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A Conquista do Território

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Apresentação em tema: "A Conquista do Território"— Transcrição da apresentação:

1 A Conquista do Território
História de Portugal Aula n.º 8 A Conquista do Território

2 A Conquista do Território
Além da independência, D. Afonso Henriques procurou assegurar a defesa do seu território contra os «mouros» e conquistar novas terras para aumentar os seus domínios. A Conquista de Lisboa Em 1147, num ataque-surpresa, D. Afonso Henriques conquistou Santarém e, logo de seguida dirigiu-se a Lisboa, tendo cercado a cidade. A luta foi longa e renhida. Afonso Henriques pôde contar com o auxílio de uma armada de Cruzados que se dirigia à Terra Santa, e que havia fundeado no Porto para se abastecer. Nesta cidade, os cruzados teriam sido convencidos pelo bispo a auxiliar os portugueses na conquista de Lisboa. Ao fim de dezassete semanas de cerco, os cruzados e Afonso Henriques conseguiram entrar na cidade que mais tarde seria a capital do reino, o que mostra bem a violência da luta.

3 O Tejo como Fronteira Após a conquista de Lisboa, Afonso Henriques prosseguiu nas suas investidas, aproveitando as lutas internas que dividam os muçulmanos. Conquistou então, em 1148, Sintra, Almada e Palmela, que asseguravam a defesa de Lisboa. Deste modo, a terra portuguesa alargava-se até à linha do Tejo, tornando-se esta uma fronteira que nunca mais voltou a ser ultrapassada pelos muçulmanos.

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5 O Avanço para Sul Continuando as suas ofensivas contra os muçulmanos, Afonso Henriques, ainda com o auxílio de cruzados, tomou Alcácer do Sal em 1158, ou em Em seguida, marchou pelo Alentejo, apoderando-se de Beja em 1162. Em 1166, Évora foi tomada de noite por Geraldo Geraldes, chamado o Sem Pavor, que a entregou ao rei. Este, pouco depois conquistou Moura, Serpa e Alconchel, e mandou edificar o Castelo de Coruche, para proteger Lisboa e Santarém dos ataques inimigos. Geraldo Sem Pavor

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7 O Desastre de Badajoz Afonso Henriques continuou o seu avanço, disposto [preparado para] a atacar Badajoz, a principal cidade desta zona [região] da fronteira. Para o conseguir, conquistou primeiro as cidades que lhe serviam de protecção [do verbo proteger; guardar]. Além de Beja, Évora, Moura, Serpa, Alconchel e Juromenha, onde Geraldo se instalara, ocupou ainda Trujillo, Cáceres e Montáchez. Conquistadas estas cidades, tornava-se mais fácil atacar Badajoz, que estava muito bem defendida. Em 1169, Geraldo Sem Pavor desencadeou o assalto de noite, conseguindo entrar na cidade. Os muçulmanos, ao sentirem-se atacados, refugiaram-se [juntaram-se] na alcáçova [centro do castelo, onde se encontra a casa do principal da cidade ou castelo]. Mal se soube do ataque a Badajoz, outros muçulmanos ocorreram [correram] em defesa desta cidade. O emir de Marrocos [emir = príncipe ou chefe muçulmano] mandou pregar a guerra santa, e de todo o Al-andaluz se dirigiram tropas para Badajoz.

8 A juntar a todos estes esforços, o próprio rei de Leão e Castela resolveu também marchar sobre Badajoz, para impedir [não deixa alguém fazer alguma coisa] Afonso Henriques de conquistar a cidade. Estava-se perante mais um caso em que cristãos se uniam aos «mouros» contra outros cristãos, porque o rei de Leão e Castela pretendia [queria] reservar [guardar] para os seus domínios esta zona da Península. O exército português, atacado ao mesmo tempo por leoneses, castelhanos e muçulmanos, teve de retirar apressadamente [com pressa, rapidamente]. Na retirada, Afonso Henriques bateu contra uma das portas da muralha e partiu uma perna. O rei português foi preso e conduzido [levado] à presença do rei de Leão e Castela, seu primo, que lhe deu liberdade a troco da promessa de não voltar a atacar Badajoz. Afonso Henriques voltou, então, para Coimbra.

