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ECONOMIA PESQUEIRA I Prof. Rogério César, Ph.D.

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1 ECONOMIA PESQUEIRA I Prof. Rogério César, Ph.D.
CAPÍTULO 2 INTRODUÇÃO À ECONOMIA

2 Conceitos Economia: É o estudo do método apropriado para alocar os recursos físicos e humanos escassos entre os fins alternativos. É a ciência social que estuda a alocação dos recursos escassos de forma eficiente entre os usos alternativos para a produção de bens e serviços visando a satisfação das necessidades humanas..

3 Escassez Escassez é a oferta limitada de bens e serviços desejáveis, que reflete a escassez dos recursos produtivos (terra, trabalho e capital); Exemplo: Ar que respiramos: desejável e ilimitado  não escasso Ar puro: desejável, limitado  escasso Lixo: ilimitado e indesejável  não escasso Água potável (limpa): desejável, limitada  escassa Os desejos humanos são diversos e insaciáveis: alimentos, vestuário, moradia, educação, transporte, segurança, etc. Recursos usados na produção são limitados em oferta: terra, trabalho, máquinas, matérias-primas, construções, etc. Os bens e serviços são escassos relativos à sua demanda.

4 Lei da Escassez Produzir o máximo de bens e serviços com os recursos escassos disponíveis a cada sociedade. A escassez dos recursos disponíveis gera a escassez dos bens – chamados bens econômicos.

5 Bem e Necessidades Humanas
É tudo aquilo capaz de atender uma necessidade humana. Bem econômico: bens produzidos a partir de recursos escassos. Bens materiais: automóvel, moeda, borracha, café, peixe, etc. Bens imateriais: aula ministrada, hospedagem, segurança, etc. Bens livres: são aqueles recursos obtidos facilmente a custo zero. Necessidade Humana: Qualquer manifestação de desejo que envolva a escolha de um bem econômico capaz de contribuir para sobrevivência ou para realização social do indivíduo (noção biológica x noção psicológica). As necessidades se renovam dia a dia e exigem contínuo suprimento dos bens para atendê-los  renovação do problema da escassez.

6 Escolha Surge pela necessidade de atender os desejos mais urgentes, já que todos os desejos não podem ser satisfeitos ao mesmo tempo. Racionalidade: Um dos pressupostos fundamentais da economia: o homem é um ser racional que toma decisões racionais. Entre duas alternativas, deve-se alocar os recursos na alternativa mais desejável e abrir mão de alternativas menos desejáveis; escolhe-se aquela que gera maior satisfação. Escala de preferência: uma lista de desejos insatisfeitos ordenados numa escala de preferência. Exemplo: Tempo: trabalhar, estudar ou lazer etc. Dinheiro: gastar ou poupar? Terra: agricultura, aqüicultura ou moradia?

7 Eficiência Varia em função do objetivo do agente econômico:
Consumidores: maximizar satisfação ou minimizar despesas Firmas (produtores): maximizar lucro ou minimizar custos de produção Governo (coletividade): maximizar bem-estar ou receita

8 Economia da Aquicultura
Trata do cultivo de organismos aquáticos desejáveis sob condições controladas ou semicontroladas para gerar benefícios econômicos ou subsistência. Exemplo: Recursos escassos: água, terra, alevinos, mão-de-obra, energia Usos Alternativos: tilápia, camarão, frango, filé de peixe Objetivo do produtor: maximizar lucro ou subsistência familiar Necessidade humana: alimento, fonte de proteína

9 Microeconomia vs. Macroeonomia
Economia do “micro” (economia do pequeno); Trata do comportamento econômico das unidades individuais tais como consumidores, produtores e proprietários dos recursos. Exemplo: Análise do produto e preço de um dado produto para uma firma individual (ou indústria). Análise da pesca artesanal no Ceará: produção, receitas, custos, apetrechos e esforço de pesca, etc. Análise do consumo de tilápia na Região Metropolitana de Fortaleza: consumo, preços, renda do consumidor, etc.

10 Microeconomia vs. Macroeonomia
Macroeconomia: Economia do “macro” (economia do largo, grande); Trata do comportamento dos agregados macroeconômicos tais como produto nacional bruto (PNB), o nível de emprego, inflação, câmbio e os vários setores da economia tomados de forma agregada. Exemplo: Análise do nível de produto de uma economia como um todo. Pressão dos preços dos produtos agrícolas no nível de inflação no Brasil. Análise da participação do setor pesqueiro e aqüícola na balança comercial brasileira: importação x exportação. Análise dos subsídios agrícolas para o setor pesqueiro e aqüícola: evolução e tendências. Análise do nível de emprego no setor pesqueiro e aqüícola no Brasil.

