Transporte Rodoviário

Transporte Rodoviário
Profª Ma. Meirecler Mieto

empresas transportadoras Autônomos 307 Cooperativas autônomas (Dados atualizados 18/05/2012 – ANTT – Acesso 15/08/12) Profª Ma. Meirecler Mieto

Responsável por ligar a produção ao mercado consumidor Responsável pelo acesso das pessoas à suas atividades diárias Fundamental para o bem estar da população e competitividade do país Todos os Segmentos da Sociedade deve colaborar para o seu aperfeiçoamento. Profª Ma. Meirecler Mieto

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Modal rodoviário Vantagens e desvantagens Profª Ma. Meirecler Mieto

► Pontos Positivos Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer; flexibilidade, pois é possível ter acesso a diferentes pontos; - A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga; - Vendas que possibilita a entrega na porta do comprador; - Exigência de embalagens a um custo bem menor; - Movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias. Profª Ma. Meirecler Mieto

►Pontos Negativos Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes com próximas características; Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida; Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente; Alto índice no risco de roubo de cargas - A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou a contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que cobram pedágio. Profª Ma. Meirecler Mieto

Órgãos Responsáveis – Transporte Rodoviário
►MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES ● DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (manutenção, ampliação, construção, fiscalização, e elaboração de estudos técnicos para a resolução de problemas relacionados ao Sistema Federal de Viação como também do tráfego multimodal de pessoas e bens). ● ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre Profª Ma. Meirecler Mieto

O que é preciso? Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC

Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas – ETC:
a) possuir Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas – CNPJ ativo; b) estar constituída como Pessoa Jurídica c) estar regular com suas obrigações fiscais junto à Receita Federal do Brasil, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, e à Seguridade Social – INSS; d) ter sócios, diretores e responsáveis legais idôneos e com CPF ativo; e) ter Responsável Técnico idôneo f) estar em dia com sua contribuição sindical; e g) ser proprietário ou arrendatário de, no mínimo, um veículo ou uma combinação de veículos de tração e de cargas com Capacidade de Carga Útil – CCU, igual ou superior a quinhentos quilos, registrados em seu nome no órgão de trânsito como de categoria “aluguel”, na forma regulamentada pelo CONTRAN.

Transportador Autônomo de Cargas – TAC
a) possuir Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ativo; b) possuir documento oficial de identidade; c) ter sido aprovado em curso específico ou ter ao menos três anos de experiência na atividade; d) estar em dia com sua contribuição sindical; e) ser proprietário, co-proprietário ou arrendatário de, no mínimo, um veículo ou uma combinação de veículos de tração e de cargas com Capacidade de Carga Útil – CCU, igual ou superior a quinhentos quilos, registrados em seu nome no órgão de trânsito como de categoria “aluguel”, na forma regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN; e f) estar regular com suas obrigações fiscais junto à Seguridade Social – INSS.

Matriz Transportes no Brasil
Revista Grandes Construções – 07/12/2011 Fonte: ANTT(2005) Profª Ma. Meirecler Mieto

Matriz de Transportes de Cargas no Brasil
Matriz de Transporte de Cargas no Brasil - Boletim estatístico CNT 2008 Fonte: ANTT(2005) Profª Ma. Meirecler Mieto

Pesquisa Rodovias – CNT (25/06 a 31/07/2012)
Km (Rodovias Federais e Estaduais) Pavimentação, sinalização, geometria da via Profª Ma. Meirecler Mieto

Rotas UF Pesquisadas Extensão dos Rodovias ( KM)
Estaduais(1) Federais(2) Total 1 RS 751 3.778 4.529 2 RS, PR, SC 1.432 3.526 4.958 3 MG, MS, PR, SP 5.700 1.275 6.975 4 MG, RS, SP 2.229 3.999 6.228 5 BA, ES, MG, RJ, SP 2.368 4.299 6.667 6 GO, MS, MT, PR, SP 1.570 5.214 6.784 7 AL, BA, PE, PI 1.838 4.778 6.616 8 CE, MA, PA, PI, TO 1.418 4.320 5.738 9 AC, AM, MT, RO 744 5.891 6.635 10 AL, BA, CE, PB, PE, SE 1.597 4.152 5.749 11 CE, PB, PE, PI, RN 1.462 5.122 6.584 12 BA, DF, GO, MT, TO 2.146 3.473 5.619 13 AM, AP, MT, PA, RR, TO 1.131 40.44 5.175 14 BA, MG 2.249 4.470 6.719 15 DF, GO, MG, MS 1.864 3.836 16 RJ, SC 1.935 3.096 5.031 Extensão Total Pesquisada 30.434 65.273 95.707 Profª Ma. Meirecler Mieto

