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Instituto de Preparação de Líderes (IPL) 2011 – Anápolis - ABUB

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Apresentação em tema: "Instituto de Preparação de Líderes (IPL) 2011 – Anápolis - ABUB"— Transcrição da apresentação:

1 Instituto de Preparação de Líderes (IPL) 2011 – Anápolis - ABUB
Missão e Ciência Instituto de Preparação de Líderes (IPL) 2011 – Anápolis - ABUB

2 Parte 1: Ser um cristão na ciência?
“A ABU me deu a base de uma fé pensante, capaz de combinar a seriedade intelectual com a piedade.” Paul Freston A relação entre ciência e fé (metáfora da ponte – só é possível fazer uma boa ponte quando as duas margens do rio estão no mesmo nível). Precisamos de pessoas que vivem uma vida integral. A durabilidade da fé ao longo do tempo está diretamente relacionada ao discipulado integral.

3 Podemos falar de diálogo entre ciência e religião?
O que é ciência? O que é religião? : diferentes significados de ciência e religião.

4 O que é religião? Cresce o consenso de que não se pode tratar as diferentes tradições religiosas como se fossem apenas variações sobre o mesmo tema. Talvez o melhor método a seguir seja o respeito à integridade das diferentes religiões do mundo, em vez de tentar homogeneizar suas idéias forçando-as a entrar no mesmo molde.

5 Raramente as definições de religião são neutras
Raramente as definições de religião são neutras. Em geral surgem para favorecer crenças e instituições com as quais seus autores simpatizam e penalizar as que lhe são hostis. As definições de religião quase sempre dependem de propósitos e preconceitos específicos de estudiosos individuais. Assim, teóricos empenhados em demonstrar que todas as religiões dão acesso à mesma realidade divina incluirão em sua definição de religião essa crença.

6 Por exemplo, a conhecida definição de F
Por exemplo, a conhecida definição de F. Max Mueller segundo a qual “religião é a disposição que capacita o ser humano a apreender o infinito sob diferentes nomes e disfarces”. Semelhante agenda encontra-se em escritos mais recentes voltados para o ponto de vista de que todas as religiões nada mais são do que respostas locais culturalmente condicionadas à mesma realidade suprema transcendente.

7 O conceito da universalidade da religião, em relação com a qual as religiões seriam subclasses, teria surgido na época do Iluminismo. “Não fazem sentido os argumentos que pretendem estabelecer o que seja verdadeiramente religião. Não existe essa coisa chamada religião. Existem apenas tradições, movimentos, comunidades, gente, crenças e práticas com feições associadas pelas pessoas com o que chamam de religião”. John B. Cobb Jr.

8 O que é ciência? No contexto da língua inglesa, a palavra ‘ciência’ passou a significar especificamente a "ciência natural". Em outras línguas, no entanto, a palavra tem um sentido mais amplo. Por exemplo, o termo alemão Wissenschaft tem o sentido mais geral de 'disciplina' ou 'área de estudo’, e não implica um único tipo específico de abordagem. Ao contrário, está mais associado com as ciências humanas, como a hermenêutica, a retórica, e assim por diante.

9 Importa observar que definir o termo “religião” é mais difícil do que se pensa.
Seria consideravelmente mais produtivo e valioso comparar as religiões particulares (como o cristianismo e o islamismo) segundo a maneira como se relacionam com as ciências.

10 O caso do cristianismo. O alemão Max Weber, um dos fundadores da Sociologia, explana no seu compêndio sobre sociologia da religião que “o monoteísmo exorcizou os deuses da natureza”, libertando os homens para investigá-la sem medo. Somente quando o mundo deixou de ser um objeto de adoração é que pôde tornar-se um objeto de estudo. Vários historiadores da ciência descrevem isso como a ‘desdeificação’ da natureza. Os fenômenos naturais – o sol, a lua, as florestas e os rios – não são mais vistos como o locus da divindade, não são mais objetos de temor e reverência religiosos. Percebe-se, portanto, que a ‘desdeificação’ da natureza foi uma precondição essencial para a ciência moderna. Pois enquanto a natureza permanecesse como objeto de adoração religiosa, sua análise seria considerada uma heresia.

