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TEORIAS CLÁSSICAS DE LOCALIZAÇÃO:

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1 TEORIAS CLÁSSICAS DE LOCALIZAÇÃO:
Von Thünen – O Estado Isolado (1826) Alfred Weber – Teoria das Localização das Indústrias (1909) Walter Christaller – A Teoria do Lugar Central (1933) August Lösch – A Economia da Localização (1940)

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4 ECONOMIA REGIONAL E URBANA A Teoria da Localização Agrícola
Von Thünen ( ) O Estado Isolado publicada em 1826

5 Teoria econômica espacial : área de mercado e área de abastecimento.
Área de mercado – estudo da extensão da área de mercado de uma unidade de produção que se localiza em um dado ponto do espaço geográfico. Área de abastecimento – estudo de um conjunto de atividades produtivas disseminadas em torno de um mercado central, o qual se abastecem.

6 Teoria da localização de Von Thunen - Área de abastecimento – Terra
Renda econômica é todo o excedente que se adiciona a qualquer unidade de um fator de produção, além e acima da renda justamente necessária para manter essa unidade na sua ocupação. Quando a distância do mercado exerce papel na determinação da renda, ela denomina-se de “renda de situação” ou “renda de localização”.

7 Análise de áreas de abastecimento:
Dispersão das atividades econômicas (preço da terra). Concentração das atividades econômicas junto ao mercado consumidor (custo de transporte aumenta quanto mais afastado do centro). O equilíbrio entre os fatores dispersão e concentração, dados os pressupostos de concorrência perfeita e inexistência de interdependência locacional, técnica e de economia de aglomeração, constitui o cerne da Teoria da Localização Agrícola de Von Thunen.

8 Teoria clássica da localização industrial – responde a questão
Teoria clássica da localização industrial – responde a questão. Qual o “melhor” sítio em que se deve localizar uma atividade econômica? Questão: Onde se localizar? ( espaço de custos locacionais mínimos) Teoria de localização agrícola – responde o que se deve produzir em um dado local. Questão: O que produzir? (Quais tipos de atividades econômicas vão se localizar num dado espaço)

9 O gradiente de renda Em economia de mercado, regime de concorrência, postula-se que a indicação do uso apropriado, ou alocação mais eficiente será feita pelo preço relativo da terra que atinge a posição de equilíbrio. Motivos para a atividade pagar um alto preço pelo espaço (local, terra): recursos naturais, existência de água, clima, topografia, beleza natural, acessibilidade, disponibilidade de mão-de-obra, disponibilidade de serviços públicos (infraestrutura)

10 MODELO DE VON THÜNEN Existência de uma cidade em uma região agrícola sem relações com outras áreas urbanas ou regiões. Von Thünen buscou verificar qual seria o padrão de ocupação do espaço (O Estado Isolado).

11 Os principais pressupostos do modelo:
os agentes são tomadores de preço, isto é, ninguém tem poder de monopólio; livre-entrada nas atividades agrícolas, o que resulta na inexistência de lucros extraordinários; a produção é feita com retornos constantes de escala e coeficientes fixos de produção; o terreno é homogêneo; e os preços de cada produto são dados na cidade. Uniformidade da fertilidade da terra Disponibilidade de transporte em todas as regiões

12 DIFERENÇAS ENTRE GLEBAS (TERRAS)
Localização com relação ao centro de consumo O preço ou a renda de localização que as unidades econômicas estão dispostas a pagar por elas (glebas) para afastar outros pretendentes A renda vaia com a distância do mercado, diminuindo à medida que dele se afasta, até finalmente se anular Esta função da renda, com relação à distância, denomina-se de Gradiente de Renda.

13 Curvas de custo total médio e marginal – equilíbrio de longo prazo
Preço e custos Custo marginal Custo total médio K Quantidade q/t Concorrência perfeita: o custo médio mínimo de produção deve ser igual ao preço de mercado (ponto k) – inexistência de sobrelucro ( lucro econômico zero).

