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AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

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Apresentação em tema: "AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS"— Transcrição da apresentação:

1 AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS
Prof Eltiza Rondino Março/2009

2 CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE E IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

3 CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE
No Brasil, em particular no Estado de São Paulo, com a publicação da Resolução CONAMA 01 de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que instituiu a necessidade de realização do ElA/RIMA), os estudos de análise de riscos passaram a ser incorporados nesse processo, para determinados tipos de empreendimentos, de forma que, além dos aspectos relacionados com a poluição crônica, também a prevenção de acidentes maiores fosse contemplada no processo de licenciamento.

4 CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE
Os estudos de análise de riscos têm se mostrado importantes na análise de instalações industriais já em operação, de modo que os riscos possam ser avaliados.e gerenciados, mesmo que estes empreendimentos não estejam vinculados ao processo de licenciamento. Aplica-se às plantas químicas de processo, sistemas de armazenamento de substâncias químicas e outros empreendimentos similares.

5 CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE
Por outro lado, o mesmo não se aplica: unidades nucleares plantas de tratamento de substâncias e materiais radioativos instalações militares e atividades extrativas. Empreendimentos que possuem riscos diferenciados dos anteriores. Regidos por legislações específicas, aplicadas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); Ministério do Exército e Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM).

6 plataformas de exploração de petróleo e/ou gás.
CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE Elaboração de EAR durante o processo de licenciamento ambiental, em função dos perigos existentes nessas atividades: sistemas de dutos, externos a instalações industriais, destinados ao transporte de petróleo e seus derivados, gases ou outras substâncias químicas; plataformas de exploração de petróleo e/ou gás.

7 riscos ambientais (derrames de produtos líquidos em corpos d'água)
CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE Este critério aplica-se às instalações que operam com substâncias inflamáveis e/ou tóxicas. Explosivo Reativos riscos ambientais (derrames de produtos líquidos em corpos d'água) Analisadas de forma específica, considerando a peculiaridade de cada instalação e das áreas vulneráveis.

8 CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS QUANTO À PERICULOSIDADE
licenciamento de empreendimentos de pequeno porte: CETESB X necessidade de EAR. licenciamento onde ocorra a necessidade de ser elaborado o RAP: uma análise crítica do empreendimento do ponto de vista dos riscos e escopo do estudo a ser elaborado nas etapas posteriores de licenciamento. Licenciamento por EIA: EAR deverão ser parte integrante dos mesmos, podendo também serem complementados nas etapas posteriores do licenciamento.

9 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DO CRITÉRIO
"O risco de uma instalação industrial para a comunidade e para o meio ambiente, circunvizinhos e externos aos limites do empreendimento está diretamente associado às características das substâncias químicas manipuladas, suas respectivas quantidades e à vulnerabilidade da região onde a instalação está ou será localizada”.

10 Diagrama esquemático da metodologia do critério
Periculosidade das substâncias Risco Vulnerabilidade da região Quantidade das substâncias

11 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DO CRITÉRIO
Classificação das substâncias químicas quanto à periculosidade Determinação das quantidades e distâncias seguras Aplicação do critério

12 Classificação das substâncias químicas quanto à periculosidade
Primeira etapa: selecionar as substâncias, líquidas ou gasosas, que, de acordo com a sua periculosidade intrínseca em relação à toxicidade e à inflamabilidade, apresentam potencial para causar danos ao ser humano e/ou ao meio ambiente.

13 Classificação das substâncias químicas quanto à periculosidade
Para a classificação das substâncias, foram definidos quatro níveis de toxicidade de acordo com a CL50, via respiratória para rato ou camundongo, para substâncias que possuam pressão de vapor, igual ou superior a 10 mmHg a 25ºC,

14 Classificação de substâncias tóxicas
Nível de toxicidade CL50 (ppm.h) 4 -Muito tóxica CL50 ≤500 3 -Tóxica 500< CL50 ≤5000 4 -Pouco tóxica 5000< CL50 ≤50000 1 – Praticamente não tóxica 50000< CL50 ≤150000

15 Classificação de substâncias tóxicas
Para as substâncias cujos valores de CL50 não estavam disponíveis, foram utilizados os valores de DL50, via oral para rato ou camundongo, considerando-se os mesmos valores de pressão de vapor, ou seja pressão de vapor igual ou superior a 10 mmHg a 25 °C.

