Carregar apresentação
1
EVENTOS INDESEJÁVEIS EM EDA
Luiz Carlos Bertges Universidade Federal de Juiz de Fora MG Faculdade de Medicina da SUPREMA
2
Considerações Complicações endoscópicas ocorrerão de forma inevitável se se realiza uma grande quantidade de procedimentos endoscópicos O conhecimento das possíveis complicações, tanto pelo médico como pelo paciente (consentimento informado?), bem como sua frequência pode melhorar a relação risco/benefício A identificação precoce e a intervenção imediata, pode minimizar a morbimortalidade
3
Introdução Complicações em EDAs diagnósticas são raras Estimativa
Incidência – 0,13% Mortalidade 0,004% Considerar Subestimadas Subnotificadas
4
Introdução Complicações maiores
Cardiopulmonares (Relacionadas à sedação) 46% Pequenas alterações dos sinais vitais Infarto do miocárdio Depressão respiratória Hipotensão arterial e choque Infecciosas Perfurações Sangramentos
5
Oximetria de pulso Com o advento do uso da oximetria de pulso aumentaram as identificações de hipóxias sub-clínicas Estimativa 70%
6
O que contribui para a hipóxia?
Intubação difícil Historia de doença cardiopulmonar Reflexo vaso-vagal Pela intubação Por hiper-insuflação
7
Quais os cuidados preventivos?
Treinamento mínimo em BLS Equipamentos de ressuscitação Medicamentos para reversão Naloxana Flumazenil
8
Infecções Fonte da infecção Endocardite Incomuns Paciente Equipamento
Extremamente raras 1 / 5 a 10 milhões Incomuns Abscesso retro-faríngeo Abscesso retro-esofágico
9
Abscesso Retrofaríngeo
Alargamento de partes moles com presença de ar
10
Perfurações EDAs diagnósticas Fatores predisponentes
Incidência – 0,03% Mortalidade – 0,001% Fatores predisponentes Osteófito cervical anterior Divertículo de Zenker Estenoses Malignidades
11
Perfurações Sinais e sintomas Dor Febre Crepitação Leucocitose
Derrame pleural Mortalidade 25%
12
Perfurações Diagnóstico Raios X cervical Raios X de tórax
Raios X do esôfago Contraste Hidrossolúvel Bário CT Pneumomediastino
13
Perfurações Conduta Variável Estado geral Local da perfuração
Prognóstico geral Variável Conservador – sonda, antibióticos, alimentação enteral ou parenteral Cirúrgico – quando grandes ou envolvem o espaço pleural Endoscópico - clipes
14
Perfuração esofágica distal
15
Sangramentos Pelas biopsias Mallory Weiss Trombocitopenia
< – biopsiar? Considerar transfusão Coagulopatias Mallory Weiss < 0,1% Sem significado
16
Complicações nas terapêuticas
Dilatações Gastrostomia endoscópica Corpo Estranho Tratamento das estenoses malignas Escleroterapia de varizes Ligadura elástica de varizes Hemostasia não varicosa
17
1. Dilatações Perfuração 0,4% Dor Hemorragia Bacteremia / Sepse
Maiores riscos Estenoses cáusticas 17% Estenoses malignas irradiadas ou não 10% Passagens cegas Olivas Menor risco Acalásia com balão 30 mm Piloro com balão < 15 mm (0 a 6,7%) Dor Hemorragia Bacteremia / Sepse
18
2. Gastrostomia Endoscópica
Complicações menores 13 a 43% Obstrução da sonda Alargamento do trajeto Dor peri-ostomal Pneumoperitônio 38% Buried Bumper Syndrome
19
Alargamento do Trajeto
20
Buried Bumper Syndrome
21
Gastrostomias Complicações maiores 0,4 a 8,4% Infecção Sangramento
Incidência 41% Mortalidade 30 a 70% Sangramento Parede abdominal ou gástrica Lesões de estruturas abdominais Fístula enterocolocutânea Desbridamento
22
Gastrostomias Complicações maiores Peritonite Íleo Crescimento tumoral
Fístula imatura (< 1 mês) Re-instalar a sonda o mais rápido possível Checar com contraste Íleo Crescimento tumoral Tumor de esôfago
23
Gastrostomias Mortalidade Relacionada ao procedimento 0 a 2%
Mortalidade com 30 dias 6,7 a 26% Co-morbidades
24
3. Corpos Estranhos Incidência 8% Aspiração Lesões mucosas
Complicação pelo ato endoscópico ? Complicação pelo corpo estranho ? Aspiração Lesões mucosas
25
Corpos Estranhos Estratégias Indicação cirúrgica < 5% Overtubes
Solução ? Risco ? Cap de látex Carnes impactadas Evitar dilatadores ou papaina Usar o endoscópio Indicação cirúrgica < 5%
26
Corpos Estranhos
27
4. Tratamento de Estenoses Malignas
Alcoolização Perfuração e fístula Coagulação Perfuração e fístula 10% Complicações menores Dor Edema Estenose
28
Tratamento de Estenoses Malignas
Terapia fotodinâmica Todas as anteriores Fotossensibilidade – 6 meses Piora da disfagia Fibrilação atrial Derrame pleural
29
Tratamento de Estenoses Malignas
Endopróteses (Plásticas X Auto-Expansíveis) Dor 20% Migração Hemorragia Impactação de alimento Obstrução pelo TU Aspiração – Prótese anti-refluxo Morte 3%
30
Endopróteses Fístula Broncoesofágica
Antes Depois
31
5. Escleroterapia de Varizes
Incidência geral 35 a 78% Mortalidade 1 a 5% Dor 25 a 50% Úlceras 50 a 78% Aguardar > 7 dias Omeprazol ? Sangramento significante 6% Perfuração precoce 2% Diagnóstico difícil – Dor é comum na EV
32
Escleroterapia de Varizes
Estenoses 2 a 20% Pneumonia por aspiração 5% Emergência – Intubar Derrame pleural Peritonite bacteriana
33
6. Ligadura Elástica de Varizes
Úlceras 5 a 15% Menos sangramento Perfuração 0,7% Overtube Pneumonia por aspiração 1% Peritonite bacteriana 4% Estenose - rara Mortalidade 1%
34
7. Hemostasia Não Varicosa
Injetoterapia Perfuração Epinefrina – Nenhum caso relatado Coagulação Perfuração 0 a 2% Clipes
35
Sangramento Não Varicoso
36
Conclusões Complicações endoscópicas ocorrerão de forma inevitável se se realiza uma grande quantidade de procedimentos endoscópicos O conhecimento das possíveis complicações, tanto pelo médico como pelo paciente (consentimento informado?), bem como sua frequência pode melhorar a relação risco/benefício A identificação precoce e a intervenção imediata, pode minimizar a morbimortalidade
37
Muito Obrigado
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.