14 Curvas de custo total médio e marginal – equilíbrio de curto prazo
Condição de maximização de lucro: receita marginal = custo marginal, ou seja, o custo marginal igual ao preço Custos e preço Custo marginal Custo total médio c d Preço Lucro máximo a b q/t Quantidade, q/t

15 CURVAS DE CUSTO TOTAL MÉDIO E MARGINAL – EQUILÍBRIO DE CURTO PRAZO

16 Variações do preço no mercado, com a distância
Pf = Pm – custo de transporte Pf - preço de fábrica (FOB) não considera o custo de transporte Pm – preço de mercado m - distância t – tarifa de transporte mt – custo de transporte Pm = Pf + custo de transporte Relação entre o preço na fábrica e o preço de mercado Pf (FOB) preço junto a fábrica α Distância do mercado (m)

17 Áreas de abastecimento e a formação de preços
Oferta Global D Preço de mercado Pm Custos e preço Pf Custo total médio Custo marginal s D’ P r Lucro máximo Custo de transporte k q Produção agregada, q/t Quantidade, q/t

18 Gradiente de Renda da terra – função linear

19 Gradiente de Renda da terra – função convexa em relação a origem
Quando nos afastamos do mercado, a renda sofre quedas cada vez menos acentuadas Renda por unidade da terra Distância do mercado Pm Preço FOB (Pf)

20 O modelo de uso da terra agrícola formalizado
Atividades múltiplas no mercado da cidade – diversos preços de equilíbrio Concorrência pelo uso da terra Lance maior do espaço afasta os concorrentes que desejam localizar no sítio em questão A função de renda R = E(p-a) - Efk

21 A função de renda R = E(p-a) – Efk
Variáveis dependentes – R (Renda por unidade de terra) Variáveis independentes – K (distância) Constantes ou parâmetros - E ( Rendimento por unidade de terra) p – preço de mercado por unidade de mercadoria a – custo de produção por unidade de mercadoria f – tarifa de transporte por unidade de distância para cada mercadoria

22 Gradiente de Renda da terra
R = E(p-a) R= E(p-a)-EfK

23 O ponto de partida é a existência de um produto agrícola homogêneo
O ponto de partida é a existência de um produto agrícola homogêneo. Se o preço na cidade é dado e existem custos de transporte, os agricultores localizados nas proximidades têm vantagens locacionais e, portanto, lucros extraordinários. Como há livre entrada, as terras são disputadas pelos novos agricultores. Isso faz com que o aluguel da terra suba até que esses lucros sejam dissipados. Os donos das terras mais próximas obtêm, assim, rendas da terra maiores do que os donos das mais distantes do mercado consumidor.

24 Em equilíbrio, essa renda (aluguel da terra) é suficiente para zerar os lucros extraordinários.
Onde R é a renda por metro quadrado, P é o preço do bem final, C são os custos de produção, t é o custo de transporte por quilômetro, d é a distância em quilômetro e N é a produção por metro quadrado.

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26 Fonte: Leonardo Monasterio e Luiz Ricardo Cavalcante
Fonte: Leonardo Monasterio e Luiz Ricardo Cavalcante. Fundamentos do pensamento econômico regional. IPEA, 2011.

27 Anéis de Von Thünen com N produtos
Renda a Distribuição das atividades econômicas nos Intervalos: Oko – produto A é o mais rentável (permite pagar a renda mais elevada). O cultivo dos outros produtos é deslocado para outros mais distantes do mercado. Kok1 – produto B Acima de k1 – produto C O Produto D não tem possibilidades de ser produzido nessas circunstâncias A b B c d C D K0 K1 (K) Distância do mercado Mercado

28 Anéis de Von Thünen com N produtos
Renda a A b B c C K0 K1 (K) Distância do mercado A B C (K) Distância do mercado CIDADE

29 Análise de múltiplos produtos – solução da maximização da renda ecômica:
Os produtos devem ser ordenados segundo a inclinação dos seus gradientes E1f1> E2f2 > ... > Enfn 2) As diversas culturas serão efetivamente produzidas se submeterem às seguintes condições: Ei (pi – ai) > Ei+1 (pi+1 – ai+1) 3) Pontos de interseção das funções de renda

30 Anéis de Von Thünen com N produtos
O modelo de Von Thunen estabelece os tipos de culturas desenvolvidos nos diversos anéis que circundam a cidade.

31 O modelo de Von thunen estabelece os tipos de culturas desenvolvidos nos diversos anéis que circundam a cidade Nas proximidades das cidades – produtos mais delicados – hortigranjeiros e leite Nos demais anéis: cultivo da madeira, cereais e a pecuária. As áreas mais não seriam cultivadas intensamente porque os custos se tornariam proibitivos.