16 Classificação de substâncias tóxicas pelo DL50
Nível de toxicidade DL50 (mg/kg) 4 -Muito tóxica DL50 ≤50 3 -Tóxica 50< DL50 ≤500 4 -Pouco tóxica 500< DL50 ≤5000 1 – Praticamente não tóxica 5000< DL50 ≤15000

17 Classificação de substâncias tóxicas
substâncias nos níveis de toxicidade 3 e 4 = gases e liquidos tóxicos e perigosos

18 Classificação de substâncias tóxicas
Nome da Substância CAS EF Classif. Acido nítrico Líquido 4 Acrilonitrila 3 Acroleína Álcool alílico Amônia Gás Arsina Brometo de alila Brometo de hidrogênio Brometo de metila Bromo sec-Butilamina

19 Classificação de substâncias tóxicas
Nome da Substância CAS EF Classif. Chumbo tetrametila Líquido 3 Cianeto de hidrogênio 74-90:-8 Gás 4 Cianogênio. Cloreto de boro Cloreto de cianogênio Cloreto de cloroacetila Cloreto de hidrogênio Cloreto de tionila Cloro Cloroacetaldeído bis-(Clorometil)éter Clorometilmetiléter Cloropicrina Crotonaldeído

20 Classificação de substâncias tóxicas
Nome da Substância CAS EF Classif. Diborano Gás 4 Dibromoetileno Líquido 3 Difluoreto de oxigênio Dimetildiclorosilano 1,1-Dimetilhidrazina Dióxido de cloro Dióxido de enxofre Dióxido de nitrogênio

21 Classificação de substâncias tóxicas
Nome da Substância CAS EF Classif. Epicloridrina Líquido 3 Etilenoimina 4 Fluoreto de carbonila Gás Fluoreto de cloro Fluoreto de hidrogênio Fluoreto de perclorila Fosfina Fosgênio Hidrazina Hidroperóxido de terc-butila

22 Classificação de substâncias tóxicas
Nome da Substância CAS EF Classif. Hidrazina Líquido 3 Hidroperóxido de terc-butila Isobutilamina Isocianato de metila 4 Metacrilonitrila Metilclorosilano Metilhidrazina Metilvinilcetona Niquelcarbonila Nitrito de etila Gás

23 Classificação de substâncias tóxicas
Oxicloreto de fósforo Líquido 4 Óxido de etileno Gás 3 Oxido nítrico Ozônio Pentaborano Pentacarbonila de ferro Propionitrila Sulfeto de hidrogênio Tetracloreto de titânio Tricloreto de arsênio Tricloreto de boro Tricloreto de fósforo Trifluorcloroetileno Trimetilclorosilano

24 Classificação de gases e líquidos inflamáveis
Da mesma forma que para as substâncias tóxicas, foi adotada uma classificação para as substâncias inflamáveis, segundo níveis de periculosidade.

25 Classificação de gases e líquidos inflamáveis
Nível de inflamabilidade Ponto de fulgor (PF) e/ou Ponto de ebulição (PE) (ºC) 4 - Gás ou líquido altamente inflamável PF ≤37,8 e PE ≤37,8 3 - Líquido facilmente inflamável PF ≤37,8 e PE >37,8 4 - Líquido inflamável 37,8<PF≤60 1 – Líquido pouco inflamável PF>60

26 Classificação de gases e líquidos inflamáveis
substâncias nos níveis 4, líquidas ou gasosas e do nível 3, líquidas = substâncias inflamáveis perigosas

27 Classificação de gases e líquidos inflamáveis
Nome da Substância CAS Estado Físico Acetaldeído Líquido Acetato de etila Acetato de metila Liquido Acetato de vinila Acetileno Gás Acetona Acetonitrila Acrilato de etila Acrilato de metila Benzeno 1,3-Butadieno n-Butano n-Butanol Buteno terc-Butilamina

28 Classificação de gases e líquidos inflamáveis
Nome da Substância CAS Estado Físico Ciclohexano Líquido Ciclopentano Ciclopropano Gás Cloreto de acetila Cloreto de alila Cloreto de etila Gás. Cloreto de metila Cloreto de vinila Cloreto de vinilideno Dicloroetileno Dietilamina Dimetilamina Dissulfeto de carbono

