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Aula 2 - Fundamentos da Geografia Política Clássica e a Geopolítica

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Apresentação em tema: "Aula 2 - Fundamentos da Geografia Política Clássica e a Geopolítica"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 2 - Fundamentos da Geografia Política Clássica e a Geopolítica

2 Parte i – diferença entre geografia política e geopolítica

3 Geografia Política Vs. Geopolítica
Geografia política: termo consagrado por Ratzel (final séc. XIX) Geopolítica: termo forjado por Kjéllen (início séc. XX)

4 Geopolítica “a geopolítica é um ramo autônomo da ciência política que tem por objeto de estudo as relações e as mútuas interações entre o Estado e sua geografia. Esta disciplina possui um acervo de conhecimentos teóricos e empíricos que pode ser utilizado no planejamento da política de segurança de um país no tocante a seus fatores geográficos” (Leonel I. Mello. Quem tem medo da geopolítica? São Paulo: Hucitec, 1999) “O campo da geopolítica é, contudo, o campo da política externa e seu tipo particular de análise usa os fatores geográficos para ajudar a formulação de políticas adequadas para a consecução de certos fins justificáveis” (Spykman, N. The geography of the peace, New York, Harcourt, Brace Co., 1944)

5 GEOGRAFIA POLÍTICA CLÁSSICA
GEOPOLÍTICA Acadêmica Reducionismo instrumental da Geografia Política Políticas territoriais dos Estados Projetos de ação Inspiração positivista/ científica Pseudociência (ideologia geográfica) Geopolitik: “subproduto espúrio e ilegítimo da geopolítica”

6 PARTE II – CONTEXTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO E A EMERGÊNCIA DA GEOGRAFIA POLÍTICA

7 FORMAÇÃO DOS ESTADOS TERRITORIAIS MODERNOS
Novo ordenamento político da Europa Tratado de Vestfália (1648) – das guerras religiosas às guerras estatais/ soberania/ diplomacia das relações internacionais moderna; Mercantilismo Aliança aristocracia/ burguesia (Estado Absolutista) Terra, trabalho e dinheiro (mercadoria) Centralização do poder/ gestão unitária do território Fragmentação territorial alemã

8

9 Contexto histórico e geográfico do século XIX (Alemanha)
UNIDADE NACIONAL – centro das preocupações da vida acadêmica, política e ideológica alemã Apoiada na identidade linguística concepção naturalista da história (história como luta entre as nações) Destino dos alemães ideologia da “especificidade germânica”

10 UNIFICAÇÃO ALEMÃ (1871) Substituição da ótica da unidade da nação para a ótica da unidade do Estado; Nacionalismo chauvinista + projeto Imperial; Relação geografia + poder (ciência normativa da ação, pragmática e afirmativa); Naturalização: expansionismo (destino manifesto); raça (superioridade ariana); violência (natureza humana); luta entre nações; “Para a popularização mistura-se o cientificismo legitimador com o estilo romântico de elevada penetração popular” (MORAES, 2002)

11 QUESTÃO DO ESPAÇO NACIONAL E DO EXPANSIONISMO
Disparidades regionais internas; Falta de um centro nacional; Intensificação dos fluxos comerciais internos; Articulação de uma rede ferroviária para dotar Berlim de uma centralidade Atraso na corrida imperialista

12 Parte iii – Ratzel e o nascimento da geografia política clássica

13 Ratzel e a Geografia Política
F. Ratzel (1844 – 1904) Considerado o fundador da Geografia Política Publicações entre 1870 e 1900 – era Bismarckiana Acirramento do nacionalismo Projeto imperialista Adere inteiramente ao positivismo: Princípio da UNIDADE do método científico ( a existência de um único método para todas as ciências e vários objetos que definem as diversas ciências Reducionismo naturalista da Geografia Busca de nexos causais explicativos: condicionantes geográficos/ elementos ambientais sobre a evolução das sociedades Nomotético: tradução em leis das influências das condições naturais sobre a evolução dos povos Organicismo/ biologismo Procura pensar em termos de espaço (desenvolvimento do sentido geográfico)

