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RUÍDO RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS

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Apresentação em tema: "RUÍDO RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS"— Transcrição da apresentação:

1 RUÍDO RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança RUÍDO

2 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança AGENTES FÍSICOS Definição: Agentes físicos são diversas formas de energia que ocorrem no ambiente de trabalho a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como, ruído, calor, frio, vibrações etc.

3 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Ruído
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Ruído Mistura de sons cujas freqüências não seguem qualquer lei precisa e que diferem entre si por valores imperceptíveis ao ouvido humano, normalmente considerado como um som indesejado. De forma genérica, ruído é o som capaz de causar uma sensação indesejável e desagradável.

4 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Alguns tipos de ruído: Ruído branco: utilizado para efetuar medições padronizadas em acústica e vibrações; O ruído branco é um tipo de ruído produzido pela combinação simultânea de sons de todas as freqüências. O adjetivo branco é utilizado para descrever este tipo de ruído em analogia ao funcionamento da luz branca, dado que esta é obtida por meio da combinação simultânea de todas as freqüências cromáticas Ruído de fundo: todo ruído que está sendo captado e que não seja proveniente da fonte objeto das medições;

5 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Ruído contínuo: todo e qualquer ruído que não está classificado como ruído de impacto; Ruído de impacto: ruído que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 segundo a intervalos superiores a 1 segundo.

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Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Fontes de ruído No meio ambiente o ruído é provocado por diversas fontes: Na rua: pelos motores dos veículos No ar: pelas turbinas e motores dos aviões No mar: pelos motores das embarcações Na floresta: pelas moto-serras No escritório: pelo ar-condicionado e impressoras Na discoteca: pelas caixas de som em alto volume Na sala de aula: pela conversa dos alunos No divertimento: no carnaval pelo som dos trios elétricos Na indústria: pelas caldeiras, motores, moinhos, geradores etc.

9 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Os efeitos nocivos do ruído O ruído é um problema que acompanha o desenvolvimento da tecnologia e seus efeitos se fazem sentir tanto nos locais de trabalho, como nas comunidades. Em certas atividades do setor econômico como pore exemplas indústrias metalúrgicas, siderúrgicas, oficinas, serviços de telefonia ou rádio comunicação etc. o aparecimento de doenças ocupacionais relacionadas ao ruído se manifesta com maior freqüência. As estatísticas indicam que trabalhadores que exercem atividades nas áreas acima citadas apresentam, em maior grau, perturbações auditivas.

10 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Alguns efeitos do ruído no ser humano: Dilatação da pupila; Aumento da produção de hormônios da tireóide; Aumento do ritmo de batimentos cardíacos; Aumento da produção de adrenalina e corticotrofina; Contração do estomago e abdômen; Aumento de contrações musculares; Contração de vasos sanguíneos; Trauma acústico com efeitos no sistema auditivo.

11 Alteração da produção hormonal Aumento da frequência cardíaca
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança EFEITOS FISIOLÓGICOS Alteração da produção hormonal Aumento da frequência cardíaca Fadiga muscular Perturbação do sono Constrição dos vasos sanguíneos Distúrbios gastrointestinais Perturbação da visão

12 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
EFEITOS PSICOLÓGICOS Aumento das tensões Irritabilidade Agravamento de estados de angústia Aumento da apreensão Aumento do medo Redução da atenção Redução da concentração Aumento da susceptibilidade

13 Efeitos no sistema auditivo
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Efeitos no sistema auditivo Mudança temporária do limiar de audição, também conhecida como surdez temporária, ocorre após a exposição do indivíduo a ruído intenso, mesmo que por curto período de tempo; Trauma acústico: a perda de audição resultante de exposição a níveis elevados de ruído, podendo ser temporária ou permanente. A temporária é como se fosse uma fadiga auditiva, é uma ameaça de surdez profissional. A permanente é irreversível, incapacitando o indivíduo para a comunicação oral; Surdez permanente: origina-se da exposição repetida e de longa duração a ruído de intensidade alta, é irreversível.

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17 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Como estamos submetidos a diversos tipos e intensidades de ruído no ambiente de trabalho, é importante conhecermos também o conceito de DOSE Se durante a jornada de trabalho ocorrem dois ou mais períodos de exposição a ruídos de diferentes níveis, devem ser considerados seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das frações ( TE¹/TP¹ ) + ( TE²/TP² ) ( TE/TP ), a qual denominamos DOSE de exposição ( D ), exceder a unidade, D>1, implica que o LT do período foi ultrapassado. TE  tempo em que o indivíduo esteve exposto a um determinado nível de ruído TP  tempo máximo de permanência que é permitido a este nível de ruído. OBS.: Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. ATENÇÃO: Para ruído de impacto, o LT = 130 dB