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33 Referências Bibliográficas
FERREIRA, C. M.C. As teorias da localização e a organização espacial da economia. in Haddd, P. (org). HADDAD, P. R. Economia regional: teorias e métodos de análise espacial. BNB/ETENE, Fortaleza, 1989. LEMOS, M .B. Espaço e capital: um estudo sobre a dinâmica centro x periferia. Campinas: (Tese de (Doutorado). UNICAMP/IE, 1988.

34 ECONOMIA REGIONAL E URBANA
Teorias fundamentais da localização (pontos discretos no espaço geográfico) Modelo Weberiano da localização industrial

35 A Teoria Weberiana da localização industrial
(Alfred Weber: ) Fatores de influência na decisão locacional: custo de transporte, custo da mão de obra; e forças de aglomeração e desaglomeração. Pressupostos: 1)Fonte de matéria-prima conhecida e limitada 2)Mercados consumidores constituem-se de pontos no espaço geográfico.

36 Teoria de Weber mostra onde se localiza uma dada atividade industrial, ao contrário da teoria agrícola de Von Thunen que procura responder quais atividades deverão se localizar em um dado sítio.

37 MODELO DE WEBER OS FATORES LOCACIONAIS
O fator locacional constitui um ganho, uma redução de custos, que a atividade econômica obtém quando se localiza em dado ponto. Fatores gerais: afetam as indústrias em maior ou menor intensidade (custos de transportes e o custo de mão-de-obra) Fatores especiais : particulares de uma indústria ou de grupo de indústrias (matérias-primas perecíveis, a umidade do ar e outros fatores que podem condicionar certos tipos de atividades) Fatores naturais Fatores técnicos Fatores sociais e culturais. O objetivo principal da firma é minimizar os custos, então o seu ponto de partida é identificar a localização que propicie minimizar o seu custo de operação.

38 A determinação do ponto de custo total de transporte mímimo: A orientação pelo transporte
Papel decisivo na determinação da localização das manufaturas na teoria de Weber – peso físico do produto e o peso da distância Weber determina o ponto de custo mínimo de transporte (triângulo locacional) Custos de produção idênticos em todas as localidades, assim, a escolha locacional depende apenas dos custos de transporte (localização ótima) Matérias- primas são localizadas ou ubiquidades (matérias-primas encontradas em todas as partes com os mesmos custos em todos os locais – não exerce atratividade de localização ) Matérias-primas localizadas – influencia a escolha de um local para a atividade econômica.

39 TRIÂNGULO LOCACIONAL C - ponto de consumo;
M 1 e M2 - fonte de matérias-primas P, ponto de custo total e de transporte mínimo; d1 d2 e d3 - distâncias respectivas entre os três pontos x, y e z, vetores que representam as forças de atração das fontes de matérias-primas e do mercado C.

40 TRIÂNGULO LOCACIONAL Cada ponto (C, M1 e M2) cria uma força de atração proporcional ao peso por unidade do produto final a ser transportado para o local de produção e do local de produção para o mercado. Custo de transporte mínimo – menor custo de tonelada/Km

41 TRIÂNGULO LOCACIONAL C
Cada ponto (C, M1 e M2) cria uma força de atração proporcional ao peso por unidade do produto final a ser transportado para o local de produção e do local de produção para o mercado. Custo de transporte mínimo – menor custo de tonelada/Km Os ângulos são opostos aos lados d1, d2 e d3 d1 d2 M1 M2 d3

42 Triângulo Locacional e Triângulo dos pesos Determinação do Ponto P

43 A Localização da indústria
A intercessão das circunferências dentro do triângulo locacional determina o ponto de custo mínimo de transporte

44 Triângulo Locacional e Triângulo dos pesos Determinação do Ponto P
No Ponto P as forças locacionais em M1, M2 e C são proporcionais a ponderados pelas distâncias de M1, M2 e C ao ponto P. Custo total mínimo de transporte por unidade de produto Distâncias das fontes de matérias-primas ao local de produção Coeficientes técnicos de produção Distância do local de produção ao mercado

45 Exemplo de análise locacional de um empreendimento.
A Localização do ponto P, de custo total de transporte mínimo no polígono locacional – quando existe mais de três pontos no espaço geográfico que influenciam a decisão locacional. Exemplo de análise locacional de um empreendimento. Informações para a análise locacional de um empreendimento: Meta da produção de toneladas por ano, cujo preço no mercado, por tonelada é dado e constante. Os coeficientes técnicos As relações com o mercado, ou seja, a distribuição das vendas previstas 2 toneladas de M1 2 toneladas de M2 Por toneladas do produto final

