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DRA. MARGARID RODRIGUEZ RODRÍGUEZ

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Apresentação em tema: "DRA. MARGARID RODRIGUEZ RODRÍGUEZ"— Transcrição da apresentação:

1 DRA. MARGARID RODRIGUEZ RODRÍGUEZ
NICOTINA INSTITUTO ABUCHAIM DRA. MARGARID RODRIGUEZ RODRÍGUEZ PORTO ALEGRE NOV 2009

2 FOLHA E FLÔR DE TABACO

3 HISTÓRIA O uso do tabaco surgiu aproximadamente no ano 1000 a.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágicos-religiosos. A planta, cientificamente chamada Nicotiana Tabacum, chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupis-guaranis. Quando os portugueses aqui desembarcaram, tomaram conhecimento do tabaco pelo contato com os índios.

4  A partir do século XVI, o seu uso disseminou-se pela Europa, introduzido por Jean Nicot, diplomata francês vindo de Portugal, com utilização até para curar as enxaquecas de Catarina de Médici, rainha da França. Suas folhas foram comercializadas sob a forma de fumo para cachimbo, rapé, tabaco para mascar e charuto, até que, no final do século XIX, iniciou-se a sua industrialização sob a forma de cigarro.

5 Seu uso espalhou-se de forma epidêmica por todo o mundo a partir de meados do século XX, ajudado pelo desenvolvimento de técnicas avançadas de publicidade e marketing. A folha do tabaco, pela importância econômica do produto no Brasil, foi incorporada ao brasão da República.

6 TABACO NICOTIANA TABACUM
JEAN NICOT UTILIZA O TABACCO PARA TRATAR A ENXAQUECA DA RAINHA DA FRANÇA, CATARINA DE MEDICIS. 1566 CRISTOVÃO COLOMBO 1492 ALEMANHA: PRIMEIRA PUBLICAÇÃO ACERCA DOS MALEFÍCIOS. 1586

7 PREPARO DO TABACO SÉCULO XVI

8 O COMÉRCIO DO TABACO SÉCULO XVII
ALÉM DA NOVA DEMANDA DE CONSUMIDORES EUROPEUS, AS PLANTAÇÕES DE TABACO EM TODA A AMÉRICA DESTINAVA-SE AO COMÉRCIO TRIANGULAR DE ESCRAVOS.

9 CLUBE DE FUMANTES INGLATERRA 1794

10 CAFÉ PARISIENSE FRANÇA SÉCULO XIX

11 RÓTULOS E ANUNCIOS ÉPICO FEMININO

12 PUREZA E INOCÊNCIA

13 EPIDEMIOLOGIA A OMS afirma que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, já que, atualmente, morrem, no mundo, cinco milhões de pessoas, por ano, em conseqüência das doenças provocadas pelo tabaco, o que corresponde a aproximadamente seis mortes a cada segundo. Do total de mortes ocorridas, quatro milhões são no sexo masculino e um milhão no sexo feminino. No ano de 2025, ocorrerão 10 milhões de mortes decorrentes do uso do tabaco, se não houver mudança nas prevalências atuais de tabagismo.

14 O cigarro mata mais que a soma de outras causas evitáveis de morte como a cocaína, heroína, álcool, incêndios, suicídios e AIDS, nos países desenvolvidos. Não se pode esquecer que 2/3 da população está em países pobres e, nesses, a fome e a desnutrição são a principal causa de morte também evitável.

15 Atualmente, existem cerca de 1,3 bilhão de pessoas fumantes no mundo, sendo um bilhão aproximadamente do sexo masculino e o restante, em muito menor proporção, do sexo feminino. Dos homens fumantes, 35% estão em países desenvolvidos e 50% em países em desenvolvimento; em relação às mulheres fumantes, 22% estão em países desenvolvidos e 9% em países em desenvolvimento.

16 Há previsão de que, nos próximos 20 anos, o maior percentual de fumantes esteja localizado nos países em desenvolvimento.

17 PREVALÊNCIA ENTRE JOVENS
Dados coletados de 1999 a 2002 em jovens escolares da faixa etária de anos, de vários países, revelaram prevalências de fumo de 15% entre os jovens do sexo masculino e 6,6% entre os do sexo feminino. A definição de tabagismo utilizada nessa pesquisa foi "ter fumado durante um ou mais dias nos últimos 30 dias".