14 Ratzel – La géographie politique (1897)
ESTADO: princípio de afirmação externa princípio de convergência interna De uma sociedade “Todo Estado é uma fração da humanidade e uma fração de solo” Solo: materialidade do Estado População: campo de relações do qual emana o Estado “Toda a ligação ao solo de um povo ou de um pequeno grupo de homens tende a se revestir de formas políticas, e toda entidade política procura tecer ligações com os solo”

15 POVO VIVO + SOLO INERTE = ESTADO
A geografia (política) analisa o Estado em sua realização no SOLO POVO VIVO + SOLO INERTE = ESTADO (indissociáveis) Desenvolvimento do estado ligado à organização progressiva do Solo; Estado como organismo, formado por órgão (uns mais vitais que outros por suas características geográficas); Fragmentação: quando órgãos querem tornar-se organismos; Tendência: a Terra como organismo, os Estados como órgãos; Região: órgão especializado Estado: organismo completo A sociedade é um intermediário que une o Estado ao solo

16 Espaço vital Darwinismo social + idéias malthusianas
SUPERFÍCIE TERRESTRE POPULAÇÃO imutável dinâmica Aumenta a relação dos homens com o solo (densidade demográfica) e este ganha valor para o Estado “poderia se dizer que a história torna-se, com cada geração, mais geográfica ou mais territorial” “o desenvolvimento do Estado é uma realidade espacial”

17 SOBERANIA SOBRE O SOLO PROPRIEDADE DO SOLO econômica política (condicionam-se mutuamente ao longo do desenvolvimento do Estado) Possessão Ocupação exploração Interesse individual Interesse coletivo Da terra

18 Crítica da Geografia Política Clássica
RAFFESTIN,C. Por uma geografia do poder, 1993. Propõe uma GEOGRAFIA DO PODER – exercido em todos os níveis O TERRITÓRIO é suporte/condição das relações simétricas ou dissimétricas de poder; O fato político não é exclusivo do Estado, mas perpassa toda a sociedade Geografia Política Clássica Proposta de Raffestin Geografia dos Estados Geografia dos poderes Análise unidimensional Análise multidimensional Formas investidas de poder Relações que determinam essas formas

19 C. RAFFESTIN TERRITÓRIO POPULAÇÃO RECURSOS ENERGIA + INFORMAÇÃO combinam-se por meio de Análise de como um sistema de ações, provenientes da população, organiza um território para apropriar-se de recursos, impondo relações dissimétricas de poder, através da manipulação de energia e de informação

20 Parte iv – a geopolítica

21 Geopolítica Subproduto e reducionismo técnico e pragmático da geografia política; Se apropria de parte dos postulados gerais; Interessa ao jogo de forças estatais projetado no espaço; Empobrecimento teórico;

22 Rudolf Kjéllen Pioneiro
Cunhou o termo geopolítica para expressar as relações entre Estado e território; toma de Ratzel a idéia de Estado como organismo territorial, o reduz a um organismo do tipo biológico; “O Estado nasce, cresce e morre em meio de lutas e conflitos biológicos, dominado por duas essências principais (o meio e a raça) e três secundárias (a economia, a sociedade e o governo)” (Kjéllen, 1961) Concepção estreita, reducionista e expansionista do Estado; Geografia política da guerra = geopolítica Imperialismo

23 Haushofer e a Geopolitik
Fornece a Hitler o conceito de “espaço vital” Espaço vital – ajuste entre necessidade da população e território; Funcional aos homens de Estado; Necessidade de uma consciência geopolítica para cada cidadão; Conclui: “o espaço rege a história da humanidade” Leva a extremos o “determinismo territorial” de Ratzel funde a antiga fórmula de Malthus com a situação histórica da Alemanha, mutilada no pós-guerra Reservas territoriais x pressão demográfica (EUA/URSS x Alemanha e Japão) Fronteiras vivas (móveis) autênticos organismos vivos