29 Nome da Substância CAS Estado Físico Estireno Líquido Etano Gás Etanol Éter dietílico Éter dimetílico Éter isopropílico Etilamina Etilbenzeno Etileno Etilenodiamina Etilmercaptana Formiato de etila Gasolina automotiva - GLP n-Heptano n-Hexano Hidrogênio

30 Classificação de gases e líquidos inflamáveis
Nome da Substância CAS Estado Físico lsobutanol Líquido Isopreno lsopropanol lsopropilamina Metano Metanol Liquido Metilamina Nafta Gás Nitrometano n-Octano óxido de propileno n-Pentano Piridina Propano Propileno Propionaldeído Sulfeto de dimetila

31 Classificação de gases e líquidos inflamáveis
Nome da Substância CAS Estado Físico Tetrahidreto de silicone Líquido Tolueno Triclorosilano Trietilamina Trimetilamina Gás m-Xileno

32 Determinação das quantidades e distâncias seguras
Próxima Aula!!!!!

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34 Identificação de perigos
A necessidade de identificar erros ou omissões de projeto tem sido reconhecida há muito tempo, mas vem sendo realizada tradicionalmente com base em conhecimentos individuais de especialistas.

35 Identificação de perigos
Objetivo Aplicação de técnicas estruturadas para a identificação das possíveis seqüências de acidentes, suas causas e consequências, de forma a possibilitar a definição de hipóteses acidentais, que serão estudadas de forma detalhada nas etapas posteriores do estudo.

36 Metodologias para análise de riscos/perigos
As técnicas disponíveis para a realização desta etapa são muitas e variam de acordo com o empreendimento a ser analisado e do detalhamento necessário. Análise Preliminar de Perigos (APP ou APR) Análise " O que aconteceria se?” (What if...?) Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp-Hazard and Operability Study) Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE) ou Failure Mode and Effect Analysis (FMEA)

37 APP - Análise Preliminar de Perigos
técnica de identificação de perigos que teve origem nos programas de segurança militar criados no departamento de defesa dos EUA. Técnica estruturada que tem por objetivo identificar os perigos presentes numa instalação e que podem ser ocasionados por eventos indesejáveis. enfoca, de forma geral, os materiais perigosos e as principais áreas de processo de uma planta. procura pesquisar quais são os pontos de maior risco do sistema e estabelecer uma priorização destes na continuação dos estudos de segurança ou de uma análise de riscos quantificada. pode ser utilizada durante as etapas de desenvolvimento, estudo básico, detalhamento, implantação e mesmo nos estudos de revisão de segurança de uma instalação existente.

38 APP - Análise Preliminar de Perigos
Uma APP formula uma lista de perigos e de situações perigosas considerando as seguintes características de processo: matérias-primas, produtos finais e intermediários e suas respectivas reatividades; equipamentos da planta; "lay-out" da instalação; ambiente operacional; atividades operacionais; interfaces entre componentes e sistemas.

39 APP - Análise Preliminar de Perigos
Um ou mais analistas avaliam a significância dos perigos de processo e designam o nível de criticidade, ou uma categoria de perigo para cada situação particular. Esta categorização é utilizada para priorizar recomendações para a melhoria da segurança e para escolher as hipóteses que serão estudadas de maneira detalhada.

40 APP - Análise Preliminar de Perigos
Procedimento de análise Etapas preparação para a análise realização da análise documentação dos resultados.

41 Tempo para aplicação da APP
Escopo Preparação Avaliação Documentação Simples/ pequeno 4 a 8 horas 1 a 3 dias 1 a 2 dias Processo complexo/ grande 4 a 7 dias 4 a 7 dias

42 Preparação para a análise
acesso aos critérios disponíveis de projeto da planta, especificações dos equipamentos, especificações dos materiais e a outras fontes de informação. pode ser realizada por uma ou mais pessoas que tenham experiência em segurança de processos. Agrupamento de informações necessárias da referida planta (ou sistema), bem como quaisquer outras informações relevantes (de uma planta similar, ou até de uma planta que tenha um processo diferente, porém use equipamentos e materiais similares).

43 Preparação para a análise
as informações nesta fase podem ser limitadas. Porém, descrição escrita do projeto conceitual do processo. produtos químicos básicos, as reações e os parâmetros de processo envolvidos. os equipamentos principais. as metas operacionais e os requerimentos básicos de desempenho da planta podem ajudar a definir os tipos de perigos e o ambiente operacional da instalação.