18 PANORAMA NACION AL Um terço da população adulta fuma, sendo 16,7 milhões de homens e 11,2 milhões de mulheres. Segundo as estatísticas do INCA, estimam-se 200 mil óbitos anuais relacionados ao fumo no Brasil A Cidade com maior prevalência de tabagismo é Porto Alegre

19

20 DO GLAMOUR À QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA.
AO CONTRÁRIO DE OUTRAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS, O CONSUMO DE CIGARRO NÃO DECLINA COM A IDADE. BARTON (1997) 30–50% DAQUELES QUE EXPERIMENTAM SE TORNAM DEPENDENTES McNEILL (1991) 60% DAQUELES QUE VENHAM A FUMAR POR MAIS DE 6 SEMANAS, CONTINUARÃO A FAZÊ-LO POR MAIS DE 30 ANOS. McNEILL (1991) À QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA.

21 COMPOSIÇÃO DO CIGARRO

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23 DEPENDÊNCIA DE NICOTINA
Cerca de 75% dos adolescentes experimentam o cigarro, em torno de 60% dos experimentadores evoluem para o uso diário e dos quais 20 a 30% tornam-se dependentes. Este último grupo de fumantes não consegue abandonar o fumo, ainda que o queiram. Entre eles, um número considerável de pessoas bem informadas, inclusive de profissionais ligados à área da saúde

24 NEUROBIOLOGIA DA DEPENDÊNCIA DA NICOTINA

25 HISTÓRIA NATURAL DA DEPENDÊNCIA
Mecanismos de iciação 1- Modelo do reforço positivo ( NICOTINA SISTEMA COLINÉRGICO SISTEMA GLUTAMATO SISTEMA LÍMBICO SISTEMA DE RECOMPENSA

26 2- Modelo do reforço negativo
NEUROADAPTAÇÕES

27

28 DOENÇAS TABACO RELACIONADAS
DBPOC Doenças Intersticiais pulmonares Câncer : Pulmão Esôfago Cabeça e Pescoço Bexiga

29 Doenças cardiovasculares
Impotência Sexual e DistúDrbios da Reprodução Humana Doenças Gastrintestinais Doenças òsseas Doenças de Pele e Anexos

30 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
COMPULSÃO OU PERDA DO CONTROLE

31 2. TOLERÂNCIA

32 3. SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA

33 4. EVITAÇÃO DOS SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA
5. RELEVÂNCIA DO CONSUMO 6. ESTREITAMENTO DO REPERTÓRIO 7. REINSTALAÇÃO DA SÍNDROME DE DEPENDÊNCIA

34 CRITÉRIOS DE GRAVIDADE
diversas áreas de sua vida foram atingidas dependência dependência uso abusivo abuso tem problemas quando consome consumo de baixo risco uso sem complicações sem problemas

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36 INTERVENÇÃO MÍNIMA Avaliar Preparar -Aconselhar
INVESTIGAR O DESEJO DO PACIENTE EM INTERROMPER O CONSUMO PERGUNTAR SOBRE O CONSUMO DIÁRIO DE TABACO E PROBLEMAS ASSOCIADOS A ESTE. -Aconselhar ACONSELHAR A CESSAÇÃO DO USO. Preparar OFERECER ASSISTÊNCIA DURANTE O PROCESSO

37 Acompanhar EFETUAR O SEGUIMENTO RECAÍDA 1) O que aconteceu? 2) O que estava fazendo nessa hora? 3) Come se sentiu ao fumar seu primeiro cigarro? 4) Você já pensou em nova data para parar de fumar?

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39 TRATAMENTO PRINCÍPIOS GERAIS
A ESCOLHA DO MELHOR TRATAMENTO DEPENDE DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA. FATORES EXTRÍNSICOS: DISPONIBILIDADE DO PACIENTE E O PREPARO DA EQUIPE FATORES INTRÍNSICOS: GRAVIDADE E MOTIVAÇÃO

40 TRATAMENTO FARMACOTERPIA OBJETIVOS ALÍVIO DOS SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA
REDUZIR O DESEJO DE CONSUMO TRATAMENTO DAS COMORBIDADES & COMPLICAÇÕES

41 TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO DA NICOTINA
INDICADA NO TRATAMENTO DAQUELES FUMAM DIARIAMENTE AO MENOS 10 CIGARROS . SUPERIOR AO PLACEBO NA REDUÇÃO DAS TAXAS DE RECAÍDA. NO BRASIL HÁ DUAS APRESENTAÇÕES: O ADESSIVO (PATCH) E O GOMA DE MASCAR DE NICOTINA

