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GEO-POLÍTICA INTERNACIONAL AS DUAS FACES DE PUTIN ( ex-Presidente da Rússia. A mídia ocidental insiste em enxergar apenas autoritarismo no presidente russo.

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1 GEO-POLÍTICA INTERNACIONAL AS DUAS FACES DE PUTIN ( ex-Presidente da Rússia. A mídia ocidental insiste em enxergar apenas autoritarismo no presidente russo. Mas as verdadeiras fontes de sua imensa popularidade são o rearticulação do país e a recuperação da auto-estima nacional.

2 RÚSSIA X EUROPA E EUA. Tirar força da fraqueza: o Kremlin acusa (com razão...) o Ocidente de desejar a submissão da Rússia. Esse sentimento de derrocada difundiu-se ainda mais na medida em que o contexto internacional o favoreceu: os Estados Unidos e seus aliados europeus empreenderam uma ofensiva sem precedentes para reduzir a influência de Moscou em todo o seu espaço tradicional.

3 SUCESSO Mantém-se a empresa privada. Mas o Estado readiquire poder de coordenar os setores decisivos da economia.

4 No campo da política interna, a ação de PUTIN exerceu-se principalmente em quatro eixos. Tratava-se, ao mesmo tempo, de retomar o controle da receita advinda das matérias-primas ; de reconstruir a indústria russa; de refundar o campo institucional russo nas regiões; e de constituir uma maioria política estável.

5 O objetivo perseguido pelo Kremlin é, portanto, bem diferente: trata-se de, apoiando-se nos preços elevados do petróleo bruto, reconstruir uma indústria diversificada e produtiva, com grupos russos capazes de rivalizar com as multinacionais ocidentais em seu próprio campo.

6 Os efeitos dessa política, no contexto da alta dos combustíveis, foram notáveis: em 2006, pela primeira vez, o PIB russo recuperou seu nível anterior a 1991, e as rendas médias do país progrediram nitidamente. É muito provavelmente aí, com a estabilidade institucional recuperada, que reside o núcleo da popularidade do presidente Putin.

7 Não se podia esperar grande surpresa das eleições legislativas russas de dezembro de 2007. Já garantido pelas pesquisas, o partido no poder, Rússia Unida, viu as intenções de voto em seu favor darem um novo salto após o anúncio feito pelo presidente Vladimir Putin de que ele próprio encabeçará a chapa, como Primeiro Ministro.

8 Desde então, tornou-se evidente que o Putin entregaria ao seu sucessor — se é que ele de fato vai abandonar a direção dos trabalhos — uma maioria constitucional na Duma, permitindo-lhe modificar a Constituição com dois terços dos eleitos.

9 ELEIÇÃO PRESIDENCIAL. O candidato do Kremlin e de PUTIN, Dmitri Medvedev, venceu com larga vantagem a eleição presidencial russa deste domingo, de acordo com dados oficiais divulgados pela Comissão Eleitoral Central.

10 G8 + 5 O grupo G8+5 reúne os líderes (presidentes e primeiros ministros) dos países do G8 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos), mais os líderes dos países de economia emergente (África do Sul, Brasil, China, Índia e México).presidentesprimeiros ministrosG8CanadáFrançaAlemanhaItáliaJapão RússiaReino UnidoEstados UnidosÁfrica do SulBrasil ChinaÍndiaMéxico

11 EUROPA E MIGRAÇÃO: Profissionais qualificados de origem turca estão deixando a Alemanha porque sentem que lá as oportunidades lhes são negadas. Por outro lado, outros países, particularmente a Turquia, estão disputando seus talentos. Especialistas alertam para as conseqüências desastrosas dessa fuga de cérebros.