18 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Exemplos de níveis de pressão sonora 1 Sala de biblioteca 30 a 40 dB 2 Conversação a 1 metro de distância 50 a 60 dB 3 Trânsito a 5 metros de distância 70 a 80 dB 4 Interior de ônibus coletivo 80 a 90 dB 5 Liquidificador velocidade máxima 90 a 100 dB 6 Martelete pneumático 100 a 110 dB 7 Avião à jato 110 a 120 dB

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20 Medidas de controle do ruído
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Medidas de controle do ruído O controle compreende a adoção de medidas eficazes que amenizam o problema do ruído já existente. Controle do ruído na fonte: - Emissão: emprega-se mecanismos de isolamento, amortecimento; - Transmissão: emprega-se portas divisórias, enclausuramento, isolamentos, amortecimento de vibrações, silenciadores; Controle no receptor: Pode-se utilizar protetores auriculares, limitar o tempo de exposição e rotatividade dos trabalhadores.

21 Equipamento de Proteção Individual
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Equipamento de Proteção Individual Faixas de atenuação esperada para protetores auriculares: Tipos de Protetores Faixa de Freqüência em Hz 100 a 800 800 a 8000 Plug de inserção 20 a 35 30 a 40 Plug de semi-inserção 15 a 20 25 a 35 Concha 15 a 35 30 a 45 Concha e inserção 25 a 45 30 a 60

22 CONSIDERAÇÕES SOBRE A ADOÇÃO DE PROTETORES AURICULARES
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança CONSIDERAÇÕES SOBRE A ADOÇÃO DE PROTETORES AURICULARES De acordo com o Institute for Occupational Safety and Healthy (NIOSH). Diz o referido Instituto: A atenuação (NRR) deve ser “corrigido” por um desconto de: 25% - para conchas 50% - para plugs moldáveis 75% - para plugs pré-moldáveis

23 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Quando o nível de ruído é conhecido em dB(A), é preciso deduzir do NRR um fator de 7dB(A), que é utilizado para fazer uma correção devido às baixas frequências inerentes à escala (A). Exemplos: 1 - O trabalhador usa uma concha com NRR 24, num ambiente cujo nível de ruído é de 95 db(A). Cálculo: 24 – 7 = 17 17- (25% de 17) = 17 – 4 = 13 95 – 13 = 82 dB(A)

24 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
2 - O trabalhador usa um plug moldável com NRR 29, num ambiente cujo nível de ruído é de 100 db(A). Cálculo: 29 – 7 = 22 22 - (50% de 22) = 22 – 11 = 11 100 – 11 = 89 dB(A) 3 - O trabalhador usa um plug pré-moldável com NRR 28, num ambiente cujo nível de ruído é de 95 db(A). 28 – 7 = 21 21 - (75% de 21) = 21 – 15 = 6 95 – 6 = 89 dB(A)

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A implantação de medidas de controle através de utilização de protetores auriculares deve levar em conta vários aspectos: a). Educação: campanhas de conscientização; b). Higiene: pode provocar infecções (plug), melhor optar pela concha; c). Investimento: custo de aquisição, manutenção, distribuição e controle; d). Conforto: é um elemento estranho, requer tempo para adaptação.

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32 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Exercício 1 Chico trabalha numa boate e recebe comumente a seguinte exposição diária de ruído: dB(A) Tempo ( h ) Qual a dose de ruído recebida por Chico durante sua jornada de trabalho? Ultrapassou o LT? Solução: Dose = ( 2/8 ) + ( 4/6 ) + ( 1/4 ) + ( 1/3 ) = 1,5 Sim ultrapassou o LT, pois D>1 O ambiente é insalubre.

33 Solução: Dose = ( 2/8 ) + ( 3/8 ) + ( 1/3 ) + + ( 2/6 ) = 1,28
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Exercício 2 Qual a DOSE de ruído recebida por Zé do Batuque, na sua Banda Batucada do Zé no desfile de uma micareta, conforme a exposição ao ruído abaixo: dB(A) Tempo (h) 85 – 8 horas 80 – 8 horas 92 – 3 horas 87 – 6 horas Ultrapassou o LT? Sim ultrapassou o LT, pois D>1 Solução: Dose = ( 2/8 ) + ( 3/8 ) + ( 1/3 ) ( 2/6 ) = 1,28

34 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
O decibél é uma função logarítmica, portanto não pode ser somado algebricamente os níveis de ruído. Quando se deseja somar dois níveis de ruído usa-se a seguinte tabela: -> Na 1ª linha temos a diferença entre os níveis de ruído -> Na 2ª linha temos o nº a ser somado ao maior nível de ruído 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16 3,0 2,6 2,1 1,8 1,5 1,2 1,0 0,8 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1

35 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Exercício 3 Na área de lavanderia de um hotel foi verificado o ruído de uma máquina de lavar de 96 dB(A). Qual será o novo ruído deste ambiente com a implantação de uma máquina de lavar nova para ampliar a quantidade de roupa a ser lavada e que emite um ruído de 90 dB(A)? Solução: 96 – 90 = 6 Seis na 1ª linha da tabela corresponde a +1 O novo nível de ruído será = 97 dB(A) Exposição máxima de 1 h e 15 minutos.