44 Realização da análise Lista dos elementos básicos do sistema e dos perigos de interesse: propriedades perigosas das matérias primas, dos produtos intermediários, dos catalisadores, dos resíduos e dos produtos finais; equipamentos da planta; interfaces entre componentes; ambientes operacionais; procedimentos operacionais; "lay-out" da instalação; equipamentos de segurança e de combate a incêndio.

45 Realização da análise Equipamentos e propriedades perigosas das matérias primas, dos produtos intermediários, dos catalisadores, dos resíduos e dos produtos finais : Inflamáveis Tóxicos substâncias altamente reativas Explosivos sistemas de alta pressão sistemas de estocagem de energia .

46 Realização da análise Interfaces relacionadas à segurança entre os equipamentos da planta e os materiais : interfaces entre componentes; interação entre os materiais iniciação e propagação de fogo/explosão e sistemas de controle

47 Realização da análise Fatores naturais que possam influenciar os equipamentos da planta e os materiais : Terremotos Vibração Enchentes temperaturas extremas descargas eletrostáticas Umidade

48 Realização da análise Procedimentos operacionais , de testes, de manutenção e de emergência: importância do erro humano funções que o operador tem que realizar "lay-out” e acesso fácil a equipamentos e proteção pessoal de segurança (sistemas de mitigação, redundâncias, supressão de fogo, e equipamentos de proteção pessoal); áreas de apoio da instalação: estocagem, equipamentos de teste, treinamento, e utilidades;

49 Realização da análise A medida que cada situação é identificada, são listadas; as causas potenciais os efeitos as medidas corretivas e/ou preventivas A APP identifica os perigos principais que possam resultar em consequências indesejáveis. Também deve identificar os critérios de projeto ou as alternativas que possam eliminar ou reduzir tais perigos. Para cada situação de acidente potencial deve ser designada uma categoria de perigo, baseada na significância das causas e dos efeitos dos acidentes.

50 Categoria de Severidade
Categorias de perigo Categoria de Severidade Efeitos I -Desprezível Nenhum dano ou dano não mensurável II - Marginal Danos irrelevantes ao meio ambiente e à comunidade externa III- Crítica Possíveis danos ao meio ambiente devido a liberações de substâncias químicas tóxicas ou inflamáveis, alcançando áreas externas à instalação. Pode provocar lesões de gravidade moderada na população externa ou impactos ambientais com reduzido tempo de recuperação. IV - Catastrófica Impactos ambientais devido a liberações de substâncias químicas, tóxicas ou inflamáveis, atingindo áreas externas às instalações. Provoca mortes ou lesões graves na população externa ou impactos ao meio ambiente com tempo de recuperação elevado.

51 Documentação dos Resultados
Com as categorias de perigo definidas, a equipe pode avaliar cada situação e designar a categoria correspondente. Após esta etapa, a equipe lista as sugestões para a eliminação ou minimização dos perigos. Os resultados da APP são registrados em uma tabela, que exibe os perigos identificados, as causas, as consequências potenciais (efeitos), as categorias de perigo, e as medidas corretivas e/ou preventivas identificadas.

52 MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS
Planilha APP Área:_____________ Data:_____________ Membros da equipe: _________________________ PERIGO CAUSA EFEITO CATEGORIA DE PERIGO MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS

53 APP - Análise Preliminar de Perigos
Desenvolvimento da APP Explicação sobre o sistema em estudo e identificação dos eventos indesejáveis. A partir desta identificação, descrever quais seriam as causas prováveis destes eventos e quais as suas conseqüências ou efeitos. Classificação de cada evento. Proposição de ações ou medidas de prevenção e/ou proteção para diminuir as probabilidades de ocorrência do evento ou para minimizar suas conseqüências.

54 APP – Análise Preliminar de Perigos Exercício

55 APP – Análise Preliminar de Risco
Utilizando o formulário em branco, faça a análise de riscos para a situação: Perigos para a atividade de troca de pneu em rodovia.