42 ADESIVO DE NICOTINA A DOSE INICIAL PRECONIZADA É DE 15MG POR DIA.
PARA FUMANTES PESADOS (> 25 CIGARROS/DIA) A DOSE PODE SER MAIOR. < 20 CIGARROS/DIA: – 21mg 20-40 CIGARROS/DIA: 21 – 35mg >40 CIGARROS/DIA: – 44mg

43 GOMA DE MASCAR DE NICOTINA
ESTRATÉGIA FARMATERÁPICA COMPLEMENTAR. PICO PLASMÁTICO DE NICOTINA, TAL QUAL O CIGARRO. CONSUMO MÉDIO: 10 GOMAS (MÁXIMO: 20) POR 3 MESES. A GOMA DEVE SER MASCADA POR ALGUNS INSTANTES E ENTÃO DEIXADA EM REPOUSO JUNTO À BOCHECHA DE 20 – 30 MINUTOS.

44 CONTRA-INDICAÇÕES DA TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO DA NICOTINA
MENORIDADE DOENÇAS CARDIOVASCULARES INSTÁVEIS GRAVIDEZ

45 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

46 FARMACOTERAPIA PARA REDUÇÃO DA FISSURA
BUPROPIONA: TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA. INDICADA NO TRATAMENTO DAQUELES FUMAM DIARIAMENTE AO MENOS 15 CIGARROS . INDICAÇÃO PRECISA QUANDO HÁ UM TRANSTORNO DEPRESSIVO ASSOCIADO. A NORTRIPTILINA É CONSIDERADA O TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA.

47 BUPROPIONA PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS APRESENTAÇÃO DISPONÍVEL: 150mg
ANTIDEPRESSIVO – INIBIDOR DA RECAPTAÇÃO DA DOPAMINA AUMENTO DA DOPAMINA PARECE ESTAR RELACIONADO COM A REDUÇÃO DA FISSURA (CRAVING).

48 MODO DE USO DOSE INICIAL DE 150mg POR 3 DIAS, ELEVADA PARA 150mg 12/12h O PACIENTE DEVE SER MOTIVADO A REDUZIR O CONSUMO A PARTIR DO INÍCIO DO TRATAMENTO E INTERROMPÊ-LO DUAS SEMANAS DEPOIS (DIA D). DURAÇÃO: 7 – 12 SEMANAS, COM REDUÇÃO GRADUAL A ASSOCIAÇÃO COM TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO AUMENTA A EFICÁCIA DO TRATAMENTO

49 EFEITOS COLATERAIS CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS GANHO DE PESO
ANSIEDADE, INQUIETAÇÃO E INSÔNIA CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS TRANSTORNO BULÍMICO OU ANOREXIA NERVOSA CONDIÇÕES QUE IMPLIQUEM EM RISCO DE CRISES CONVULSIVAS USO DE INIBIDORES DA MONOAMINOXIDADASE (IMAO)

50 NORTRIPTILINA EFEITOS COLATERAIS
APRESENTAÇÕES DISPONÍVEIS: 25mg, 50mg, 75mg EFEITOS COLATERAIS GANHO DE PESO ANSIEDADE, INQUIETAÇÃO E INSÔNIA HIPOTENSÃO POSTURAL CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS BLOQUEIO DO RAMO ESQUERDO GLAUCOMA

51 VERENECICLINA CPS DE 0,5MG E 1 MG MECANISMO DE AÇÃO
Liga-se aos receptores acetilcolina-nicotínicos, agindo como agonistas parciais(diminuindo os sintomas d abstinência) e como agonista, tomando seu lugar nos receptores nicotinicos. Não gera aumento dos níveis de Dopamina

52 TRATAMENTOS COMBINADOS
TCC + TRN TCC + BUPROPIONA TRN + BUPROPIONA TCC+ TRN + BUPROPIONA

53 TABAGISMO PASSIVO Acredita-se que a exposição tabágica do não fumante que convive com um fumante seja equivalente a 1% de 20 cigarros fumados ativamente ao dia, sendo registrada maior associação com doenças respiratórias, cardíacas, câncer de pulmão e doenças infantis. A taxa de mortalidade em fumantes passivos está está em terceiro lugar, perdendo somente para tabagistas e dependentes de àlcool

54 FATORES DIFICULTADORES PARA A ABSTINÊNCIA DE NICOTINA
Motivação Individual Grau de Dependência Gravidade as Síndrome de Abstinência Comorbidades Psiquiatricas Alteração do Peso Corporal

55 PREVENÇÃO

56 OBRIGADA


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