36 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Uma noite, um velho índio contou ao neto dele sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas. Ele disse: - Meu neto, há uma batalha entre dois lobos dentro de todos nós. Um é mau:é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, apena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho falso, a superioridade e o ego. O outro é bom: é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé. O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou: - Qual o lobo que vence? E o velho índio simplesmente respondeu: - O que você alimenta... Pense nisto!

37 Mensagem Namastê / Iogustê
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Mensagem Namastê / Iogustê

38 TEMPERATURAS EXTREMAS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança TEMPERATURAS EXTREMAS

39 AGENTES FÍSICOS Definição:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança AGENTES FÍSICOS Definição: Agentes físicos são diversas formas de energia que ocorrem no ambiente de trabalho a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como, ruído, calor, frio, vibrações etc.

40 TEMPERATURAS EXTREMAS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança TEMPERATURAS EXTREMAS FRIO => temperaturas abaixo de 15ºC CALOR => temperaturas acima de 25ºC

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43 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Para evitar que o calor recebido do ambiente e o produzido internamente devido a atividade física realizada desestabilizem a temperatura corporal, o organismo utiliza processos físicos e fisiológicos para dissipar o excesso de calor. Os mecanismos físicos são os seguintes: • Radiação: é a troca de calor que se produz através de ondas eletromagnéticas entre corpos com diferentes temperaturas. A perda ou ganho de calor por radiação depende da temperatura superficial dos corpos. • Condução: é a troca de calor que acontece entre corpos em contato. A perda ou ganho de calor por condução depende da temperatura dos corpos. • Convecção: é a troca térmica entre a pele e o ar que a rodeia. A perda ou ganho de calor por convecção depende da temperatura e da velocidade do ar. • Evaporação: a evaporação do suor é o único dos mecanismos que só implica em perda de calor, essa perda depende da umidade e da velocidade do ar.

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Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Sobrecarga térmica ou conforto térmico No estudo do calor é importante diferenciar conforto térmico de sobrecarga térmica; Conforto possui um conceito subjetivo, que depende de sensibilidade das pessoas, grupos étnicos, situação geográfica, aspectos climáticos etc. Já o conceito de sobrecarga térmica parte de aspectos técnicos bem definidos, uma vez que a natureza humana é a mesma em qualquer parte do mundo;

51 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Conforto possui um conceito subjetivo, que depende de sensibilidade das pessoas; O organismo também gera calor interno, chamado calor metabólico, por causa da atividade celular; Para o equilíbrio térmico ser mantido, a carga térmica metabólica deve ser dissipada para atingir o equilíbrio; O organismo, portanto, pode perder ou ganhar calor de acordo com as condições ambientais, através dos mecanismos de transmissão de calor;

52 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
O calor permite fazer experiências interessantes. Cientistas se colocaram dentro de fornos com o termostato ajustado para mais de 100 graus Celsius. Ficou provado que, com hidratação suficiente, o organismo suporta essas condições – desde que não haja contato com o fogo. O tempo de exposição não pode ser muito prolongado, claro. Lembre que a evaporação da água do suor “rouba” calor da pele, diminuindo nossa temperatura; já a vermelhidão é provocada pelo aumento da circulação periférica para que parte do calor transportado pelo sangue seja perdida.

53 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Um programa de controle da exposição dos trabalhadores ao calor deve atender no mínimo às questões abaixo: a). Qual o ciclo de trabalho adequado? b). Quais são os níveis aceitáveis para o ciclo de trabalho? c). Qual a intensidade de sobrecarga térmica calculada? d). Quais as medidas de controle a serem implantadas? e). Qual o critério de monitoramento médico?

54 CONFORTO TÉRMICO O calor e a ergonomia
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança CONFORTO TÉRMICO O calor e a ergonomia De acordo com a NR-17, da Portaria 3214 do MT, nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes são recomendadas as seguintes condições de conforto: - índice de temperatura efetiva entre 20 e 23ºC; - velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; - umidade relativa do ar não inferior a 40%.

55 CRITÉRIOS PREVENTIVOS BÁSICOS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança CRITÉRIOS PREVENTIVOS BÁSICOS Conforto térmico • Proporcionar condição térmica agradável à maioria dos ocupantes do local através de sistemas de ventilação e climatização. • Reduzir a transmissão de calor através do telhado, das paredes e das janelas. • Adequar as variáveis ambientais (temperatura, umidade, temperatura radiante média e velocidade do ar) à atividade física realizada. • Garantir que o sistema de distribuição de ar está equilibrado, de modo que as vazões de ar e sua velocidade não causem desconforto e moléstias devido as correntes de ar.