56 MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS
Planilha APP PERIGO CAUSA EFEITO CATEGORIA DE PERIGO MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS Atropelamento Má localização Falta de sinalização Falta de atenção Lesões Morte IV Parar no acostamento Usar o triângulo Manter atenção Queda de veículo já elevado Má colocação do macaco Mau estado do carro/macaco Carro mal imobilizado Danos materiais III Colocação correta Manutenção Lesões ao usar ferramentas/ manuseio roda Imperícia Impossibilidade prosseguir operação ou dirigir Treinamento

57 MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS
Planilha APP PERIGO CAUSA EFEITO CATEGORIA DE PERIGO MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS Assalto Local isolado Região perigosa Danos materiais Lesões Morte IV Não realizar a operação Conseguir ajuda Meios de defesa Veiculo se choca com o carro parado localização Sinalização Tráfego pelo acostamento Usar o acostamento Sinalizar Policiamento

58 APP – Análise Preliminar de Risco
Considere um projeto conceitual que é alimentado por gás cloro (Cl2) proveniente de um cilindro de uma unidade de processo. Neste estágio do projeto, o analista sabe somente que o material será usado no processo, nada mais. O analista reconhece que Cl2 tem propriedades tóxicas e identifica a liberação potencial de Cl2 como uma situação perigosa. Processo

59 APP – Análise Preliminar de Risco
O analista lista as seguintes causas para tal liberação: o cilindro pressurizado de estocagem vaza ou rompe; as linhas de alimentação de Cl2 vazam ou rompem; o processo não consome todo o Cl2; ocorre um vazamento na conexão do cilindro ao processo. O analista, então determina os efeitos destas causas. Neste caso, podem ocorrer fatalidades resultantes de grandes liberações. A próxima tarefa é a descrição de medidas corretivas/preventivas para cada liberação possível. O analista pode sugerir ao projetista o seguinte:

60 APP – Análise Preliminar de Risco
Minimizar a estocagem local de Cl2 sem a necessidade de manuseio excessivo; Considerar um processo que armazene materiais alternativos, menos tóxicos e que possam gerar Cl2 como necessário; Considerar um sistema de coleta de Cl2 do processo; Providenciar um processo de alerta na planta para o caso de liberações de Cl2; Desenvolver um programa de treinamento para ser apresentado a todos os funcionários antes do “start-up” (e subsequentemente para todos os novos funcionários) contemplando os efeitos do Cl2 e os procedimentos de segurança;

61 MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS
Planilha APP PERIGO CAUSA EFEITO CATEGORIA DE PERIGO MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS Grande liberação Ruptura do cilindro Ruptura total da linha de alimentação Dispersão da nuvem com potencial para fatalidades IV Minimizar a estocagem no local Fornecer sistema de alerta Projetar sistema para coletar o cloro em excesso Estudar métodos alternativos de produção de cloro Média liberação Ruptura parcial em: válvulas linha de alimentação Dispersão da nuvem sem potencial para fatalidades II Implantar programa de inspeção periódica Pequena liberação Processo não consome todo cloro Conexão do cilindro Desenvolver programa de treinamento

62 What if – Técnica de identificação de perigos
Conduzir um exame sistemático de uma unidade ou processo visando identificar perigos através de perguntas do tipo ‘O que aconteceria se...?‘. A análise pode incluir situações envolvendo: edificações sistemas operacionais - tratamento de água e de efluentes, de geração de energia, de fornecimento de calor ou frio e outros áreas de armazenamento procedimentos operacionais práticas administrativas segurança da planta, etc.

63 What if – Técnica de identificação de perigos e operabilidade
Identificar desvios no processo a partir de um evento inicial, de qualquer natureza, podendo ou não ser uma falha de um componente ou sistema. Equipe bastante experiente. Vantagem de mostrar pontos de vistas novos e diferentes devido à presença de pessoas de experiência e horizontes diversos. Eficácia depende da qualidade da documentação. Iniciar com uma explanação básica do processo ou sistema pelo engenheiro e/ou técnico de operação da área, com base em todos os procedimentos de operação, tanto em marcha normal quanto em paradas e partidas. Recomenda-se visita às instalações. Exame propriamente dito, através de uma geração livre de questões que devem ser formuladas na forma: “O que aconteceria se...?”.

64 What if – Exemplos de questões
1. Falta de Utilidades O que aconteceria se não houvesse ar de instrumentação, eletricidade, nitrogênio, água, vapor? (combustíveis, energia, gases, vapores) 2. Mudança de Composição O que aconteceria se a qualidade das matérias primas sofresse variação? O que aconteceria se certas impurezas fossem introduzidas? 3. Condições de Operação Não-Habituais Quais são as conseqüências de variações das condições de operação normais (T, P, pH, etc.)? O que aconteceria se certas vazões fossem interrompidas?

