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Prof. Dr. Dakir Larara Machado da Silva

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Apresentação em tema: "Prof. Dr. Dakir Larara Machado da Silva"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Dr. Dakir Larara Machado da Silva
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia Fundamentos de Ecologia A Noções de comunidade; sucessão ecológica; biodiversidade e riqueza de espécies; biogeografia. Prof. Dr. Dakir Larara Machado da Silva

2 DESENVOLVIMENTO DO ECOSSISTEMA
SUCESSÃO ECOLÓGICA

3 ... Quando uma comunidade é vista apenas por um instante, ao longo de dias ou semanas, ela pode parecer ser muito estável, não sendo capaz de modificar características da paisagem. Entretanto, quando vista por um longo período, as comunidades provam serem dinâmicas. Organismos morrem e outros nascem ocupando seus lugares. Energia e nutrientes fluem ao longo da comunidade. Se esta não sofrer perturbação estas mudanças ocorrem numa velocidade lenta, mas se for perturbada (floresta cortada, savana queimada, um recife de coral danificado por atividade antrópica ou uma tromba d’água, etc.) é possível a comunidade se regenerar ...

4 O desenvolvimento do ecossistema é também conhecido como sucessão ecológica e envolve mudanças na repartição de energia, na estrutura das espécies e nos processos da comunidade É a seqüência de comunidades, desde a colonização até a comunidade clímax para determinado ecossistema. Quando não é interrompida por fatores externos, a sucessão é direcional.

5 A sucessão é o resultado da modificação do ambiente físico pela comunidade e por interações de competição-coexistência no nível de população ou seja a sucessão é controlada pela comunidade, embora o ambiente físico determine o padrão e a taxa de mudança e limite a extensão do desenvolvimento. Clímax: comunidade que expressa o máximo de desenvolvimento possível do ecossistema. Sucessão ecológica nada mais é do que o processo de substituição de espécies ao longo do tempo

6 A seqüência completa das comunidades que se substituem em uma determinada área é denominada SERE. As comunidades transitórias durante a sucessão são denominadas estágios serais ou estágios de desenvolvimento. Estágio Pioneiro: espécies sucessionais iniciais, as quais apresentam altas taxas de crescimento, tamanho pequeno, tempo de vida curto e produção de um grande número de sementes. Estágio Clímax: estágio terminal ou de maturidade, que persiste por muito tempo na comunidade.

7 intermediárias

8 Classificação dos processos sucessionais
Quanto às forças que direcionam o processo: Sucessão autogênica (autogerada): mudanças ocasionadas por processos biológicos internos ao sistema – resultante de mudanças pelos próprios organismos. Ex. A transição de um campo de agricultura abandonado até floresta madura - os organismos mudam o ambiente em que vivem e outras espécies da comunidade podem ser beneficiadas ou prejudicadas. Sucessão alogênica (gerada externamente): direcionamento das mudanças por forças externas ao sistema (mudanças climáticas, tempestades, furacões, a ação do homem, incêndios, processos geológicos, etc)

9 Exemplo Sucessão autogênica
Líquens Gramí- neas Plantas Herbáceas Arbustos Árvores jovens Árvores adultas Árvores adultas Rochas Expostas Musgos

10 Sucessão animal = as espécies animais também são substituídas de acordo com o estágio de sucessão

11 Ocorrência de incêndio Sementes queimadas germinando e raízes brotando
Exemplo: Sucessão alogênica Floresta clímax Ocorrência de incêndio Floresta recuperada Sementes queimadas germinando e raízes brotando

12 Classificação dos processos Sucessionais
Quanto à natureza do substrato na origem do processo: Sucessão primária: em substratos não previamente ocupados por organismos. Ex.: afloramentos rochosos, exposição de camadas profundas de solo, depósitos de areia, lava vulcânica recém solidificada) Sucessão secundária: em substratos que já foram anteriormente ocupados por uma comunidade e, conseqüentemente, contêm matéria orgânica viva ou morta (detritos, propágulos). Ex: clareiras, áreas desmatadas, fundos expostos de corpos de água.

13 Sucessão Primária

14 Exemplo: Sucessão Primária

15 Exemplo: Sucessão Secundária
Espécies Intermediárias Comunidade Clímax Árvores jovens e de crescimento rápido Floresta madura – Clímax Fogo Plantas Anuais Gramíneas

