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MBA em BUSINESS LAW Princípios da Economia

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Apresentação em tema: "MBA em BUSINESS LAW Princípios da Economia"— Transcrição da apresentação:

1 MBA em BUSINESS LAW Princípios da Economia Profº. MSC Jorge Alberto Ramos

2 Curriculum do Professor
Professor da FGV Direito Rio Mestre em Direito: área de concentração Regulação e Concorrência - UCAM Economista - UCAM – Centro Consultor do Escritório - DE LIMA ASSAFIM & ADV. ASSOCIADOS Professor de graduação da UCAM Membro do quadro de consultores do IPEA

3 Definição de Sistema Econômico
O Sistema Econômico Definição de Sistema Econômico Um sistema econômico pode ser definido como a reunião dos diversos elementos participantes da produção de bens e serviços que satisfazem as necessidades da sociedade, organizados não apenas do ponto de vista econômico, mas também social, jurídico, institucional, etc. As instituições onde são organizados os fatores de produção são denominadas unidades produtoras.

4 Tipos de bens: Bens e serviços de consumo: são aqueles bens e serviços que satisfazem as necessidades das pessoas quando são consumidos no estado em que se encontram, como alimentos, roupas, serviços médicos, etc. Bens e serviços intermediários: são os bens e serviços que não atendem diretamente às necessidades das pessoas, pois precisam ser transformados para atingir sua forma definitiva. Como exemplo, podemos citar as chapas de aço, que serão empregadas na produção de automóveis; os serviços de computação, que preparam folhas de pagamentos para as empresas etc.

5 Bens de capital: também não atendem diretamente as necessidades dos consumidores, mas destinam-se a aumentar a eficiência do trabalho humano no processo produtivo, como as máquinas, as estradas etc.

6 Composição do Sistema Econômico
Primário; Secundário; Terciário;

7 Os Fluxos do Sistema Econômico
UNIDADES PRODUTORAS FAMILIARES FATORES DE PRODUÇÃO BENS E SERVIÇOS

8 Fluxo circular da renda
UNIDADES FAMILIARES PRODUTORAS COMPRAS REMUNERAÇÕES

9 Fluxos combinados UNIDADES FAMILIARES PRODUTORAS fatores bens $

10 MERCADO APARELHO PRODUTIVO
FAMÍLIAS BENS E SERVIÇOS MERCADO APARELHO PRODUTIVO Fluxo monetário Fluxo real

11 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
OBSERVAÇÃO TEORIA ECONÔMICA ATIVIDADE Estuda os agentes econômicos individualmente MICROECONOMIA MACROECONOMIA Estuda os fatores que determinam o nível de renda e do produto

12 Renda e Produto Há duas óticas sob as quais a atividade econômica pode ser examinada e medida: Produto: é a soma dos valores monetários dos bens dos serviços voltado para o consumo final e produzido em um determinado período de tempo. Renda: é a soma da remuneração paga aos fatores da produção durante o processo produtivo.

13 Leis da oferta e da demanda
Fatores determinante da demanda: Preço Renda

14 Tipos de bens Bem normal Bem inferior Bem substituto
Bens complementares Gostos e preferências

15 Gráfico de demanda Q (quantidade) P (preço) Q Q2 P1 P2

16 Gráfico da oferta Q (quantidade) P (preço) Q Q2 P1 P2

17 Equilíbrio de mercado P (preço) E (equilíbrio) Q (quantidade) P1 P2 Pe
Q Qe Q2 P1 P2 E (equilíbrio) Pe

18 Elasticidade Através das Leis da Oferta e da Procura é possível apontar a direção de uma resposta em relação à mudança de preços - demanda cai quando o preço sobe, oferta aumenta quando o preço sobe, etc.. - mais não informa o quanto mais os consumidores demandarão ou os produtores oferecerão.

19 Elasticidade O conceito de elasticidade é usado para medir a reação das pessoas frente a mudanças em variáveis econômicas. Para calcular a sensibilidade da quantidade procurada à variação do preço, é usado o conceito de elasticidade-preço da Demanda. É definida como sendo a variação percentual na quantidade procurada resultante da variação de 1 por cento no preço

20 > 1  elástica ao preço (exemplo: existência de bens substitutos)
Classificando bens com a elasticidade – Preço da demanda > 1  elástica ao preço (exemplo: existência de bens substitutos)  < 1  inelástica ao preço (exemplo: inexistência de bens substitutos) = 1  unitária

21 Elasticidade e bens substitutos
Quanto mais bens substitutos estiverem disponíveis, mais elástica é a demanda, se não há bens substitutos a demanda é inelástica Outros determinantes da elasticidade Tempo; Espaço; Participação no orçamento.

