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PublicouDiogo Cal Alterado mais de 10 anos atrás
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Sociedade de consumo, Sociedade de massa e Participação popular
“A luta por reconhecimento”
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Conteúdo da Unidade I Sociedade de massa, sociedade de consumo: alienação e emancipação Cidadania, direitos e deveres Formas de participação popular
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Em Sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. [...] A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico. (Wikipédia)
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Sociedade: “Modo de Produção”
Para Karl Marx, Sociedade deve ser entendida como Modo de Produção. Isso significa que a sociedade deve ser compreendida a partir da forma como se organiza para garantir sua sobrevivência!!
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Para fazer compreender o que seja o “Modo de Produção”, Marx indica três componentes da organização social: Estrutura Infra-estrutura Super- estrutura
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Estrutura É a sociedade propriamente dita, que se nos dá a perceber, com suas relações pessoais e sociais e, sobretudo, com suas classes. Por que a sociedade é dessa forma e, não, de outra? O que faz com que as relações sejam estas que temos e não outras?
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Infra-estrutura Assim com nenhum edifício pode subsistir sem que tenha uma base, isto é, fundamentos sólidos e garantidos, assim também numa sociedade são necessários os fundamentos. Esses fundamentos, essa base é a infra-estrutura, que é constituída pela produção: as forças e relações de produção. Sem produção não existe possibilidade duma nação sobreviver.
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Super-estrutura A superestrutura é toda uma camada superior, que aos poucos foi sendo criada, e colocada por cima da infra-estrutura. Ela é muitas vezes imaterial, não é concreta e palpável, mas é muito real e eficiente: as leis, o direito, a moral, as normas, as legitimações, as explicações, os mitos, as lendas, as tradições, os códigos de leis de diversos tipos, os decretos, as IDEOLOGIAS...
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Produção Marx dizia que a organização do modo de produção é decorrência da relação (e apropriação) dos meios de produção. Os meios de produção se constituem de: Terras, máquinas, equipamentos... Recursos econômicos, capital; e Mão-de-obra = força de trabalho
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Modo de produção comunista:
Terra - Capital Todos (A, B, C...) Trabalho - Modo de produção feudal: Terra A Capital - Trabalho B, C... Modo de produção capitalista: Capital B Trabalho C
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A “Realidade”
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Ideologia Falsa consciência, falsa representação que as classes sociais possuem de sua própria condição. Necessário aparecer de uma sociedade dividida em classes.
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Discurso “ideológico” - I
Em um discurso descontraído, Lula definiu os antigos e os novos titulares de sua equipe como "verdadeiros heróis" por receberem um "baixo" salário de R$ 7 mil. "O salário é baixo", disse Lula a uma platéia lotada de ministros e políticos. "A máquina pública, ela é dotada de verdadeiros heróis. Por que na iniciativa privada eles podem ganhar bem e aqui não?", questionou o presidente, sob aplausos. Durante a cerimônia, Lula não deixou também de comentar sobre seu próprio salário. "Eu sou o único que não posso reclamar do meu salário, porque não tem nenhum torneiro mecânico no mundo ganhando 8 mil reais", continuou o presidente, arrancando risos da platéia.
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"Quando eu fico vendo os ministros, que ganhavam muito bem [na iniciativa privada], virem ganhar R$ 7.000, R$ 8.000, eu falo: esses são heróis. Alguns pagam para serem ministros, essa é a pura verdade. E eu digo isso de cátedra, porque eu digo sempre: eu sou o único que não posso reclamar do meu salário de R$ porque não tem nenhum torneiro mecânico no Brasil ganhando R$ por mês."
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Discurso “ideológico” - II
A Comissão de Fiscalização e Controle aprovou hoje um projeto de decreto legislativo que permite que o parlamentar fique com parte do dinheiro da verba indenizatória, sem a necessidade de comprovação dos gastos. [...] “Uma parcela flexível é importante. Os deputados têm reclamado muito disso. É um táxi que o sujeito paga e não pede nota, por exemplo. Imagina a coisa desagradável de um parlamentar aumentar uma nota para compensar outra. É natural ter essa flexibilidade", argumentou o deputado Virgílio Guimarães [...]
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O indiozinho e a carta. Era uma vez um indiozinho que trabalhava para um fazendeiro. Toda semana ele levava frutas, em uma cesta, para o compadre do fazendeiro. No caminho, o indiozinho sempre comia algumas, tomando o cuidado para não ser visto. Porém, sempre o fazendeiro descobria e lhe chamava a atenção.
