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Aula 6 – Funções da Linguagem e Comunicação Interpessoal

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Apresentação em tema: "Aula 6 – Funções da Linguagem e Comunicação Interpessoal"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 6 – Funções da Linguagem e Comunicação Interpessoal

2 Funções da Linguagem Para entendermos as funções da linguagem, é necessário conhecermos, primeiramente, as etapas da comunicação. Ao contrário do que muitos pensam, a comunicação não acontece somente quando falamos, estabelecemos um diálogo ou redigimos um texto, ela se faz presente em todos (ou quase todos) os momentos.

3 Funções da Linguagem Comunicamos com o nosso colega de trabalho

4 Funções da Linguagem com o livro que lemos, com a revista, com os documentos que manuseamos

5 Funções da Linguagem através de nossos gestos, ações, até mesmo através de um beijo de “boa noite”

6 A comunicação confunde-se com a própria vida
A comunicação confunde-se com a própria vida. Temos tanta consciência de que comunicamos como de que respiramos ou andamos. Somente percebemos a sua essencial importância quando, por acidente ou uma doença, perdemos a capacidade de nos comunicar. (Bordenave)

7 Elementos lingüísticos
A linguagem nos remete à comunicação que podemos produzir através de uma mensagem. Para comunicar-se o indivíduo faz uso de certos elementos lingüísticos necessários ao entendimento. A linguagem pode ter várias finalidades: de informar, de persuadir, de emocionar, etc.

8 Elementos lingüísticos
Emissor: é aquele que envia a mensagem, o remetente, o falante. Receptor: é aquele que recebe a mensagem, o destinatário, o ouvinte. Mensagem: é o que se fala, o conteúdo transmitido. Código: é o meio pelo qual se passa a mensagem: gestos, figuras, fala, escrita. Canal: é o meio pelo qual a mensagem circula. Contexto: é o meio no qual o receptor e emissor estão inseridos: situação, lugar.

9 Função emotiva ou expressiva
O objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em POEMAS ou narrativas de teor dramático ou romântico. Ex.: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)

10 Função conativa ou apelativa
O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade. Ex.: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

11 Função referencial ou denotativa
Transmite uma informação objetiva, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta. Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais. Ex.: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out

12 Função fática Objetivo - estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa. Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor: “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos: “Oi” ou “Alô”.

13 Função metalingüística
Quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema. Ex.: “Pegue um jornal Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo.” Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.

14 Função poética O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música. Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/ Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a idéia do dia-a-dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.

15 Comunicação Interpessoal
é essencialmente um processo interativo e didático (de pessoa a pessoa) em que o emissor constrói significados e desenvolve expectativas na mente do receptor. Do lat. communicatio de communis = comum significa a ação de tornar algo comum a muitos. Fonte: 1

16 Modos de Comunicação Interpessoal
VERBAL Oral – dar instruções, entrevistar alguém, informar. Escrita – Memorandos, relatórios Não verbal Incorpora o uso do corpo, os gestos, a voz, etc.

17 Distúrbios da Comunicação Relação emissor - receptor
Bloqueio: a comunicação não se realiza. Ex.: alemão e brasileiro. Distorções: a comunicação é restrita. Ex.: Inglês e estudante brasileiro. Filtro : a comunicação é mais ampla. Ex: curso de alto nível. Exatidão: a comunicação é perfeita. Todos são compreendidos. E R E R EE R E+R Fonte 1

18 Barreias a comunicação eficaz
1. Sobrecarga de Informações (incapazes de ordenar) 2. Auto-conceito (aceitamos as informações que confirmam nossa crença e negamos as que contrariam) 3. Fonte (acreditamos mais nos portadores de status) 4. Localização física (distância diminui a comunicação) 5. Defensidade (indivíduos que se sintam ameaçados dificultam o entendimento mútuo) Fonte 1

19 Habilidades e Transmissão da Comunicação Interpessoal
Usar linguagem apropriada e direta. Fornecer informações tão claras e completas quanto for possível. Usar canais múltiplos para estimular vários sentidos do receptor (audição, visão etc.). Usar comunicação face a face sempre que for possível Fonte 1

20 Habilidades auditivas da Comunicação Interpessoal
1. Escuta ativa - Criar situações que ajudem as pessoas a falarem o que realmente querem dizer. 2. Empatia - Colocar-se na posição da outra pessoa, num esforço para entendê-la. 3. Reflexão - Reformular sempre a mensagem que tenha recebido. 4. feedback - Criar condições para um retorno do que se faz. Fonte 1

21 Feedback da Comunicação Interpessoal
É o processo de se dizer a uma pessoa como você se sente em função do que ela fez ou disse. São, também, sinais que permitem conhecer o resultado da mensagem. Esteja preparado para receber feedback e treinado para emitir feedback. Encerre o feedback com um resumo, para que todos saiam com o mesmo entendimento sobre o que foi decidido. Fonte 1