Transporte Rodoviário- Entraves e Perspectivas
Tipos de Rodovias Tipos de Rodovias (%) Pista dupla com canteiro central 8,2 Pista dupla com barreira central 2,7 Pista dupla com faixa central 0,8 Pista simples de mão única 0,2 Pista simples de mão dupla 88,1 TOTAL 100,0 Pesquisa Rodovias CNT ( 25/06 à 31/07/2012) Profª Ma. Meirecler Mieto

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Estado Geral Estado Geral Extensão KM % Ótimo 9.475 9,9 Bom 26.223 27,4 Regular 31.966 33,4 Ruim 19.428 20,3 Péssimo 8,615 9,0 TOTAL 95.707 100,0 Pesquisa Rodovias CNT ( 25/06 à 31/07/2012) Profª Ma. Meirecler Mieto

Estado Geral Profª Ma. Meirecler Mieto

Pavimentação Pavimentação Extensão KM % Ótimo 46.890 49,0 Bom 4.836 5,1 Regular 31.944 33,4 Ruim 8.272 8,6 Péssimo 3.765 3,9 TOTAL 95.707 100,0 Pesquisa Rodovias CNT ( 25/06 à 31/07/2012) Profª Ma. Meirecler Mieto

Sinalização Sinalização Extensão KM % Ótimo 11.566 12,1 Bom 20.731 21,7 Regular 29.180 30,5 Ruim 19.071 19,9 Péssimo 15.152 15,8 TOTAL 95.707 100,0 Pesquisa Rodovias CNT ( 25/06 à 31/07/2012) Profª Ma. Meirecler Mieto

Sinalização Profª Ma. Meirecler Mieto

Geometria das vias Geometria Extensão KM % Ótimo 3.878 4,1 Bom 17.716 18,5 Regular 28.722 30,0 Ruim 15.509 16,2 Péssimo 29.882 31,2 TOTAL 95.707 100,0 Pesquisa Rodovias CNT ( 25/06 à 31/07/2012) Profª Ma. Meirecler Mieto

Pesquisa Rodovias CNT ( 25/06 à 31/07/2012 Condições Superfície de pavimento Condições Superfície de pavimento (%) Totalmente Perfeito 26,7 Desgastado 54,3 Trinca em Malhas/remendos 12,9 Afundamentos/ondulações/buracos 5,2 Totalmente destruído 0,9 Profª Ma. Meirecler Mieto

Pesquisa Rodovias CNT ( 25/06 à 31/07/2012 Velocidade Devido Pavimento Velocidade Devido Pavimento (%) Não Obriga a Redução da Velocidade 95,4 Obriga a Redução da velocidade 3,6 Baixíssima velocidade 1,0 Total 100,0 Profª Ma. Meirecler Mieto

Placas de Limite de Velocidade Placas Limite de Velocidade (%) Presentes 85,4 Ausentes 14,6 Total 100,0 Profª Ma. Meirecler Mieto

Acostamento Acostamento (%) Acostamento pavimentado perfeito 90,1 Acostamento não pavimentado e perfeito 0,4 Acostamento em más condições 7,0 Acostamento destruído 2,5 Total 100,0 Profª Ma. Meirecler Mieto

Condições de Faixas Centrais Condições Faixas Centrais (%) Pintura de Faixa Visível 39,3 Pintura de Faixa Desgastada 54,3 Pintura de Faixa inexistente 6,4 Total 100,0 Profª Ma. Meirecler Mieto

