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PublicouLuiz Guilherme Alencastre Felgueiras Alterado mais de 8 anos atrás
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Fatores que afetam a patogênese
Virulência Entrada do vírus no hospedeiro Efeitos da infecção viral nas células (citopatologia) Curso da infecção (Replicação primaria, , disseminação sistêmica, Replicação Secundária) Tropismo celular/tecidual Dano celular/tecidual Resposta imune do hospedeiro Virus Clearance or Persistence
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Disseminação Viral -Entrada •Portas de Entrada =
–Mucosa do sistema respiratório, digestório, urinário, –conjuntiva/córnea –pele –Sangue: agulhas, picadas, transfusão, sexual From Flint et al Principles of Virology ASM Press
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Epiderme: Camada mais externa da epiderme → células mortas não permite a replicação viral; Alguns vírus penetram na epiderme por meio de abrasões e pequenas injúrias (perda de integridadade da epiderme) e alcançam a camada das células basais. No caso de papilomavírus → replicação ocorre com a diferenciação dessas células. Normalmente vírus que fazem infecção localizada. A inoculação mais profunda por mosquitos e agulhas (iatrogênica) já insere os vírus na circulação e outra parte permanece no tecido. Alcançando a derme, os vírus têm acesso a vasos sanguíneos, linfáticos e células dendríticas, etc.
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Conjuntiva Normalmente infecção localizada (conjuntivite por adenovírus, por ex.), mas às vezes infecção sistêmica: infecção por enterovírus 70 pode atingir o SNC e infecção experimental com Ebola. Outros vírus estão associados à conjuntivite: coxsackie, echo 7. Infecção por herpesvírus e auto-inoculação por vaccinia.
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Entrada via trato respiratório
•Área, superfície, do pulmão humano = 140 m2 •Mecanismos de defesa: –Epitélio mucociliar, (células ciliadas, células que secretam muco, linfócitos, macrófagos) –Secreção de IgA •A transmissão respiratória ocorre por: –Aerosois -influenza –Contato direto –rhinovirus •A infecção pode ser –localizada –rinovírus –sistêmica –vírus influenza
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Aerosol, saliva e secreções respiratórias
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Fator importante: temperatura do trato respiratório
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Trato urogenital: Ato sexual pode ocasionar micro-abrasões na vagina ou traumas na uretra, permitindo a entrada de vírus associados a DST. Ex. herpes genital, HIV, HPV (papiloma), HBV, HCV. Adenovirus tipo 11 e 21 causam cistite hemorrágica em adultos jovens.
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AS DUAS VIAS NÃO SÃO EXCLUDENTES
pode depender da cepa viral porta de entrada fase da patogênese Reovírus: Após inoculação intramuscular: cepa T1L dissemina via sanguínea para o SNC e cepa T3D utiliza via neural: → diferenças na proteína σ1 (gene S1). Entrada pelo trato GI. Cepa T3D → Infecção localizada e cepa T1L → dissemina via sanguínea para outros órgãos. Flavivírus: via sanguínea para atingir os neurônios dos bulbos olfatórios e via neural para prosseguir para o SNC. Polio: algumas cepas disseminam via sanguínea do intestino→ SNC e outras usam também via neural. Via neural do SNC para os músculos. Herpes-zoster: sanguínea para atingir a epiderme (catapora) e depois neural para ficar latente nos gânglios sensoriais e retornar quando reativado (Zoster).
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Fatores que afetam a patogênese
Virulência Entrada do vírus no hospedeiro Efeitos da infecção viral nas células (citopatologia) Curso da infecção (Replicação primaria, , disseminação sistêmica, Replicação Secundária) Tropismo celular/tecidual Dano celular/tecidual Resposta imune do hospedeiro Virus Clearance or Persistence
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DISSEMINAÇÃO VIA SANGUÍNEA
entrada no sangue pelos capilares, replicação nas células endoteliais, sistema linfático local ou diretamente (picada ou injeção); replicação no sítio de entrada → liberação das novas partículas virais no fluido extracelular → sistema vascular linfático local → sistema venoso Concentração de partículas virais no sangue é determinada pela taxa de produção de novas partículas nos tecidos e pela taxa de liberação e remoção dos vírus do sangue. Tempo: 1-60 min. Partículas circulantes são removidas por células fagocíticas do sistema reticuloendotelial do fígado, baço, pulmões e linfonodos e complexados a anticorpos circulantes. Viremia: - ativa passiva primária secundária
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Fields, 2001
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Reovírus patogênese
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Patogênese do VZV
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VIA NEURAL arbovírus, vírus da raiva, reovírus, Herpesvírus, coronavírus, poliovírus
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Herpes - latência
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vírus neurotrópico→ tropismo por células do sistema nervoso (disseminação via neural ou sanguínea),
vírus neuroinvasivo→ entra no SNC após infecção de um sítio periférico. vírus neurovirulento→ causa doença devido à replicação no sistema nervoso central, manifestada por sintomas neurológicos. Exemplos: Herpes simplex (HSV): pouco neuroinvasivo, alta neurovirulência. Sempre entra no SNP e raramente no SNC, mas quando invade o SNC é normalmente muito grave. Caxumba: altamente neuroinvasivo, baixa neurovirulência. Raiva: altamente neuroinvasivo e altamente neurovirulento. O vírus rapidamente infecta do SNP e dissemina para o SNC com 100% mortalidade, se não for feita terapia antiviral.
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Entrada Replicação primária Disseminação Replicação secundária → tropismo Transmissão
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O que determina se um vírus faz infecção localizada ou sistêmica?
Infecção localizada: infecção na epiderme por papilomavírus, vaccinia, infecções no trato respiratório superior (por ex. rhinovírus), infecção no trato GI (por ex. rotavírus, astrovírus). Infecção sistêmica: varíola, poliomielite, sarampo, catapora
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TROPISMO o espectro de tecidos/tipos celulares infectados por determinado vírus no seu hospedeiro animal. Tropismo limitado x pantrópico fatores virais (ex. reovírus) receptores e co-receptores → importantes determinantes do tropismo outros determinantes: fatores transcricionais celulares, proteases celulares e fatores de virulência virais. Fatores virais: Reovirus: entrada pelo trato GI. Cepa T3D → Infecção localizada e cepa T1L → dissemina via sanguínea para outros órgãos. Diferenças na proteína σ1.
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TROPISMO Fatores celulares: em muitos casos ainda são desconhecidos
HBV → replicação em hepatócitos requer fatores transcricionais como C/EBP, HNF-1, -3, -4 e HBLF; Papilomavírus → enhancer está especialmente ativo em queratinócitos → requer fatores transcricionais próprios. Região de brotamento dos vírus
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Entrada Replicação primária Disseminação Replicação secundária → tropismo Transmissão
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Transmissão Para que um vírus seja mantido na natureza, eles precisam ser transmitidos de um hospedeiro para outro, da mesma espécie ou não, podendo ocorrer de forma horizontal ou vertical. A transmissão de um organismo para outro (horizontal) pode ocorrer pelo contato direto (sexual, pele – Ex.: HIV, HCV, HSV) ou indireto (objetos, aerossóis - Ex.: Rinovírus), através de um veículo (água ou alimentos - Ex.: Rotavírus), ou por meio de vetores biológicos (animais vertebrados ou invertebrados, como mosquito – Ex.: Vírus da Dengue) ou mecânicos (apenas carreados, como seringa – Ex.: HIV, HCV). Já a transmissão vertical é definida pela passagem do vírus da mãe para o feto/embrião, durante a gestação ou o nascimento (Ex.: vírus da rubéola).
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