56 O calor e a insalubridade
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança O calor e a insalubridade De acordo com a NR-15, Anexo 3, o índice de sobrecarga utilizado para a avaliação do calor é o IBUTG. O IBUTG é calculado conforme abaixo: IBUTG= 0,7 tbn + 0,3 tg p/ambientes sem carga solar IBUTG= 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs p/ambientes com sol Onde: tbn – temperatura de bulbo úmido natural tg – temperatura de globo tbs – temperatura de bulbo seco

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59 Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de trabalho - Quadro I REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE Tipo de atividade LEVE MODERADA PESADA Trabalho contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0 45 minutos de trabalho 15 minutos de descanso 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9 30 minutos de trabalho 30 minutos de descanso 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9 15 minutos de trabalho 45 minutos de descanso 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0 Não é permitido o trabalho sem medidas adequadas de controle Acima de 32,2 Acima de 31,1 Acima de 30,0

60 Quadro III - Taxas de Metabolismo por tipo de atividade
Kcal/h Sentado em repouso 100 Trabalho leve Sentado Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (dirigir) De pé, trabalho leve em máquina ou bancada 125 150 Trabalho moderado Sentado, movimento vigorosos com braços e pernas De pé, trabalho leve em máquinas ou bancadas De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada Em movimento moderado, levantar ou empurrar 175 220 300 Trabalho pesado Intermitente de levantar, empurrar, arrastar peso (remoção com pá) Trabalho fatigante 440 550

61 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso em outro local de trabalho - Quadro II M (Kcal/h) Máximo IBUTG 175 30,5 200 30,0 250 28,5 300 27,5 350 26,5 400 26,0 450 25,5 500 25,0

62 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Onde: M= MtXTt + MdXTd e IBUTG= IBUTGtXTt + IBUTGdXTd Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho Tt = tempo no local de trabalho Md = taxa de metabolismo no local de descanso Td = tempo no local de descanso IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso

63 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Exercício Um operador gasta 3 minutos para carregar o forno e aguarda 4 minutos para a carga atingir a temperatura esperada. Em seguida gasta outros 3 minutos para descarregar o forno. Durante o tempo em que aguarda a elevação da temperatura da carga ( 4 minutos ), o operador fica fazendo anotações, sentado à mesa, localizada em outro ambiente. Esse ciclo de trabalho é repetido durante toda jornada de trabalho em recinto fechado sem carga solar. As temperaturas encontradas nos locais foram: No local de descanso: tg= 28ºC tbn= 20ºC No local de trabalho (forno ): tg= 54ºC e tbn= 22ºC Calcular o IBUTG O LT foi ultrapassado?

64 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Solução: Fórmula a ser usada: IBUTG= IBUTGtXTt + IBUTGdXTd 60 IBUTG (Forno)= 0,7 X ,3 X 54 = 31,6 ºC IBUTG ( Descanso ) = 0,7 X ,3 X 28 = 22,4 ºC Ciclo de trabalho para 60 minutos Trabalho: 6min X 6 = 36 minutos Descanso: 4min X 6 = 24 minutos IBUTG = 31,6 X ,4 X 24 = 27,9 ºC Analisando o Quadro nº I, o LT foi ultrapassado e deve haver 30 minutos de descanso para 30 minutos de trabalho junto ao forno.

65 Sintomas e Efeitos do Calor
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Sintomas e Efeitos do Calor Hipertermia Símcope do calor (exaustão) Prostação térmica Cãimbras de calor Enfermidade das glândulas sudoríparas Edema pelo calor Catarata Desidratação

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69 Medidas para eliminar ou minimizar a exposição ao calor
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Medidas para eliminar ou minimizar a exposição ao calor Limitar o tempo de exposição Adotar medidas de proteção coletiva Realizar treinamento Realizar levantamento ambiental Efetivar controle médico periódico

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74 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
FRIO

75 Cada um tem uma definição para a expressão ‘sentir frio’
Cada um tem uma definição para a expressão ‘sentir frio’. A expressão é tão usada que pouco notamos o que ela realmente significa... Metade da Terra e 1/10 dos oceanos são cobertos por neve e gelo durante boa parte do ano. O frio extremo pode ser encontrado em basicamente três lugares: nas grandes altitudes, nos pólos e no fundo do mar. Mas nem precisamos ir tão longe para sabermos que o frio mata. O corpo humano não foi feito para agüentar temperaturas muito baixas, apesar de alguns povos viverem em lugares muito frios, como a Sibéria, que enfrenta temperaturas de – 60 °C no inverno, e o norte do Canadá. A temperatura mais baixa registrada no nosso planeta foi de – 89 °C, na estação de pesquisa russa de Vostok, situada no Continente Antártico, em 1983.