Condições de Faixas Laterais Condições Faixas Laterais (%) Pintura de Faixa Visível 31,5 Pintura de Faixa Desgastada 54,5 Pintura de Faixa inexistente 14,0 Total 100,0 Profª Ma. Meirecler Mieto

Visibilidade das Placas Visibilidade das Placas (%) Inexistência de mato cobrindo 74,4 Algum mato cobrindo as placas 11,5 Mato cobrindo totalmente as placas 9,7 Inexistência de placas 4,4 Total 100,0 Profª Ma. Meirecler Mieto

Aumento de custos em transportes – 30% Aumento de 38% de custos de manutenção dos veículos Aumento de 58% no consumo de combustível Aumento de até 100% no tempo de viagem Trechos com pavimento destruído provocam queda da velocidade de 31,8 km/h IMPACTOS NA ECONOMIA E NA SOCIEDADE Fonte: Pesquisa de Fluidez - CNT Profª Ma. Meirecler Mieto

Roubos de Cargas no Brasil
53% Estado São Paulo (Regis Bittencourt e Anhanguera) 21% Rio de Janeiro Prejuízo 2010 – roubos R$ 280 milhões roubos R$ 920 milhões Profª Ma. Meirecler Mieto

Mais de 3 acidentes por km 34.000 pessoas morrem nas estradas por ano
62% dos leitos hospitalares destinados a traumatologia são ocupados por vítimas de acidentes de trânsito pessoas morrem nas estradas por ano Profª Ma. Meirecler Mieto

Transportadores e Frotas de Veículos
Atualizado em 18/05/ ANTT Tipo do Transportador Registros Emitidos Veículos Veículos / Transportador Autônomo 1,4 Empresa 8,1 Cooperativa 307 12.479 40,7 Total 2,5 Profª Ma. Meirecler Mieto

Idade Média dos Veículos
Atualizado em 18/05/12 ANTT Tipo de Veículo Autônomo Empresa Cooperativa Total CAMINHÃO LEVE (3,5T A 7,99T) 19,0 8,1 12,0 13,1 CAMINHÃO SIMPLES (8T A 29T) 22,7 10,2 16,8 16,5 CAMINHÃO TRATOR 16,9 7,0 14,5 12,8 CAMINHÃO TRATOR ESPECIAL 15,0 5,8 13,4 11,4 CAMINHONETE / FURGÃO (1,5T A 3,49T) 9,7 6,6 7,4 REBOQUE 18,1 15,7 15,5 SEMI-REBOQUE 13,7 11,1 11,0 SEMI-REBOQUE COM 5ª RODA / BITREM 8,0 4,7 2,5 5,1 SEMI-REBOQUE ESPECIAL 8,6 UTILITÁRIO LEVE (0,5T A 1,49T) 13,2 6,0 7,9 9,0 VEÍCULO OPERACIONAL DE APOIO 23,8 15,4 8,2 15,8 19,1 8,4 13,3 Profª Ma. Meirecler Mieto

Transportadores – Tipos de Veículos
Atualizado em 18/05/ ANTT Tipo de Veículo Autônomo Empresa Cooperativa Total CAMINHÃO LEVE (3,5T A 7,99T) 47.112 391 CAMINHÃO SIMPLES (8T A 29T) 2.510 CAMINHÃO TRATOR 3.954 CAMINHÃO TRATOR ESPECIAL 607 961 27 1.595 CAMINHONETE / FURGÃO (1,5T A 3,49T) 37.641 22.064 188 59.893 REBOQUE 10.822 22.657 183 33.662 SEMI-REBOQUE 4.990 SEMI-REBOQUE COM 5ª RODA / BITREM 702 1.632 71 2.405 SEMI-REBOQUE ESPECIAL 224 996 32 1.252 UTILITÁRIO LEVE (0,5T A 1,49T) 15.457 7.905 108 23.470 VEÍCULO OPERACIONAL DE APOIO 1.835 3.632 25 5.492 12.479 Profª Ma. Meirecler Mieto

Tipos de Veículos x Capacidade Transporte
►Caminhões São veículos fixos, monoblocos, são constituídos em uma única parte que traz a cabine junto com o motor e a unidade de carga (carroceria). Pode variar o tamanho e a capacidade de tração, chegando a transportar até 23 toneladas. Profª Ma. Meirecler Mieto