46 As relações com o mercado, ou seja, a distribuição das vendas previstas
O mercado número 1 consome 30 % do produção (C1) O mercado número 2 consome 60 % do produção (C2) O mercado número 3 consome 10 % do produção (C3)

47 Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Primeiro procedimento: verificar a possibilidade de localização do empreendimento nos locais: Na fonte de matéria-prima (M1 e M2) Nos mercados (C1, C2 e C3) Nos entroncamentos das redes de transportes (A e B) O ponto A é excluído por falta de água e o mercado C1 por falta de energia. C3 M2 B C2 C1 M1 A

48 Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Percurso Fretes M1 e M2 Produto final M1 - A 110 310 A - C1 230 420 A-B 650 1210 A - C3 950 1710 C1- B 430 870 C1 - C3 730 1320 B - C3 300 610 M2 - C2 410 780 M2 - B 530 C2 - C1 290 540 A Segunda etapa: analisar os outros locais ou mercados Regra geral: minimizar o custos de transporte A terceira etapa: levantar os fretes de transportes: tabela ao lado

49 Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
A quarta etapa: analisar o custo das matérias-primas, a partir do local do fornecimento desta até o ponto onde vai efetuar-se a produção. O quadro ao lado contém o custo de reunião da matéria-prima por tonelada de produto final. Custo de Reunião de matéria-prima por tonelada de produto final M2 a C2: 410 C2 a C1: 290 C1 a A : 230 A a M1 : 110 1040 X 2 Toneladas = 2080 b) M2 a B : 410 B a A : 650 A a M1 : 110 1170 X 2 Toneladas = 2340

50 Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Custo de distribuição dos produtos acabados A quinta etapa: cálculo de custo de distribuição dos produtos acabados Cálculo: M1 a A : 310 A a C1 : 420 730 b) M1 a A: 310 A a C1: 420 C1a C2: 540 1270 LOCAL C1 C2 C3 M1 730 1270 2020 540 1860 M2 1320 780 1140 B 870 1410 610

51 Localização dos mercados das matérias-primas e dos entroncamentos
Cada aij do quadro (ao lado) é o resultado da soma de cada célula aij correspondente dos dois quadros anteriores. C1 = 0,3 ou 30% C2 = 0,60 ou 60% C3 = 0,1 ou 10% Custos Totais de Transporte A linha 1 do quadro 2810x0,3 = 3350x0,6 = 2010 4100x0,10 = 410 3263

52 A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
Weber analisa os efeitos do custo da mão-de-obra como fator de localização regional A influência da mão-de-obra relativamente mais barata no ponto de custo total de transporte mínimo. Determina o ponto do custo total de transporte mínimo pela técnica das isolinhas – isovetores em torno das fontes de máterias-primas e dos mercados consumidores que são curvas concêntricas de igual custo de transporte de reunião ou de distribuição. As linhas que ligam esses pontos de custo total de transporte são denominadas de isodapanas ( iso – igual e dapane – despesa ou custo). O ponto P de custo total de transporte mínimo fica no interior da isodapana de menor valor. As isodapanas são, também, o lugar geométrico dos pontos de iguais acréscimos de custo de transporte a partir do custo total de transporte mínimo.

53 A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
A ideia é que os centros, onde os custos da mão-de-obra sejam mais favoráveis para o produtor, atraem as indústrias dos pontos de custos totais de transporte mínimos para esses pontos onde a mão-de-obra é mais barata. Esta reorientação das indústrias somente ocorre, caso o montante economizado com a mão-de obra exceda o custo adicional de custo mínimo de transporte. Neste caso, a mão-de-obra não tem mobilidade espacial, senão os salários se igualariam em todos os locais, uma vez que se admite concorrência perfeita.

54 Isovetores (custos de reunião e de distribuição) _______
Isodapanas (custos totais de transporte) M1 fonte de matéria-prima, C ponto de consumo.