76 Nas montanhas, para cada 100 m que subimos a temperatura cai 1 °C
Nas montanhas, para cada 100 m que subimos a temperatura cai 1 °C. O cume do Everest costuma estar envolto por uma temperatura de – 40°C, além dos ventos, que reduzem consideravelmente este número. Isto chama-se ‘fator vento’ e existe uma fórmula que permite achar a temperatura ‘real’ a que estamos expostos, quando enfrentamos baixas temperaturas com ventos gélidos. O vento aumenta a taxa de perda de calor porque troca o ar aquecido em volta da gente por ar frio e nos faz perder todo o calor que acabamos de produzir. Isto significa que, em temperaturas muito baixas acrescidas de vento, podemos congelar partes expostas do nosso corpo em questão de segundos.

77 Assim, vale dizer que o ser humano suporta bem o frio se ele estiver bem alimentado, bem agasalhado e tiver um abrigo (como casa, cabana ou mesmo barraca). É a comida que vai fazê-lo produzir calor e, assim, se aquecer em condições extremas. É o agasalho adequado que não vai deixar este calor produzido ir embora. E é um abrigo que irá protegê-lo das piores condições e, principalmente, do vento enregelante. Condições extremas como a escalada de uma montanha com altitude superior a metros consome, em média, calorias por dia. O que significa que carregar comida suficiente para vários dias é muito difícil, ou seja, é comum perder peso em uma expedição e, assim, se expor aos efeitos do frio com mais facilidade. O resultado disso é a possibilidade de sofrer congelamento nas extremidades ou mesmo morrer.

78 E quanto agüentamos? Isso vai depender do tempo que ficarmos exposto ao frio. Meros 25°C é a temperatura que os seres humanos nus começam a sentir frio, por exemplo. Se o ar estiver parado a – 29°C e a pessoa estiver bem agasalhada, ela corre poucos riscos. "Acrescente" um vento de 40 km/h e teremos uma temperatura equivalente a – 66°C, o que o faz congelar as partes expostas e/ou as extremidades do nosso corpo em menos de 30 segundos! E por quê as extremidades sofrem tanto? É mera questão de sobrevivência... O corpo ‘escolhe’ o que vale mais a pena salvar, ou seja, ele concentra o envio de sangue e, consequentemente, de calor nas partes vitais (cabeça e tronco), sacrificando as extremidades. Por isso se diz que, quando temos frio nas mãos, devemos proteger a cabeça (e o pescoço)...! É por ali que se perde até 25% do calor produzido pelo corpo.

79 Se a neve é bonita e legal para nós, brasileiros, que só a temos quando escolhemos passar férias em lugares nevados e frios (além de poucos lugares no sul do País), ela pode ser um incômodo para quem vive em lugares extremos. A – 55°C, aviões não decolam, caminhões e carros não andam pois o combustível e os radiadores congelam, baterias não ligam, tecidos sintéticos rasgam, linhas de transmissão elétrica de metal se retesam e rompem, cortando o fornecimento de energia elétrica, e nem mesmo um termômetro a mercúrio serve para medir a temperatura, pois ele congela a – 39°C. O termômetro tem de ser a álcool.

80 Morrer de frio. Esta expressão é bastante comum em nossa língua, mas pode corresponder 100% à realidade. A nossa temperatura corporal é de 36 a 38°C. A hipotermia começa a ser definida quando a temperatura basal cai a cerca de 35°C. Hipotermia branda, apesar de não causar a morte, é bastante perigosa e pode ser de difícil detecção, já causando uma série de distúrbios na pessoa, como calafrios, destreza manual reduzida, cansaço, afeta o julgamento e a pessoa pode ficar propensa a discutir, além de não cooperar com a sua própria recuperação. A hipotermia moderada vem associada a calafrios violentos, a coordenação muscular e as habilidades mentais são afetadas e é aqui que a pessoa pode simplesmente ‘se deixar morrer’, pois perde a capacidade de discernimento. Perdemos a consciência quando nosso corpo chega a 30°C. Na hipotermia profunda, tanto a respiração quanto os batimentos cardíacos podem acontecer ao ritmo de apenas um ou dois por minuto. O coração pára quando a temperatura chega a 20°C.

81 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
FRIO OCUPACIONAL A exposição ocupacional ao frio intenso pode constituir problema sério implicando em diversos inconvenientes que afetarão a saúde, o conforto e a eficiência do trabalhador.