12 RECESSÃO AMERICANA Maior economia do mundo, os Estados Unidos iniciaram 2008 sob ameaça de uma forte recessão.Estados Unidos

13 Para conter a crise, que derrubou as principais Bolsas de Valores do planeta, o presidente George W. Bush anunciou um pacote de US$ 150 bilhões (1% do PIB do país) e o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) promoveu um corte histórico na taxa básica de juros, de 0,75% ponto percentual (o maior desde agosto de 1982).George W. Bush

14 O QUE É RECESSÃO Os economistas chamam de recessão um período em que a economia de uma determinada região ou país deixa de crescer. Ocorre uma redução das atividades comerciais e industriais.

15 Assim, diminui o ritmo da produção e do trabalho. É uma época em que o desemprego aumenta e os salários caem, pois os empresários precisam produzir menos e reduzir os custos que têm com a manutenção de suas empresas.

16 IMPLICAÇÃO SOBRE O BRASIL ? É POSSÍVEL. A economia do mundo atual baseia-se em relações de interdependência. Grande parte das exportações brasileiras, por exemplo, vão justamente para os Estados Unidos que, com a recessão, pode reduzir suas importações.

17 INCERTEZA No entanto, o governo norte-americano conseguiu criar medidas que evitaram a crise e a economia do país conheceu um novo ciclo de crescimento. O momento de incerteza atual decorre principalmente do fato de não se saber ao certo se as medidas adotadas pelas autoridades dos Estados Unidos serão suficientes para reverter a situação.

18 CUBA, MUDANÇAS A CAMINHO As duas medidas começaram a ser adotadas sem alarde: nenhum discurso de dirigentes, nenhum artigo no Granma ou no Juventud Rebelde. Mas são para valer.

19 Em diversas reuniões regionais com produtores rurais, autoridades do ministério da Agricultura de Cuba têm anunciado que: a) o planejamento da produção rural deixará de ser feito em Havana, e passará ao plano local; b) os agricultores poderão comprar autonomamente os insumos (ferramentas, equipamentos de irrigação, fertilizantes, cercas e roupas apropriadas) de que precisam para produzir, ao invés de recebê-los do Estado.

20 CUBA, CAPITALISMO... As reformas são provocadas pela necessidade de encarar o pós-Fidel. Mas julgá-las “capitalistas” seria grosseiro.

21 PROBLEMA As reformas são certamente impulsionadas pelo fim da era Fidel. Por quanto tempo uma população bem-formada, instruída e crítica poderá suportar a penúria alimentar (e a de itens básicos em geral), quando já não houver mais o símbolo humano que corporifica a revolução e suas conquistas?

22 A INDIA EM BUSCA DO PODERIO PERDIDO Como o segundo país mais populoso do planeta age para se transformar em potência mundial ? O complicado xadrez das relações com EUA, China e Rússia. O drama: nos planos de poder, eliminar a pobreza e exclusão maciças não é prioridade.

23 CAPITAIS Em busca de capitais, o governo de Manmohan Singh multiplica vantagens de todo o tipo, copiando as receitas chinesas (zonas econômicas especiais quase sem impostos, suspensão de proteções administrativas, redução de impostos alfandegários...). Com resultados.

24 Além dos investimentos nos serviços de informática e na indústria automobilística (a Renault anunciou, em novembro de 2006, a criação de uma montadora), as grandes redes de distribuição (Wal- Mart, Tesco, Carrefour) trombetearam sua chegada. Azar se estes hipermercados, hoje ausentes, trazem o risco de matar o comércio local e modificar a paisagem, ainda a salvo da urbanização uniformizada ocidental.

25 A "modernização" está em curso com os Estados Unidos à frente dos investidores, seguidos pelas Ilhas Maurício (paraíso fiscal), Grã-Bretanha, Japão e Coréia do Sul.

26 ACORDO NUCLEAR ? Porém, mais ainda que ambições econômicas, são as preocupações políticas que animam as autoridades: a Índia quer ser reconhecida como uma superpotência asiática e mundial. Donde a importância do acordo nuclear com os Estados Unidos.