22 Por que aprender economia para estudar direito?
Grande interação entre direito e economia: economia dos contratos, das empresas, dos custos empresariais e do custo dos direitos. No antitruste, a análise econômica integra o objeto da análise jurídica na aplicação da Lei Antitruste. A analise econômica é o principal foco da discussão quando da aplicação das normas de tutela da concorrência e da repressão ao abuso do poder econômico.

23 Estrutura de mercado Concorrência perfeita Monopólio Monopólio natural
Duopólio Oligopólio Cartel

24 Os principais agregados macroeconômicos:
Produto Interno Bruto (PIB) – corresponde ao produto da economia, ou seja, à soma dos valores monetária dos bens e serviços finais produzidos a partir dos fatores de produção que estão dentro da fronteira geográficas do país. PIB NOMINAL: Apurado a preços correntes, incorporando, portanto, a inflação ocorrida no período; PIB REAL: Apurado a preços constantes, deduzindo, portanto, a inflação ocorrida no período (ou seja, corresponde, portanto, ao valor do PIB nominal deflacionado).

25 Os principais agregados macroeconômicos:
PNB – Produto Nacional Bruto – inclui as rendas auferidas no exterior pelos residentes e firmas domésticas, mas exclui da produção doméstica as rendas dos não-residentes e das firmas estrangeiras. PNB = PIB – RLEE  Brasil – PIB > PNB  EUA – PIB < PNB Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

26 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÔMICA
Política Monetária & Política Fiscal A política monetária Expansionista Recolhimento Compulsório; Política Monetária Contracionista Política fiscal

27 A política fiscal pode ser:
Expansionista: Quando ocorre aumento dos gastos e redução da carga tributária que poderá levar à economia a situação de pleno emprego, pois haverá um aumento na Demanda Agregada (DA) da economia, conseqüentemente um aumento dos investimentos como também um aumento do consumo

28 Contracionista: Quando ocorre redução de gastos e aumento de carga tributária. Ela é utilizada como mecanismo de combate a picos inflacionários, objetivando reduzir o elevado nível de demanda, contraindo-a e levando a uma situação de contenção do crescimento da economia, causando a redução da demanda e do consumo. Alguns fatores como uma PM contracionista pode anular tal crescimento.

29 FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
É chamado Banco dos Bancos. Compete ao Banco Central do Brasil cumprir e fazer as disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional.

30 FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
a) Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas; b) receber recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais; c) realizar operações de redesconto bancário; d) exercer a fiscalização de todas as instituições financeiras;

31 FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
e) efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; f) relacionar-se, em nome do governo, com instituições financeiras internacionais; g) efetuar compra e venda de títulos de empresas de economia mista e empresas estatais; h) regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis.

32 Instruções Normativas Conselho Monetário Nacional
Em linhas gerais, o CMN é quem normatiza o Sistema Financeiro. É dele a responsabilidade de gerir todas as normas, desde adaptar o volume de dinheiro às necessidades do país, regular o preço de nossa moeda diante da moeda de outros países, coordenar as políticas monetárias (que dizem respeito à moeda), creditícia (crédito) orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e externa

33 Instruções especiais Banco do Brasil
Hoje, o BB é um banco com atuação em vários segmentos - ou banco múltiplo. Até 1964 foi o que hoje é o Banco Central; daquele ano até 1986 guardava em seus cofres os recursos públicos. Hoje, o BB é responsável pela maior parte do crédito rural - financiamento a produtores rurais - e agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do país. Ele atua, também, estrategicamente, em alguns setores em que o BC não entra por não ser um banco comercial.

34 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
O BNDES tem a responsabilidade de ser o distribuidor de empréstimos em áreas que visam o desenvolvimento do país. O BNDES atua através dos bancos comerciais, ou seja, se você quiser tomar um empréstimo em uma das modalidades acima, deverá procurar o banco de sua preferência e aquele banco procura o BNDES. O BNDES financia capital fixo para empresas, a médio e longo prazos.

