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A Demanda do Santo Graal
Autor desconhecido Texto sob os cuidados de Heitor Megale
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Heitor Megale Heitor Megale graduou-se em Letras pela Universidade de São Paulo (1968), publicou a edição modernizada da Demanda do Sato Graal, pela EDUSP- T.A. Queirós, defendeu doutorado em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (1980), tese publicada por T. A. Queirós Editor, com o título: "O jogo dos anteparos - A Demanda do Santo Graal: a estrutura ideológica e a construção da narrativa. A tese de livre- docência, " A Demanda do Santo Graal: das origens ao códice português" foi publicada em co-edição FAPESP-Ateliê. Professor titular da Universidade de São Paulo, com experiência na área de Língua e Lingüística Portuguesa, com ênfase em Crítica Textual, atua principalmente em filologia portuguesa, crítica textual, história da língua portuguesa, codicologia e paleografia e edição de documentos. Mentor da Série Diachronica, coordena a publicação de documentos manuscritos pesquisados no âmbito do Projeto Temático FAPESP, Filologia Bandeirante, que coordenou entre 1998 e 2004.
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Capa do livro
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O Santo Graal O Santo Graal é um dos mais antigos e enigmáticos mitos da humanidade. Sob uma análise superficial, é o cálice usado por Jesus Cristo no episódio da Última Ceia e que contém seu sangue, que havia sido recolhido no momento da crucificação. O termo Graal, no francês arcaico, significa bandeja. Por outro lado, pode ter origem latina, no vocábulo Gradalis, que significa cálice. Já o termo Sangraal seria uma variação etimológica de Sangue Real. Também há uma interpretação em que ele é a representação do corpo de Maria Madalena, uma seguidora de Jesus.
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Introdução Se nas primeiras histórias do ciclo arturiano, Artur ocupava um lugar central, pouco a pouco, nas novas narrativas, os protagonistas passam a ser seus cavaleiros. É o caso de A Demanda do Santo Graal. Esta é uma das mais conhecidas e populares novelas da cavalaria do ciclo arturiano. O Graal, cálice usado por Cristo na Santa Ceia, teria sido trazido por José de Arimatéia da Palestina para Bretanha. Na lenda, o rei e os cavaleiros estão reunidos e têm uma visão: quem encontrar o cálice, que está perdido, encontrará o paraíso e a salvação. Mas só um homem puro e sem pecado teria essa bênção. Persival, Boorz e Galaaz, os três mais corajosos cavaleiros da Távola Redonda, empreendem a busca do Graal. Depois de muitas aventuras e provações, finalmente Galaaz encontra o cálice sagrado em Sarras.
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O Graal
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Análise Literária Os dois documentos mais expressivos da vida sentimental e do mundo imaginário da Baixa Idade Média são, sem dúvida, a poesia lírica dos trovadores – que teve como centro de irradiação o sul da França -, e a literatura narrativa, em primeiro, verso e posteriormente em prosa, das novelas de cavalaria. Correspondiam às duas ideias- força mais representativas no tempo: o amor e a luta. O homem medieval acreditava que Deus era a medida de todas as coisas, o chamado Teocentrismo. Portanto, esse homem era extremamente religioso. O clero detinha um grande poder na cultura medieval.
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Conclusão Com a criação das primeiras universidades, a literatura em prosa começou a ser valorizada. A Guerra da Reconquista, fez aflorar o espírito guerreiro no homem medieval. Assim, o principal tema desenvolvido na Idade Média foi a Novela de Cavalaria. As Novelas de Cavalaria se dividiram em três ciclos principais: - Clássico, narrando a guerra de Tróia. - Arturiano, que conta a saga do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda. - Carolíngeo, que conta a história de Carlos Magno.
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Até hoje a saga dos cavaleiros medievais encantam o público de cinema
Até hoje a saga dos cavaleiros medievais encantam o público de cinema. Basta que se percebam a quantidade de títulos que abordam esse tema. A Demanda corresponde precisamente à reação da Igreja Católica contra o desvirtuamento da Cavalaria. Os cavaleiros feudais transformaram-se em indivíduos desocupados, assaltando e amedrontando a população. A fim de reconvertê-los ao cristianismo, o Concílio de Clermont, em 1095, organizou a primeira cruzada e uma cavalaria cristã. Novela que buscou renovar o espírito cavaleiresco, em que eles deixaram de servir ao senhor feudal. O livro é o retrato definido da Idade Média mística e o maior monumento literário deixado pela época no campo da ficção, a ponto de alcançar um grau de superioridade não muito comum à prosa do tempo.
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Marco Aurélio Nº 21 Tamires Barbosa Nº 33 Thamires Saragov Nº 34 Thuany Yumi Nº 35
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