24 Poder marítimo vs. poder terrestre
H. Mackinder (Inglaterra, 1861 – 1947) TEORIA DO PODER TERRESTRE OCEANISMO CONTINENTALISMO Poder marítimo Poder terrestre Grandes navegações Pivot Area/ Heartland Imperialismo a Europa é deslocada do centro do mundo Europa como península da Ásia EURÁSIA: moldura para o conceito de Heartland

25 HEARTLAND: território da Rússia no início do século XX (23 milhões km²)
Isolamento mediterrâneo Topografia plana Fortaleza inacessível ao poder marítimo Europa Oriente Próximo Índia China “Crescente interno ou marginal” Américas Austrália “Crescente Externo ou Insular” Poder terrestre como contestação ao poder marítimo (A. Mahan – EUA, )

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27 Tese: quem controla o poder terrestre pode conquistar saídas para o mar e tornar-se um poder anfíbio capaz e derrotar o poder marítimo Medo da aliança entre a URSS e a Alemanha PROPOSTA DE PERIODIZAÇÃO ERA COLOMBIANA Novas técnicas de navegação oceânica (caravela; bússola) Século XIX: barco a vapor; abertura do canal de Suez (grande mobilidade ao poder marítimo) Hegemonia do poder marítimo ERA PÓS-COLOMBIANA Virada do século XIX/XX Difusão das ferrovias transcontinentais Difusão do telégrafo

28 Teoria da supremacia do poder terrestre derrotada nos três grandes conflitos do século XX
Primeira Guerra: vitória do poder marítimo Inglês/Americano sobre o poder terrestre alemão Criação da do Cordão Sanitário/ corredor polonês, separando a Rússia da Alemanha “Quem domina a Europa Oriental controla o Heartland; quem domina o Heartland controla a World Island (Eurásia + África); quem domina a World Island controla o mundo” (Mackinder) Segunda Guerra: vitória do poder marítimo Americano associado com o poder terrestre URSS/ necessidade de dividir a Alemanha Guerra Fria HEARTLAND MIDLAND OCEAN Vs. Urso Soviético Baleia dos EUA Pacto de Varsóvia OTAN Poder marítimo Poder terrestre

29 Mapa entreguerras Cordão sanitário

30

31 Controle da saída do Mar Negro/ contenção do poder continental da Rússia

32 CONFLITOS E ALIANÇAS ESTRATÉGICAS DURANTE A GUERRA FRIA
Cortina de Ferro divisão da Alemanha Aliança EUA/ Turquia (Estreito de Bósforo) e Grécia Guerra do Vietnã (crescente interno soviético) Ocupação do Afeganistão (URSS) Aliança EUA/China Guerra das Coréias PÓS GUERRA FRIA (atualidade do pensamento de Mackinder) Novo Cinturão Sanitário: Guerra do Iraque Guerra do Afeganistão Expansão da Otan e da União Européia na Europa de Leste Proposta do Escudo Antimísseis Ameaça chinesa (poder marítimo e continental)/ treinamento de tropas em conjunto dom a Rússia: necessidade dos EUA de manutenção de pontos estratégicos – Taiwan; Japão e Coréia do Sul

33 Expansão da OTAN

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35 Posição estratégica do Afeganistão na Ásia Central
Rotas de oleodutos Proximidade de reservas de petróleo Conter expansão da Rússia e China

36 Mantém o essencial da Heartland

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38 Necessidade de controle do estreito de Taiwan (protetorado militar EUA);
Linha vermelha – linha principal de defesa Linha Azul – área pretendida de atuação naval Associação com a Rússia para aquisição de porta-aviões e submarinos Teoria de Mackinder: Coréia do Sul – cabeça de ponte Japão e Taiwan – aeródromo Oeste EUA – recursos agrícolas e industriais

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40 Poder marítimo: pontos de estrangulamento


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