35 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Modalidades de financiamento, que se destacam: Finame - Financiamento de máquinas produzidas no Brasil; Finamin - Financiamento de máquinas importadas, que irão gerar ganhos de escala na produção das empresas no Brasil; Finamex - Financiamento a exportação, geralmente de máquinas; Financiamento a projetos - que tem como finalidade ganho de competitividade.

36 Caixa Econômica Federal
A Caixa Econômica é responsável pela operacionalização das políticas do Governo federal para habitação popular (Plano Nacional da Habitação) e saneamento básico, atuando em captação de recursos de cadernetas de poupança, depósitos judiciais e empréstimos ligados à habitação. Os recursos do FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, por exemplo, é direcionado para as áreas de saneamento e infra-estrutura urbana.

37 INSTITUIÇÕES OPERATIVAS
Instituições Operativas são o conjunto de organizações que compõem o mercado financeiro; dentre elas, podemos destacar: Bancos Comerciais, Bancos de Investimento, Caixas Econômicas, Cooperativas de Crédito, Sociedades Corretoras e Distribuidoras. As normas operacionais de todas as instituições financeiras são estabelecidas pelo Banco Central.

38 Instruções distribuidoras
São instituições que atuam no sistema financeiro, como intermediários, mas não podem emitir títulos: bolsas de valores, sociedades corretoras, sociedades distribuidoras e agentes autônomos de investimento.

39 Política Cambial TAXA DE CÂMBIO (e): É o preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional (portanto, é um preço relativo). e = R$/1US$; e = FF/1US$. Ex: A taxa de câmbio nominal estava cotada em 1,8220 R$/1US$ para venda, em 21/08/2000 em São Paulo ; e de 6,2002 FF/1US$ em Paris (em ambos os casos, trata-se de cotação direta). Cotação indireta: Cotação da libra em Londres como 0,7243 dólares por libra esterlina, já que, neste caso, estabelece-se o preço da moeda nacional em termos da estrangeira, e não o contrário).

40 Variação das Taxas de Câmbio

41 O Mercado Cambial OFERTANTES DEMANDANTES Exportadores Importadores
Turistas Estrangeiros Investidores estrangeiros no Brasil Bancos estrangeiros que realizam operações ativas no Brasil DEMANDANTES Importadores Turistas nacionais Investidores brasileiros no exterior Bancos brasileiros que realizam operações ativas no exterior

42 Regimes Cambiais Existem basicamente dois tipos de regimes cambiais: o de taxas de câmbio fixas e o de taxas de câmbio flexíveis (os demais são variantes de ambos). Taxas de câmbio fixas: uma vez estabelecida a paridade cambial, o Banco Central procura mantê-la, comprando e vendendo moeda estrangeira a um preço fixo. Taxas de câmbio flexíveis (ou flutuantes): a taxa de câmbio é totalmente determinada pela interação entre oferta e demanda de divisas, sem qualquer intervenção do Banco Central.

43 INTERMEDIAÇÕES DOS REGIMES CAMBIAIS
Flutuação suja (dirty-floating) - as taxas são formadas não só pelas forças do mercado mas, eventualmente, pela ação e intervenção do Banco Central comprando e/ou vendendo a moeda estrangeira. Bandas cambiais - O Banco Central estipula (tácita ou explicitamente) um piso e um teto para a taxa de câmbio. Entre esses dois limites vigoram as forças de mercado. Caso a taxa de Câmbio chegue ao piso o Banco Central entra no mercado comprando divisas. Caso esta atinge o teto o BC entra vendendo divisas, de forma quer a taxa permaneça sempre dentro da banda estabelecida.

44 Observações a política cambial adotada pelo atual governo
Havia uma pressão por parte do setor exportador para que houvesse uma desvalorização do Real diante do dólar para que o produto nacional ficasse mais competitivo no mercado internacional, mesmo obtendo saldos positivos na balança comercial, que vem a ser exportações – importações, estas diferenças vem caindo, pois a nossa pauta de exportação é de comodities calcada em agrobussiness;

45 Como o setor vinha perdendo espaço em função do câmbio e de práticas comerciais como subsídios, gripe aviária e embargos a carne bovina por parte da União Européia e suína por parte da Rússia, o que afeta a economia local,a AVIPAL, exportar parte destes produtos,já que a região é um dos Estados credenciados para exportação de carne.

