leiam seu livro, conversem. É importante ressaltar como eles utilizaram de forma racional o recurso público.

27 Comportamento X Espaço público
Antes Depois

28 Comportamento X Espaço público

29 Outro exemplo

30 Em Bogotá foi construído o Porvenir Promenade.
São 18 km de via para o transporte não motorizado que liga as áreas periféricas, onde vivem as pessoas de baixa renda, à área central da cidade. Trata-se de um projeto para pessoas, não é um projeto para veículos. O investimento na infraestrutura para os carros foi preterido em favor da criação de áreas urbanas que garantem a mobilidade de todos de forma equitativa. É um espaço público de qualidade, seja na pavimentação, seja na sinalização, que está ligada à questão da segurança, seja na iluminação, seja no paisagismo. Em uma cidade de um país em desenvolvimento, as políticas públicas investiram os escassos recursos financeiros para promover um espaço urbano, que é um espaço que promove qualidade de vida.

31 Comportamento X Espaço público
O espaço público que é, a priori, um espaço de convivência, gera inúmeras representações nas pessoas que nele transitam, seja de convívio harmonioso, seja de conflito no uso desse espaço. Determinados grupos mais vulneráveis no trânsito, como os pedestres, os ciclistas, as crianças, os jovens, os idosos, as pessoas com mobilidade reduzida, podem ter sua mobilidade consideravelmente afetada por essas representações, pois o nível de segurança e acessibilidade influenciará a percepção do uso desse espaço, do convívio social e, consequentemente, da qualidade de vida.

32 Comportamento X Espaço público
A mobilidade humana nos atrai como expressão das inúmeras respostas dadas pelos sujeitos em relação a suas necessidades de deslocamento e acessibilidade. A mobilidade humana também nos remete ao traçado das subjetividades das cidades, são traçados que obedecem a lógicas diversas, singulares, marcadas por um contexto socio- histórico.

33 Psicologia e Mobilidade Urbana
A Psicologia também é responsável por essa história e temos de pretender produzir meios que articulem políticas públicas voltadas para a mobilidade humana que possam reconstruir a cidade, refazer o pacto social, instituir novos valores, produzir uma arquitetura em que o ponto de maior valor seja o ser humano.

34 Psicologia e Mobilidade Urbana
Estabelecer pontes e rotas que ativem o projeto de vida de cada um, introduzir a tranquilidade e a ternura na convivência com o outro. Em primeiro lugar, sempre as pessoas, a vida humana, devemos sempre buscar a vida na sua plenitude, para que ela possa transbordar pelos poros das vias, das calçadas, das praças, proporcionandonos alegria no convívio!


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