65 What if – Exemplos de questões
4. Falha de Material O que aconteceria se alguns instrumentos particulares ou analisadores sofressem “pane”? O que aconteceria se certos produtos vazassem para a atmosfera? O que aconteceria se certas válvulas não funcionassem corretamente? 5. Regras de Operação não Respeitadas Quais são as conseqüências se certas regras de operação não fossem observadas? 6. Conseqüências de Incidentes Externos à Planta/Unidade O que aconteceria se houvesse incêndio nas unidades vizinhas?

66 What if – Exemplos de questões
7. Conseqüências de Incidentes Internos à Planta/Unidade O que aconteceria se ocorresse abertura de válvulas de segurança ou discos de ruptura? Como incidentes internos poderiam afetar as unidades ou as comunidades vizinhas? 8. Manipulação de Produtos O que aconteceria se o produto fosse liberado para o solo, atmosfera, água, etc.? 9. Resíduos O que aconteceria se os resíduos não fossem armazenados ou tratados adequadamente?

67 MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS
Planilha What If Área:_____________ Data:_____________ Membros da equipe: _________________________ ATIVIDADE O QUE ACONTECERIA SE CAUSAS CONSEQUÊN-CIAS MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS

68 What If – O que aconteceria se... Exercício

69 What If – O que aconteceria se...
Considere a atividade “Lavar roupa utilizando máquina lavadora automática”, e: 1) Liste a seqüência de atividades que você teria que fazer para lavar 5 kg de roupa utilizando a lavadora automática 2) Utilizando a planilha What if em branco, indique na primeira coluna da planilha cada uma das atividades listadas no item 1 3) Para cada uma das atividades faça a pergunta O que aconteceria se... ? e preencha todas as outras colunas da planilha

70 What If – O que aconteceria se...
1) Liste a seqüência de atividades que você teria que fazer para lavar 5 kg de roupa utilizando a lavadora automática: 1. selecionar roupa 2. ligar a máquina 3. encher de água 4. adicionar sabão 5. adicionar roupa 6. programar lavagem 7. desligar a máquina 8. retirar roupa 9. estender para secagem 10. limpar o filtro

71 Observações e Recomendações
What If – O que aconteceria se... Atividade O que aconteceria se Causas Conseqüências Observações e Recomendações Seleção de roupas Fossem misturadas roupas claras e escuras Falta de critério ou conhecimento Roupas escuras com fiapos claros, roupas claras manchadas de escuro Criar critério de separação entre roupas claras e escuras e instruir o responsável pela atividade Fossem misturadas roupas boas e ruins Roupas boas sujas por fiapos Criar critério de separação entre roupas boas e instruir o responsável pela atividade Fossem batidas roupas finas na regulagem de roupas grossas Falta de conhecimento, esquecimento Danifica roupas boas, diminui sua vida útil Criar critério e instruir o responsável pela atividade Fossem batidas roupas grossas na regulagem de roupas finas Roupa fica mal lavada, necessitando retrabalho

72 Observações e Recomendações
What If – O que aconteceria se... Atividade O que aconteceria se Causas Conseqüências Observações e Recomendações Adição de água Fosse lavada pouca roupa em nível alto de água Esquecimento, distração Desperdício de água Lavar apenas quando o cesto estiver cheio Fosse lavada muita roupa em nível baixo de água Roupa fica mal lavada, necessitando retrabalho Deixar regulagem permanentemente no nível alto de água Adição de sabão Fosse adicionado excesso de sabão Desconheci-mento Roupa mal lavada, com resíduos de sabão, vazamento de espuma, risco de escorregamento no piso Utilizar padrão único (copo plástico) Fosse adicionado pouco sabão Roupa mal lavada, permanece suja Retira-da da roupa Não fosse retirada a roupa lavada Esquecimento Roupa úmida, com cheiro de mofo e amarrotada Instruir o responsável pela atividade; verificar ao telefonar no horário do almoço.

73 Referências Bibliográficas
CETESB. Norma P4.261 – Manual de orientação para a elaboração de estudo de análise de riscos. São Paulo, p. CETESB. Análise, avaliação e Gerenciamento de Riscos. Volume 2. São Paulo, p.


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