46 Os produtos estão mais competitivos mesmo com a queda dos preços a desvalorização facilita alguns setores que mesmo diante da crise podem superar e voltar a exportar como o setor moveleiro, calçadista e de óleos e grãos de soja, fumo, carnes de frango e tratores.

47 O QUE É INFLAÇÃO? A inflação é definida como uma situação em que há um aumento contínuo e generalizado de preços. Este aumento de preços só é considerado como inflação se estender a todos os bens e serviços produzidos na economia.

48 COMO SE MEDE A INFLAÇÃO? A inflação é medida através de números-índices, que são fórmulas matemáticas que dizem qual a porcentagem de aumento nos preços num determinado período de tempo.

49 OS PRINCIPAIS ÍNDICES DE INFLAÇÃO NO BRASIL SÃO:
Índice de Custo de Vida (ICV): mede a evolução dos gastos de famílias com renda de até 5 salários mínimos com as despesas realizadas para suprir suas necessidades básicas, tais como alimentação, habitação, vestuário, transporte etc. Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA): considera a evolução dos preços a nível de comercialização de um número bem maior de bens, pois considera o consumo de renda de 1 a 40 SM.

50 Índice Nacional de Custo da Construção (INCC): acompanha apenas a evolução dos preços dos materiais, equipamento e mão-de-obra empregados na construção civil.

51 Índice Geral de Preço (IGP): este índice é a média ponderada dos índices anteriores, sendo que o IPA tem peso 60%, o ICV, peso 35% e o ICC, peso 5%; Índice Geral de Preços – Disponibilidade interna (IGP-DI): É medido do dia 1º ao 30º dia do mês. Foi o indicado mais utilizado no reajuste das tarifas públicas

52 Principais instituições que
acompanham os preços: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FGV – Fundação Getúlio Vargas FIPE – Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos

53 Tipos de inflação Inflação de demanda; Inflação de custo;
Inflação inercial.

54 Balanço de Pagamento CONCEITO: Registro sistemático das transações entre residentes e não-residentes de um país durante determinado período de tempo. RESIDÊNCIA DOS AGENTES: Localizada segundo seu centro de interesse; neste caso, são considerados residentes, por exemplo, os que vivem permanentemente no país, os funcionários em serviço no exterior, os turistas nacionais no exterior, etc.

55 Balanço de Pagamentos I- TRANSAÇÕES CORRENTES: 1. Balança comercial
2. Serviços de não-fatores (fretes, seguros, viagens internacionais) e de fatores (juros, lucros, dividendos, royalties, etc.) 3. Transferências unilaterais II- CAPITAIS AUTÔNOMOS 1. Obrigações de curto prazo 2. Capitais de portfólio de curto prazo (títulos e ações) 3. Investimento externo direto 4. Empréstimos e financiamentos 5. Amortizações III- ERROS E OMISSÕES IV- SALDO TOTAL DO B.P. : I + II + III (variação de reservas)

56 O AJUSTE DO BP Salvo no regime de taxas puramente flutuantes, o BP só se equilibra por coincidência, assim os déficits permanentes têm que ser corrigidos por algumas dessas medidas: desvalorização real da taxa de câmbio; redução da atividade econômica barreiras tarifárias e não tarifárias; subsídio às exportações; aumento dos juros internos; controle de saída de capital;

57 As propostas do Consenso de Washington foram apresentas em 10 pontos principais
Disciplina fiscal; Priorizarão dos gastos públicos; Reforma tributária; Liberalização financeira; Ancoragem cambial; Liberalização comercial; Incentivo do investimentos direto estrangeiro; Privatização; Desregulamentação; Propriedade intelectual;

58 PLANO REAL E SEUS DESDOBRAMENTOS
O Plano Real foi concebido e implementado em três etapas: 1º Fase: Estabelecimento do equilíbrio das contas do governo; 2º Fase: Criação de um padrão estável de valor - Unidade Real de Valor (URV); 3º Fase: Emissão de uma nova moeda nacional com poder aquisitivo estável – REAL.

