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Independência do Brasil

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Apresentação em tema: "Independência do Brasil"— Transcrição da apresentação:

1 Independência do Brasil

2 Brasil – Crise do Sistema Colonial
Ao longo do tempo, o funcionamento do sistema colonial acabou gerando uma contradição inevitável entre a metrópole e a colônia, que se expressava no antagonismo: desenvolver a colônia versus explorar a colônia. Em outras palavras: não era possível continuar explorando a colônia sem desenvolvê-la. Em contrapartida, ao se desenvolver, a colônia poderia criar condições para lutar pelo fim da exploração da metrópole. Assim, ao mesmo tempo em que incentivava o desenvolvimento da colônia metrópole tomava medidas para contê-lo, procurando, para isso, controlar a elite colonial.

3 Brasil – Crise do Sistema Colonial
Para controlar o desenvolvimento do Brasil, Portugal adotou medidas como: Proibição, em 1751, do ofício de ourives na região de Minas Gerais, para evitar o extravio de ouro. Em 1766, a medida foi estendida para a Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Proibição, em 1785, de todas as manufaturas têxteis, com exceção daquelas que produziam panos grosseiros de algodão, destinados à vestimentas dos escravos e confecção de sacos. Proibição, até 1795, da instalação de indústria de ferro, obrigando os colonos a importar da Europa as ferramentas de que necessitavam.

4 Rebeliões no Período Colonial
O conflito de interesses entre colônia e metrópole agravou-se com o tempo, gerando tensões que acabaram eclodindo em rebeliões. As rebeliões coloniais podem ser classificadas em dois grupos: Rebeliões sem objetivo de separação política – nesse grupo estão as rebeliões que não pretendiam separar o Brasil de Portugal. Queriam, apenas, modificar aspectos da dominação portuguesa, reformar elementos do Pacto Colonial, retirar entraves econômicos. Entre elas estão: Revolta de Beckman (1684); Guerra dos Emboabas (1708); Guerra dos Mascates (1710); Revolta de Vila Rica (1720). Rebeliões com objetivos de separação política – nesse grupo estão as rebeliões que pretendiam separar o Brasil de Portugal. Queriam romper o Pacto Colonial e proclamar a independência política do Brasil. Entre elas destacam-se a Conjuração Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798).

5 Conjuração Mineira

6 Conjuração Mineira Em meados do século XVIII, as jazidas mineiras começaram a se esgotar. O ouro tornava-se cada vez mais escasso. Entretanto, a metrópole portuguesa continuava a exigir pesados impostos dos mineiros, pois acreditava que a queda da produção fosse decorrente do contrabando do ouro. Um clima de tensão e revolta tomou conta das camadas mais altas da sociedade mineira quando o governador de Minas Gerais, o visconde de Barbacena, decretou uma nova derrama, ou seja, a cobrança dos impostos atrasados. Em meio ao descontentamento geral, membros da elite econômica e cultural de Minas começaram a se reunir e a organizar uma rebelião a ser deflagrada no dia da derrama. Entre os inconfidentes destacaram-se Cláudio Manuel da Costa (minerador e poeta); Inácio de Alvarenga Peixoto (minerador e latifundiário); Tomás Antônio Gonzaga (poeta e jurista); Toledo e Melo (padre e minerador); Abreu Vieira e Oliveira Lopes (coronéis). Um dos homens mais pobres e letrados que participaram diretamente da Inconfidência foi Joaquim José da Silva Xavier, apelidado Tiradentes porque exerceu, entre outro ofícios, o de dentista.

7 Objetivos dos Inconfidentes
Libertar o Brasil de Portugal, criando uma República com capital em São João Del Rei; Desenvolver indústrias no país; Criar uma universidade em Vila Rica; Criar o serviço militar obrigatório; Havia muitos planos, porém pouca organização para realizá-los. Os inconfidentes não tinham tropas nem armas para conquistar o poder. Também não contavam com o apoio popular, pois o movimentos não tinha propostas para melhorar as condições de vida da população ou para abolir a escravidão.

8 Fim da Conspiração Para destruir esse movimento, bastou que o coronel Joaquim Silvério dos Reis denunciasse os planos dos inconfidentes ao governador de Minas Gerais. Em troca, Silvério dos Reis conseguiu perdão para suas dívidas junto à Fazenda Real. O visconde de Barbacena suspendeu imediatamente a derrama e rapidamente organizou tropas para prender os inconfidentes. Todos os participantes da Conjuração Mineira foram presos, julgados e condenados. Onze deles haviam recebido sentença de morte, mas D. Maria I, rainha de Portugal, modificou a pena para degredo perpétuo em colônias portuguesas na África. Só Tiradentes teve sua pena de morte mantida.