►Carretas São veículos articulados, onde possuem unidades de tração (cavalo mecânico) e de carga separadas (semi-reboques). Os semi-reboques podem ser fechados (baús ou siders), abertos (carga seca), cegonheiros (cargas de veículos), tanques (cargas liquidas) e plataformas (carregar maquinários). Os semi-reboques são acoplados ao cavalo mecânico por um eixo que se denomina quinta roda. Profª Ma. Meirecler Mieto

Carretas Profª Ma. Meirecler Mieto

Carretas Carreta Gigante Profª Ma. Meirecler Mieto

Carretas Carreta Especial Carreta Sider Profª Ma. Meirecler Mieto

►Carretas Os conjuntos (cavalos e semi-reboques) de 05 eixos podem carregar até 30 toneladas de mercadorias (modelo mais utilizado). A capacidade de tração aumenta na medida que se aumenta o número de eixos no conjunto. Profª Ma. Meirecler Mieto

►Chassis São as carretas de plataforma, antes citadas, apropriadas ao carregamento de containers de 20 ou 40 pés. Este tipo de veiculo pode possuir acoplado um guincho hidráulico que possibilita movimentar os containers por meios próprios. Profª Ma. Meirecler Mieto

►Bi-trens Veículos articulados especiais, composto de dois semi-reboques. Podem carregar até 57 toneladas de mercadorias (sistema combinado). (27% volume maior carga) Profª Ma. Meirecler Mieto

► Bi-trens Profª Ma. Meirecler Mieto

►Rodotrens Composto de tres unidades: cavalo mecânico, mais dois semi-reboques e mais uma unidade de articulação (dolly) que fica interligada entre os semi-reboques. Podem carregar até 74 toneladas de mercadorias (sistema combinado) – (64% volume maior de carga) Profª Ma. Meirecler Mieto

►Tritrem (Treminhões Formado por três semi-reboques interligados -= possibilitando transportar até 74 toneladas Profª Ma. Meirecler Mieto

Treminhões Profª Ma. Meirecler Mieto

Frete Rodoviário de Carga
Limite → aquele que passa a impactar negativamente na qualidade de qualquer serviço. Relação peso/volume = 300 Kg = 1m³ C X L X A = m³ → 1,20 X 2,50 x ,50 = 1,500 1,500 m³ x 300 Kg = 450 Kg Profª Ma. Meirecler Mieto

► Não existe acordo – Livre Concorrência ♣ frete padrão: calculado sobre o peso da mercadoria (toneladas) ou sobre a área ocupada na unidade de carga (metragem cúbica) levando em consideração a distância a ser percorrida (quilometragem); ♣ taxa ad valorem: calculada em função do valor da mercadoria; ♣ taxa de expediente: pode ser cobrada para emissão de documentos tais como o conhecimento de embarque, praticamente não usual. Profª Ma. Meirecler Mieto

Documentos Emitidos pelo Transportador
▪O conhecimento de embarque é o documento que formaliza o negócio e deve ser emitido pela transportadora. O conhecimento pode ser de âmbito nacional ou internacional, onde, evidentemente, existem diferenças entre este e aquele. Profª Ma. Meirecler Mieto

Conhecimento de Embarque
O conhecimento de embarque traz em seu seio as informações relativas às mercadorias transportadas, remetente, destinatário e valor do frete contratado. O conhecimento de embarque em âmbito internacional é emitido geralmente em três vias originais, com um número variado de cópias, conforme a necessidade do importador e exportador. O documento corresponde ao título de propriedade da mercadoria e pode ser consignado ao importador, sendo, neste caso, inegociável. Pode também ser consignado ao portador, sendo, neste caso, negociável. Já no âmbito nacional a sua função é a mesma e o número de cópias varia conforme a legislação nacional. Profª Ma. Meirecler Mieto

Modalidade Pagamento Frete Rodoviário Internacional: - Frete pré pago (freight prepaid) - Frete a pagar (freight collect) Profª Ma. Meirecler Mieto

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