59 QUADRO RESUMO DAS FASES DE IMPLATAÇÃO DO PLANO REAL
Fase do Plano Principais Medidas Objetivos Reelaboração do orçamento de 1994 e criação do Fundo Social de Emergência para 1994 e 1995 (reforma fiscal) Garantir o equilíbrio das contas públicas Criação da URV, estabelecimento de regras compulsórias de conversão dos salários e fixação do prazo para a adoção da URV nos novos contratos (início da reforma monetária) Recuperar a noção de uma unidade de conta estável e facilitar o alinhamento de salários e preços relativos Criação do Real (conclusão da reforma monetária) Eliminar a inflação e introduzir na economia uma moeda que seja reserva de valor, unidade de conta e meio de troca

60 Causas da Queda da Inflação no Plano Real
A Criação da URV, possibilitou a acomodação dos preços relativos, se nenhum tipo de congelamento Maior grau de abertura da economia (aumento da concorrência inibindo pressões de demanda) Âncora cambial como “balizador” de expectativas O excepcional nível de reservas cambiais, suficiente para dar credibilidade à âncora cambial Abundância de capitais na economia internacional Prática de elevadas taxas de juros

61 Âncora cambial Fatores Principais Para o Sucesso:
Currency board, o câmbio como pilar (instrumento) Liberação Comercial; Credibilidade; Política Monetária

62 4ª FASE Um processo de Reestruturação do Estado Brasileiro Reforma Patrimonial (privatização); Reforma Administrativa; Reforma da Previdência; Reforma Tributária;

63 O ESTADO REGULADOR O processo de privatização deve ser vista em um contexto mais amplo de reformulação do papel do Estado na economia, onde o Estado produtor cede cada vez mais espaço para o Estado regulador. Sabendo-se que há serviços que, pela sua natureza (bens públicos ou semi-públicos), são intrinsecamente públicos, mesmo que o seu fornecimento seja privado.

64 O ESTADO REGULADOR NOVA CONCEPÇÃO DE ESTADO NAÇÃO ESTADO PRODUTOR
PRIVATIZAÇÃO REGULADOR NOVA CONCEPÇÃO DE ESTADO NAÇÃO

65 OBJETIVOS DA REGULAÇÃO
Os principais objetivos da regulação são: O bem-estar do consumidor Melhora da eficiência alocativa Para que um sistema regulatório seja eficiente são necessários: Uma política tarifária definida e estável; a existência de marcos reguladores claramente definidos; Um mecanismo ágil e eficiente para solução de divergências e conflitos entre o poder concedente e a concessionária; Uma centro grau de garantia contra o risco econômicos e políticos e A criação de um órgão regulador.

66 Informação Imperfeita
Uma das justificativas para a regulação é a privatização de bens públicos ou semi-públicos ou a existência de monopólios naturais Intervenção Governamental nos Mercado “Falhas de Mercado" Externalidade Informação Imperfeita Bens Públicos Poder de Monopólio

67 Muitas vezes o fornecimentos dos bens públicos são feitos através de monopólios, ocorrendo muitas vezes através de um monopólio natural

68 PAPEL DO ESTADO NO BRASIL
PROCESSO DE MUDANÇA DO PAPEL DO ESTADO NO BRASIL Processo de regulação: Modelo de Regulação Agências Reguladoras Privatização Processo de regulação no Brasil:

69 A “onda” de privatizações no mundo
A decisão de privatizar surge, assim, na maioria dos países, como resposta à existência de um desajuste nas contas públicas. Os processos de privatização passaram então a fazer parte da agenda das chamadas reformas “estruturais” dos principais países capitalistas. Esse processo deve ser visto em um contexto mais amplo de reformulação do papel do Estado na economia, onde o Estado produtor cede cada vez mais espaço para o estado regulador. Expansão da capacidade produtiva é essencial para a retomada de um crescimento sustentado a longo prazo.

70 As raízes da estatização no Brasil e o esgotamento de um modelo
O “Estado Desenvolvimentista” não apenas assumiu o papel de planejador do processo de industrialização, como também investiu diretamente em setores considerados estratégicos para o desenvolvimento industrial brasileiro, com destaque para infra-estrutura. O Segundo Plano nacional de Desenvolvimento (II PND) representou o auge da intervenção pública através das empresas estatais e também se constituiu no início da crise do setor produtivo estatal.