11 Teologia cristã e ciência moderna
No longo processo de busca pela melhor interpretação do testemunho bíblico para o ato divino da criação, especialmente em face da ameaça do gnosticismo, os teólogos cristãos gradualmente chegaram à conclusão de que a criação era melhor entendida como uma ação ‘ex nihilo’ (a partir do nada).

12 Para o Gnosticismo, na maioria de suas formas significativas, uma nítida distinção devia ser feita entre o Deus que redime a humanidade do mundo, e uma divindade um pouco inferior (muitas vezes chamado de "o demiurgo”) que criou esse mundo em primeiro lugar. O Antigo Testamento foi considerado pelos gnósticos como referindo-se à esta divindade menor, enquanto que o Novo Testamento estava preocupado com o Deus redentor. Obs: Gênesis 1: 1 e 2. Polêmica com relação à matéria pré-existente.

13 A firme crença em Deus como criador e na autoridade do Antigo Testamento se interligaram logo num estágio inicial da igreja cristã. A importância decisiva da rejeição do Gnosticismo pela Igreja primitiva para o desenvolvimento das ciências naturais tem sido explorado por Thomas F. Torrance, que salienta que a afirmação da bondade fundamental da criação "estabeleceu a realidade do mundo empírico, contingente, e, assim, destruiu o velho pressuposto helenístico e oriental de que o real só é alcançado transcendendo o mundo material, histórico, contigente

14 Contra qualquer idéia de que a ordem natural era caótica, irracional ou inerentemente má (três conceitos que muitas vezes eram considerados interligados), a tradição cristã afirmava que a ordem natural possui uma bondade, racionalidade e ordenação que deriva diretamente de sua criação por Deus.

15 Casos históricos de interação entre ciência e pensamento cristão.
Agostinho em seu comentário ao Gênesis. Modelos de interação: modelos de conflito e modelos de diálogo.

16 Agostinho e a interpretação de Gênesis
“Em assuntos obscuros que ultrapassam a nossa visão, encontramos nas Sagradas Escrituras passagens que podem ser interpretadas de diferentes maneiras sem prejuízo para a fé recebida. Nesses casos, não deveríamos apressadamente tomar partido, pois pode acontecer que o progresso da pesquisa nos mostre que estávamos errados. Não deveríamos lutar em favor de nossa própria interpretação, mas pelo ensino das Sagradas Escrituras. Não deveríamos querer que o sentido das Sagradas Escrituras se conformasse com a nossa interpretação, mas que a nossa interpretação se conformasse com o sentido das Sagradas Escrituras”. Agostinho de Hipona, comentário ao Gênesis.

17 MODELOS DE INTERAÇÃO FÉ FÉ CIÊNCIA CIÊNCIA FÉ CIÊNCIA Fé
ESTÃO EM CONFLITO: AMBAS FORMULAM AS MESMAS QUESTÕES E CHEGAM A RESPOSTAS DIVERGENTES. SÃO A MESMA COISA: TANTO A FÉ PODE SER EXPLICADA INTEIRAMENTE PELA CIÊNCIA, QUANTO A CIÊNCIA PODE SER EXPLICADA PELA FÉ. CIÊNCIA CIÊNCIA ELASÃO COMPLEMENTARES: CIÊNCIA E FÉ FORMULAM QUESTÕES DIFERENTES, E EM ALGUMAS ÁREAS HÁ UMA INTERAÇÃO E SOBREPOSIÇÃO. ELAS NÃO SE SOBREPÕEM: FORMULAM QUESTÕES DIFERENTES.

18 Modelos de conflito Dois grandes movimentos como representantes do modelo do Conflito. (1) Materialismo Científico. Exemplos: o biólogo Richard Dawkins, o filósofo Daniel Dennett, a sociobiologia de Edward Wilson. A marca dessa tendência seria o reducionismo epistemológico e metafísico. O processo evolucionário é arbitrário e sem propósito.

