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Aula 05:REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS E CIENTÍFICAS: IMPLICAÇÕES ÉTICAS E

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Apresentação em tema: "Aula 05:REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS E CIENTÍFICAS: IMPLICAÇÕES ÉTICAS E"— Transcrição da apresentação:

1 http://carlosmagnovs.webnode.com Prof. Carlos Magno
Aula 05:REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS E CIENTÍFICAS: IMPLICAÇÕES ÉTICAS E CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS

2 A ética está diretamente ligada aos valores.
Ética = estudo das diversas morais, ou seja, uma disciplina teórica acerca da observação das práticas da vida humana, o que de fato devemos fazer no dia a dia das relações. A ética está diretamente ligada aos valores. Ética vem do grego ETHOS = modo ou maneira como a pessoa organiza sua vida em sociedade.

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4 Na filosofia, isso = consciência moral.
Ethos O significado original do termo ETHOS na língua grega usual = morada ou abrigo de animais (significado que ainda se encontra presente no termo etologia). ETHOS, relacionado ao ser humano = o modo pelo qual o homem organiza a sua habitação, tanto no que se refere à particularidade de sua casa quanto ao que se refere ao seu grupo e ao mundo como lugar no qual este habita. Na filosofia, isso = consciência moral.

5 INDIVIDUAL - regida por costumes e hábitos privados;
Dois aspectos do Ethos INDIVIDUAL - regida por costumes e hábitos privados; COLETIVA/POLÍTICA - constituída pelos costumes e hábitos que regem a vida da comunidade. A ética surge da necessidade de analisar e buscar compreender o comportamento de cada pessoa.

6 Origem do estudo da Ética
Com Sócrates se iniciou a ética ou filosofia moral, tendo com meta de estudo a análise do sujeito no que se refere a sua ação, suas causas e consequentemente seus efeitos.

7 O homem e a consciência ética
“A característica específica do ser humano em comparação com outros animais é que somente ele tem o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto e de outras qualidades morais.” Aristóteles

8 Ética Kantiana Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant nascido em 1724, a razão é a maior característica humana, pois é o que distingue os seres humanos dos outros animais. A conduta do ser humano deve ter como princípio maior uma boa intenção baseada em sua racionalidade. E nesse sentido deve-se perceber que uma necessidade racional tende a beneficiar a todos, baseado, claro, no cumprimento do dever e no equilíbrio dinâmico entre deveres e direitos. Ética para Kant, é fundamentada em uma natureza humana baseada na racionalidade, bom senso e boa vontade.

9 Objetivo da Ética A ética = avaliação de valores que se referem ao bem e ao mal, e o ser humano em suas experiências culturais. Objetivo da ética = estabelecer a validade ou não das normas morais, dos costumes e práticas da sociedade. A ética do meio ambiente = argumentar contra aqueles que buscam urbanizar áreas de proteção ambiental, e que fatalmente haverá uma devastação da biodiversidade.

10 Ética na Antiguidade: III –II a.C.
Duas escolas se destacaram nesse momento: a estoica e a epicurista. Princípio básico a ATARAXIA = forma pela qual se busca o desvio da dor e a busca do prazer espiritual, tendo o sujeito que praticar condições para minimizar as possíveis perturbações exteriores.

11 Epicurismo Epicuro (gr. Ἐπίκουρος), fundador da escola, nasceu em Samos por volta de -341, de pais atenienses. Ensinou em Mitilene e em Lâmpsaco. Transferiu-se para Atenas em -307 ou Lá adquiriu a ampla casa com jardim que iria sediar sua escola, logo conhecida por “Jardim de Epicuro”. Nela, mestres e discípulos viviam comunitariamente em tranquila reclusão. Epicuro escreveu cerca de trezentas obras sem citar outros autores, isto é, registrando somente suas próprias ideias. Chegaram até nós apenas três cartas, duas coleções de máximas e citações fragmentárias. O romano Lucrécio (-94/-55), felizmente, preservou em seu De Rerum Natura informações importantes a respeito da doutrina epicurista. Epicuro morreu em -270, em Atenas, por causa de cálculos renais, e legou seus bens à escola.

12 Epicurismo A aquisição do saber e a limitação dos desejos físicos, instáveis por natureza, são instrumentos essenciais para se libertar dos sofrimentos. A finalidade da vida é a busca da felicidade, obtida ao se atingir a ataraxia (gr. ἀταραξία), a “ausência de distúrbios”, a tranquilidade da alma. Para tanto, é necessário se livrar de todas as ansiedades, inclusive o medo dos deuses e o medo da morte. Influenciado pelos atomistas, para quem o mundo era constituído de átomos e de vazios, Epicuro também explicava o mundo físico assim, em termos inteiramente naturais. Mas para ele a natureza não era, de modo algum, rígida; nada era imutável e determinado. Movimentos espontâneos e aleatórios dos átomos em seu trajeto normal, por exemplo, dariam ensejo ao livre arbítrio. De tudo o que existe emanam átomos que, ao se chocar com o corpo humano, tornam a realidade inteiramente apreensível pelos sentidos e produzem as ideias. Epicuro acreditava na existência dos deuses, mas relegava-os a planos isolados e à parte, os intermundia, e rejeitava terminantemente a intervenção divina em assuntos humanos. “Os deuses”, concluiu ele, “têm coisas mais importantes a fazer”.

13 “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos”.
Epicurismo Não só considerava sem sentido as angústias em relação à morte, como ria do destino e pregava que o sentido da vida era o prazer: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos”.

14 Epicurismo Para Epicuro, a verdadeira felicidade só pode ser alcançada quando o homem entender que o único prazer possível é aquele alcançado pela ausência de preocupação da mente e do corpo. Essa, para o filósofo, é a verdadeira ideia de felicidade.

