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PublicouSonia Sequeira Guterres Alterado mais de 8 anos atrás
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ARQUIDIOCESE DE RIBEIRÃO PRETO Projeto SIM 2007 a 2015 Construindo a História Missionária da Igreja Particular de Ribeirão
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ANÁLISE DE CONJUNTURA É a visão crítica sobre um determinado assunto. No nosso caso, sobre a Igreja em relação a sociedade e como essas duas realidades interagem. Essa análise foi apresentada aos Bispos na 53ª Assembleia Geral da CNBB (abril 2015)
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PERPLEXIDADES É o termo usado para as transformações que têm ocorrido na sociedade moderna e a velocidade com que elas têm ocorrido, tirando do homem o poder de reflexão e discernimento, fazendo com que seja rapidamente engolido, pelas mais diversas situações. Nesse aceleramento, ela não poupa ninguém, atingindo todos os níveis da vida humana e o pior, tirando do ser humano sua identidade.
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REAÇÕES (nascem) Lógica da flexibilidade e mobilidade: são critérios que se fazem presente em todos os campos da vida, inclusive nos campos ético e religioso. Porém esse é um assunto que não é muito debatido. Lógica do Individualismo: com a dificuldade de se ter um olhar para o todo, se tenta resolver a situação individualmente (agrada só aquele que está reclamando). É hipervalorização do meu em detrimento do nosso. Lógica do imediato: é a solução a curto prazo, somente o que está ao alcance das mãos sem perspectiva de futuro. Não se investe a longo prazo, pois é necessário um resultado paliativo de imediato.
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LÓGICAS Essas “lógicas” são desafiadoras e no atual momento estão presentes na vida da Igreja. E todos, sem exceção, são atingidos por elas, mesmo que alguns mais e outros menos. Isso deixa tudo tão grave, visto que se perdeu a noção do que é certo ou errado. Há uma enorme inversão de valores e não se tem mais respeito por nada. Tudo é descartável, artificial e provisório. Testemunho disso é a falta de tempo, disponibilidade para o serviço voluntário e o comprometimento pastoral
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SINAIS DO ESPÍRITO Essas perplexidades não são de tudo tão ruim. Elas servem para quebrar nossas autossuficiências e nos colocar em atitude de humildade e de oração. Na perspectiva da Nova Evangelização e tomando como base as 5 Urgências das DGAE (2015 -2019), surgem algumas questões (voz) que se forem consideradas podem nos orientar.
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Uma voz em destaque... A voz do Papa Francisco: num mundo carente de líderes que sejam verdadeiros, sua voz não se cansa de chamar, até os mais corruptos a uma conversão. Na atual conjuntura a Igreja precisa “dialogar”, sem deixar de lado seus princípios éticos e morais.
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Uma voz que acolhe... É a voz que nasce da solidariedade a partir da cruz. Que não pode ser uma ação de pastoral de alfândega (é aquela que quer que todos se enquadrem nas normas e regras ) e nem a de pastoral de porteira aberta (tudo pode). O ideal seria uma ação pastoral que fosse acolhedora, ou seja, uma ação pastoral que levasse em conta a miséria existencial que a maioria do nosso povo vive.
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Uma voz que escuta... A Igreja é chamada a ser voz que escuta as pessoas que estão cansadas de serem atendidas como objetos. Num mundo de barulho e de ruídos, as pessoas precisam de alguém que as escute com gratuidade e fraternalmente. A igreja não tem a resposta para todas as turbulências vividas no presente, mas tem ouvido e coração para escutar. Escuta individual (diálogo pessoal) Escuta estrutural (pequenas comunidades)
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a Uma escuta que vai ao encontro... Depois de séculos de uma Pastoral de Conservação, a Igreja diante das perplexidades da atual conjuntura é chamada a mudar seus parâmetros e urgentemente propor uma Pastoral Missionária, mesmo sabendo que a mudança de mentalidade não acontece com a mesma rapidez com que ocorre as mudanças sociais. Está na hora, ou melhor, passou da hora de termos ações missionárias concretas e pontuais.
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A URGÊNCIA DA MISERICÓRDIA Diante de tudo isso, as nossas ações pastorais devem ser atravessadas pela Misericórdia de Deus, pois numa sociedade marcada por tanta violência, onde tudo caiu no descrédito, a voz e os atos da Igreja devem conter essa misericórdia. E para isso não basta ficarmos indignados e confundir justiça com vingança, mas, começarmos a partir de nós a abrir uma estrada para o amor misericordioso e compassivo de Deus.
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O REINO DE DEUS O fenômeno ambíguo provocado pelas perplexidades, provoca de um lado um salto qualitativo, e por outro pode levar a Igreja a perder a sua identidade. Por isso é que nós fomos convocados, desde o nosso Batismo, e hoje mais especificamente para essa Capacitação Missionária, a sermos profetas que espalham a esperança. Todos são conhecedores de que incontáveis ações pastorais têm sido realizadas em todos os cantos da Arquidiocese, porém, como discípulos e missionários precisamos estar sempre em formação permanente. Só assim não seremos tragados pelas perplexidades e conseguiremos aos poucos vencer os desafios e dar uma resposta satisfatória aos questionamentos.
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