82 Temperaturas extremas – Fontes
Alguns segmentos necessitam de baixas temperaturas para o desempenho de suas atividades afins: Frigoríficos Indústria alimentícia Industria de pescado Armazenagem de alimentos Câmaras frigoríficas Câmaras frias e resfriadas Fabricação de gelo e sorvete

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84 EFEITOS DO FRIO NO ORGANISMO HUMANO
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança EFEITOS DO FRIO NO ORGANISMO HUMANO A baixa temperatura corporal resulta de um balanço negativo entre a produção e a perda de calor; O fluxo sangüíneo é reduzido em proporção direta com a queda da temperatura; Temperatura corpórea < 35ºC => - cai a freqüência do pulso; - diminuição global de todas as atividades fisiológicas; - queda da pressão arterial; - queda da taxa metabólica; - a produção de calor é insuficiente para manter o equilíbrio; - hipotermia (diminuição da temperatura interna do corpo)

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87 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Os mecanismos fisiológicos mais importantes em relação ao frio são os seguintes: Redução do fluxo sanguíneo superficial e o incremento da atividade física (tremor).

88 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Nas baixas temperaturas: alterações na respiração e na frequência cardíaca, palidez da pele, resfriamento das extremidades (que, muitas vezes, ficam roxas), dificuldade de movimentação muscular, ressecamento do nariz e rachaduras nos lábios.

89 Por sermos animais endotérmicos, nosso corpo tende a manter uma temperatura relativamente constante (em torno dos 36,5 graus Celsius). Nesse caso, o que aconteceria se alguém decidisse tomar sol de biquíni numa praia da Antártica? Que temperaturas nosso corpo pode suportar? A mais baixa é determinada pelo tempo de exposição, pela alimentação, pelas condições climáticas e, claro, pela vestimenta. Endotérmico  processo que absorve calor

90 Em geral uma pessoa nua começa a sentir frio dos 25 graus Celsius para baixo. Usando roupas leves, um adulto suporta 5 graus negativos. De qualquer forma, o corpo aumenta o metabolismo para produzir mais calor e reduz a circulação periférica – por isso a palidez. A ingestão de bebidas alcoólicas para esquentar pode ser examinada: ela aquece por produzir certa ardência, mas provoca um aumento da circulação periférica (aquele calorzinho).

91 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Temperatura do núcleo do corpo < 29ºC => - O hipotálamo perde a capacidade termoreguladora; - Sonolência; - Coma; - Morte.

92 Medidas de Proteção contra o Frio
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Medidas de Proteção contra o Frio Regime de trabalho – recomendam-se períodos de trabalho intercalados por períodos de descanso para regime de trabalho; Exames médicos admissionais – excluir portadores de diabetes, epiléticos, fumantes, alcoólatras, alérgicos ao frio e portadores de problemas articulares; Exames médicos periódicos – atentar para o diagnóstico precoce de vasculopatias periféricas, ulcerações térmicas, dores articulares, perda de sensibilidade tátil e repetidas infecções das vias aéreas superiores (faringites, rinites, sinusites, amigdalites) Vestimentas adequadas – japona e calça térmica, luvas térmicas, botas térmicas, meias de lã, balaclava.

93 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Educação e Treinamento – conscientizar o trabalhador quanto a necessidade do uso de vestimentas adequadas. Quando na sala de repouso, manter-se aquecido, seco e em movimento, realizando exercícios com os braços, pernas, mãos, dedos e pés, para ativar a circulação periférica. Evitar exercícios violentos, como jogos coletivos, para não haver dispersão de calor excessivo.

94 • Roupa de proteção contra o frio, considerar os seguintes fatores:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança • Roupa de proteção contra o frio, considerar os seguintes fatores: a roupa deve proporcionar isolamento contra o frio, o vento e a umidade; deve permitir a transpiração e dissipação do excesso de calor gerado durante o trabalho; deve permitir a realização cômoda do trabalho (considerar o peso e o volume da roupa).

95 CRITÉRIOS PREVENTIVOS BÁSICOS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança CRITÉRIOS PREVENTIVOS BÁSICOS • Adotar difusores nos sistemas de distribuição do ar frio de modo a impedir ou minimizar as correntes diretas de ar sobre as pessoas. • Isolar os processos, os equipamentos ou suas partes frias, para evitar o contato. • Reduzir ou eliminar as tarefas de mera vigilância que exijam pouca atividade física. • Evitar o contato direto com equipamentos ou com suas partes frias por meio de isolamento. • Limitar a duração da exposição aumentando a freqüência e duração dos intervalos de descanso e recuperação, ou permitindo a autolimitação da exposição. • Realizar programas de treinamento dos trabalhadores para o reconhecimento precoce dos sintomas da exposição inadequada ao frio bem como quanto aos primeiros socorros necessários.