55 A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
ISODAPANA CRÍTICA – é aquela na qual o custo de transporte adicional contrabalança a economia de gastos com mão-de-obra. Na orientação pela mão-de-obra, a atividade produtiva será atraída na direção da localidade em que o custo de mão-de-obra seja mais favorável, caso essa localidade se situe “dentro” da isodapana crítica, em caso contrário, a atividade produtiva permanecerá localizada no ponto mínimo de transporte.

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57 A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
O movimento da atividade produtiva de P para L – economia de custos de $3 ( mão-de-obra mais barata) – indústria desloca do ponto de custo total de transporte mínimo, P para o ponto L. A reorientação da firma para L fará aumentar seus custos de transporte em um montante menor que $3, já que L se localiza dentro da isodapana crítica. Na localização L – vantagens de explorar certas fontes de materias-primas que antes não apresentavam vantagens.

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59 A ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA
A força de atração exercida pelo local onde o custo da mão-de-obra é mais favorável, depende da proporção do custo de mão-de-obra (mdo) da indústria com relação ao peso do produto (índice do custo de mdo). O deslocamento de uma indústria para o ponto de custo de mdo mais favorável dependerá da combinação do “índice de custo de mdo” com o “peso locacional” – coeficiente de mão-de-obra.

60 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
O transporte e a mão-de-obra distribuem as indústrias sobre o espaço geográfico, fixando-as em locais de custo mínimo regional. Os fatores de aglomeração tendem a reunir as indústrias, em particular, concentrando-as em um ou alguns pontos do espaço geográfico e os fatores desaglomerativos tendem a dispersá-las. Fatores de aglomeração – economias de custos básicos ( devido à proximidade a outras indústrias auxiliares, e melhores comunicações com o mercado). Principal fator desaglomerativo – “renda da terra” que aumenta com o aumento da concentração de indústrias em um dado local.

61 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
O fenômeno da aglomeração – é uma força de atração que afasta as indústrias manufatureiras dos pontos de custos totais mínimos de transporte. Weber constrói isodapanas em torno dos pontos de menor custo de transporte das regiões, traçando isodapanas críticas que contrabalançam os aumentos de custos (transporte), a partir dos pontos de custo mínimo, com a diminuição de custos (mão-de-obra) resultando das vantagens induzidas pela aglomeração. Diferença dos modelos anteriores – os pontos de aglomeração não são fixos, assim como também, não o são suas forças de atração.

62 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
As forças de aglomeração somente se efetivarão se as isodapanas críticas de um dado número de atividades manufatureiras se interceptarem, gerando economias de custos capaz de contrabalançar os custos adicionais devidos aos afastamentos das firmas dos pontos de custos mínimos. As áreas de aglomeração podem ser, também, pontos de custo mínimo de mão-de-obra.

63 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO

64 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
Economias de aglomeração constituem-se em muitos fatores bastantes heterogêneos (maior acessibilidade ao mercado, proximidade de indústrias auxiliares, externalidades positivas, etc). redução de custos implica em economia faz com que as isodapanas críticas se distanciem mais ainda do custo mínimo de transporte.

65 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
A teoria Weberiana não analisa os fatores técnicos que geram aglomeração industrial (fatores diversos e heterogêneos) Weber cria o conceito de “ Formwert” (valor adicionado) somente para as indústrias que têm produtos gerado pela transformação industrial com parcela significativa de valor dos custos de operação. Somente quando há altos custos de mdo por tonelada do produto final é que se tornam vantajosas as economias de mdo de forma que a indústria se mostra inclinada a reorientar sua localização.

66 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
Os custos da manufatura em geral – custos de maquinária sendo expressos pelo índice de manufatura composto de dois componentes: serviços do trabalho e os serviços do capital. Estes componentes (trabalho e capital) atuam de modo diferente sobre a decisão locacional, alterando as forças que levam a concentração industrial. O uso do capital implica em um “indice de matérias-primas” que cresce, em termos relativos, com o aumento da utilização mais intensiva dos serviços de capital A utilização mais intensiva de MDO, segundo Weber, atua como fator de aglomeração (devido ao aumento relativo do valor adicionado pelo trabalho).

67 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
O “índice de manufatura”, quando aumenta, mostra que percentagens iguais de redução de custo de um dado produto implicam em maiores economias por toneladas do produto em questão, sendo que as “isodapanas críticas” correspondentes serão estendidas para mais longe do ponto de custo mínimo de transporte. Consequência do aumento das economias é aumento da força de atração de unidade de aglomeração, devido à possibilidade de maior compressão absoluta de custos. Alto coeficiente de manufatura mostra forte tendência da indústria aglomerar, e baixo coeficiente fraca tendência de aglomeração.