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10 A Ofensiva Muçulmana Os muçulmanos aproveitaram a situação para intensificar [aumentar] os ataques aos portugueses, o que levou Afonso Henriques em 1173, a negociar as tréguas por cinco anos. Em 1184, uma nova investida muçulmana recuperou [reconquistou = voltou a conquistar] todas as terras ao sul do Tejo, com excepção de Évora [só Évora ficou sob poder dos portugueses], que não voltou a cair nas mãos dos «mouros». Quando Afonso Henriques morreu, em 1185, a fronteira sul do reino de Portugal situava-se novamente na linha do Tejo.

11 Sancho I Sancho I, filho e sucessor de Afonso Henriques, recomeçou [reiniciou] as conquistas contra os muçulmanos em Com o auxílio [ajuda] de cruzados, conseguiu conquistar o castelo de Alvor, em frente de Silves, e, pouco depois, sitiar [cercar] esta cidade, que, após prolongado [demorado] cerco acabou por se render [reconhecer que o inimigo tinha ganho]. Os muçulmanos responderam duramente à afronta [a ofensa] que representava a perda de Silves, a mais importante cidade do Al-Andaluz. Organizaram três exércitos para atacar várias praças portuguesas. O primeiro dirigiu-se a Silves, que resistiu heroicamente sem capitular [sem se entregar aos inimigos]. Outro destacamento [outro grupo do exército] foi atacar Évora, que também conseguiu resistir. O terceiro exército partiu em direcção ao Tejo, para atacar Torres Novas e Tomar. Torres Novas rendeu-se [reconheceu que tinha perdido a batalha], mas Tomar resistiu enquanto Sancho I concentrava [reunia; agrupava] as suas forças na defesa de Santarém e de Lisboa. Os muçulmanos tiveram de retirar [sair] sem conseguir ocupar estas cidades.

12 Em 1191, num novo ataque, os muçulmanos ocuparam Alcácer do Sal, que se rendeu, e destruíram os castelos de Palmela e Almada. Em seguida, dirigiram-se [foram] a Silves, que, atacada de novo, acabou por capitular. A partir de então a situação estabilizou-se [pacificou-se; da palavra paz] por alguns anos.

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14 Afonso II Sancho I morreu em 1211, tendo-lhe sucedido o filho, Afonso II. Depois de um período de tréguas [paz acordada por um determinado período] que durava desde 1197, o rei de Castela, Afonso VIII, a partir de 1210 recomeçou com grande ímpeto [força; vontade] a luta contra os muçulmanos. Para lutar contra os muçulmanos pediu auxílio aos franceses, italianos e aragoneses, do rei de Navarra, e também dos portugueses. De Portugal partiram muitos cavaleiros das Ordens Militares, em especial Templários, mas também muitos peões [soldados que lutam de pé, sem cavalo]. Em 1212 deu-se a grande Batalha de Navas de Tolosa, em que o conjunto de forças cristãs infligiu [impôs] uma pesada derrota aos muçulmanos. No aspecto da conquista do território, D. Afonso II optou por uma atitude defensiva em vez de tentar grandes incursões [entradas] em território inimigo. No entanto, a fronteira portuguesa veio a registar um avanço importante com a reconquista de Alcácer do Sal, em 1217, mais uma vez com o auxílio de cruzados.

15 A posse de Alcácer do Sal tinha grande valor estratégico, porque permitia controlar todas as que se fizessem sobre Lisboa investidas [todas as tentativas de conquista de Lisboa] . A partir de então, deixou de existir a pressão dos muçulmanos na linha do Tejo.


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