96 Tempo de Exposição ao Frio – NR 29 Portaria 3214
QUADRO 1 Faixa de Temperatura de Bulbo Seco ( ºC) Máxima exposição diária permissível para pessoas adequadamente vestidas para frio 15,0 a – 17,9 12,0 a -17,9 10,0 a -17,9 Tempo máximo de 6 horas e 40 minutos sendo 4 períodos de 1 hora 40 minutos alternados com 20 minutos de repouso e recuperação térmica fora do ambiente frio. - 18,9 a – 33,9 Tempo máximo de 4 horas, alternando 1 hora de trabalho e 1 hora de descanso fora do ambiente frio. - 34,0 a - 56,9 Tempo máximo de 1 hora em 2 períodos de 30 minutos separados 4 horas para recuperação. - 57,0 a – 73,0 Tempo máximo: 5 minutos Abaixo de – 73,0 Não é permitida exposição ao ambiente frio seja qual for a vestimenta utilizada.

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101 Mensagem Namastê / Iogustê
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Mensagem Namastê / Iogustê

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VIBRAÇÕES

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VIBRAÇÕES Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo Na indústria, a vibração é encontrada nas máquinas girantes, eixos, centrífugas etc.

104 Vibrações Ocupacionais
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Vibrações Ocupacionais Para que a vibração se torne ocupacional deve haver o contato do homem com o equipamento que transmite a vibração.

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CONSEQÜÊNCIAS As operações e atividades que geram vibrações podem afetar a saúde do trabalhador, causando diversas doenças tais como: alterações neurovasculares nas mãos, problemas nas articulações das mãos e braços, osteoporose (perda de substância óssea), lesões na coluna vertebral, dores lombares, etc...

107 Vibrações Localizadas:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Vibrações Localizadas: São aquelas transmitidas normalmente às extremidades do corpo, especialmente, mãos e braços, tais como as prescritas por ferramentas manuais.

108 Vibrações de Corpo Inteiro:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Vibrações de Corpo Inteiro: São aquelas transmitidas ao corpo do trabalhador, na posição sentado, em pé ou deitado; por exemplo, as vibrações a que estão expostas os motoristas de caminhão, operadores de tratores, máquinas agrícolas etc.

109 Principais e mais danosos efeitos causados pela vibração
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Principais e mais danosos efeitos causados pela vibração Perda do equilíbrio, lentidão de reflexos; Alterações no sistema cardíaco com aumento da freqüência de batimento do coração; Efeitos psicológicos tal como falta de concentração; Distúrbios visuais como visão turva; Efeitos no sistema gastrointestinal como sintomas enjôos, gastrites e ulcerações;

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Manifestações do mal do movimento com sintomas de náuseas, vômitos e mal estar geral; Degeneração gradativa do tecido muscular e nervoso afetando o controle motor; Síndrome da vibração de mãos e braços ( Síndrome de Raynaud ou doença dos dedos brancos )

111 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
A vibração consiste em movimento inerente aos corpos dotados de massa e elasticidade. O corpo humano possui uma vibração natural. Se uma freqüência externa coincide com a freqüência natural do sistema, ocorre a ressonância, que implica em amplificação do movimento. A energia vibratória é absorvida pelo corpo, como conseqüência da atenuação promovida pelos tecidos e órgãos. O corpo humano possui diferentes freqüências de ressonância, conforme figura a seguir:

112 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança

113 Caracterização da Insalubridade:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Caracterização da Insalubridade: A insalubridade, quando constatada, será de grau médio. {Portaria n.º 3214/78 do MTE – NR/15 – anexo n.º 8, item 3} A constatação será por meio de Laudo Técnico Pericial feito por Eng. de Segurança ou Médico do Trabalho.

114 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Laudo Técnico Pericial: Constarão obrigatoriamente do laudo de perícia: o critério adotado; o instrumental utilizado; a metodologia de avaliação; a descrição das condições de trabalho e o tempo de exposição às vibrações; o resultado da avaliação quantitativa; as medidas para eliminação e/ou neutralização da insalubridade, quando houver. {Portaria n.º 3214/78 do MTb – NR/15 – anexo n.º 8, item 2.1} 

115 Instrumento de Medição
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Instrumento de Medição Um analisador Microlog pode ser usado para captar esta resposta de vibração

116 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Não existem limites de tolerância para exposição à vibrações na legislação brasileira; Qualquer necessidade de aprofundamento de investigação quanto à exposição a vibrações deve-se recorrer às normas internacionais (ACGIH ) ou DIRETIVA 2002/44/EC da Comunidade Européia; Exames médicos periódicos devem ser rigorosamente realizados nos expostos à vibrações para diagnosticar precocemente eventuais sintomas danosos à saúde, afastando o trabalhador do contato aos primeiros indícios de qualquer comprometimento.

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118 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Vibrações de Mãos e Braços Geralmente resultam do contato dos dedos ou das mãos com algum elemento vibrante (por exemplo, uma empunhadura de ferramenta portátil, um objeto que se mantenha contra uma superfície móvel ou um comando de uma máquina vibratória). Os efeitos nocivos se manifestam normalmente na zona de contato com a fonte de vibração, mas também pode existir uma transmissão importante no resto do corpo. O efeito mais frequente e mais estudado é a Síndrome de Reynaud, de origem profissional, também chamado de Dedo Branco, induzido por vibrações, que tem sua origem em alterações vasculares.