19 Uma crítica de Barbour: “Eu sugiro que estes autores tem falhado em distinguir entre questões científicas e questões filosóficas. Cientistas, em seus escritos populares, tendem a invocar a autoridade da ciência para idéias que não são parte da própria ciência. Artigos em revistas de física, química, e biologia não discutem materialismo, teísmo, ou outras cosmovisões que proporcionem interpretações filosóficas da ciência. Estas (cosmovisões) são sistemas de crença alternativos, cada um reivindicando abranger toda a realidade.” (Barbour, Religion and Science, p. 81)

20 (2) Literalismo Bíblico.
O literalismo bíblico: interpretação literal dos primeiros capítulos da Bíblia, no sentido de tornar a cosmologia antiga a norma para a ciência. Interpretações literais das escrituras seriam uma das maiores causas de posicionamentos conflitivos, e constituiriam uma ameaça à liberdade científica. Barbour inclui também, no modelo do conflito, as críticas teístas ao neodarwinismo, como as teses do movimento do Design Inteligente (ID). Representantes: Michael Behe, William Dembski, Philip Johnson Ele admite que algumas das críticas do ID são válidas, e que eles não são literalistas bíblicos, mas rejeita essa abordagem como “conflitiva.”

21 Modelos de diálogo Os modelos de diálogo procuram superar a estratégia da demarcação para estabelecer a aproximações maiores. Os pontos de contato utilizados para o diálogo são as pressuposições da ciência e questões-limite, os paralelos metodológicos e abordagens que recolocam o sagrado na natureza; No caso dos paralelos metodológicos, destaca-se o reconhecimento recente do impacto do compromisso com a comunidade e o envolvimento pessoal na sustentação de um modelo ou paradigma; Representantes: o cientista e filósofo da ciência Michael Polanyi, o físico e teólogo John Polkinghorne, o químico e teólogo Alister Mcgrath.

22 Alister Mcgrath e o projeto de uma teologia científica (1979 -)
Um pressuposto fundamental da teologia científica de Alister Mcgrath é que, uma vez que a ontologia do mundo natural é determinado por e reflete o seu estatuto como criação de Deus, os métodos de trabalho e os pressupostos das ciências naturais podem estimular e informar os métodos de trabalho e os pressupostos de uma teologia cristã responsável.

23 Mcgrath propõe que o tema básico do "encontro com a realidade" é comum às ciências naturais e à teologia científica, e tem suas raízes na doutrina cristã da criação. Isso não quer dizer que as ciências naturais e a teologia cristã sejam idênticas, quer na substância ou no método. O entendimento cristão da criação é de que Deus criou a totalidade da realidade e, portanto, cada aspecto da realidade, em certa medida, espelha a natureza divina. A noção de um "compromisso com a realidade" contém em si a noção correlata de se envolver com cada estrato da realidade de acordo com sua natureza distinta (‘kataphisin’ – de acordo com sua própria natureza). Alister Mcgrath

24 Bases de fé para um engajamento (compromisso e responsabilidade) na ciência.
Colossenses ; Colossenses Cristo é a verdade, e Nele encontramos respostas para a vida como um todo e não somente para a esfera religiosa da vida. Neste sentido, é preciso desenvolver uma perspectiva cristã sobre a arte, a política, a economia, a ciência, o papel da universidade e todas as demais esferas da vida.

25 O Novo Testamento apresenta Jesus como o agente da criação – aquele através do qual o mundo foi feito. Isso nos leva a um reconhecimento de que a mesma racionalidade divina que está incorporada na criação está incorporada em Jesus Cristo, como Deus encarnado.

26 A doutrina da encarnação - a afirmação de que o Deus que criou o espaço, o tempo e a história entrou nesta zona criada na pessoa de Jesus Cristo - afirma ambas as realidades históricas e teológicas.

