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Eucalipto e Cambará: Uma Revisão Bibliográfica

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Apresentação em tema: "Eucalipto e Cambará: Uma Revisão Bibliográfica"— Transcrição da apresentação:

1 Eucalipto e Cambará: Uma Revisão Bibliográfica
Centro Universitário Plínio Leite Curso de Farmácia Disciplina de Farmacognosia II Professora Verônica Alunas: Flávia Borges Lívia Almeida Nathalie Obadia

2 Introdução Há alguns anos somente a população interiorana, que cultivava plantas tanto comestíveis como medicinais, as utilizavam para a cura das mais diversas enfermidades, por conhecimentos adquiridos dos avós ou bisavós.

3 Introdução Atualmente, através do avanço nos estudos científicos é possível conhecer novas propriedades terapêuticas de plantas já conhecidas e atestar as indicações clínicas que antes eram feitas somente por conhecimento popular.

4 Objetivo O objetivo do presente trabalho visa mostrar as múltiplas e preciosas qualidades na utilização comercial através de uma revisão bibliográfica das espécies Eucalyptus globulus e Lantana camara L., abordando os aspectos botânicos, químicos, farmacológicos e toxicológicos das espécies.

5 Eucalipto Nomes Vulgares da Espécie:

6 Eucalipto Descrição Morfológica: Família Myrtaceae;
Árvore de grande porte até 70 m de altura ou mais;

7 Eucalipto Descrição Morfológica:
Folhas pecioladas, falciforme-lanceoladas (com até 35 cm de comprimento e 10 cm de largura);

8 Eucalipto Descrição Morfológica: Flores grandes brancas vistosas;

9 Eucalipto Fruto em cápsula quadrangular e verrugoso.
Descrição Morfológica: Fruto em cápsula quadrangular e verrugoso.

10 Eucalipto Droga Vegetal:
A droga vegetal do Eucalyptus globulus encontra-se em suas folhas. Fig.08 Folhas do Eucalyptus globulus.

11 Eucalipto Constituintes químicos e propriedades do óleo essencial da espécie; Substâncias orgânicas, voláteis, que dão odor característico da espécie; Principal componente do óleo essencial é o 1,4-cineol ou eucaliptol; Há ainda um outro grupo de óleo essencial, chamado Piperitona, que por processos químicos pode ser transformada em mentol.

12 Eucalipto Utilização popular da espécie:
Emocional: Animador e revigorante; libera e estimula a mente e ajuda a evitar tonturas. Usado em inalações, vaporizadores, banhos, aplicações ou massagens. Respiratório: Anti-séptico e descongestionante; ajuda a prevenir gripes, resfriados, inflamações de garganta, sinusite e dores de cabeça causadas por congestão; alivia tosses secas e severas; alivia a falta de ar da asma e bronquite. Usado em gargarejos, inalações vaporizadores, banhos, aplicações ou massagens.

13 Eucalipto Utilização popular da espécie:
Pele: Refrescante e anti-séptico; eficaz no tratamento de furúnculos, espinhas, piolhos e herpes simples. Usado em compressas ou aplicações. Circulatório: Efeito limpador estimula e é anti-séptico do sistema urinário. Usado em banhos, massagens ou aplicações. Muscular: Antiinflamatório; reduz o inchaço e ajuda aliviar as dores musculares, reumatismo e artrite. Usado em compressas, banhos, aplicações ou massagens.

14 Eucalipto Utilização popular da espécie:
Outros usos do óleo essencial: Aromatizante de ambientes; Loções e em preparações farmacêuticas; Anestésico suave. Usos da madeira; Construção naval, pilar de pontes e quaisquer obras hidráulicas, revestimento de galerias de minas, calçamento de ruas, carroçaria em geral, marcenaria, lenha e carvão.

15 Eucalipto Propriedades farmacológicas:
Os ensaios de avaliação da atividade farmacológica demonstraram que tanto o óleo essencial como o extrato aquoso das folhas, são ativos contra Staphylococcus aureus. Os compostos euglobais têm atividade antiinflamatória, e a eucaliptona, também isolada das folhas, é ativa contra bactérias cariogênicas.