22 Assertividade

23 Assertividade É a expressão direta que a pessoa manifesta suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões, sem ansiedade indevida ou excessiva e sem ser hostil com o outro. É um comportamento que permite defender os próprios direitos sem violar os direitos dos outros. Fonte:2

24 Comportamento Não Assertivo
Comportamento Passivo A pessoa falha na expressão de suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões. Se ela é a primeira a violar seus próprios direitos, acaba por dar ao outro a permissão de também fazê-lo. Exemplos Não pedir favor Não manifestar desacordo Fonte:2

25 Comportamento Não Assertivo
Comportamento Agressivo A pessoa expressa suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões, mas de uma forma hostil, exigente, ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor. Defende os seus direitos, mas à custa da violação dos do outro. Fonte:2

26 Verbal Direto ou Indireto Comentários hostis e humilhantes Insultos
Ameaças Sarcasmo Comentários maliciosos Tom de voz Fonte:2

27 Expressões faciais negativas
Direto ou Indireto Não verbal Gestos hostis Violência física Gestos depreciativos Expressões faciais negativas Fonte:2

28 Comportamento Manipulador
A pessoa expressa suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões de uma forma implícita ou indireta. Usa a sedução para manipular os outros. Ex.: “Se os outros conseguem, você deveria conseguir.” (comparar desfavoravelmente o interlocutor, induz) Fonte:2

29 A assertividade varia conforme as pessoas e as situações
Ninguém é 100% assertivo com todas as pessoas e em todas as situações. A facilidade que a pessoa tem em se comportar de forma assertiva depende também da pessoa a quem esse comportamento se dirige e da situação.

30 Como ser mais assertivo?
Conhecimento dos próprios direitos A primeira mudança é interna, e passa por adquirir conhecimento de seus direitos (e dos outros). Não é parecer satisfeito se não está.

31 ser respeitado e tratado de igual para igual
Ter o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual manter seus próprios valores, respeitando os dos outros expressar seus sentimentos e opiniões dizer não sem se sentir culpado mudar de opinião cometer erros

32 Não tenho o direito de recusar pedidos.
Crenças bloqueadoras Não tenho o direito de recusar pedidos. Não tenho o direito de discordar dos outros. Tenho que ser perfeito e nunca cometer erros. Criticar e ser criticado é terrível. Fonte:2

33 Desenvolvendo a assertividade
Ser claro, conciso e específico Falar de forma direta. Usar exemplos explicativos. Não pressupor que a outra pessoa já sabe, os outros não lêem pensamentos. Em vez de: “Lembra que fizemos uma reunião de equipe há uns tempos atrás e que me passaria os dados hoje, então conseguiu fazer?” Dizer: “Combinamos que passaria os dados até hoje. Já estão prontos?” Fonte:2

34 Usar a 1ª pessoa Dizer eu significa que você assume a responsabilidade pelos seus pensamentos, sentimentos e ações e que não culpa os outros. Em vez: “Sabe como é, ninguém consegue decidir sobre estes pontos, não é?” Dizer: “Eu estou com dificuldade em decidir.” Fonte:2

35 Colocar-se no lugar do outro Entender o problema como seu
Expressar empatia Colocar-se no lugar do outro Entender o problema como seu “Você conseguirá terminar sua parte do trabalho até essa semana?” “Eu compreendo que isso lhe trará dificuldades, mas como posso ajudar se esse projeto está atrasado há uma semana?” Fonte:2

36 Os outros têm opiniões e sentimentos diferentes dos nossos.
Respeitar os outros Os outros têm opiniões e sentimentos diferentes dos nossos. Fazer críticas construtivas. “Fico satisfeito por ter entendido suas tarefas, mas estou preocupado com sua pontualidade. Você pode fazer o possível para entregar esse matéria até às 9 horas?” Fonte:2

37 Pedir ao invés de se queixar manifestando desagrado
Se não lhe agrada algum comportamento alheio, peça e não se queixe a respeito desse comportamento. “Fiquei chateado por você não ter me dado o recado do fulano. Por favor, escreva os recados para mim, na próxima vez, OK?” crítica construtiva - pedido de mudança

38 Aceite críticas e manifeste
Flexibilidade Aceite críticas e manifeste intenção de mudança “Sua apresentação foi muito longa.” “Obrigada, vou ver no que posso reduzir.” Estar flexível para mudança!

39 Concluindo A assertividade não garante a não ocorrência de conflitos.
Um desacordo comunicado de forma assertiva por ambas as partes leva a um provável reconhecimento dessa discordância e uma tentativa de chegar a um acordo ou a uma decisão de manter suas posições respeitando a do outro. Fonte:2

40 Lembre-se Nós somos responsáveis pelos nossos comportamentos.
Se o outro se comportar de forma não assertiva, não precisamos fazer o mesmo! Fonte:2

41 Fontes: stras/Palestra_Comunicacao_interpessoal.pdf BOWDITCH, J. L. e BUONO, A. F. Elementos de Comportamento Organizacional. São Paulo, Pioneira, (Capítulo 5.º) marciacopetti.com.br/artigos/ASSERTIVIDADE.ppt - Similares


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