68 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO

69 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
As economias de aglomeração são de grande importância para estudos regionais. O problema central é a explicação da concentração de atividades em alguns centros, ao invés da dispersão harmônica por toda a região, e em todas as regiões. Analise locacional das indústrias a nível urbano – contrapõem interesses de maior acessibilidade ao mercado com os custos de congestionamento e a força desaglomerativa da “renda de situação”, ou seja, os aluguéis.

70 Crítica à teoria Weberiana de aglomeração
Crítica – A teoria de Weber constitui na combinação de três elementos distintos que influenciam os custos de produção: 1) Economia de escala (economias internas à firma) 2) Economia de localização (economias externas às firmas e internas às indústrias em um único local) 3) Economias de urbanização (todas as firmas em todas as indústrias em um único local).

71 OS FATORES DE AGLOMERAÇÃO E DESAGLOMERAÇÃO
Deficiência da teoria Weberiana – combinação de 3 elementos distintos que influenciam os custos de produção das atividades em um dado local, sendo necessário separá-los. Tais elementos são: Economias de escala dentro de uma firma, devido ao aumento da escala de produção da firma em um dado local (economias internas às firmas) Economias de localização para todas as firmas de uma única indústria em um único local, devido ao aumento da produção total da indústria nesse mesmo local (economias externas às firmas e internas à indústria) Economia de urbanização para todas as firmas em todas as indústrias em um único local, devido ao aumento do nível econômico ( população, renda, produção ou riqueza) para todas as indústrias tomadas em conjunto.

72 Análise de WEBER Produção Q e q.
2 fábricas – uma grande e uma pequena localizadas na região de custo mínimo de transporte Produção Q e q. Será vantajoso a fábrica menor (q) deslocar para um local próximo da fábrica maior? Se os ganhos de aglomeração forem maiores que os custos de transporte, é vantajoso. Aumentos da economia de aglomeração (função da quantidade produzida - AD + q – AQ) e Ldqt os custos adicionais de transporte da fábrica menor deslocar para perto da fábrica maior.

73 A função aglomeração FA(Q)
Quando q se adiciona `a Q, a força global de aglomeração aumenta (área da força de aglomeração da unidade Q é diretamente proporcional ao valor da função de aglomeração) Os pontos de aglomeração se alteram, sendo contrabalançados pelas deseconomias de aglomeração (formato da curva mostra ação destas forças). FA (Q) AQ+ q – AQ Se AQ+ q - AQ> Ldqt – ocorre aglomeração FA(Q) = LDt Q

74 A Orientação Total o processo produtivo é distributivo de uma indústria não é uniforme e indivisível para ser analisado em conjunto no que concerne às “forças de atração” que as matérias-primas e pontos de consumo exercem sobre a unidade produtiva. As atividades produtivas são interdependentes isso implica: O processo produtivo consiste em diversos estágios tecnicamente independentes e podem ser produzidos em locais diferentes, As forças que atuam sobre os diversos estágios dos diversos processos produtivos os tornam interdependentes, pois eles são apenas aspectos particulares de um complexo de interligações da produção industrial de uma nação.

75 Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
SMITH – ao longo de uma reta que passa pelo ponto de custo total mínimo, ele propôs a construção da “CURVA ESPACIAL DE CUSTOS”. No estudo da ORIENTAÇÃO TOTAL, a firma se compõe de vários estabelecimentos e Weber demonstra como a localização de cada um deles obedece às leis impostas pelos três fatores fundamentais de localização (custos de transporte, mão-de-obra e os fatores de aglomeração).

76 Corte transversal no triângulo locacional e a curva espacial de custos.
M1 C A B M2 Curva Espacial de Custo (CEC) Preço P (preço de mercado) Margem positiva Ponto de custo mínimo de transporte M Q Mb Ma Distância em quilômetros

77 Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
Fonte de matéria-prima : M1 e M2 e mercado consumidor: C Margens positivas de lucro: entre os pontos Ma e Mb, portando o ponto C (mercado) oferece uma margem positiva de lucro. Q – custo mínimo de transporte, dado o preço de mercado, P, maior margem de lucro encontra-se no ponto Q Distinção de custo básico e custo locacional: Custo básico- dispêndio que tem de ser realizado independentemente da localização Custo locacional – gasto adicional para deslocar o fator de produção até a fábrica, que varia de acordo com o sítio em que a fábrica se localiza.