16 Eucalipto Toxicidade:
Uma vez absorvido na corrente sanguínea, o óleo de eucalipto pode irritar os rins se usado em concentrações muito altas; O óleo essencial em tratamentos prolongados de rinites e sinusites pode inibir a motilidade ciliar do epitélio respiratório; Não deve ser usado na gravidez, aleitamento, crianças menores de 6 anos e concomitante com outros medicamentos.

17 Cambará Nomes Vulgares da Espécie:

18 Cambará Descrições gerais da Lantana camara L.: Família Verbenaceae;
Planta lenhosa; Flores podem apresentar cores diversas como vermelha, rosa, branca, amarelo e violeta; Fig.09 Flores da Lantana camara.

19 Cambará Droga vegetal:
A droga vegetal encontra-se nas folhas e em menor quantidade em raízes. Fig. 10 Folhas e flores da L. Camara.

20 Cambará Constituintes químicos e propriedades do óleo essencial da espécie: Os constituintes químicos majoritários no óleo essencial de L. camara foram: biciclogermacreno (1), isocariofileno (2), valenceno (3) e germacreno (4). Fig.11 constituintes químicos do óleo essencial da L. camara

21 Cambará Também foram encontrados mais constituintes químicos, minoritários no óleo essencial da L. camara .

22 Cambará Utilização popular da espécie:
emenagoga diurética expectorante febrífuga anti-reumáticas propriedades anti-convulsivantes. As folhas são ricas em óleos essenciais, compostos fenólicos e triterpenóides, com predominância de flavonóides.

23 Cambará Propriedades farmacológicas:
Os ensaios de propriedades farmacológicas obtidas de óleos essenciais em folhas frescas de Lantana camara demonstraram atividades antibacteriana, fungistática e antipirética.

24 Cambará Toxicidade: Os ensaios de toxicidade com A. salina mostraram que o óleo essencial da L. camara revelou 14 μg/mL como a dose necessária para matar 50% (CL50). Tal valor indicou forte atividade de toxicidade por ser inferior ao limite padrão de 1000 μg/mL. Percentual de mortalidade das larvas de Artemia salina, frente os óleos - essencial das folhas de Lantana camara (óleo I) e Lantana sp. (óleo II).

25 Cambará Toxicidade: Apesar da sua toxicidade, a intoxicação só ocorre quando quantidade suficiente da planta ingerida; A toxicidade da planta é atribuída à presença dos lantadenos A, B e D e a presença do ácido icterogênico.

26 Estrutura química dos lantenos

27 Conclusão A partir de uma revisão bibliográfica é possível concluir-se que o Eucalyptus globulus e a Lantana camara L. tem um uso popular amplo, para fins medicinais e comerciais. Apesar de serem espécies muito apreciadas, ainda não foram comprovados cientificamente todos os seus efeitos terapêuticos, sendo de suma importância o estudo dessas plantas para o completo conhecimento de suas propriedades farmacológicas.

28 Bibliografia African Journal of Biotechnology Vol. 7 (15), pp , 4 August, 2008. COSTA, Aloísio Fernandes, 6º edição. Ed. Fundação Colouste Gulbenkian, Lisboa COSTA, José G. M. da et al. Composição química e avaliação das atividades antibacteriana e de toxicidade dos óleos essenciais de Lantana camara L. e Lantana sp.. Rev. bras. farmacogn , vol.19, n.3, pp MOURA, Maria Zabelê Dantas; SOARES, Geraldo Luiz Gonçalvez and  ISAIAS, Rosy Mary dos Santos. Ontogênese da folha e das galhas induzidas por Aceria lantanae Cook (Acarina:Eriophyidae) em Lantana camara L. (Verbenaceae). Rev. bras. Bot. 2009, vol.32, n.2, pp OLIVEIRA, Fernando, et al. Farmacognosia. 1º Edição. Ed. Atheneu, São Paulo ROCHA, Marco E. N.; SANTOS, Claudinéia L.; O uso comercial e popular do Eucalypitus globulus Labill – Myrtaceae. Saúde e ambiente em revista, Rio de Janeiro, v.2, n.2, p 23-34, jul - dez 2007.


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