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Intrigado, certa vez o indiozinho perguntou ao fazendeiro como descobria exatamente quais frutas ele comia. Sorrindo, o fazendeiro lhe mostrou uma carta e disse: “É ela quem conta das frutas para o compadre e é por ela que o compadre me conta que das frutas que você comeu.”
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O indiozinho pensou e achou que descobrira um modo de enganar os dois
O indiozinho pensou e achou que descobrira um modo de enganar os dois. No meio do caminho, escolheu um lugar bem escondido e colocou a carta embaixo de uma pedra. Aí, sentou bem distante e comeu as frutas. Qual não foi sua surpresa quando o fazendeiro lhe chamou a atenção de novo?
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Desorientado, ele explicou que havia escondido a carta muito bem e que ela não poderia ter visto coisa alguma, de modo que não poderia contar para o compadre. Rindo muito, o fazendeiro disse que a carta não precisava ver nem falar, porque o que ela contava estava escrito. O indiozinho ficou olhando aqueles riscos e disse: “Então, é essa a mágica?” A partir desse dia, procurou aprender a ler.
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Que análises são possíveis para essa historinha, que fazia parte dos livros didáticos de língua portuguesa há anos atrás?
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Alienação e Sociedade de Massa
Alienação: Quando a pessoa tem seu centro de autodeterminação em outra instância que não seja si mesma. É o ser estranho – estrangeiro – a si mesmo. ALTER: outro (alter ego) ALIEN: estrangeiro (alienígena) ALIENADO: “louco”, “fora de si”...
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Sociedade de massa Mills (1985, p. 136) definiu que a sociedade pública possui tantos emissores quanto receptores de opinião. Na sociedade de massa, as pessoas expressam muito pouco e recebem muito mais opiniões dos meios de comunicação. Torna-se uma comunidade abstrata onde as opiniões individuais são diluídas e a opinião da mídia é regulada pelas instituições.
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Quando há um número proporcional de emissores e receptores de opinião há a possibilidade de debate e de manifestação (Mills, 1985, p. 135). Quando há uma desproporção entre emissores e receptores, no caso um número reduzido de emissores, o processo democrático, que para Mills (1985) é a idéia central da vida comunitária, torna-se impossível.
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A comunicação seria na opinião de Mills (1985, p
A comunicação seria na opinião de Mills (1985, p. 142) o veículo transformador do público em massa. Os meios de comunicação retiraram a discussão e a tensão entre o indivíduo e a sociedade em favor de uma distração; de uma alienação que suspende a atenção do indivíduo.
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Massificação – I Com 85% de mais de 55 milhões de votos, o mineiro Alberto Pimentel Batista foi eliminado no décimo primeiro paredão do "Big Brother Brasil 7". Analy, sua adversária, continua na luta por R$ 1 milhão. Caubói chegou à segunda berlinda pela indicação da líder Carol. Já Analy recebeu os votos de Alberto, Airton e Diego e enfrentou seu primeiro paredão.
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Massificação – I (bis) Com 40 pontos, santista Juliana Góes foi eliminada no oitavo paredão do programa Big Brother da Rede Globo. De acordo com a emissora, 62% dos aparelhos de televisão estavam sintonizados no canal. A votação foi recorde, em todas as edições do programa: 64 milhões de votos.
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Massificação – I (tris)
Tessália, publicitária twitteira, foi eliminada no terceiro paredão da 10ª edição do Programa global Big Brother com 78% dos votos, equivalente a 32 milhões de votos.
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Massificação - II De acordo com um estudo, que mede a evolução da indigência nos principais municípios das regiões metropolitanas, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) existem 50 milhões de miseráveis no Brasil. Isso significa que 29% da população têm renda inferior a R$ 80 por mês e não consomem o mínimo de calorias estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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Massificação - III Os 10 por cento mais ricos da população brasileira detêm 46,9 por cento da renda nacional e os 10 por cento mais pobres apenas 0,7 por cento, revela o relatório deste ano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Num outro indicador usado para medir a desigualdade,o Brasil é o oitavo pior país [...] melhor apenas que a Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia. De acordo com o relatório do PNUD, cerca de 26 milhões de pessoas no Brasil poderiam sair da linha de pobreza se houvesse a transferência de cinco por cento da renda dos 20 por cento mais ricos para a população mais pobre.
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CIDADANIA Como falar de cidadania para quem não tem, sequer, dignidade...? Como falar de dignidade para quem não tem, sequer, humanidade...?
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