71 As justificativas para a privatização
A venda das empresas estatais não significaria apenas a geração de recursos que contribuiriam diretamente para uma melhora da situação das finanças públicas, mas, sobretudo, a transferência dela para o setor privado, com condições financeiras mais sólidas e, conseqüentemente, mais apto a investir não apenas na ampliação da capacidade dos setores de infra-estrutura, como também em sua modernização. O processo de privatização deve ser vista em um contexto mais amplo de reformulação do papel do Estado na economia, onde o Estado produtor cede cada vez mais espaço para o Estado regulador.

72 As razões macroeconômicas
A análise do impacto da privatização sobre as contas públicas deve levar em conta dois aspectos: O seu efeito sobre o resultado primário A possibilidade de redução da despesa de juros, através da redução do estoque de endividamento público. O efeito macroeconômico de usar as receitas de venda para o abatimento da dívidas só veio a se tornar relevante na segunda metade dos anos 1990. A rigor, na sua origem, do ponto de vista macroeconômico, a principal importância da privatização esteve ligada a uma questão intangível, qual seja, a recuperação da imagem externa do país, negativamente afetada pela alta inflação e pela crise da dívida externa. O que as autoridades desejavam, em última instância, no início dos anos 1990, era “credenciar” o país.

73 IMPACTOS DO CENÁRIOS NA ECONOMIA
PIB ,3 INFLAÇÃO 5,7 JUROS 19% CÂMBIO 2,34 PIB ,7 INFLAÇÃO 3,2 JUROS 13,25 CÂMBIO 2,8 PIB ,4 INFLAÇÃO 4,4 JUROS 11,25 CÂMBIO 1,78 PIB ,6 INFLAÇÃO 6,0 JUROS 13,75 CÂMBIO 2,35 PIB ,3 INFLAÇÃO 4,3 JUROS 8,75 CÂMBIO 1,85 PIB , INFLAÇÃO 4,3 JUROS 9,25 CAMBIO 1,90 73

74 IMPACTOS DO MUNDIAL 2014 & OLIMPÍADAS 2016
INFRA-ESTRUTURA COMÉRCIO SERVIÇOS JURÍDICO ENGENHARIA SANEAMENTO BÁSICO 74

75 CENÁRIOS POLÍTICOS ELEIÇÕES 2010
RISCOS POLÍTICOS GOVERNOS DE ESQUERDA – INTERVENCIONISMO MAIOR REGULAÇÃO DOS MERCADOS MAIOR REGULAMENTAÇÃO GOVERNOS MAIS DIREITA – MAIS LIBERAL MENOS INTERVENÇÃO 75

76 Análise do ambiente externo: Técnicas de cenário

77 Oportunidades e Ameaças do Ambiente Externo
Todas as empresas são afetadas pelo macroambiente (sistemas político-legais,econômicos, tecnológicos e sociais). Como essas forças são muito dinâmicas, suas constantes mudança criam oportunidade e ameaças ou restrições para os administradores estratégicos. Cada empresa opera em um ambiente mais específico denominado setor industrial: um grupo de empresas que produzem mercadorias ou oferecem serviços concorrentes.

78 Três níveis de análise considerados no planejamento estratégico
O objetivo da análise do ambiente externo é a de conhecer as ameaças e oportunidades geradas pelo ambiente em que se inserem as impressas

79 Forças político-legais:
Incluem os resultados de eleições, legislações e sentenças judiciais, bem como decisões tomadas por várias comissões e instâncias em cada nível de governo. Exemplos:Setor automotivo – aumentos dos combustíveis, pró álcool. Setor bélico – corte com gastos com defesa nos EUA até 1998.

80

81 Forças Tecnológicas: Incluem melhorias e inovações científicas que oferecem oportunidades ou ameaças para as empresas. A intensidade das mudanças estão muito relacionada com os setores. As mudanças na tecnologia afetam as operações de uma empresa, bem como seus produtos.

82 Forças Sociais: Incluem tradições, valores, tendências e expectativas que uma sociedade tem em relação às empresas. Exemplos: Tradição – Natal Valores – conceitos que uma sociedade tem em alta conta. Tendências sociais – cuidar da saúde. Mudanças demográficas – mudança da pirâmide etária de um país.

83 Cenários Múltiplos Os administradores estratégicos devem identificar as principais forças no macro ambiente e no setor, avaliar suas possíveis inter-relações e estimar sua influência sobre os eventos futuros. Cenários de planejamento são conjuntos coerentes e plausíveis de acontecimentos.