27 O embargo que atingia a Índia desde seus testes nucleares autônomos de 1998 foi suspenso, embora o país ainda não tenha assinado o Tratado de Não- Proliferação de nuclear (TNP) e recuse – em nome de sua independência – inspeções internacionais em mais de um terço de suas instalações (exigências impostas pelos Estados Unidos e os países ocidentais ao Paquistão, Coréia do Norte e Irã).

28 INDIA X CHINA Mas a Índia deve ainda compor-se com sua poderosa vizinha, a China. Irão estes dois gigantes que emergem construir um entendimento regional para pesar no comércio asiático e planetário? Ou guerrearão pelo primeiro lugar na Ásia?

29 Esta última hipótese parece mais plausível. Mas o jogo ainda não foi feito. De fato, a partida não se joga a dois, mas a três (com os Estados Unidos) ou mesmo quatro (com o Japão).

30 A MODERNIZAÇÃO E SEUS PROBLEMAS. Em 2005, mais de 10 mil camponeses se suicidaram, no mais das vezes bebendo pesticidas, porque não podiam enfrentar suas dívidas. A Índia é exportadora de cereais, mas a desnutrição atinge a metade das crianças. Quatro indianos em dez não sabem ler nem escrever (um em dez na China). A Índia está em 126º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (a China está em 81º).

31 PROBLEMAS FRONTEIRIÇOS Na verdade, uma parte de sua energia está mobilizada para resolver os problemas em suas fronteiras.

32 Embora sem pressa em estabelecer relações igualitárias com seus vizinhos, ela contribuiu para levantar a Associação para uma Cooperação Regional da Ásia do Sul reunindo sob a mesma bandeira Bangladesh, Butão, Maldivas, Nepal, Paquistão e Sri Lanka.

33 ESPERANÇA Por ora, a Índia não parece capaz de tomar inicativas estratégicas espetaculares, como explica muito bem o escritor Sunil Rhilnani: "Fomos seduzidos pela idéia de que logo nos tornaríamos um convidado permanente na festa perpétua das grandes potências, que deveríamos sacudir a poeira e usar roupas novas para o banquete."

34 ÁGUA, PRIVATIZAÇÃO ? A Sociedade civil deteve entrega das fontes a empresas privadas. O futuro, porém, é incerto. Quem fará os investimentos necessários para que água e saneamento sejam bens públicos?

35 O mundo celebrou em março deste ano o Dia Mundial da Água, instituído pela ONU e comemorado pela 15ª vez em 2008. Nas duas últimas décadas, empresas transnacionais — as maiores delas, francesas — procuraram promover, em todo o mundo, a privatização das fontes e serviços de abastecimento.

36 Se seu esforço prosperar, a água e o saneamento serão vistos como mercadorias, cujo acesso depende de pagamento monetário. Em contraposição a isso, surgiu e se articula com força, desde o início do século, um movimento crescente das sociedades civis.

37 ÁGUA COMO DIREITO. Seu objetivo é fazer da água um direito, assegurado a todos os seres humanos, por meio de medidas redistributivas. Seu palco simbólico são os Fóruns Sociais Mundiais.

38 A disputa está sendo transferida para o futuro — e será dura. Do ponto de vista dos que defendem o direito à água, não basta evitar a privatização.

39 É preciso assegurar que todos os seres humanos tenham acesso ao abastecimento. Hoje, há ao menos 1,1 bilhão de habitantes do planeta sem água em suas torneiras ou poços, e 2,6 bilhões sem nenhum tipo de esgotamento de dejetos.

40 TÉCNICAS Será preciso empregar tecnologias mais sofisticadas para garantir água potável. Duas técnicas promissoras são a dessalinização da água do mar (com a desvantagem de empregar muita energia e produzir salmoura) e o re-uso de águas servidas, por meio de membranas de ultra-filtragem.

41 O segundo sistema já foi adotado com sucesso, por exemplo, em Cingapura (cidade-Estado muito densamente povoada) e em Windhoek, capital da Namíbia (um país quase totalmente desértico).


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