27 O que isso implica para o conhecimento científico?
Um realismo crítico(?): Na definição de N.T Wright seria: “uma maneira de descrever o processo de "conhecer" que reconhece a realidade da coisa conhecida, como algo que não seja o conhecedor (daí o "realismo"), ao mesmo tempo reconhecendo plenamente que o único acesso que temos a esta realidade encontra-se ao longo do trajeto em espiral de um diálogo apropriado ou uma conversa entre o conhecedor e o conhecido (daí o "crítico"). Esse caminho leva à reflexão crítica sobre os produtos de nossa investigação sobre a "realidade", reconhecendo que as nossas afirmações sobre a "realidade" são provisórias. Conhecimento, em outras palavras, embora em princípio refere-se à realidades independentes do conhecedor, nunca é em si independente do conhecedor”. N. T Wright

28 “Acredito que o avanço da ciência não está apenas preocupado com a nossa capacidade de manipular o mundo físico, mas em ganhar conhecimento sobre a realidade do mundo exterior, sua verdadeira natureza. Em uma palavra, eu sou um realista. Naturalmente, esse conhecimento é em um grau parcial e corrigível. Nossa realização e alcance é verossimilhança e não a verdade absoluta. Nosso método é a interpretação criativa da experiência, e não rigorosa dedução a partir dele. Assim, sou um realista crítico”. John Polkingorne.

29 Existem coisas que nós não conseguimos observar, contudo são coisas que nós acreditamos, e com boas razões para acreditar.

30 “Nós habitualmente falamos de entidades que não são diretamente observáveis. Ninguém jamais viu um gene (apesar de existirem fotografias de raios-X, que, devidamente interpretados, levou Crick e Watson à estrutura helicoidal do DNA) ou um elétron (embora haja pistas em câmaras de bolha que, devidamente interpretados, indicam a existência de uma partícula de carga elétrica negativa de cerca de 4,8 X esu e massa de cerca de gm). Ninguém jamais viu a Deus (embora haja a extraordinária afirmação cristã de que o Filho Unigénito, que está no seio do Pai, o tornou conhecido (João 1.18)” John Polkingorne

31 Sendo um cristão na ciência: chamado e desafio.
Vídeo – Entrevista (testoffaith). Perguntas?

32 Parte 2: A atividade científica e busca pelo Reino de Deus e sua Justiça
O debate acerca do papel da universidade. Responsabilidade social da ciência.

33 O debate acerca do papel da universidade.
Abraham Kuyper: “Não há um único centímetro quadrado em todos os domínios da existência humana sobre o qual Cristo, que é soberano sobre tudo, não clame: é meu!” Filósofos naturais  cientistas acadêmicos  Big science  ciência pós acadêmica [universidades empreendedoras(?); tecnociência(?)]

34  As inter-relações entre ciência, tecnologia e política na sociedade contemporânea.
Do modo de ciência 1 (ciência pura, neutra, na torre de marfim) para o modo de ciência 2 (reflexiva com a sociedade) (?)

35 Responsabilidade social da ciência
O que fazer com o conhecimento científico e tecnológico? A demanda por ética no modo de produção e na aplicação do conhecimento científico e tecnológico. (vídeo – entrevista do ‘testoffaith’) As implicações do entendimento cristão de que o homem foi criado à imagem de Deus. (vídeo – entrevista do ‘testoffaith’ e textos do Vinoth Ramachandra)

36 Frederico Rocha, jovem de BH, envolvido com a ABUB desde de 2004
Frederico Rocha, jovem de BH, envolvido com a ABUB desde de Atualmente é mestrando em sociologia pela UFMG e congrega na igreja esperança em Belo Horizonte. Contato: Recomendações: Site do documentário: site oficial do instituto Faraday de ciência e religião: Site brasileiro com bastante material para consulta: Livros utilizados e citações: Alister Mcgrath. Fundamentos do diálogo entre ciência e religião. Ed. Loyola e ‘The science of God’. Ed. Eerdmans Livros recomendados: C.S Lewis. Milagres; A abolição do homem; e o capítulo ‘Teologia é poesia?’, dentro do livro com a série de palestras do autor intitulado “peso de glória”.


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