84 Cenários Múltiplos São desenvolvidos com o objetivo de ajudar o planejador a lidar com a incerteza; compreendendo-a e estruturando-a em um número limitado de alternativas de futuro mais prováveis e quantitativamente distintas. Podem ser desenvolvidos em diversos níveis: macrocenários mundiais e nacionais, e cenários da indústria mundial e nacional da área de atuação da empresa.

85 Cenários

86 “O FONÓGRAFO NÃO TEM VALOR COMERCIAL”
Thomas Edison, 1880

87 ELES NÃO PODERIAM ACERTAR NEM MESMO UM ELEFANTE A ESSA DIST ... “
Últimas palavras do General Sedgwick, 1864

88 O FUTURO NÃO É PREVISÍVEL
E MESMO ASSIM NÓS TEMOS DE AGIR

89 CENÁRIOS SÃO ESTÓRIAS. ELES SÃO OBRAS DE ARTE, MAIS DO QUE ANÁLISES CIENTÍFICAS. A FIDEDIGNIDADE DO SEU CONTEÚDO É MENOS IMPORTANTE QUE A NATUREZA DAS CONVERSAÇÕES E DECISÕES QUE ELES PROPICIAM.” Arie de Geus

90 O Conceito de Cenário “São descrições de situações futuras alternativas e dos eventos que levam à evolução da situação de origem à situação futura”. “São imagens coerentes de futuros possíveis ou prováveis”.

91 CONCEITOS DE CENÁRIOS São instrumentos para ordenar percepções sobre os múltiplos ambientes externos do futuro nos quais a decisão deve ser tomada. Seu poder provém da relevância e do foco sobre o tema estratégico. São ferramentas que facilitam a descoberta de novas possibilidades

92 Cenários e Análise Prospectiva
Os Cenários são um instrumento de prospectiva Prospectiva é uma “reflexão sistemática que visa a orientar a ação presente à luz de futuros possíveis” (Michel Godet) Reconhece que o futuro é incerto e indeterminado e a cada instante os atores sociais têm diante de si múltiplas alternativas Deste modo, o objetivo da prospectiva não é eliminar a incerteza, mas sim organizá-la e reduzi-la a um número administrável de opções

93 Atributos da abordagem de Cenários
Visão sistêmica da realidade Ênfase nos aspectos qualitativos Relações entre variáveis e atores como estruturas dinâmicas Visão do futuro como uma construção social Visão do futuro como um espaço aberto a múltiplas possibilidades Explicitação dos jogos dos atores

94 Cenários são: Cenários não são:
Conceito de Cenários Cenários são: Cenários não são: Hipóteses • Predições Narrativas • Teorias Divergentes • Convergentes

95 Cenários

96 POR QUE CENÁRIOS? Esclarecer e descobrir as incertezas
Estabelecer um espaço onde seja possível que diversas visões sejam valorizadas e compartilhadas Entender melhor a complexidade do ambiente externo ao negócio Identificar mais rapidamente as mudanças Viabilizar uma adaptação bem sucedida às mudanças no ambiente externo aos negócios através de planos e estratégias

97 Tipos de Cenários

98 Cenários: Uma Tipologia Normativos Exploratórios
Extrapolativos livre de Surpresas com variações canônicas Múltiplos de referência alternativos

99 Esquema de Construção de Cenários Normativos

100 Extrapolação Pura e Simples (Futuro Livre de Surpresas)

101 Extrapolação com variações Canônicas (Paramétricas)

102 Exploração do Futuro com Cenários Múltiplos

103 Ingredientes de um Cenário Completo
Uma idéia-força (a lógica) Variáveis Atores Cenas Trajetória

104 Usos dos Cenários

105 Principais Propósitos (usos) de estudos de cenários (Kees van der Heijden)

106 Cenários e Estudos de Mercado
Premissa: sob cenários qualitativamente distintos a demanda muda de magnitude e também de perfil ou natureza. Lógica dos estudos de mercado sob cenários:

107 Limitações e Benefícios dos Cenários

108

109

110 Principais benefícios dos Cenários
Decisões e projetos mais “robustos” definidos a partir de futuros alternativos. Melhor “percepção do futuro” por parte dos executivos e técnicos envolvidos. Melhora da percepção institucional em relação ao processo de mudança e transformação do ambiente externo. Melhora da qualidade dos projetos e das decisões pertinentes. Liderança pela antecipação.


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