11 Ferramentas Macroeconômicas
Produto Interno Bruto (PIB): é o valor total de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos na economia num determinado ano. É uma forma de medir o progresso econômico de um país. Investimento: entendido como formação ou criação de capital, que é um bem produzido usado na produção de um bem final (aerador, trator etc.). Depreciação: reserva feita para repor ou substituir os bens de capital durante o ano por causa da obsolescência ou desgaste. Produto Nacional Líquido (PNL): é o valor total de todos os bens produzidos por dentro e fora do país por empresas brasileiras deduzida o valor da depreciação. PNB menos o consumo de capital ou depreciação. Índice de Preço ao Consumidor (IPC): é uma medida do nível médio de preços para mercadorias compradas por uma família urbana de renda média. Índice de Preços de Atacado (IPA): é o índice de preços cobrados pelos bens vendidos nos mercados atacadistas primários.

12 Economia Positiva vs. Economia Normativa
A economia não está preocupada em especificar que fins são “bons” e quais são “maus”. Esta é uma matéria no domínio da ética, cultura e religião.

13 Economia Positiva vs. Economia Normativa
É aquela que está preocupada com “o que é”, ou seja, é baseada em fatos. Procura oferecer um sistema de generalizações que podem ser usadas para fazer previsões corretas sobre as conseqüências das decisões. Estuda o que são as relações econômicas ou como são de fato solucionados os problemas econômicos com os quais uma sociedade se defronta.

14 Economia Positiva:

15 Economia Positiva vs. Economia Normativa
Trata do “o que fazer” ou o que “deve ser feito”, e está relacionado com os valores morais, éticos e as preferências sociais. Estuda a economia como deveria ser, ou como deveriam ser solucionados os problemas econômicos com os quais uma sociedade se defronta.

16 Economia Normativa:

17 Questões Fundamentais da Economia
O que e quanto produzir? Consiste em determinar os desejos e necessidades das comunidades; quais são aquelas mais importantes, e em que grau devem ser satisfeita. Quem vai produzir e como produzir? Consiste em determinar por quem os bens e serviços serão produzidos, com que recursos e qual a tecnologia empregada, ou seja, a forma de combinar os fatores de produção. Para quem produzir? Indivíduos com renda elevada obtém maior parcela do produto.

18 Sistemas Econômicos É a forma de organização econômica de uma sociedade que tem por objetivo dar uma resposta às questões fundamentais da economia. Um sistema econômico será julgado de acordo com sua capacidade para produzir o maior “padrão-de-vida” que os recursos e a tecnologia podem produzir. Os sistemas econômicos que serão estudados são: Economia de mercado (descentralizada ou competitiva) Economia planejada (centralizada) Economia mista

19 Economia de Mercado Economia de livre iniciativa, onde os recursos são de propriedade privada; Existem muitos compradores e vendedores, tornando o mercado impessoal; Os preços são determinados pela interação das forças de oferta e demanda; Inexistência de intervenção governamental, atuando apenas como agente normativo e fiscalizador; A economia é voltada para o consumidor, onde ele “vota” através do preço, portanto o preço sinaliza as preferências dos consumidores. Aloca os recursos eficientemente, onde os produtores tomam os preços prevalecentes no mercado; Prioriza os objetivos econômicos, ao invés dos objetivos sociais, podendo levar à exclusão social.

20 Economia de Mercado Desvantagens:
A competição desafia as habilidades dos empreendedores: encoraja a ruptura da competição, podendo levar a forma de competições injustas – preço dumping, propaganda enganosa, suborno etc. Exclusão social: marginalização, pobreza, desigualdade, etc.

21 Economia Planejada Prevalece a propriedade estatal dos meios de produção; Uma autoridade central é responsável pelas decisões do que, quanto, como e para quem produzir; Os preços são apenas informações contábeis que facilita o controle da eficiência produtiva; O planejador central decide quais setores são prioritários para a economia do país, podendo fechar indústrias eficientes e manter indústrias ineficientes; Os meios de produção (máquinas, terra, barcos etc.) são propriedade do estado, i.e., propriedade coletiva; Os meios de sobrevivência (roupas, automóveis, eletrodomésticos) pertencem aos indivíduos, enquanto as residências pertencem ao estado; Pode acarretar ineficiência econômica quanto à alocação dos recursos produtivos; Pode gerar ineficiência administrativa (corrupção, formação de grupos de interesse).