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16 Epicurismo: Amizade nas escolas
Um dos valores defendidos pelos epicuristas é a amizade. O sábio, compreendido somente por outro sábio, vive melhor longe da multidão e da confusão da cidade, mas nem por isso deve seguir solitário: Epicuro considerava a amizade uma grande felicidade e repreendia os que pretendiam passar a vida sem ela. Aliás, a própria escola, fundada em 306 a.C., era um espaço de convivência entre amigos. “Na Grécia Antiga, as escolas eram bem diferentes das de hoje”, explica Marco Zingano, professor do departamento de Filosofia da USP. “Lá, as pessoas viviam, dormiam, conversavam. Era um verdadeiro espaço de convivência.” Diferentemente de outras escolas, como o Pórtico, dos estóicos, a de Epicuro ficava em um lugar afastado na cidade, funcionando como um calmo retiro, como convinha aos ensinamentos da doutrina. Como a escola situava-se em um grande jardim, os discípulos, na época, ficaram conhecidos como “Filósofos do Jardim”.

17 Estoicismo A escola estoica floresceu durante muitos séculos, tanto na Grécia como em Roma. A palavra estoicismo vem de stoá, da expressão grega στοά ποικίλη, o “pórtico pintado” de Atenas, onde o fundador da escola, Zênon de Cítion, se reunia com os discípulos.

18 Estoicismo A virtude era o objetivo final da vida, e prazer e dor não tinham importância. O universo é constituído de um aspecto passivo, a matéria, e de um elemento ativo, coesivo e criativo que permeia a alma de tudo o que existe; a alma humana é uma parcela desse elemento ativo e, portanto, parte do todo. Para esse “princípio ativo”, visto como uma entidade suprema que cuida da humanidade, diversos nomes eram usados: “o deus”, Zeus, éter, fogo criativo, destino, ordem, λόγος (“razão”), etc. A lógica estoica, muito complexa, era primariamente dedutiva.

19 A Ética estoica A ética consistia em viver de acordo com a natureza, i.e., conforme as leis gerais com que o “elemento ativo” controla o universo. A virtude é o bem supremo e pode ser atingida pela inteligência (saber o que é bom e mau), pela bravura (saber o que temer ou não temer), pela justiça (saber o que cabe a cada um) e pelo auto-controle (saber quais paixões moderar ou extinguir). Assim, aderindo à ordem natural do universo, o sábio consegue atingir a apatia ou indiferença (ἀπάθεια) diante dos acontecimentos e chegar à felicidade (εὐδαιμονία), tornando-se então semelhante ao princípio ativo que permeia e periodicamente recria o universo.

20 Sofre a dor, que ela te tornará a ser útil.
Estoicismo Sofre a dor, que ela te tornará a ser útil.

21 O mal na verdade é a não percepção do que venha a ser o bem.
A Ética na Idade Média Também conhecida como ética cristã: diretamente ligada à relação do homem com Deus. A ética na visão de Tomás de Aquino: diretamente ligada à noção e à relação entre a JUSTIÇA e o BEM, que de alguma forma já está incutido na natureza humana, cabe a cada um escolher o seu caminho. O mal na verdade é a não percepção do que venha a ser o bem. Diferença básica entre a ética cristã e a ética Grega Antiga: deixar de lado a racionalidade e a ascensão da subjetividade. No caso da ética cristã pode-se observar um afastamento daquilo que primou os gregos, a racionalidade, através da razão do ser virtuoso que se consegue alcançar a moralização.

22 A Ética na Idade Média A moral é vista de acordo com a relação que cada sujeito, cada indivíduo estabelece com Deus, aí se observa um total desenlace do ser humano com o meio em que vive e a sociedade da qual faz parte. Nesse contexto, a liberdade humana está diretamente relacionada e ligada à relação que o indivíduo tem com Deus. Enquanto na Antiguidade Grega a liberdade era diretamente ligada e percebida na vida política, na Idade Média a ética cristã concebia a liberdade na relação com o divino, à relação que cada indivíduo tinha com Deus.

23 Ética do Renascimento Com a visão renascentista e com o iluminismo o pensamento humano e suas posturas éticas passaram a ser defendidas de forma que a moral não mais tivesse como base os ensinamentos religiosos, e sim passassem a ser fruto da natureza humana.

24 Ética Kantiana Kant foi um dos que mais buscou ampliar essa concepção moderna do pensamento humano em textos como “Crítica da Razão Prática” e “A metafísica dos costumes”, dando total autonomia àquilo que podemos chamar de razão humana como instrumento dotado de capacidade de elaboração de normas universais.

25 “Direito sem dever é loucura e dever sem direito é escravidão”.
Ética Kantiana A necessidade do cumprimento do dever por parte de todos é um dos grandes pontos da concepção Kantiana: “Direito sem dever é loucura e dever sem direito é escravidão”.

26 Ética Kantiana O filósofo Kant quando se refere a essa questão do dever como representação e expressão legítima da racionalidade e da moralidade se relaciona ao que chamou de IMPERATIVO CATEGÓRICO.

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28 Ética Kantiana: Imperativo Categórico

29 Ética Contemporânea A distração tem favorecido o ser humano ao afastamento de suas reflexões sobre seus deveres, bem como a sua assiduidade na prática do bem sentir, pensar e agir. A ética na Idade Contemporânea tem seu ponto X nos valores e nas normas morais tendo alguns filósofos reagido um pouco à postura de Kant quando se referiu ao dever como norma universal.

30 Atividade Prática I Resenha do texto:
“Sobre o suposto direito de mentir por amor à humanidade”, de Immanuel Kant, in: KANT. Fundamentação da metafísica dos costumes e outros escritos. São Paulo: Martin Claret, 2003, p Dupla Ultima aula de outubro.

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