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HUMANIZAÇÃO E ALIENAÇÃO

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Apresentação em tema: "HUMANIZAÇÃO E ALIENAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 HUMANIZAÇÃO E ALIENAÇÃO
Psicologia Sócio-Histórica II - DEPSI-UFPR Profª Melissa Rodrigues de Almeida

2 Referência bibliográfica
DUARTE, Newton. A individualidade para-si: contribuição a uma teoria histórico-social da formação do indivíduo. Campinas, SP: Autores Associados, 1993.

3 O que é o homem? Homem como ser natural
Homem é antes de tudo uma espécie animal, com características biológicas herdadas Produto da natureza e não vive sem ela: natureza é corpo inorgânico do homem Homem como ser genérico e ser social Características humanas criadas e desenvolvidas ao longo do processo histórico Indivíduos apropriam-se ou não de objetivações genéricas

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5 Espécie humana Gênero humano herança genética
desenvolvimento histórico-social Características do gênero humano não são transmissões genéticas, pois foram criadas e desenvolvidas no processo histórico pelo processo de objetivação e apropriação.

6 Humanização Relação apropriação-objetivação na atividade vital humana  HUMANIZAÇÃO Movimento do ser humano ERA É TENDE A SER

7 Sob relações de dominação
HUMANIZAÇÃO E ALIENAÇÃO

8 Modo de produção social da vida
ESTADO IDEOLOGIA SUPERESTRUTURA Política Jurídica Consciência social LUTA DE CLASSES Economicamente Politicamente Juridicamente Ideologicamente Militarmente DOMINANTE CLASSE CLASSE ESTRUTURA ECONÔMICA Produção social da vida Relações sociais de produção Grau de desenvolvimento das FPM

9 Capitalismo Modo de produção social da vida
Sociedade dividida em classes burguesia e proletariado Propriedade privada dos meios de produção Relações sociais de assalariamento Estado (jurídico, político, militar) Ideologia

10 Ideologia Idéias da classe dominante de cada época  Idéias dominantes
Expressão ideal das relações materiais dominantes, idéias de dominação da classe dominante Cristalização em verdades da visão parcial do real da classe dominante Condições materiais da ideologia: Separação entre trabalho material e intelectual Luta de classes Alienação

11 O QUE É ALIENAÇÃO? QUATRO ASPECTOS DA ALIENAÇÃO:
O homem está alienado da natureza Alienação dos produtos do trabalho alienado de sua própria atividade, de si mesmo Trabalho como MEIO de vida alienado de seu “ser genérico” Não há alienação no mundo animal alienado do homem (dos outros homens)

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14 Diferença entre objetivação e alienação
Objetivação: é o trabalho fixado num objeto; o produto do trabalho. Estranhamento (ALIENAÇÃO): é quando o produto do trabalho se lhe defronta como um ser estranho, com poder independente do produtor.

15 Atividade alienada  Consciência alienada
Alienação não tem origem na consciência, mas do fato de que essa consciência objetivou-se e esses produtos tornam-se alienados e alienantes, fazendo dos indivíduos homens alienados diante do gênero humano. (p. 72) Força de trabalho = Mercadoria Para sobreviver, trabalhador vende sua força de trabalho, transformando sua atividade vital em MEIO para manter sua existência física Relações sociais assumem aparência de forças naturais às quais o homem tem que se submeter.

16 Consciência humana no capitalismo
Cada indivíduo precisa se apropriar de um mínimo dos resultados da atividade social, exigido pela sua vida no contexto social de que faz parte Desenvolvimento das funções psicológicas superiores na sociedade capitalista: determinada pelo lugar ocupado nas relações sociais (classe social), pelo grau de alienação Produção de Sofrimento  Coisificação das relações sociais Signos e significados mediados ideologicamente: refletido e refratado

17 Atividade humana: pode ser ao mesmo tempo consciente e alienada?
Agir do homem está mediatizado pela consciência das relações entre os fins da ação e os motivos da atividade Toda ação humana, para se realizar, exige que seu significado objetivo seja captado pela consciência Quando a ação é transformada em mercadoria: não se altera o significado, mas seu sentido – consciência é necessária Consciência constitui-se a partir da produção das condições objetivas de existência: relações alienadas, consciência alienada

18 Sentido e significado sob relações de alienação
Ruptura entre significado e sentido na sociedade capitalista Sentido pessoal é produzido pelas condições objetivas de vida do operário, que o levam a vender a sua força de trabalho em troca de salário. Não pode ser mudado somente por meio de esforço interior para encarar as coisas de modo diferente (concepção subjetivista da psicologia)

19 Sentidos humanos  Sentido do TER
A propriedade privada nos fez tão cretinos e unilaterais que um objeto somente é o nosso [objeto] se o temos, portanto, quando existe para nós como capital ou é por nós imediatamente possuído, comido, bebido, trazido em nosso corpo, habitado por nós etc., enfim, usado. Embora a propriedade privada apreenda todas estas efetivações imediatas da própria posse novamente apenas como meios de vida, e a vida, à qual servem de meio é a vida da propriedade privada: trabalho e capitalização. (MARX, 2004, p. 108).

20 Categorias constitutivas do conceito marxiano de essência humana
Trabalho (objetivação) Socialidade (historicidade) Consciência Universalidade Liberdade Estão empiricamente presentes na vida da maioria dos indivíduos Sob relações alienadas não se efetivam na vida dos indivíduos

21 Universalidade e Liberdade
Pressupostos objetivos e subjetivos para individualidade livre e universal são criadas pela universalização das relações mercantis Humanização do gênero humano no sentido da universalidade e liberdade Não se efetiva no indivíduo por estar em relações de alienação

22 Superação da alienação
Atividade alienada  Consciência alienada  Consciência de ser alienado  Consciência de classe Superação da alienação: superação de relações sociais alienadas Não é condição individual, mas social!

23 ALÉM DA IMAGINAÇÃO Tem gente passando fome
ALÉM DA IMAGINAÇÃO Tem gente passando fome. E não é a fome que você imagina Entre uma refeição e outra. Tem gente sentindo frio. E não é o frio que você imagina Entre o chuveiro e a toalha. Tem gente muito doente. E não é a doença que você imagina Entre a receita e a aspirina. Tem gente sem esperança. E não é o desalento que você imagina Entre o pesadelo e o despertar. Tem gente pelos cantos. E não são os cantos que você imagina Entre o passeio e a casa. Tem gente sem dinheiro. E não é a falta que você imagina Entre o presente e a mesada. Tem gente pedindo ajuda. E não é aquela que você imagina Entre a escola e a novela. Tem gente que existe e parece imaginação. Ulisses Tavares


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