9 A questão em torno da morte de Tiradentes
Tiradentes foi enforcado em praça pública, no Rio de Janeiro. Sua cabeça foi cortada e levada até a cidade de Vila Rica, para ser pregada no alto de um poste. O resto do seu corpo foi dividido em quatro partes e pregado em caminhos de Minas Gerais.

10 Por que só Tiradentes morreu?

11 Conjuração Baiana Quase dez anos depois dos acontecimentos de Minas Gerais, surgiu um movimento revolucionário na Bahia. Diferentemente da Conjuração Mineira, que foi organizada pela elite colonial, a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, contou com a participação de pessoas de camadas sociais mais humildes. Eram alfaiates, soldados, mulatos, negros livres e escravos inconformados com a fome e a miséria. Os objetivos desse movimento estavam mais voltados às aspirações do povo, pois reivindicava reformas contra as injustiças sociais e raciais da época. Alguns homens ricos e cultos que participavam da Conjuração Baiana recuaram quando perceberam seu alcance verdadeiramente popular.

12 Planos dos Revoltosos O projeto dos rebeldes baianos continha uma série de medidas importantes, tais como: Romper com a dominação portuguesa e proclamar uma república democrática; Abolir a escravidão do negro; Aumentar a remuneração dos soldados; Abrir os portos brasileiros aos navios de todas as nações; Melhorar as condições gerais de vida do povo. Assim os revolucionários desejavam não somente romper com a dominação colonial portuguesa, mas, também, modificar a ordem social interna do Brasil, que se baseava no trabalho escravo.

13 O Desenrolar da Revolta
Inspirados pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade que corriam pela França, os conjurados baianos redigiram diversos panfletos. Espalhados pelas portas das igrejas, nos muros da cidade e em diversos outros lugares públicos, os panfletos faziam propaganda do movimento e chamavam o povo a participar.

14 Desfecho do Movimento Baiano
Preocupados com as repercussões que o movimento adquiria, o governador da Bahia, D. Fernando José de Portugal e Castro, procurou descobrir os autores daqueles panfletos. Não faltaram informantes que denunciassem as atividades dos conspiradores. Mais de 30 participantes do movimento foram presos e processados. Ao final, duras penas foram aplicadas aos rebeldes de origem humilde. A repressão do governo colonial era extremamente impiedosa e cruel, principalmente em relação aos mais humildes. Pretendia com isso manter a exploração do sistema colonial.

15 Desfecho do Movimento Baiano
O alfaiate João de Deus do Nascimento, o aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos, que tinha apenas 17 anos, e os soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas foram enforcados e esquartejados, em 8 de novembro de Outros participantes receberam penas menores.

16 O Bloqueio Continental e a transferência da corte portuguesa para o Brasil

17 O Bloqueio Continental e a transferência da corte portuguesa para o Brasil
Na França, Napoleão Bonaparte conquistava o poder e, anos depois, decretava o Bloqueio Continental, proibindo os países da Europa de comercializarem com a Inglaterra. O príncipe regente de Portugal, D. João, sentiu-se “entre a cruz e a espada”. Não aderir ao bloqueio significaria ser invadido pelas tropas francesas (que já se encontravam na Espanha). Por outro lado, Portugal tinha muitos acordos políticos e econômicos com a Inglaterra. Colocar-se contra ela também seria perigoso para o país. A solução partiu dos ministros ingleses: a corte portuguesa seria transferida para o Brasil em segurança, contudo, aos olhos externos, fariam parecer que os portugueses estavam expulsando os ingleses de seu território. Esse plano visava ludibriar Napoleão e ganhar tempo para que a família real portuguesa fugisse. Assim, D. João e a corte portuguesa chegaram ao litoral baiano em 22 de janeiro de Um mês depois, o príncipe regente transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde instalou a sede do governo.

18 A Abertura dos Portos A Inglaterra tratou de tirar o máximo proveito da proteção militar que forneceu ao governante português. Interessada na expansão de suas indústrias, pressionou D. João a acabar com o monopólio comercial. Em 28 de janeiro de 1808, seis dias após o desembarque no Brasil, D. João decretou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. Na prática, essa medida representou o fim do Pacto Colonial.

19 Tratado de Comércio e Navegação de 1810
A Inglaterra foi a grande beneficiária da abertura dos portos, pois teria o mercado colonial brasileiro como consumidor potencial de seus produtos industrializados. Uma avalanche de manufaturados ingleses inundou o mercado brasileiro: sapatos, botas, tecidos, guarda-chuvas, talheres, ferramentas, charutos e até caixões de defunto. Isso ocorreu, principalmente, depois da assinatura o Tratado de Comércio e Navegação, que fixava em 15% a taxa alfandegária sobre produtos ingleses vendidos no Brasil. Os demais países pagavam uma taxa de 24% e mesmo Portugal pagava 16%.