16 ATRIBUTOS DO ECOSSISTEMA Em desenvolvimento Maduro
CONDIÇÕES AMBIENTAIS variável e imprevisível constante ou previsivelmente variável POPULAÇÕES Mecanismos de determinação de tamanho populacional abióticos, independentes de densidade bióticos, dependentes de densidade Tamanho do indivíduo pequeno grande Ciclo de vida curto/simples longo/complexo Crescimento rápido, alta mortalidade lento, maior capacidade de sobrevivência competitiva Produção quantidade qualidade Flutuações + pronunciadas - pronunciadas ESTRUTURA DA COMUNIDADE Estratificação (heterogeneidade espacial) pouca muita Diversidade de espécies (riqueza) baixa alta Diversidade de espécies (uniformidade) Diversidade bioquímica Matéria orgânica total ENERGÉTICA DA COMUNIDADE PPB/R (respiração) >1 = 1 PPB/B (biomassa) PPL Cadeia alimentar linear (simples) em rede (complexa) NUTRIENTES Ciclo de minerais aberto fechado Nutrientes inorgânicos extrabióticos intrabióticos Troca de nutrientes entre organismos e ambiente rápida lenta Papel dos detritos na regeneração de nutrientes não importante importante

17 PPB (Produção Primária Bruta) se refere a energia total assimilada pela fotossíntese.
PPL (Produção Primária Líquida) se refere a energia acumulada na biomassa incluindo os gastos com crescimento e reprodução. PPB – PPL= respiração. Esta respiração se refere a quantidade utilizada para manutenção e biossíntese (crescimento tecidual e reprodução).

18 Clareiras

19 Exemplo: ataque de lagartas ou formigas cortadeiras
Sucessão Cíclica Exemplo: ataque de lagartas ou formigas cortadeiras

20 A sucessão é um processo de desenvolvimento do ecossistema e não apenas a simples substituição de espécies; Assim como ocorre uma seqüência de processos de desenvolvimento nos indivíduos ocorre também nos ecossistemas.

21

22 Biodiversidade e Padrão global da riqueza de espécies
Biodiversidade – É a riqueza da vida na Terra, os milhões de plantas, animais e microorganismos, os genes que eles contêm e os complexos ecossistemas que eles ajudam a construir no ambiente. A diversidade é o produto que envolve a riqueza, o número de espécies e a equitabilidade dos organismos. Biodiversidade: comporta 3 elementos!! 1) diversidade genética (variação genética dentro de uma espécie); 2) diversidade das espécies (variedade diferentes de espécies) 3) diversidade de ecossistemas (unidades que permitem a evolução da vida)

23 Graus de Riqueza 1) Ambientes pobres; 2) Ambientes intermediários.
3) Ambientes com megadiversidade;

24 Padrão latitudinal de riqueza em espécies
Aumento da riqueza no sentido pólo -> equador; Variação da riqueza em espécies de formigas em função da latitude. Dados de KUSNEZOV (1957) em BEGON et al. (1997). RIQUEZA EM ESPÉCIES LATITUDE NORTE

25 Padrão latitudinal de riqueza em espécies
Aumento da riqueza no sentido pólo -> equador; Variação da riqueza em espécies de lagartos em função da latitude. Dados de PIANKA (1982) em BEGON et al. (1997). RIQUEZA EM ESPÉCIES LATITUDE NORTE

26 Padrão latitudinal de riqueza em espécies
Aumento da riqueza no sentido pólo -> equador; Variação da riqueza em espécies de aves residentes função da latitude. Dados de DOBZHANSKY (1950) em BEGON et al. (1997). RIQUEZA EM ESPÉCIES LATITUDE NORTE

27 Diversidade e Riqueza de Espécies
Aumento da riqueza de áreas frias para quentes. Aumento da riqueza de áreas secas para áreas úmidas;

28 Diversidade e Riqueza de Espécies
* Florestas tropicas possuem os maiores índices de biodiversidade no Globo

29 Possíveis Causas Deste elevado Gradiente de Diversidade
“Estabilidade” Climática

30 Diversidade e Riqueza de Espécies
Dois componentes da diversidade de espécies: Riqueza – baseada no número total de espécies presentes, pode ser expressa como o número de tipos de componentes (espécies, variedades genéticas, categorias de uso da terra e processos biogeoquímicos) por unidade de espaço. 2) Abundância relativa ou componente de repetição das unidades individuais dos diferentes tipos.

31 Diversidade e Riqueza de Espécies
A manutenção da diversidade, de moderada a alta, é importante não somente para assegurar que todos os nichos-chave funcionais estejam operando, mas especialmente para manter a redundância e a resiliência no ecossistema; Ou ainda para precaver-se contra momentos estressantes que podem ocorrer no futuro. Conceito de equitabilidade ou uniformidade indica como o numero de indivíduos esta distribuído.

32 Domínios Biogeográficos e Noções de Biogeografia

33 Domínios Biogeográficos e Noções de Biogeografia
A capacidade suporte é o potencial de um meio em suprir todas as necessidades de uma comunidade. Os fatores limitantes, o potencial biótico, a capacidade suporte e também as relações ecológicas são fundamentais para se compreender e estudar a dinâmica da população de uma espécie e também o processo da sucessão ecológica.

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