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79 Representação da estrutura de custo de uma empresa localizada em um dado sítio
Preço Preço de mercado Margem de lucro Custos Locacionais Custos Básicos M distância Ma Localização de Custo Mínimo

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81 Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
A curva espacial de custos (CEC) de Smith considera a influência sobre a decisão locacional das empresas, além dos custos total de transporte, as habilidades das empresariais, subsídios, economias externas, mudanças nos preços do produto final e nos custos, também mudanças nos custos dos fatores de produção e na tecnologia. “ Com o conceito de “Curva Espacial de Custo”, e incluindo nos custos locacionais, outros custos que variam espacialmente de forma significativa, além do custo total de transporte, Smith constrói um arcabouço teórico simples e criativo para tratar de várias questões que não podem ser bem avaliadas com o paradigma Weberiano (Ferreira apud Haddad, 1989).

82 Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
As variações do modelo básico da curva espacial de custo tratarão, pois, das influências sobre a decisão locacional das empresas, das habilidades empresariais, dos subsídios, das economias externas, mudanças nos preços do produto final, mudanças nos custos, e finalmente, mudanças nos custos dos fatores e na tecnologia. (Ferreira apud Haddad, 1989).

83 Variações da curva espacial de custo devido à Habilidade empresarial e reduções de custo
Preço e custo CEC1 Preço CEC2 P P Margem positiva M’a Ma Mb M’b M Q

84 Extensões do modelo Weberiano de custos mínimos de transporte: A Curva Espacial de Custos (CEC).
A figura a seguir, representa as mesmas causas de variação na curva espacial de custo, com uma redução significativa e diferenciada nos custos básicos e locacionais, de tal modo que à direita do ponto Q, as reduções de custo sejam mais pronunciadas. o aumento dos preços de P1 para P2, amplia os limites da região de margens positivas de lucro, e também a margem de lucro máximo no ponto Q.

85 Variações da curva espacial de custo devido à habilidade empresarial e reduções de custos – aumento de preços Preço e custo CEC1 Preço P2 P2 CEC2 P1 P1 Margem positiva M’a Ma Mb M’b Q

86 A ampliação das margens de lucro representa a região sombreada de amarelo mais a região colorida de azul.

87 Efeito dos subsídios sobre as margens de lucro e de um imposto sobre as localizações mais vantajosas. Preço e custo CEC Preço Prejuízo Lucro P Ma Mb D A B C Q

88 Efeitos do subsídios e dos impostos.
subsídios – a área AB com margens de lucros negativas, com a introdução do subsidio torna essa área com margens de lucros positivas Imposto alto (região CD) – Inviabiliza os empreendimentos, tornando as margens de lucros negativas mesmo na região de custo locacional mínimo. As curvas espaciais de custos, podem ter um formato que não seja igual a U, desde que os insumos não sejam perfeitamente distribuídos no mercado linear, a oferta destes insumos não seja perfeitamente elástica, a população e os mercados consumidores estejam desigualmente distribuídos. A forma de U da curva de custos não é regra, pois existe variações dos custos locacionais

89 Efeito dos subsídios sobre as margens de lucro e de um imposto sobre as localizações mais vantajosas.

90 Amento do Custo Básico da matéria-prima B
Curva Espacial de Custo com as Curvas de Custo dos Fatores e os Locais de Custos Locacionais Mínimos Amento do Custo Básico da matéria-prima B Preço e custo CEC2 10 CEC1 7 CECA CEC’B L’ CECB L Ma M’a M’b Mb B B A Q

91 Amento do Custo Básico da matéria-prima B
Curva Espacial de Custo com as Curvas de Custo dos Fatores e os Locais de Custos Locacionais Mínimos Amento do Custo Básico da matéria-prima B Preço e custo CEC2 10 CEC1 7 CECA CEC’B CECB Ma M’a M’b Mb B B A Q Q’

92 Efeito sobre a Curva Espacial de Custos da Diminuição dos Custos Básicos e Locacionais da Mínimos da
matéria-prima B Preço e custo CEC 10 CEC’ 7 CECA CECB CEC’B Ma M’a Mb M’b B B A Q’ Q


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