20 O governo de D. João no Brasil
No Rio de Janeiro, D. João organizou a estrutura administrativa da monarquia portuguesa: nomeou ministros de Estado, colocou em funcionamento diversas secretarias públicas, instalou tribunais de justiça e criou o Banco do Brasil. Com relação à colônia, D. João adotou medidas nos setores econômico, cultural e administrativo, que tornariam inadiável a emancipação política: Liberdade industrial; Promoção da vida cultural; Elevação do Brasil a Reino Unido (1815).

21 Revolução Pernambucana (1817)
Motivos: constante aumento dos impostos; grande seca em 1816; concorrência do açúcar antilhano e do algodão norte-americano. Objetivo: proclamar uma república inspirada nos ideais iluministas. Enredo: foi a única revolta durante o período colonial que passou de mera conspiração à tomada do poder. Os rebeldes permaneceram no poder por 75 dias. Estabeleceram um governo provisório e tomaram várias medidas como a redução dos impostos. Desfecho: D. João VI enviou suas tropas para combater os rebeldes. Todos os líderes do movimento foram condenados à morte na forca.

22 Revolução do Porto Enquanto D. João VI e sua comitiva desfrutavam de privilégios no Rio, os portugueses que tinham ficado em Portugal reclamavam das atitudes do rei, da perda do monopólio do comércio brasileiro e da intromissão inglesa nos assuntos portugueses. Essa insatisfação explodiu em 1820, em um movimento conhecido como Revolução Liberal do Porto. Os revolucionários portugueses convocaram eleições para as Cortes. A maioria dos deputados das Cortes portuguesas decidiu que D. João VI deveria voltar imediatamente para Portugal e com seus poderes limitados por uma Constituição. Além disso, a Revolução do Porto tinha como objetivo recolonizar o Brasil, restringindo sua liberdade administrativa e comercial e restabelecendo os monopólios e privilégios portugueses. Assim, D. João VI partiu para Portugal, em 26 de abril de 1821, deixando seu filho Pedro como príncipe regente Brasil.

23 Reação das elites brasileiras
Os grandes proprietários brasileiros, conscientes dos prejuízos econômicos que teriam com as atitudes das Cortes, não pretendiam permitir o retorno do Pacto Colonial. Organizaram-se, então, em torno do príncipe D. Pedro, dando-lhe apoio para que ele desobedecesse às ordens que chegavam de Portugal. Nascia o Partido Brasileiro, aglutinando homens de diferentes posições políticas como José Bonifácio, Cipriano Barata e Gonçalves Ledo, mas unidos contra um inimigo comum: as Cortes de Lisboa. Esses homens elaboraram um documento, com cerca de 8 mil assinaturas, solicitando que D. Pedro ficasse no Brasil em vez de retornar a Portugal, como era o desejo das Cortes.

24 Reação das elites brasileiras
Ao receber, no dia 9 de janeiro de 1822, o documento que pedia sua permanência no Brasil, D. Pedro, orgulhosamente declarou: Esse dia tornou-se conhecido como o Dia do Fico. Alguns meses depois, aconselhado por José Bonifácio, D. Pedro assinou um decreto declarando que as ordens das Cortes só seriam obedecidas no Brasil com sua autorização. Nenhuma determinação de Lisboa seria executada sem que recebesse o “Cumpra-se” de D. Pedro.

25 Independência ou Morte
As Cortes de Lisboa continuaram adotando medidas que visavam submeter a autoridade de D. Pedro. A independência do Brasil não podia mais ser adiada. Assim, no dia 7 de setembro de 1822, em São Paulo, foi proclamada, oficialmente a Independência do Brasil. Ao regressar à cidade do Rio, em 1º de dezembro, D. Pedro foi aclamado imperador e coroado com o título de D. Pedro I.

26 Limites da Independência
Todo o processo de independência foi liderado pelas elites, interessadas em manter a liberdade de comércio, ampliar a autonomia administrativa e conservar seus privilégios mantendo a maioria do povo afastada da política. As injustiças socioeconômicas continuaram e a escravidão do negro foi mantida. No dia 8 de setembro, a maioria do povo não tinha razões para festas e comemorações. O Brasil “independente” também não conquistou uma verdadeira libertação nacional, pois saiu dos laços coloniais portugueses para cair na dominação capitalista da Inglaterra.


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