22 Economia Mista São sistemas compostos de uma combinação dos sistemas de mercado e planejado; Uma parte dos meios de produção pertencem ao Estado (empresas públicas), outra parte pertence ao setor privado (empresas privadas); Um sistema de mercado misto exibe características de economia de livre iniciativa em muitas de suas atividades, mas algumas decisões são feitas pelo governo central, dentre elas: moradia, infra-estrutura, serviços públicos; Promovem distribuição eqüitativa de renda para a sociedade; Procuram prevenir abusos de poder econômico através das leis e fiscalização.; O governo pode ter participação em ações de empresas que considere importante do ponto de vista estratégico tais como siderurgia, comunicação, companhia elétrica, petróleo.

23 Comparando os Sistemas Econômicos
Mercado Planejada Mista O que e quanto produzir Livre iniciativa Definido pelo Estado Setor Privado: sistema de preços Setor ‘Público: por meio de incentivos Como produzir Competição entre empresas Setor Privado: concorrência Setor Público: planejamento governamental Para quem produzir Para quem tem renda Salários definidos pelo Estado Setor Público: transferências governamentais

24 Sistema Econômico Simplificado
Agentes Econômicos: Firmas Famílias Governo Fluxos: Fluxos físicos: Fluxo de bens e serviços Fluxo de fatores de produção Fluxos monetários: Receitas da firmas; Renda das famílias. Mercados: Mercado de bens e serviços Mercado de fatores de produção

25 Sistema Econômico Simplificado

26 Sistema Econômico Ampliado

27 Alocação de Recursos Escasso na Economia
Vamos testar a alocação de recursos através de um problema: Suponha, que somente dois bens econômicos deverão ser produzidos na economia: camarão e tilápia. A economia vai funcionar de acordo com as seguintes suposições: Os recursos são limitados; A economia é fechada, portanto não há importação ou exportação de recursos; Todos os recursos são aplicação na produção (pleno emprego dos recursos); Inexistência de inovação tecnológica.

28 Possibilidade de Produção
Tabela 1: Possibilidade de Produção de Camarão e Tilápia Qc: Quantidade de camarão Qt: Quantidade de tilápia Produtos Qc max Possibilidades Intermediárias Qt max A B C D E F Qc 100 90 80 50 30 Qt 20 40 60 65 Nota: Os valores são apenas ilustrativos e não representam a realidade.

29 Curva de Possibilidade de Produção
Qt CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP) F 65 E 60 D 50 I (eficiente) H (inacessível) C 40 G (ineficiente) B 20 A 30 50 80 90 100 Qc

30 Curva de Possibilidade de Produção
A Curva de Possibilidade de Produção (CPP) ou curva de transformação é formada pela união dos pontos que representam a combinação de níveis de produção de caramão e tilápia. A CCP ilustra o custo de aumentar a quantidade de uma mercadoria em termos de sacrifício em consumo de outros bens.

31 Deslocamento da CPP Qt Qc
i) Transferência de recursos produtivos para outros setores da economia: da aquicultura para agricultura; ii) Degradação ambiental comprometendo o desempenho da produção Qt CPP1 CPP0 Qc

32 Deslocamento da CPP Qt Qc
i) Importação de recursos produtivos para o setor aquícola; ii) Inovação tecnológica. Qt CPP0 CPP2 Qc

33 Custo de Oportunidade Custo de Oportunidade de um recurso é quanto se perde ou deixa de ganhar, por não utilizar o recurso no seu melhor uso alternativo. O custo de oportunidade surge por que numa economia em pleno emprego precisa-se sempre, ao aumentar a produção de bem, desistir de produzir um tanto de outro bem. As condições básicas para a existência do custo de oportunidade são: recursos limitado e pleno emprego dos recursos.

34 Cálculo do Custo de Oportunidade
Dado: Pc = Pt = $ 1,00 Qt F 65 E Pontos Qc Qt VPT CO (VPT* – VPTi) A 100 20 B 90 110 10 C 80 40 120* D 50 E 30 60 F 65 55 CO = Zero 60 D 50 2ª Melhor Alternativa C 40 B 20 A 30 50 80 90 100 Qc

35 Exercício: A curva de transformação para tilápia e camarão de certo país é representada no gráfico abaixo, cujas quantidades são medidas em kg. Os fatores de produção utilizados na produção destes dois produtos são terra, trabalho e capital que existem em quantidades limitadas para o ano considerado.

36 Exercício: Suponha que o preço do quilo da tilápia é 2 reais e do camarão 3 reais, calcule o custo de oportunidade para cada um dos pontos identificados na curva de transformação e indique a melhor alternativa para a alocação dos recursos escassos da economia neste setor. Diga que mudanças devem ocorrer na economia para que a curva de transformação do setor aqüícola se desloque para a direita?

37 MUITO OBRIGADO!


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