119 Síndrome do Dedo Branco
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Síndrome do Dedo Branco Os primeiros sintomas da síndrome são formigamento ou adormecimento leve e intermitente ou ambos, que são usualmente ignorados pelo paciente por não interferirem no trabalho e outras atividades. Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques de branqueamento de dedos confinados, primeiramente às pontas. Entretanto, com a continuidade da exposição, os ataques podem se estender à base do dedo. O frio freqüente provoca os ataques, mas há outros fatores envolvidos, como mecanismo de disparo: a temperatura central do corpo, taxa metabólica e estado emocional.

120 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Os ataques usualmente duram 15 a 60 minutos, mas nos casos avançados podem durar 1 ou 2 horas. A recuperação se inicia com um rubor, uma hiperemia reativa, usualmente vista na palma, avançando do pulso para os dedos. Nos casos avançados, devido aos repetidos ataques isquêmicos, o tato e a sensibilidade à temperatura ficam comprometidos. Há perda de destreza e incapacidade para a realização de trabalhos finos. Prosseguindo a exposição, o número de ataques de branqueamento reduz, sendo substituído por uma aparência cianôtica dos dedos. Finalmente, pequenas áreas de necrose da pele aparecem na ponta dos dedos (acrocianose). * Hiperemia reativa  fluxo sanguíneo reduzido

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123 ORIENTAÇÕES PREVENTIVAS BÁSICAS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança ORIENTAÇÕES PREVENTIVAS BÁSICAS Para prevenir os efeitos das vibrações no corpo humano, podemos adotar medidas administrativas e técnicas. As ações administrativas têm como objetivo a diminuição do tempo diário de exposição às vibrações e incluem ações de organização do trabalho como o estabelecimento de pausas no trabalho e revezamento dos postos de trabalho. As ações técnicas têm como objetivo a diminuição da intensidade de vibração que é transmitida ao corpo humano, quer seja diminuindo a vibração em sua origem, quer seja evitando sua transmissão até o corpo.

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Redução da vibração na fonte Normalmente consegue-se diminuir a intensidade da vibração na fabricação das ferramentas ou na sua instalação. É importante o projeto ergonômico dos assentos e empunhaduras. Em algumas circunstâncias é possível modificar uma máquina para reduzir seu nível de vibração apenas trocando a posição das partes móveis, modificando os pontos de ancoramento de fixação ou as uniões entre os elementos móveis.

125 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Isolamento de vibrações O uso de isolantes de vibração, tais como molas ou elementos elásticos nos apoios das máquinas, massas de inércia, plataformas isoladas do solo, anéis absorventes de vibração nas empunhaduras das ferramentas, assentos montados sobre suportes elásticos etc. são ações que, apesar de não diminuírem a vibração original, impedem que essa se transmita ao corpo, evitando danos à saúde.

126 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Outras medidas de prevenção É conveniente a realização anual de exames médicos específicos para conhecer o estado de saúde dos trabalhadores expostos às vibrações e, assim, atuar nos casos de maior suscetibilidade do trabalhador exposto a este agente agressor. Assim mesmo, deve se informar aos trabalhadores sobre os níveis de vibrações aos quais estão expostos, bem como as medidas de proteção disponíveis. Também é interessante mostrar aos trabalhadores como se pode otimizar seu esforço muscular e postura para realizar seu trabalho.

127 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
CONCLUSÃO As vibrações de corpo inteiro têm despertado pouco interesse, inclusive em nível internacional. No entanto, as vibrações de mãos e braços têm sido exaustivamente pesquisadas. Prova do interesse mundial no assunto é a 10º edição da Conferência Internacional de Vibração de Mãos e Braços, realizada recentemente, entre 7 e 11 de junho, em Nevada, nos Estados Unidos. A questão ainda é um tanto nebulosa quando se trata de definir limites de tolerâncias, já que, por exemplo no caso das vibrações de mãos e braços estão envolvidos vários efeitos, tais como o vascular, o neurológico e o musculoesquelético.

128 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Na Europa está sendo realizada uma mega pesquisa com a participação de seis países (França, Alemanha, Itália, Suécia, Holanda e Inglaterra), batizada de “VIBRISKS”, iniciada em 2003, com finalidade de realizar diversos epidemiológicos. A pesquisa avança no estudo da transmissão de vibração; no entanto, a tecnologia deve buscar alternativas para reduzir a vibração, inclusive por meio de soluções ergonômicas. Quiçá pudéssemos no futuro adquirir ferramentas ou equipamentos com baixos níveis de vibração, preservando a saúde do trabalhador.

129 Escala de Vibrações de Camille Flamarion
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Escala de Vibrações de Camille Flamarion


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